Via Diário as Beiras
Via Urap - União dos Resistentes Antifascistas Portugueses
"A liberdade tornou-se um assunto exclusivo da individualidade – um produto entre tantos outros, que se troca, compra, vende ou se coloca na prateleira à espera de dias mais solarengos”.“No mesmo gesto, tratou-se de relativizar o valor do trabalho como ferramenta de empoderamento social e valorização pessoal; a educação, a cultura, a saúde e a habitação públicas, universais, gratuitas ou acessíveis e, fatalmente, a participação na vida pública deixaram de ser valores comuns para se renderem – e cada vez mais – ao lugar de bens de luxo”.
“A guerra é agora vendida como uma obrigação dos moderados. Prestes a tornar-se total, está nos consensos quase generalizados como um símbolo de modernidade, de progresso económico e de heroísmo. São os mais altos dirigentes que nos pedem esse sacrifício de sangue, de liberdades e de direitos e nos ensinam a preparar kits de sobrevivência para 72 horas”.
“Numa coisa talvez estejam certos esses dirigentes: se prosseguirmos a trajectória de atomização e de demissão relativamente à construção de sociedades mais fraternas, mais justas e mais ecológicas talvez não tenhamos mais do que 72 horas pela frente"-
“Os populismos que hoje clamam pela regeneração nacional não são mais do que o produto desse processo de reorganização do fascismo – uma ideologia por vezes discreta, mas nunca inocente”.
“A urgência está em recuperar para o centro da sociedade o significado, o sentido e o peso das palavras – fascismo, repressão, censura, guerra; tão premente hoje como o foi sempre. Tal como devemos bater-nos por incluir no nosso léxico – e de forma reforçada – as palavras e os compromissos da Liberdade, da Paz e da Fraternidade – valores da Constituição e valores de Abril".
Frederica Jordão
Opinião de Rui Avelar:
"PS desavindo está à toa na Figueira".
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| João Portugal, a solução?.. |
Para ler na íntegra clicar aqui.
Bem-vindos à mais louca corrida da Figueira!
Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)
Via Diário as Beiras
"Segundo um autarca socialista afiançou ao DIÁRIO AS BEIRAS, o major da GNR na reserva terá desistido da candidatura devido à alegada falta de sintonia, que se vinha acentuando, entre a sua candidatura e a direção local do partido, liderada pela deputada Raquel Ferreira.
Apesar das tentativas, não foi possível obter declarações de Vítor Rodrigues e Raquel Ferreira."
"Quando amanhã à tarde as centrais sindicais festejarem o Dia do Trabalhador, Tony Carreira estará a cantar nos jardins do Palácio de S. Bento, residência oficial do primeiro-ministro. Era difícil arranjar melhor metáfora para ilustrar o estado a que isto chegou. Sendo estúpido achar que só o Zeca, o Fausto, o Vitorino ou a Garota Não colam com a festa da Liberdade, e sendo igualmente estúpido achar que o fado é fascista, chamar um cantor romântico para dar voz ao 25 de Abril é assumidamente mexer com o espírito da coisa. A revolução é movimento e mudança, o romântico tende para o trôpego. E o ex-ministro da Cultura do PS, Pedro Adão e Silva, já veio exibir espanto e gozo com a escolha do autor de “Sonhos de Menino”. Nada que surpreenda quem siga os passos da ‘montenegrização’ em curso na nossa vida política. O que é popular é bom."
Ângela Silva
Jornalista