terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Nojo do nojo?...

Fernanda Cachão, editora da Correio Domingo, escreve hoje no Correio da Manhã: "não é real que Portugal seja um país inseguro. A percepção de insegurança, agora muito em voga, não acompnha a factualidade estatística. Portugal não é um país insegurgo, muito menos que seja responsabilidade dos imigrantes. a percepção de insegurança vive das predisposições pessoais para acreditar em narrativas alarmistas, acesso a informação distorcida, nomeadamente nas redes sociais, e contexto. Ouvir o líder de um partido que chegou à Assembleia da República, falar sobre uma rixa no Martim Moniz é vê-lo rejubilante. Lembrou-me aquelas a pairar nos céus, em voo circular sobre a presa».

Ler isto no Correio da Manhã, escrito por uma jornalista  da casa, é estranho.
Como escreveu um dia destes outro jornalista da casa, «sem polarização, sem maniqueísmo, sem ódio, sem uma retórica nacionalista pacóvia, sem uma liturgia popularucha de um alegado amor pátrio importada da mais rasca cinematografia americana», Ventura não exisitia. 
Chegados aqui, temos de recordar que antes da exposição mediática oferecida, nomeadamente, pelo Correio da Manhã e pela CMTV, a gente do Ventura (e ele próprio...) falava na rua, na taberna, no café, nas redes sociais.
A projecção mediática, veio do tempo de antena intenso e contínuo, oferecido por televisões e jornais com opções editoriais como as do Correio da Manhã.

BE quer administrações das ULS escolhidas por concurso público

«Projecto do BE quer administrações hospitalares escolhidas por concurso público Partido propõe que programa de acção para a unidade de saúde seja determinante na escolha do presidente do conselho de administração. 
Não é inédito, mas desde que o Governo de Luís Montenegro iniciou funções, foram substituídos nove conselhos de administração.»

"Município avança com estabilização da Torre de Redondos"

Diário as Beiras

"Obras da conclusão da ciclovia urbana, na marginal, estão a decorrer".

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Quando é que vai ser possível a um utente servido pelo SNS na Cova e Gala ter direito a uma consulta médica?..

Na reunião de Câmara, realizada na passada sexta-feira, a  vereadora do PS Glória Pinto divulgou algo que já era conhecido de alguns habitantes da Cova e Gala.
No dia seguinte, o Diário as Beiras publicou notícia.
«Em novembro último, “um utente ameaçou um médico” e este meteu baixa, acabando por mudar-se para a unidade de saúde de Lavos. “A reação da Unidade Local de Saúde (ULS) do Baixo Mondego foi colocar segurança no centro de saúde”.
Ainda segundo o que a vereadora disse na reunião de câmara (e os utentes afectados sabem), a situação resultou na falta de médico de família em São Pedro.
Continuando a citar o Diário as Beiras, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, do movimento independente FAP, defendeu que “não deve ser a câmara a dar a resposta” à vereadora, mas sim a ULS. 
Sempre que os Governos mudam de cor política, há troca de cadeiras. 
Isso aconteceu quando o Partido Socialista chegou ao poder e está acontecer de novo com a Aliança Democrática. 
O anterior director executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Fernando Araújo, tinha a intenção de “despolitizar” as nomeações para estes cargos de gestão e em 2023 até escolheu a actual ministra, Ana Paula Martins, para a liderança do maior centro hospitalar de Lisboa, o Santa Maria, e, quando esta decidiu sair, convidou de novo um militante do PSD, o ex-secretário de Estado Carlos Martins, para a substituir. Mas Fernando Araújo, que se demitiu em Abril de 2024, acabou por não ter tempo nem condições para generalizar este princípio. Em várias ULS, o tempo agora é de espera. “Os serviços não podem ficar pendurados nesta instabilidade, sobretudo num período tão exigente como é o do Inverno”, lamenta um dos dirigentes. Pedindo para não ser identificado, conta que há três semanas soube pela pessoa convidada para o substituir que a sua saída está a ser preparada. Outro administrador lamenta “estar no limbo desde Agosto”, quando começou a constar que havia uma espécie de lista negra de administrações de ULS em risco. “Esta é uma situação muito desconfortável. Espero, pelo menos, que tenham a elegância de avisar com alguma antecedência”.

Entretanto, enquanto na confusão, o médico "ameaçado" se pôs ao fresco da Cova e Gala (Lavos, em boa verdade, neste momento é muito mais confortável e acolhedor para os médicos, enfermeiros e pessoas administrativo do que o actual Posto Médico de São Pedro - e os senhores doutores merecem tranquilidade e conforto), há quem continue à espera de uma consulta marcada, com 6 meses  de antecedência, para o dia 12 de Dezembro de 2024. 
O utente em causa, foi avisado que a sua consulta tinha sido desmarcada na propria manhã da consulta (cerca de hora e meia antes através de um telefonema, marcada para as 11 horas e 30 minutos, até ahoje sem qualquer informação do dia, da semana, do mês ou do ano da sua remarcação).
Entretanto, por causa de um incidente que deveria ser tratado como um caso de polícia (por onde anda a CMTV? Só tem olhos para servir a agenda política do Ventura?), os velhos da Cova e Gala que aguentem o inverno. 
Se isso não acontecer e desistirem, são pensões a menos a pagar pela Segurança Social, e consultas a menos que deixam de sobrecarregar o SNS.
É tudo lucro para um País onde o que menos conta são as pessoas - sobretudo, os idosos.

Uma história veneziana

Miguel Esteves Cardoso
«... as pessoas que fazem o que querem — mesmo ajudando os outros, mesmo sacrificando-se — são as que menos razão têm para se queixarem.»

12 anos depois, voltámos a lixar a "troika": autarcas aplaudem desagregação de freguesias

Ter memória é tramado: recordamos o que aconteceu com as freguesias em 2012, porquê e para quê...
Mestres como somos nas artes do engano, aproveitámos uma singularidade nacional: a existência de dois níveis de poder local. Ludibriámos a troika — e lixámos o mexilhão nacional, o mais desprotegido dos mexilhões: as pobres freguesias, nomeadamente as de “territórios de baixa densidade”. 
Foto Pedro Agostinho CruzAssembleia Municipal de 10 de outubro de 2012.
Na Figueira, passaram os anos sobre a chamada reorganização administrativa de outubro de 2012. Continuo a sentir o mesmo: sem berros e no tom mais ameno que é possível, como eleitor e espectador o mais atento que me é possível da política local, deixo explícito que continua a ser-me  difícil entender o “negócio figueirense" PPD/PSD/100% de 10 de outubro de 2012.
Para voltar tudo a ser como há cerca de 13 anos, falta fazer justiça a Borda do Campo...
Miguel de Almeida estrás perdoado... Foram precisos 12 anos, mas voltámos a lixar a "troika".
Imagem via Diário as Beiras 

domingo, 12 de janeiro de 2025

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Hoje realiza-se a primeira reunião de câmara de 2025

Imagem via Diário as Beiras
Para poder assistir em directo na internet, clicar aqui.


Brisa e administradores vão ser julgados por colapso na A14 na Figueira da Foz

FOTO DB/LUÍS CARREGÃ
«Os arguidos vão responder por um crime de infração de regras de construção, com o Ministério Público a acusá-los de ignorarem todos os avisos sobre o risco de colapso do troço da A14, autoestrada que liga Coimbra à Figueira da Foz, e de não tomarem as ações que seriam necessárias para evitar o aluimento do piso, que acabou por acontecer em 02 de abril de 2016.

No julgamento, que começa no dia 22, estará a Brisa e a Brisa Gestão de Infraestruturas (BGI), dois membros da comissão diretiva do grupo à data dos factos, bem como o administrador e diretor de departamento da empresa participada, responsável pela gestão de infraestruturas da concessionária.

Segundo a acusação a que a agência Lusa teve acesso, o colapso do troço deveu-se às estruturas tubulares de aço utilizadas para passagens inferiores agrícolas ou hidráulicas, que precisam regularmente de reforço estrutural, face à oxidação do aço.

Depois de em 2010 já ter sido registado um incidente naquele troço em específico, foi marcada uma inspeção daquela obra de arte, que seria somente realizada em fevereiro de 2012, por um engenheiro da BGI, apenas feita na zona visível da estrutura, já que uma parte estava parcialmente submersa, afirmou o Ministério Público (MP).

Nessa inspeção, foi percetível a existência de corrosão e escorrências de água, e a estrutura foi classificada como em mau estado de conservação global, tendo ficado em perspetiva uma intervenção para 2017.

De acordo com o MP, os problemas registados nessa inspeção foram-se agravando com o tempo, tendo sido detetada, em maio de 2015, uma depressão no pavimento com cerca de três centímetros, por causa do abatimento de um dos tubos, que rompeu devido à corrosão.

Ainda nesse mês, dois engenheiros da BGI deslocaram-se ao local e identificaram "anomalias significativas" em todos os tubos, tendo elaborado um documento técnico em que recomendavam o corte imediato da via da direita no sentido Figueira da Foz -- Coimbra, monitorização constante da plataforma e implementação com caráter de urgência do escoramento (reforço) em todos os tubos.

Porém, segundo o Ministério Público, quer os responsáveis da BGI quer os administradores da Brisa, após terem tido conhecimento do documento técnico, ignoraram as recomendações, à exceção do corte da via da direita, que foi feito à revelia da entidade fiscalizadora.

Os responsáveis acabaram por decidir fazer o reforço apenas da estrutura mais afetada e apenas de forma parcial, numa intervenção sem projeto ou caderno de encargos, notou o MP.

Apesar de a estrutura estar "em iminente risco de colapso", os administradores terão decidido, em outubro de 2015, suspender uma intervenção de fundo e adotar uma solução alternativa que acabou por atrasar todo o processo.

Assim, em 02 de abril de 2016, o pavimento cedeu inicialmente com uma depressão de cerca de 40 centímetros de profundidade, por onde ainda passaram cinco carros e cujos condutores perderam momentaneamente o controlo das suas viaturas, afirmou o MP.

Para o Ministério Público, o caso só não tomou outras proporções e consequências para condutores, por "mera casualidade e em virtude da pronta intervenção dos passageiros dos primeiros veículos que ali circularam, e que imediatamente se colocaram junto à berma a acenar e a avisar de todas as formas possíveis os condutores para, pelo menos, reduzirem a velocidade e, assim, minimizarem o risco de passagem naquele local".

O aluimento terá causado danos na A14 de cerca de um milhão de euros.»

Daqui

Ex-Candidato em 2017 e 2021 à Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e ex-Presidente da Comissão Política do CDS- Partido Popular da Figueira da Foz entre 2017 e 2021, apoia recandidatura de Santana Lopes

Nota informativa

«Na minha qualidade de ex-Candidato em 2017 e 2021 à Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e de ex-Presidente da Comissão Política do CDS- Partido Popular da Figueira da Foz entre 2017 e 2021, venho pela presente dar pública notícia do seguinte:

Dado o trabalho que foi desenvolvido nos últimos 3 anos e meio no Concelho, quer em termos de recuperação de Património, quer na atração e reabertura do Ensino Superior com a consequente atração de mais jovens para a Figueira, quer pela gestão do desenvolvimento económico e cultural no Concelho, desenvolvida pela actual liderança da Câmara Municipal, a qual foi eleita em 2021;

 

Também, e ainda, na qualidade de filho e sobrinho de Figueirenses e de amante desta terra;

 

Tendo em conta que o que me motiva, e o que sempre me motivou, na minha actividade política e cívica, é a missão de serviço de contribuir para a melhoria das condições de vida de todos os habitantes do Concelho, por forma a devolver a importância e a grandeza à Figueira da Foz no panorama nacional, de maneira que todos os que nela habitam possam ganhar com isso nas suas vidas;

 

Com a convicção política de que penso ser esta a melhor solução, a qual repito proponho e apoio, para os habitantes da Figueira da Foz;

 

Venho dar público conhecimento de que apoio pessoal e politicamente a recandidatura do actual Presidente da Câmara Municipal do nosso Concelho, liderada pelo Dr. Pedro Santana Lopes, uma vez que a mesma já foi anunciada através dos órgãos de comunicação.

 

Peço, em conformidade, a V. Exas a divulgação deste meu apoio político e pessoal à recandidatura do Dr. Pedro Santana Lopes a Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Deixo por fim o meu pedido a todos os Figueirenses para que se unam à volta desta sua recandidatura.»


Com os meus respeitosos cumprimentos e consideração, sou

Miguel Mattos Chaves

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

“Encostem-nos à parede”, disse André Ventura, aos berros

Via jornal Público
«... o Chega aprecia tanto a expressão “encostem-nos à parede” é porque ela tem o peso da frase-choque, que faz sempre salivar Ventura. Qualquer pessoa com um mínimo de cultura histórica sabe que o berro “¡al paredón!” tem tristes ressonâncias da guerra civil espanhola, da revolução cubana e de outras misérias do século XX. “Al paredón”, “para a parede”, era o grito usado para promover a execução expedita de quem não pertencia ao clube que segurava o fuzil. Foi imensas vezes gritado – e imensas vezes praticado. 
 Aquilo que André Ventura parece não perceber — e com ele boa parte da direita, grande defensora das liberdades individuais na área económica mas muito compreensiva com os seus abusos na área da segurança — é que a famosa rusga do Benformoso não cumpre um único critério dos seus nove “encostem-nos à parede”. Não eram gandulos. Não eram pedófilos. Não eram gangues de ladrões. Nem sequer eram imigrantes ilegais. Eram só indivíduos que foram abusivamente revistados pela polícia, e que agora continuam a ser arregimentados pela direita e pela esquerda, para as suas guerras particulares.»

É tão bom poder escrever sobre a “libelinha e as folhas de nenúfar”...

"Não sou um moralista: sou um artista; o artista é um ser nefasto — que não é responsável pelas suas fantasias, nem pelas suas vinganças".

Eça de Queiroz

O jeito de Santana...

 
Portugal, Setembro de 2007. Como se pode ver no video, Santana Lopes abandonou entrevista à SIC Notícias cortada pela chegada de Mourinho. A meio da entrevista, a pivot interrompeu o entrevistado para mostrar imagens da chegada a Lisboa, do treinador de futebol José Mourinho. Uns minutos depois, retomou a entrevista como se nada de especial tivesse acontecido, altura em que Santana Lopes, perguntou se achava aquilo normal e perante a perplexidade da pivot, desistiu da conversa e foi-se embora. 

Na altura, a atitude de Santana foi muito elogiada. Todavia, a Sic-Notícias considerou que a direcção de informação da estação esteve bem. Num comunicado achou que não faltou ao respeito a Santana. Este, é que foi excessivo na atitude “desproporcionada”. E, ainda, tentou fazer uma piada ao dizer que, mais uma vez, Santana tinha deixado a meio uma coisa. 
Sobrou um diálogo de surdos. Atentemos nos argumentos e nos motivos da surdez. Santana ficou ofendido com a interrupção. E fez o que devia, segundo a maioria das opiniões e ainda segundo o senso comum destas coisas. Levou a mal e a novidade da reacção provocou aplausos. 
O jornalismo tipo Ricardo Costa fez o seu percurso. A tabloidização crescente da informação televisiva. A chegada de um treinador de futebol, famoso e envolto em polémico, foi entendida como matéria informativa prioritária que suplantou a prioridade de uma entrevista a um convidado sobre matéria política candente. 
A reportagem, como era previsivel, nada trouxe de especial, sendo relevante apenas o aspecto voyeurístico em se poder ver o treinador a sair do aeroporto e nada mais. A televisão de flashs, superficialmente justiceira, especulativa, medíocre e ridícula, estava a fazer o seu caminho. E Santana Lopes, em 2007, percebeu isso. 

Dois dias depois de ter sido confirmado que Santana será recandidato a Presidente da Câmara da Figuiera da Foz, cargo que desempenha desde 2021, não existem reacções políticas à sua decisão no concelho. 
Vida difícil para a oposição, em especial para o PS. 
Das duas uma: ou estão em estado de choque e apavorados? 
Ou perceberam que quem reagir primariamente à atitude de Santana está a prestar-lhe um serviço? 
Uma coisa, porém, é certa: quem não reagir de todo, em tempo útil e oportuno, está a dar-lhe os meios de que necessita para atingir os seus objectivos. 
Apesar de não gostarem de ver o óbvio, Santana sempre soube o que estava a fazer. Poderão colocar em causa a sua forma de governar, mas, já perceberam há muito que, para estas coisas, Santana tem jeito.

Carta Aberta sobre a urbanização em solos rústicos

«
A possibilidade de reclassificação de solo rústico em urbano nos termos aprovados subverte um sistema de planeamento progressivamente melhorado, contrariando frontalmente os objectivos fundamentais da Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo.
(...) Ao abranger todos os terrenos rústicos (públicos ou privados), sem que a totalidade da habitação a construir seja acessível e acolha algumas actividades não residenciais, o actual Governo abre a porta a uma situação radicalmente distinta.
(...) Havendo casos pontuais de falta de solo urbano, importa identificar onde ocorre e qual a dimensão do problema. Ao ignorar a necessidade de tal verificação, o Governo dispensa-se de justificar a sua proposta e dá azo à crença do Sr. Presidente da República quanto à “urgência no uso dos fundos europeus e no fomento da construção de habitação”.
(...) O licenciamento de construções em solo rústico aumentará a nossa dependência alimentar, levará à destruição de florestas e à necessidade de infra-estruturas adicionais, agravando o impacto ambiental. Penalizará, além disso, o já frágil orçamento das famílias e aumentará os custos públicos (estima-se que os custos da dispersão – resultantes de redes de infra-estruturas e equipamentos pouco optimizados – cheguem a ser 63% superiores aos da urbanização compacta).
Em suma, esta alteração não ajudará a resolver a crise da habitação e imporá elevados custos sociais, ambientais e económicos para o Estado e para as populações
».

Excertos da Carta Aberta lançada pela Rede H, «Urbanização em solos rústicos - Um retrocesso de décadas, assente em falsos álibis», que conta já com a assinatura de 600 especialistas ligados à habitação, ao desenvolvimento urbano e territorial, à floresta, agricultura e ambiente, entre outros, e que pode ser lida na íntegra e subscrita aqui.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Festivais...

Via Diário as Beiras
«“O número de estabelecimentos não é aquele que gostaríamos que fosse. O ideal seria termos uma média de 30 restaurantes aderentes por festival, até porque a cidade tem muitos restaurantes, mas não se tem verificado uma elevada adesão”, reconheceu Mário Esteves. 
Mário Esteves, de resto, tem tornado público o seu lamento sobre o afastamento dos restaurantes figueirenses dos festivais gastronómicos. Em 2024, já com a época dos festivais a meio, foram cancelados os almoços de apresentação dos eventos em estabelecimento aderentes. “Não se deveu apenas à falta de interesse por parte dos restaurantes. A decisão também se deveu às dificuldades económicas da associação, que paga esses almoços, com produtos oferecidos pelos fornecedores e com dinheiro”, ressalvou Mário Esteves.»
Tirando essas dificuldades, digamos assim logísticas, na opinião de Mário Esteves, presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, "a Figueira da Foz Cidade afirma-se como a capital dos festivais gastronómicos"!..

Bioadvance...

 Diário as Beiras
«Indagado sobre qual é a sua posição em relação à Bioadvance, perante a celeuma que a instalação desta unidade industrial tem gerado, Santana Lopes respondeu assim: “Quero ter a certeza do tipo de materiais que eles produzem. [Mas], depois desta posição da APA, a minha posição sobre a matéria é mais reservada, mais cética do que era”
Santana Lopes afiançou que se o Município da Figueira da Foz tivesse capacidade de decisão sobre assuntos relacionados com a indústria “já tinha mandado fechar algumas unidades industriais, nomeadamente a Crigado”, exploração de suinicultura instalada em Carvalhais de Lavos.»

A decisão foi polémica e contestada, mas...

Via Público
«Quatro anos após decisão do Parlamento, escritor entra no Panteão Nacional. Disse Afonso Reis Cabral: “Eça não pertence a uma família ou a uma instituição, é de todos os portugueses”.»
Eça, dispensa este cortejo de cínicas irrelevâncias e pilhérias grotescas. 
Eça entrou há muito no Olimpo dos Deuses, com pompa e circunstância celestiais, em apoteose e estardalhaço, ao som de fanfarra e do estrépito das tubas e trombetas da colossalidade barroca wagneriana, qual grandiloquente e solene Entrada dos Deuses no Walhalla! 
Lá onde estiver, celebrará a cínica entrada dos seus ossos no panthéon, com uma sarcástica e saborosa gargalhada, queirosiana!