2023 foi o pior na captura de lampreia da última década, com o registo nacional de apenas 13 toneladas apanhadas em Portugal continental, que compara com as 79 toneladas pescadas em 2014. A tendência tem sido decrescente ano após ano.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Nada de novo: há cada vez menos lampreia no rio Mondego
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Batel "Sal do Mondego"...
Há cerca de 24 anos, porém, mais precisamente a 5 de Agosto de 2001, um batel de sal voltou a navegar no Mondego.
Será que teremos de recorrer às fotografias antigas para poder ter a emoção de ver um batel?
Todos os rios do nosso País têm barcos tradicionais a navegar.
O Mondego e a Figueira da Foz virão a ser a excepção?
É uma realidade que, nos dias de hoje, os batéis deixaram de ter utilidade prática, mas, quem com eles conviveu, vai sentir o vazio.
Está mais que na hora de ver a vela latina do "Sal do Mondego" desfraldada ao vento..
Navegar é preciso.
"Para melhor, está bem, para pior já basta assim..."
Os residentes ouvidos pelo DIÁRIO AS BEIRAS estão contra o regresso ao passado.
Até 2013, ano da última reforma administrativa, a povoação da Serra da Boa Viagem estava repartida por quatro freguesias – Buarcos, Quiaios, Tavarede e Brenha –, mas o núcleo habitacional concentrava-se nas duas primeiras, restando para as outras duas praticamente só propriedades rústicas.
Entretanto, como consequência da constituição de Buarcos e São Julião, a zona residencial da Serra da Boa Viagem foi integralmente incluída nesta nova freguesia. Por sua vez, Quiaios ficou com a zona do farol do Cabo Mondego, que até 2013 pertencia a Buarcos.
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Nojo do nojo?...
Ler isto no Correio da Manhã, escrito por uma jornalista da casa, é estranho.
Como escreveu um dia destes outro jornalista da casa, «sem polarização, sem maniqueísmo, sem ódio, sem uma retórica nacionalista pacóvia, sem uma liturgia popularucha de um alegado amor pátrio importada da mais rasca cinematografia americana», Ventura não exisitia.
Chegados aqui, temos de recordar que antes da exposição mediática oferecida, nomeadamente, pelo Correio da Manhã e pela CMTV, a gente do Ventura (e ele próprio...) falava na rua, na taberna, no café, nas redes sociais.
A projecção mediática, veio do tempo de antena intenso e contínuo, oferecido por televisões e jornais com opções editoriais como as do Correio da Manhã.
BE quer administrações das ULS escolhidas por concurso público
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Quando é que vai ser possível a um utente servido pelo SNS na Cova e Gala ter direito a uma consulta médica?..
Entretanto, enquanto na confusão, o médico "ameaçado" se pôs ao fresco da Cova e Gala (Lavos, em boa verdade, neste momento é muito mais confortável e acolhedor para os médicos, enfermeiros e pessoas administrativo do que o actual Posto Médico de São Pedro - e os senhores doutores merecem tranquilidade e conforto), há quem continue à espera de uma consulta marcada, com 6 meses de antecedência, para o dia 12 de Dezembro de 2024.
O utente em causa, foi avisado que a sua consulta tinha sido desmarcada na propria manhã da consulta (cerca de hora e meia antes através de um telefonema, marcada para as 11 horas e 30 minutos, até ahoje sem qualquer informação do dia, da semana, do mês ou do ano da sua remarcação).
Uma história veneziana
12 anos depois, voltámos a lixar a "troika": autarcas aplaudem desagregação de freguesias
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| Foto Pedro Agostinho Cruz. Assembleia Municipal de 10 de outubro de 2012. |
domingo, 12 de janeiro de 2025
O mundo de Ventura
Eduardo Dâmaso: O mundo de Ventura é muito pequeno mesmo e não leva este País para nenhum sítio bom.
sábado, 11 de janeiro de 2025
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Brisa e administradores vão ser julgados por colapso na A14 na Figueira da Foz
«Os arguidos vão responder por um crime de infração de regras de construção, com o Ministério Público a acusá-los de ignorarem todos os avisos sobre o risco de colapso do troço da A14, autoestrada que liga Coimbra à Figueira da Foz, e de não tomarem as ações que seriam necessárias para evitar o aluimento do piso, que acabou por acontecer em 02 de abril de 2016.
FOTO DB/LUÍS CARREGÃ
No julgamento, que começa no dia 22, estará a Brisa e a Brisa Gestão de Infraestruturas (BGI), dois membros da comissão diretiva do grupo à data dos factos, bem como o administrador e diretor de departamento da empresa participada, responsável pela gestão de infraestruturas da concessionária.
Segundo a acusação a que a agência Lusa teve acesso, o colapso do troço deveu-se às estruturas tubulares de aço utilizadas para passagens inferiores agrícolas ou hidráulicas, que precisam regularmente de reforço estrutural, face à oxidação do aço.
Depois de em 2010 já ter sido registado um incidente naquele troço em específico, foi marcada uma inspeção daquela obra de arte, que seria somente realizada em fevereiro de 2012, por um engenheiro da BGI, apenas feita na zona visível da estrutura, já que uma parte estava parcialmente submersa, afirmou o Ministério Público (MP).
Nessa inspeção, foi percetível a existência de corrosão e escorrências de água, e a estrutura foi classificada como em mau estado de conservação global, tendo ficado em perspetiva uma intervenção para 2017.
De acordo com o MP, os problemas registados nessa inspeção foram-se agravando com o tempo, tendo sido detetada, em maio de 2015, uma depressão no pavimento com cerca de três centímetros, por causa do abatimento de um dos tubos, que rompeu devido à corrosão.
Ainda nesse mês, dois engenheiros da BGI deslocaram-se ao local e identificaram "anomalias significativas" em todos os tubos, tendo elaborado um documento técnico em que recomendavam o corte imediato da via da direita no sentido Figueira da Foz -- Coimbra, monitorização constante da plataforma e implementação com caráter de urgência do escoramento (reforço) em todos os tubos.
Porém, segundo o Ministério Público, quer os responsáveis da BGI quer os administradores da Brisa, após terem tido conhecimento do documento técnico, ignoraram as recomendações, à exceção do corte da via da direita, que foi feito à revelia da entidade fiscalizadora.
Os responsáveis acabaram por decidir fazer o reforço apenas da estrutura mais afetada e apenas de forma parcial, numa intervenção sem projeto ou caderno de encargos, notou o MP.
Apesar de a estrutura estar "em iminente risco de colapso", os administradores terão decidido, em outubro de 2015, suspender uma intervenção de fundo e adotar uma solução alternativa que acabou por atrasar todo o processo.
Assim, em 02 de abril de 2016, o pavimento cedeu inicialmente com uma depressão de cerca de 40 centímetros de profundidade, por onde ainda passaram cinco carros e cujos condutores perderam momentaneamente o controlo das suas viaturas, afirmou o MP.
Para o Ministério Público, o caso só não tomou outras proporções e consequências para condutores, por "mera casualidade e em virtude da pronta intervenção dos passageiros dos primeiros veículos que ali circularam, e que imediatamente se colocaram junto à berma a acenar e a avisar de todas as formas possíveis os condutores para, pelo menos, reduzirem a velocidade e, assim, minimizarem o risco de passagem naquele local".
O aluimento terá causado danos na A14 de cerca de um milhão de euros.»
Ex-Candidato em 2017 e 2021 à Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e ex-Presidente da Comissão Política do CDS- Partido Popular da Figueira da Foz entre 2017 e 2021, apoia recandidatura de Santana Lopes
Nota informativa
«Na minha qualidade de ex-Candidato em 2017 e 2021 à Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e de ex-Presidente da Comissão Política do CDS- Partido Popular da Figueira da Foz entre 2017 e 2021, venho pela presente dar pública notícia do seguinte:
Dado o trabalho que foi desenvolvido nos últimos 3 anos e meio no Concelho, quer em termos de recuperação de Património, quer na atração e reabertura do Ensino Superior com a consequente atração de mais jovens para a Figueira, quer pela gestão do desenvolvimento económico e cultural no Concelho, desenvolvida pela actual liderança da Câmara Municipal, a qual foi eleita em 2021;
Também, e ainda, na qualidade de filho e sobrinho de Figueirenses e de amante desta terra;
Tendo em conta que o que me motiva, e o que sempre me motivou, na minha actividade política e cívica, é a missão de serviço de contribuir para a melhoria das condições de vida de todos os habitantes do Concelho, por forma a devolver a importância e a grandeza à Figueira da Foz no panorama nacional, de maneira que todos os que nela habitam possam ganhar com isso nas suas vidas;
Com a convicção política de que penso ser esta a melhor solução, a qual repito proponho e apoio, para os habitantes da Figueira da Foz;
Venho dar público conhecimento de que apoio pessoal e politicamente a recandidatura do actual Presidente da Câmara Municipal do nosso Concelho, liderada pelo Dr. Pedro Santana Lopes, uma vez que a mesma já foi anunciada através dos órgãos de comunicação.
Peço, em conformidade, a V. Exas a divulgação deste meu apoio político e pessoal à recandidatura do Dr. Pedro Santana Lopes a Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Deixo por fim o meu pedido a todos os Figueirenses para que se unam à volta desta sua recandidatura.»
Com os meus respeitosos cumprimentos e consideração, sou
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
“Encostem-nos à parede”, disse André Ventura, aos berros

É tão bom poder escrever sobre a “libelinha e as folhas de nenúfar”...
"Não sou um moralista: sou um artista; o artista é um ser nefasto — que não é responsável pelas suas fantasias, nem pelas suas vinganças".
Eça de Queiroz
O jeito de Santana...
Carta Aberta sobre a urbanização em solos rústicos
(...) Havendo casos pontuais de falta de solo urbano, importa identificar onde ocorre e qual a dimensão do problema. Ao ignorar a necessidade de tal verificação, o Governo dispensa-se de justificar a sua proposta e dá azo à crença do Sr. Presidente da República quanto à “urgência no uso dos fundos europeus e no fomento da construção de habitação”.
(...) O licenciamento de construções em solo rústico aumentará a nossa dependência alimentar, levará à destruição de florestas e à necessidade de infra-estruturas adicionais, agravando o impacto ambiental. Penalizará, além disso, o já frágil orçamento das famílias e aumentará os custos públicos (estima-se que os custos da dispersão – resultantes de redes de infra-estruturas e equipamentos pouco optimizados – cheguem a ser 63% superiores aos da urbanização compacta).
Em suma, esta alteração não ajudará a resolver a crise da habitação e imporá elevados custos sociais, ambientais e económicos para o Estado e para as populações».
Excertos da Carta Aberta lançada pela Rede H, «Urbanização em solos rústicos - Um retrocesso de décadas, assente em falsos álibis», que conta já com a assinatura de 600 especialistas ligados à habitação, ao desenvolvimento urbano e territorial, à floresta, agricultura e ambiente, entre outros, e que pode ser lida na íntegra e subscrita aqui.













