sábado, 21 de setembro de 2024
Bandas ao Coreto
Figueira, terra de ciclismo e de ciclistas: José Bento Pessoa, Alves Barbosa, Afonso Eulálio....
No último quartel do século XIX, a seguir a Porto e Lisboa, a Figueira era a terceira potência desportiva nacional.
A cidade tem tradições ciclísticas muito antigas. O figueirense José Bento Pessoa, campeão mundial, nascido a 7 de Março de 1874, foi o maior ciclista de velocidade do seu tempo. Correu em Espanha, onde venceu 68 corridas. Na Suíça, bateu o campeão suíço Théodore Champion. Em Berlim, a 8 de Maio de 1898, viveu o ponto mais alto da sua carreira, destronando o campeão do mundo Willy Arend. Quando as suas vitórias eram conhecidas, os figueirenses e as filarmónicas comemoravam os feitos do seu ídolo na rua. Ao chegar à estação do caminho-de-ferro local, vindo das provas, era levado em ombros até sua casa.
Alves Barbosa, também nascido na Figueira (Fontela), a 24 de dezembro de 1931, é igualmente um nome incontornável do ciclismo português. O melhor da década de 50 do século XX. Correu de 1949 a 1962. Foi vencedor de três Voltas a Portugal, duas Campeão Nacional de Fundo/Estrada , cinco Campeão Nacional de Velocidade/Pista e duas Campeão Nacional de ciclo-cross. Participou em quatro Voltas a França, três a Espanha, duas a Marrocos e outras duas à Andaluzia. Teve duas participações no Paris-Nice.
Em 2023, a realização da primeira edição da "Figueira Champions / Casino Figueira" promoveu a marca “Figueira da Foz".
Além da multidão que esta prova traz à cidade, registe-se a promoção feita ao concelho pela cobertura televisiva.
A Figueira teve aqui uma janela de oportunidade para alavancar o futuro, que não desperdiçou.
O ciclismo é uma modalidade com potencial para ajudar a recuperar o destaque que, noutros tempos, o concelho teve. E não só no desporto.
Como escrevi no prefácio do "Figueira Champions / Casino Figueira", em 2023, "as janelas abrem-se por dentro".
Figueira da Foz adia votação de pacote fiscal para 2025 para negociar com oposição
"A Câmara da Figueira da Foz adiou a votação dos impostos municipais para 2025 depois de a oposição propor reduções no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e na devolução do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
A aprovação do pacote fiscal constava da ordem de trabalhos da reunião desta tarde, mas a apresentação de três propostas do PS – em minoria no executivo, mas maioritário na Assembleia Municipal – levou o presidente da Câmara a agendar a sua aprovação para uma sessão extraordinária na próxima quarta-feira.
O executivo de Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, apresentou uma proposta idêntica à do ano anterior, que previa a manutenção da taxa do IMI nos 0,4%, mantendo a dedução fixa de 20 euros para famílias com um dependente, 40 euros com dois dependentes e 70 euros com três ou mais dependentes.
A taxa de Imposto sobre o IRS continuaria nos 3,5%, mantendo-se a devolução de 1,5% aos munícipes, enquanto a derrama manteria a taxa de 1,5% (valor máximo), com isenção para as atividades cujo volume de negócios, no exercício contabilístico anterior, não ultrapassasse os 150 mil euros.
“A despesa corrente vai aumentar e os investimentos previstos para o próximo ano obrigam a Câmara a um esforço de capitais próprios relevantes”, defendeu a vice-presidente da autarquia, Anabela Tabaçó, salientando a importância de se manter a estabilidade da receita.
O PS propôs a redução do IMI para 0,35% e uma dedução de 100 euros para os proprietários que apresentem contratos de arrendamento iguais ou superiores a um ano, para estimular o arrendamento de longa duração e não o sazonal, na altura do verão.
Os socialistas propuseram ainda um abaixamento de 0,25% na variante do IRS a receber pelo município, aumentando a devolução aos munícipes para 1,75%.
A vereadora socialista Diana Rodrigues justificou que o aumento do valor da derrama recebido em 2023, de quase 2,5 milhões de euros, passando de 3 milhões para quase 5,5 milhões de euros, permitia acolher as propostas sem comprometer a saúde financeira e os investimentos do município.
Na resposta, a vice-presidente da Câmara considerou “irresponsável” uma redução na taxa do IMI devido ao “impacto brutal no orçamento municipal”, na ordem de 1,7 milhão de euros, e frisou que a receita da derrama arrecadada em 2023 foi “excecional” e pode não se voltar a repetir.
“Se houver quebra na receita da derrama para valores normais mais o défice provocado pela redução de IMI estaríamos a falar de uma diminuição de receita de cerca de quatro milhões de euros”, alertou Anabela Tabaçó, advertindo que assim não seria possível libertar capital para investimento.
“Mesmo que a receita se mantenha, vai aumentar a diferença entre as despesas correntes e a receita corrente, que cresce sempre abaixo das despesas”, argumentou a autarca.
Para a socialista Diana Rodrigues, que lamentou a inexistência de estimativas sobre a receita deste ano da derrama para uma análise mais consistente, as propostas do PS “são relevantes, têm eficácia e beneficiam os figueirenses”, mantendo a estabilidade financeira do município.
Salientando que se tivesse maioria na Assembleia Municipal a proposta aprovada seria a do executivo, o presidente da Câmara mostrou abertura para negociar a proposta, mas sublinhou que é “fundamental fazer contas”.
Santana Lopes manifestou “abertura total” para negociações com os socialistas, mas frisou que as propostas de redução de impostos deviam ser acompanhadas de alternativas.
A reunião extraordinária para aprovar o pacote fiscal para o próximo ano está marcada para a próxima quarta-feira, às 17h00.
O pacote fiscal para 2025 vai ainda ter de ser aprovado em Assembleia Municipal, cuja reunião está agendada para a próxima sexta-feira."
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Os homens devem estar loucos
Episódio do Pinóquio e o eclipse do emplastro
A fama permite tudo... |
Contudo, «o problema não é o desaparecimento dos ministros e ministras deste Governo com a sua incompetência escondida atrás de silêncios ensurdecedores, não. O problema é o eclipse do sonso fala-barato que se senta na cadeira de Presidente, de emplastro dos ministros e do Governo de António Costa a homem invisível com a língua comida pelo gato.
Não é Presidente de todos os portugueses, é Presidente da cúpula do partido a que pertence.»
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Incêndios: “isto só se resolve quando vier a chuva”
«As previsões meteorológicas apontam para um desagravamento das condições propícias aos incêndios florestais, estando, inclusive, prevista para hoje a chegada da chuva. Mas ao contrário do que é habitual, os aguaceiros vão evoluir a partir da região Sul, ocorrendo, essencialmente, no interior do Alentejo e interior do Algarve.
Só esta sexta-feira deverão chegar às regiões do Norte e Centro, as mais afetadas pelos incêndios, adiando por mais um dia a partida do inferno. Porque, como disse à Lusa o presidente da câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, "isto só se resolve quando vier a chuva".»
Sessão sobre caulinos esta noite em Vila Verde
Desde a publicação da consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de caulino na área designada Feteira, pela Direção-Geral de Energia e Geologia, que a Junta e a Assembleia de Freguesia de Vila Verde se opõem à extração de minerais de areias siliciosas e argilas especiais na freguesia.
O pedido para as sondagens nos terrenos foi apresentado pela empresa Aldeia, com sede no concelho de Leiria.
Esta iniciativa do Movimento Cívico Popular surge dias depois de ter realizado uma concentração na praça da Europa, frente ao edifício da Câmara Municipal da Figueira da Foz, onde representantes do coletivo foram recebidos pelo vereador Manuel Domingues. Os ativistas entregaram ao autarca, de forma simbólica, um abaixo-assina do contra a exploração de caulinos em Vila Verde, à data com 2600 assinaturas.
Os bombeiros não são carne para canhão
«Defender a vida das pessoas. Deve ser essa a prioridade, quando o fogo é impossível de controlar, como tem acontecido em tantos lugares por estes dias. Não é preciso ser um especialista para perceber que, por maior que seja a capacidade tecnológica e logística à nossa disposição, a natureza terá sempre mais poder. Isto não é sinónimo de deixar arder. Significa apenas que os meios materiais e humanos devem ser orientados, em primeiro lugar, para salvar vidas. E só depois para o património. Isso inclui salvar as vidas dos bombeiros, que não são carne para canhão. Vai ser preciso esperar para detalhar o que aconteceu aos três bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha (Tábua) que morreram por causa de um veículo avariado. Como será preciso esperar para saber porque foi considerado mais importante resgatar uma máquina do que assegurar a vida de um trabalhador florestal em Albergaria-a-Velha. Não se pode tirar conclusões de forma precipitada, mas não chega reconhecer o heroísmo e apresentar condolências. Se houve negligência ou cobiça, se os meios não eram adequados, se alguém deu uma ordem errada, é preciso apurar, corrigir e castigar.»
João Portugal vai ser candidato único à distrital de Coimbra
Via Diário as Beiras
O actual presidente da distrital do PS de Coimbra, João Portugal, recandidata-se à liderança da federação, assumindo como um dos objetivos recuperar nas próximas autárquicas a câmara da capital de distrito, que os socialistas perderam em 2021.
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
Deputados investigam provedores e tutela da Santa Casa desde Santana Lopes
Segunda TERTÚLIA Figueira Champions / Casino Figueira
Teve ainda uma surpresa: a presença do figueirense Luís Filipe Santos, ciclista amador da Figueira da Foz, primeiro atleta português a completar as 24 de Le Mans, em França, numa bicicleta.