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terça-feira, 10 de setembro de 2019

EN 109: e até agora nada....

Via Diário as Beiras


Nota OUTRA MARGEM.
1. quinta-feira, 31 de março de 2016: "Início das obras de requalificação da EN 109 agendado para 2017".
2. sexta-feira, 22 de junho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação...

3. terça-feira, 24 de julho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação... (II) 

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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

IC1 (EN 109), a Sul da Figueira da Foz... (um assunto que já vem de longe...)



IC1 (EN 109), a Sul da Figueira da Foz...

"... é um assunto que se arrasta há quase 10 anos.

Uma estrada onde continuam a ocorrer acidentes nos cruzamentos da Costa de Lavos e Marinha das Ondas sendo um atentado à segurança rodoviária, é vergonhoso ter-se deixado chegar ao ponto em que se encontra!

Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgação nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.

Passaram dois anos, nada foi feito....

No passado mês de Junho, a Deputada do PSD, Ana Oliveira, questionou novamente o Governo, na pessoa do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul e, mais uma vez ficou sem resposta.

É lamentável que as Infraestruturas de Portugal em 2018 tenham requalificado o IC1 ( EN109) no Distrito de Leiria, estando também agora a decorrer os trabalhos no Distrito de Aveiro (entre Vagos e Aveiro).

É inadmissível, que o troço IC1 (EN109) a sul da Figueira da Foz, tenha uma vez mais ficado na gaveta.

O PSD, enquanto governou a Câmara Municipal, com uma relação correta e permanente com o poder central, concretizou as acessibilidades há anos anunciadas, como o alargamento da entrada principal da cidade, A14 ligação ao IP3, A17, IC8, Ponte dos Arcos, o Portinho da Gala... A variante de Tavarede, etc....

O Dr. Carlos Monteiro nestes 10 anos não conseguiu articular e concretizar com o poder central a requalificação da EN 109....

Venho requerer, toda a troca de correspondência entre o Município, o Ministério da tutela e, as Infraestruturas de Portugal."

Um requerimento do Vereador PSDRicardo Silva

domingo, 11 de agosto de 2019

Para a história dos aterros sanitários na Figueira: um problema que vem de longe... (II)

Na sequência da postagem ontem publicada neste espaço, fica um resumo da opinião de um profundo conhecedor desta matéria, o eng. Casimiro Terêncio. Por ser do interesse público e dos leitores deste espaço segue-se a sua publicação, com o devido agradecimento e reconhecimento ao seu autor:
Foto via O AMBIENTE NA FIGUEIRA DA FOZ.

"Em 80 a única lixeira oficial era ao pé da Carreira de tiro, na EN 109 a seguir à Orbitur, do lado direito.
A lixeira, uns anos mais tarde, estava a rebentar pelas costuras e era preciso encontrar uma solução 
Essa solução surgiu porque no Cabo Mondego acabou  a extracção de inertes para fabrico do cimento
Através do eng. Moreira dos Santos juntou-se o útil ao agradável: a Câmara precisava dum sítio para descarregar os entulhos e a Cimpor precisava de colocar o terreno igual ao que encontrou
Atenção:  no Cabo Mondego não era um Aterro Sanitário era uma lixeira a seu aberto.
Mais tarde, fez-se o primeiro Aterro Sanitário com a Ersuc. O Aterro seria para Câmara e Soporcel, já com lexiviantes, chaminés para os gases e compactacao por estratos. Só que a previsão para a longevidade do Aterro foi atingida muito rapidamente.
Por último, se calhar por isso não se consegue a posse daqueles terrenos para a Câmara. 
A Câmara tem que retirar todo o lixo que lá pôs à balda e selar as paredes laterais e isso custa milhões largos de euros!"

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Estrada Nacional 109 (IC1) ...

A Deputada figueirense Ana Oliveira questionou novamente o Governo, depois da pergunta por escrito, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul. Ficou mais uma vez sem resposta.
O vídeo da sua intervenção é este:

Aqui está o vídeo da "resposta":


Sobre este assunto, a Comissão Política do PSD/Figueira emitiu um comunicado, de que respigo o seguinte:

"O Dr. Carlos Monteiro em 10 anos nem conseguiu articular e concretizar com o poder central requalificação da EN 109....

Uma estrada onde continuam a ocorrer acidentes nos cruzamentos da Costa de Lavos e Marinha das Ondas.

Para o Partido Socialista é tudo para BREVE...

Afinal qual é o papel da Câmara Municipal? Não devia fazer pressão junto do poder central socialista?"


A EN109 é um problema antigo... Depois de alguns atrasos as obras deveriam ter começado em 2017... É o que constava no Plano de Proximidade da empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP). Contactada, na altura,  pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a empresa citou a informação do referido plano, que especifica que as obras decorrerão numa extensão de 47 quilómetros, entre a Figueira da Foz e Cantanhede. Esta intervenção inclui o pavimento da ponte sobre a foz do Mondego Edgar Cardoso e a substituição dos cruzamentos da Costa de Lavos e da Leirosa por rotundas. De acordo com a mesma fonte, as obras têm um orçamento de 5,8 milhões de euros. 
Por iniciativa de João Ataíde, este assunto foi debatido, no dia 30 de março de 2016, na reunião de câmara. O autarca, na oportunidade, revelou que falou, informalmente, com o presidente da IP, António Ramalho, sobre a urgência de se avançar com a requalificação da estrada, cujo piso se encontra degradado, sobretudo entre a Marinha das Ondas e a Figueira da Foz, zona de forte incidência de acidentes rodoviários. 
Até agora, nada...

segunda-feira, 1 de julho de 2019

E até agora, nada!..

Deputada figueirense Ana Oliveira questionou Governo sobre a requalificação da EN109 (IC1)

Assunto: Requalificação EN109_ Troço Figueira da Foz/Pombal
Destinatários: Min. das Infraestruturas e da Habitação.
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República.
Mais uma vez, questionamos o Ministério das Infraestruturas acerca da prometida requalificação do troço da N109 Figueira da Foz-Pombal.
No início do ano de 2016, a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
O que é certo, é que passou o ano de 2016 e o ano de 2017 e pouco ou mesmo nada foi feito.
Mais tarde, em março de 2018, os Deputados do PSD eleitos por Coimbra efetuaram uma pergunta regimental e obtiveram como resposta, por parte do Sr. Ministro, que o projeto de execução para a empreitada na EN109 encontrava-se concluído e que o seu lançamento estava previsto para o mesmo ano.
Para reforçar mais as promessas, em julho de 2018, a IP informava que a perspetiva do início das obras da N109 seria no início de 2019, onde referia também que as obras começariam no concelho da Figueira da Foz e incluía repavimentação, melhoramento da sinalética e uma das mudanças mais importantes, incluía a substituição dos cruzamentos existentes de acesso às localidades de Costa de Lavos e Leirosa, por rotundas.
Passou o ano de 2018 e estamos em julho de 2019 e até agora não aconteceu nada!
Inadmissível! O Sr. Ministro das Infraestruturas faltou à verdade aos Deputados que o questionaram e faltou à verdade a todos os que diariamente utilizam aquela estrada nacional.
Relembramos que, o troço Figueira da Foz-Pombal é uma via muito movimentada, nomeadamente por veículos pesados e muito utilizada para o acesso a duas grandes unidades fabris.
Devido ao estado degradado da via, à péssima sinalização e aos perigosos cruzamentos já referidos, os acidentes são constantes e graves.
Face ao exposto, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata vêm endereçar a seguinte questão ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação, através de V. Exa:
1. Qual o cronograma, exacto, para o começo das obras de requalificação do troço da EN109 referente ao concelho da Figueira da Foz?
Palácio de São Bento, 28 de junho de 2019

Nota OUTRA MARGEM.
1. quinta-feira, 31 de março de 2016: "Início das obras de requalificação da EN 109 agendado para 2017".
2. sexta-feira, 22 de junho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação...

3. terça-feira, 24 de julho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação... (II) 

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Coletes amarelos

Esta foto de Pedro Agostinho Cruz, mostrou "Carlos Marques, o colete amarelo solitário que luta pelas gerações futuras.
Carlos Marques esteve na estrada nacional 109, em luta: «estou na rua pelas gerações futuras. Felizmente ainda tenho trabalho. Sim! Trabalho para sobreviver é verdade, mas tenho trabalho! As gerações futuras estão em risco, falta de trabalho, salários precários (...) Mas, que futuro é este? Que Portugal é este?»"


Saturado de tanta negociata, corrupção e compadrio, farto de tanta impunidade e do descaramento, o portuga há muito que utiliza as redes sociais para manifestar a sua indignação.
Em França, levantaram o cu do sofá, desligaram o computador, vestiram o colete amarelo e foram para a rua exigir justiça social. No primeiro protesto, terão saído à rua 300 mil. Desde então, o número de manifestantes foi diminuindo, mas isso não impediu que Macron recuasse, de forma desastrada, após o quarto protesto, numa tentativa desesperada de recuperar popularidade junto do eleitorado francês. De pouco lhe valeu.
Ainda assim, o recuo do presidente foi uma clara vitória dos manifestantes, extremistas ou não. Quatro protestos depois, Macron falou ao país para rasgar o aumento do preço dos combustíveis e anunciar um aumento de 100€ no salário mínimo, entre outras medidas que integravam o rol de exigências dos coletes amarelos.
A solução encontrada por Macron mostrou ao mundo, e aos europeus em particular, que pequenas mudanças, tão importantes para quem vive a contar trocos, são difíceis, mas possíveis. Até porque o presidente francês sabe que tem Marine Le Pen à perna. Ou, como Ricardo Araújo Pereira o colocou no Governo Sombra da passada semana, “porta-te bem, senão voto dos fascistas”.


Por cá, na passada sexta-feira, tivemos uma manifestação de coletes amarelos. Uma manifestação que se quis ordeira, sem violência ou outros incidentes  - à portuguesa, o que não tem mal. Uma manifestação que se dizia apartidária, apesar de ter entre os seus organizadores, adeptos de Trump, Bolsonaro e Salazar. Uma manifestação que, apesar disso, teve bandeiras com as quais praticamente todos nos identificamos. Como se viu, foi um movimento extremamente desorganizado. Os organizadores, eventualemente terão considerado que o barulho nas redes sociais chegaria para trazer as pessoas para a rua. A escolha, desastrada, de uma sexta-feira a três dias do Natal, a oportunística infiltração da extrema-direita e uma série de reivindicações irrealistas ou incompatíveis, contribuiu para que o protesto dos coletes amarelos portugueses fosse o fracasso que foi.
O fracasso da iniciativa, contudo, não significa que as pessoas que estão fartas de viver no fio da navalha, sufocadas por uma fiscalidade insustentável, cansadas de resgatar bancos, de sustentar caciquismos e de financiar regabofes público-privados, onde o risco fica a seu cargo e o lucro é enviado para um paraíso fiscal, saturadas de uma justiça que não tem mão nos poderosos, de serviços públicos insolventes e de um sistema que não promove o mérito ou a igualdade de oportunidades, não continuem insasisteitos.
A prolongar-se o estado a que isto chegou, há um risco que não pode ser ignorado: pode haver milhares de democratas que transitem para as garras do populismo autoritário, que hoje veste colete amarelo, mas que se chegar ao poder os proibirá de imediato.

terça-feira, 24 de julho de 2018

109 vai ter obras de beneficiação... (II)

"A empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS (edição de hoje), através do gabinete de comunicação, que “as perspectivas para a requalificação da EN109 são o início de 2019”. As obras incidirão no concelho da Figueira da Foz, entre os quilómetros 122 e 137, tendo um orçamento de 3,8 milhões de euros. De acordo com o caderno de encargos, a empreitada, que ainda não foi adjudicada, inclui repavimentação, rotundas para substituir os cruzamentos da Costa de Lavos e Leirosa e sinalética."

Nota de rodapé.
OUTRA MARGEM, 22 DE JUNHO DE 2018

sábado, 30 de junho de 2018

Da série "Nobidades do Láre"... (4)

Notas da Assembleia Municipal realizada ontem à tarde:

1. A deputada municipal do PSD Isabel Sousa disse: “não se penitencia o executivo pelo esbanjamento de dinheiro, que é de todos nós, num evento de 14 mil euros”!..
Isabel de Sousa referia-se à “Comboiada”, actividade patrocinada e organizada pela autarquia na Queima das Fitas de Coimbra, para substituir o fim da garraiada na Figueira da Foz. Isabel Sousa acrescentou que o evento “deve ter servido para os interesses económicos de alguma empresa emergente supostamente protegida pela autarquia”
João Ataíde crispou-se.
"Espero que a senhora deputada esclareça onde estão os negócios com empresas, para que as coisas fiquem devidamente clarificadas".

2. A CDU propôs uma moção contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do Bairro Novo. Silvina Queiroz,  considerou a medida “uma situação gravíssima” que só pode gerar “indignação e revolta” junto da população. A proposta da CDU foi inviabilizada com os votos contra do PS. O PSD e o BE votaram a favor. Por sua vez, o presidente da Junta do Bom Sucesso, o independente Carlos Batata, absteve-se. 
Entretanto, o balcão da CGD, na zona mais turística da cidade da Figueira da Foz encerrou ontem.

3. O deputado do PSD Manuel Domingues propôs que os nomes de Natércia Crisanto e Duarte Silva, ambos já falecidos, fossem inscritos na toponímia da cidade. 
O anterior presidente da concelhia do PSD/Figueira defendeu que seja dado o nome da falecida vereadora do PS e professora do ensino secundário a um centro escolar. Por outro lado, advogou que a Ponte dos Arcos passe a ter o nome do eng. Duarte Silva.


4. No período destinado à intervenção do público, registou-se a presença do antigo membro da bancada do PS João Carronda, que falou sobre diversos problemas que afectam o concelho. Nomeadamente, o estado calamitoso da 109, entre a Gala e a Marinha das Ondas, e o perfume com que todos temos sido brindados nas imediações da Ponte dos Arcos. Segundo foi afirmado pelo Presidente da Câmara, por culpa de algumas empresas, nomeadamente da Campoaves e da Lusiaves.
Por lapso do presidente da AM, prontamente rectificado, João Carronda quando foi chamado para a prova de vida que ontem foi fazer ao salão nobre dos paços do concelho, teve direito e ser chamado por "senhor deputado"!.. 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Os led, na 109 no Ervedal, estão ligados 24 horas?!..

Faça sol, faça chuva, a tecnologia led está sempre ligada... 
Ao final do mês a EDP agradece, pois recebe aquela conta!..

quarta-feira, 26 de julho de 2017

A realidade é um estado de consciência causado pela falta de alguma coisa: apesar do papel do governo, “este foi um processo feito nos bastidores da Figueira"...

Com 10 votos a favor (5 PSD, 4 PS e 1 CDU), duas abstenções (PS) e um contra, (PS) foi ontem à noite aprovada, na Assembleia Extraordinária de Freguesia de Buarcos e São Julião, a proposta que tem por base a petição pública «Por Buarcos e São Julião com Freguesias constituídas por órgãos autárquicos e territórios distintos e autónomos».
A petição, que tem como primeiro subscritor Pedro Rodrigues Jorge, foi constituída por 109 folhas e 1605 subscritores.


Via Figueira na Hora

sábado, 15 de julho de 2017

OUTRA MARGEM = MARGEM SUL: “no man’s land”

Margem sul, estrada nacional 109: a antiga, que saindo da Gala em direcção a sul atravessa vários locais povoados; por onde apraz a vários ciclistas passear e fazer algumas “acrobacias” nos fins de semana e não só; por onde se podem encontrar diariamente e em várias horas, muitas pessoas que se deslocam a pé; com uma elevada densidade de tráfego automóvel. É esta: sem bermas, ou a existirem, cobertas por densa vegetação, nomeadamente canas, espécie reconhecidamente autóctone (lol ), algumas belas e ferozes silvas estrategicamente espalhadas, e muitas acácias que ocasionalmente até riscam os carros….. Questiono-me sobre o que estará à espera a autarquia para arranjar condignamente umas, pequenas que sejam, bermas decentes, por onde os peões possam andar com um mínimo de segurança e onde os ciclistas se possam “refugiar” em caso de aperto….. Acredito que alguns frenesins como, por exemplo, o que anda aí à volta de um Cabo, sejam muito mais apetecíveis porque darão maior projecção ou outras benesses, sei lá, do que a segurança e o bem estar de uns míseros habitantes. Míseros, mas que pagam impostos, como todos os outros. Talvez se espere que uns acidentes matem uns quantos para que o tema seja digno de debate e atenção. Ou não, porque mais uma vez me esqueci: A Figueira não tem margem sul. Para quem por aqui passa, isto apenas aparenta ser uma “no man’s land”.

Com a devida vénia, via Ana Maria Maia

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

EXCLUSIVO OUTRA MARGEM: SE FOR À CASA DE BANHO DA SEGURANÇA SOCIAL, NA FIGUEIRA, NÃO SE ESQUEÇA DAS GALOCHAS...

Se precisar de se deslocar à Segurança Social na Figueira, sita Rua Dr. Santos Rocha, nºs. 107 a 109, e necessitar de utilizar a casa de banho, não se esqueça de levar galochas:  se alguém fizer uma descarga de água no 1º. andar, quem estiver na casa de banho do rés de chão, como a foto disso dá conta, fica com uma nascente de trampa a seus pés...

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A "velhinha" Ponte dos Arcos...

A ponte já não existe. Mas, continua a ser uma bela fotografia.
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malfadada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos ainda não estrangulava o trânsito.
Porém, isso na altura já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na ainda mais “velhinha” e já também demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai!..).
Depois, veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – Junho, Julho e Agosto... – e nos dias de peregrinação a Fátima, eram filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
Não podemos, porém, é esquecer os altos serviços prestados pela desaparecida Ponte dos Arcos, que continua na memória de muitos covagalenses como um dos ex-líbris de S. Pedro, modelo de arquitectura simples mas elegante, que emprestava ao Mondego, naquele local, um toque de especial beleza, qual moldura ondulante de fino porte, agradável à vista e de harmonioso perfil panorâmico, que tantas saudades deixou naqueles que viam nela uma importante referência paisagística.
A foto, do meu ponto de vista, dá uma ideia precisa que ilustra esta mensagem de saudade de quem, ao longo de várias décadas, todos os dias, teve de fazer a travessia do Mondego pela Ponte dos Arcos.
No envelhecimento há coisas que custam. Vermos desaparecer locais e coisas onde fomos felizes, que marcaram o percurso já percorrido, dói no mais fundo de nós. Arranha-nos a alma.
Este assomo de nostalgia tem a ver com o desaparecimento da Ponte dos Arcos. Mas, não só...

domingo, 8 de maio de 2016

A propósito dos 78 anos do Desportivo Clube Marítimo da Gala...

Ontem, o Desportivo Clube Marítimo da Gala, a mais antiga Colectividade da freguesia de São Pedro, fundado no dia 3 de Maio de 1938, realizou a Sessão Solene comemorativa do seu 78º. aniversário.
Quem pretender tomar conhecimento do que por lá se passou, clique aqui...
Sou sócio do Desportivo Clube Marítimo da Gala, com quotas em dia, há cerca de 50 anos. Pertenci, durante muitos anos, aos seus Corpos Gerentes.
Recordo, para quem tem memória curta, o passado desta Colectividade, por exemplo, no Teatro, (poderia referir o futebol, o ténis de mesa, o voleibol, o folclore, o recreio e o convívio dos bailes e matinés da minha adolescência...) na época em que fazer teatro era considerado subversivo, como tudo o que questionava o estabelecido e indagava a vida e a realidade. 
Nessa altura, formavam-se grupos de teatro para “desfazer” essa realidade minada. Criavam-se colectividades de cultura e recreio que se transformavam em autênticos fóruns de debate e de divulgação de conhecimento. Tudo, então, era um risco. A Aldeia e o país estavam minados de situacionistas ferozes que denunciavam e levavam à prisão quem desafiava o seu poder apologista da ignorância.
Lembro-me, por exemplo, do amador teatral, professor Mário de Lima Viana, um covagalense que chegou a ser Presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Era um democrata e um Homem de diálogo e  de esquerda, que militou politicamente no PS, a quem a política não queimava a ponta dos dedos. 
A política, para o professor Mário de Lima Viana, nunca foi um mundo de tricas e de enleios para alcançar a oportunidade de promoção pessoal. 
A política, para o professor Mário de Lima Viana, representava a vontade de mudar, para melhor, a vida das pessoas. 
Esta lembrança, em jeito de homenagem a um sócio, director e promotor cultural do Desportivo Clube Marítimo da Gala, é também uma forma de dizer não à asfixia dos novos tempos. 

A imagem ao lado, é a primeira página do semanário Barca Nova, de 17 de Julho de 1981, onde então eu, um jovem repórter, publiquei uma entrevista que fiz ao professor Mário de Lima Viana, que acabara de ser eleito Presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Dessa entrevista que me concedeu este ilustre e tão esquecido covagalense, recordo que falámos sobretudo da sua e minha Terra, focámos as necessidades e principais lacunas que então existiam: a criação da freguesia, uma estação dos correios e a abertura de uma farmácia.
Falámos ainda de outros assuntos importantes para os então cerca de 3 000 habilitantes: abordámos a necessidade de um cemitério, da nova marginal que iria libertar o trânsito da estrada 109 (hoje Avenida 12 de Julho), do plano de urbanização, da construção de blocos sociais e da abertura de uma agência bancária.
Lembro-me - como se fosse hoje, da conversa que tive com o professor Mário Lima Viana, no 1º. andar, por cima da mercearia e tasca que era do seu pai, onde ainda hoje funciona um mini mercado, no nº. 1 da Avenida Remígio Falcão Barreto - que, na altura, a preocupação principal era a passagem da Cova-Gala a freguesia. Em 1979, já o processo tinha sido apresentado na Assembleia da República pelo grupo parlamentar do PS. À época, existiam muitas resistências e dificuldades para a criação de novas autarquias, pelo que daí nada resultou em termos práticos. O processo voltou a ser apresentado na legislatura seguinte pelo mesmo partido político. Foi uma luta que durou mais uns anos, pois só conseguimos a libertação de Lavos em 1985. 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

As boas e as más notícias

Quem consultar a página no facebook do dr. João Ataíde, verifica que nos últimos dias tem sido só boas notícias para esta margem, transmitidas pelo presidente da câmara com enorme agrado e grande satisfação de todos - eu incluído. 
Por exemplo:  a intervenção na EN 109; e o Centro Escolar de S. Pedro será uma realidade...
Sobre o encerramento do Posto Médico da Cova e Gala, porém, percorre-se a página do facebook de João Ataíde e, por enquanto, nem uma palavra de solidariedade aos covagalenses por parte do senhor presidente da Câmara, pelo fecho já consumado do Posto Médico da Cova e Gala
Nada, por enquanto, por parte da Câmara, apenas silêncio, que espero seja inocente...
O senhor presidente, ou quem lhe "cozinha" a página de agitação e propaganda que edita no facebook, está a esquecer uma máxima do jornalismo: as boas notícias não atraem leitores.
Fica uma sugestão para o futuro próximo: porque não passa a editar uma página sobre necrologia dedicada a S. Pedro?..
Matéria noticiosa, se nada for feito, com urgência, não vai faltar...

terça-feira, 19 de abril de 2016

O estranho caso da 109... (II)

Foto Pedro Agostinho Cruz, via AS BEIRAS
A beneficiação da EN109 vai arrancar até final do mês, anunciou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde. 
Para já,  a Infraestruturas de Portugal (IP) garante a fresagem e a pavimentação das zonas mais críticas, entre a Gala e Marinha das Ondas. A seguir, será colocada sinalização horizontal. 
Numa fase posterior, que deverá ter início no princípio de 2017, serão construídas rotundas nos cruzamentos da Costa de Lavos e Leirosa e feita uma “intervenção mais profunda”, numa extensão que abrange os concelhos da Figueira da Foz, Mira e Cantanhede. “Ficou acordado o que considero razoável” para “garantir normas mínimas de segurança” disse ainda João Ataíde.

Via AS BEIRAS

terça-feira, 5 de abril de 2016

Recordar a Gala de 1972...

A Promessa, um livro que também li e um filme também que vi... E até assisti, no já longínquo ano de 1972, à rodagem de algumas cenas do filme que tiveram como cenários a Capela de S. Pedro, o largo da Capela e o Moinho, construído de propósito nas dunas da Cova, mesmo junto ao Catavento que lá então existia.
Na altura, a Gala era ainda uma simples Aldeia de pescadores. 
Nessa época, a Gala pouco mais era do que uma rua, que ia da antiga Estrada Nacional 109, agora Rua Doze Julho, quase até ao Mar, já na Cova, antes das dunas, que a separavam do areal da praia...

quinta-feira, 31 de março de 2016

"Início das obras de requalificação da EN 109 agendado para 2017"

Foto Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Há um tempo para tudo... 
Mas, por vezes, o tempo foge...
O papel de quem determina o momento certo, deveria ser defini-lo com autenticidade.
Segundo li hoje, a primeira fase da beneficiação da EN109 só deverá começar em 2017... O próximo ano é o que consta no Plano de Proximidade da empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP).
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a empresa citou a informação do referido plano, onde especifica que as obras decorrerão numa extensão de 47 quilómetros, entre a Figueira da Foz e Cantanhede.
Esta intervenção inclui o pavimento da ponte sobre a foz do Mondego Edgar Cardoso e a substituição dos cruzamentos da Costa de Lavos e da Leirosa por rotundas. De acordo com a mesma fonte, as obras têm um orçamento de 5,8 milhões de euros. Por iniciativa de João Ataíde, este assunto foi debatido, ontem, na reunião de câmara. O autarca revelou que falou, informalmente, com o presidente da IP, António Ramalho, sobre a urgência de se avançar com a requalificação da estrada, cujo piso se encontra degradado, sobretudo entre a Marinha das Ondas e a Figueira da Foz, zona de forte incidência de acidentes rodoviários.