Via Diário as Beiras
segunda-feira, 17 de junho de 2024
António Costa a colher o fruto...
Ventura: de "motor" a "factor de risco"...
Responsável pelo programa económico do Chega nas legislativas de 2022 diz que o líder e fundador “é agora o maior factor de risco para a implosão do partido”. Acusa-o de “não dar protagonismo a ninguém” e promover “desorientação ideológica”.
domingo, 16 de junho de 2024
Os bufos de esquerda são tão irritantes como os beatos de direita
«A democracia, com os seus mecanismos de regulação, existe para que nos possamos proteger de nós próprios. Se não existisse regulação matávamo-nos uns aos outros – em todas as formas. Sou de esquerda. Por acreditar na Igualdade, tanto como acredito na Liberdade – quando a esquerda prescindir de trabalhar para que todos os cidadãos possam ter igualdade de oportunidades, quando a esquerda abdicar de proteger os mais frágeis, então não haverá esquerda.
Não estará tudo perdido, mas sinto-me perdido. Não sei a que lugar pertenço. Antes era-me fácil: se entrasse num lugar com duas grandes mesas, uma com gente de direita e outra de esquerda, não hesitaria na mesa.
Mas agora a mesa da esquerda é muito mais híbrida.
Tem gente que aponta o dedo como os inquisidores, gente que persegue, que exclui, moralistas de merda.
O problema dos radicais de esquerda é que não se distinguem dos radicais de direita. Uns porque são beatos, os outros porque são bufos. Uns porque são contra a liberdade por defeito, outros porque são contra a liberdade por excesso.
Não gosto de uns e não gosto de outros. Seria perseguido por uns e seria perseguido pelos outros. Mas os de esquerda preocupam-me mais neste momento. Porque vêm da minha família ideológica e porque à força de uma pureza de costumes, tão próxima da Inquisição, vão ajudando a sedimentar um populismo que tanto criticam. Ao ouvir tantos gritos e tanto histerismo receio que um dia tenha de fugir para algum lado pois não pertencerei a lado algum.»
Canal Now...
João Miguel Tavares, via jornal Público
«Com a eleição do comentador Marcelo, o conceito de político activo e inactivo tornou-se cada vez mais fluido, e nas últimas legislativas tivemos Marques Mendes e Paulo Portas a fazer campanha pela AD durante a semana e a comentar em canal aberto ao fim-de-semana. De seguida, vimos o jornalista Sebastião Bugalho saltar directamente dos estúdios da SIC para cabeça de lista da AD — não me espantaria que um dia destes regressasse como comentador e eurodeputado.»
«... há certos tipos de milagre nos quais não acredito: as profissões de jornalista e de político nunca deixarão de ser divergentes, conflituosas e incompatíveis enquanto o trabalho dos primeiros for vigiar a acção dos segundos. Convidar políticos para conselheiros de um canal de notícias faz tanto sentido quanto convidar directores de jornais para o Conselho de Ministros.»
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Não se esqueçam de ir aos lares que deverá haver por lá alguns para aproveitar...
«Os professores que cheguem à idade da reforma e queiram continuar a dar aulas vão ganhar até mais 750 euros brutos por mês acima da sua remuneração. E, caso não estejam no 10.º e último escalão da carreira, vão poder recuperar parte do tempo de serviço que têm congelado, o que o Ministério da Educação vê, em resposta ao PÚBLICO, como um “incentivo” para que consigam “atingir esse patamar”. Esta é uma das medidas de um pacote que foi apresentado ontem pelo ministro, Fernando Alexandre, para conter o “problema mais grave da escola pública”: a falta de professores. A remuneração extra dos até 750 euros para estes professores à beira da reforma será uma medida transversal e entrará em vigor em 2025. Segundo as contas do Ministério da Educação, havia, no final de Maio, 2002 professores a dar aulas com idades entre os 67 e os 71 anos. A medida, porém, deverá abranger 1000 docentes e custar nove milhões de euros por ano. É a medida mais cara deste plano que, no total, custará cerca de 20 milhões de euros. O Governo quer ainda responder à falta de professores, contratando os docentes que já se aposentaram. Mas isso será apenas para os nove grupos de recrutamento mais deficitários (Educação Pré-Escolar, Matemática e Ciências da Natureza, Português, Inglês, Filosofia, Geografia, Matemática, Física e Química, Informática) e em territórios onde o Ministério da Educação identifica as maiores carências de professores. Para estes docentes, que já saíram do sistema de ensino, o Governo acena com uma remuneração extra equivalente ao índice 167, que corresponde ao 1.º escalão da carreira e a 1657,53 euros brutos. A previsão do executivo é que possam ser contratados 200 docentes e que esta medida tenha um impacto de três milhões. “Temos muitos alunos que estão muito tempo sem aulas a muitas disciplinas. Adicionalmente, este grave problema afecta sobretudo as famílias que provêm de contextos mais desfavorecidos, o que põe em causa a igualdade de oportunidades no acesso a um ensino de qualidade”, notou Fernando Alexandre.»
A gestão da água
Imagem via Diário do Minho
"O tarifário da água no concelho da Figueira da Foz" ..., é uma série que já vem longe...
Contudo, curiosamente, andou arredada da campanha autárquicas 2021.
A água, em todo o lado e também na Figueira, é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. Mas, no nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.
Presentemente, no fundo, a gestão deste recurso natural, está sob o controle duma empresa, a Águas da Figueira SA …
Quer dizer: no fundo, a população figueirense perdeu o controlo sobre um recurso que devia ser gerido sob a supervisão dos cidadãos. Para quem acha que a coisa não tem importância, a diferença está aqui: antes podia-se “despedir” eleitoralmente uma vereação que fosse ineficaz na gestão deste importante recurso; agora só se for a assembleia de accionistas…
Para os menos atentos, é apenas um pequeno e desprezível pormenor democrático que, claro, não vale nada, perante os “valores em causa”.
sábado, 15 de junho de 2024
Ana Paula Martins, farmacêutica, actual Ministra da Saúde, incansável a mandar bocas para tudo o que é canto e esquina, eficientíssima a desestabilizar as áreas que tutela, tem um bico de obra para resolver...
Via jornal Público
"A maior parte das grávidas e algumas das crianças da margem Sul do Tejo terão que atravessar a ponte e deslocar-se aos hospitais de Lisboa e arredores para serem atendidas em serviços de urgência de ginecologia/obstetrícia e de pediatria, entre esta sexta-feira e a próxima quinta-feira, porque as unidades de saúde da região estão quase todas com as urgências destas duas especialidades fechadas ao exterior ou abertas apenas durante algumas horas por falta de médicos em número suficiente para assegurarem as escalas. No caso das urgências de ginecologia/obstetrícia, nenhuma das três da margem Sul vai estar aberta durante a noite. (...)"
Pobreza dos pensionistas vai aumentar em 2025
"NEM O GOVERNO DE COSTA NEM O DE MONTENEGRO PUBLICARAM A PORTARIA DE 2024 COM OS COEFICIENTES DE REVALORIZAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES PARA CALCULO DAS PENSÕES DOS QUE SE REFORMAREM OU APOSENTAREM ESTE ANO, A SITUAÇÃO DE POBREZA EM QUE VIVEM OS PENSIONISTAS, E A DUPLA PENALIZAÇÃO PELO MESMO MOTIVO A QUE ESTÃO SUJEITAS AS PENSÕES ANTECIPADAS AUMENTARÁ AINDA MAIS EM 2025."
sexta-feira, 14 de junho de 2024
... a reforma que ficou por fazer...
Traduzindo por miúdos o discurso, aparentemente sonso da ministra, o que ela queria dizer era o seguinte: menos protecção ao trabalho. Despedimentos mais baratos e fáceis. Menos prestações sociais, no valor a pagar e na duração temporal.
Resumindo: o modelo ensaiado pelo Governo da troika, o do "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer", exactamente o oposto da "fórmula IKEA".
Campo do Cabedelo vai ter bancada
Via Município da Figueira da Foz
Empreitada de instalação de bancada no Campo de Futebol do Grupo Desportivo Cova Gala, adjudicada à empresa Fachaimper Lda., pelo valor de 73.042,07€ (acrescido de IVA) já arrancou.
A Diga Figueira permite o envio de ocorrências pelos munícipes através da aplicação, que podem ser acompanhadas de fotografi as e vídeos
"Diga Figueira já começou a resolver ocorrências
Sistema inteligente de iluminação pública: “disseram que media tudo, mas não mede”
«Segundo Santana Lopes o sistema inteligente de iluminação pública, projeto assumido no anterior mandato autárquico, que o atual executivo camarário executou, afinal, não tem todas as funcionalidades anunciadas. Nomeadamente, precisou o autarca, não faz a gestão de tráfego. “[Disseram que] media tudo, mas não mede”, afiançou.»
Em setembro do ano passado, Santana Lopes tinha-se mostrado intrigado com a falta de financiamento para um projeto “altamente meritório e inovador, permitindo ao município poupar milhares de euros e ser autónomo”. Para Santana Lopes, é um “paradoxo completamente irracional não haver nenhum apoio, só porque, em princípio, este projeto tem um retorno rápido, que permite poupança nos custos e amortizar o investimento”.
Em setembro de 2023, o presidente da autarquia figueirense reuniu-se com a secretária de Estado da Energia, a quem pediu uma solução depois de apresentar o projeto que obrigou o município a endividar-se à banca durante 10 anos para executar o investimento de sete milhões de euros.
Segundo o autarca, só em juros, a Câmara da Figueira da Foz paga anualmente 400 mil euros.
Abrange todo o concelho, depois de ter sido testado, como projeto piloto, na freguesia de Vila Verde, abrangendo cerca de 22 mil luminárias, o que, segundo as estimativas, representa uma poupança anual na ordem dos 2,8 milhões de euros na fatura da energia, que anteriormente era na ordem dos cinco milhões de euros.
Estava previsto que através da iluminação pública, o município poderia instalar uma rede de comunicação “altamente diferenciadora” que permite maior sustentabilidade, podendo instalar radar simples, detetores inteligentes, e monitorizar a qualidade do ar, os resíduos sólidos urbanos, os estacionamentos e a rega de espaços verdes, entre outras utilidades.
No próximo dia 24 vai ser anunciada algo que vai marcar este segundo mandato de Santana Lopes
Perguntado pelos jornalistas, Santana Lopes sustentou que teria de ser a Universidade de Coimbra a tornar pública a notícia.
Entretanto, o Diário as Beiras conseguiu saber, que tal tem a ver com a aprovação de cursos conferentes de grau académico (licenciaturas e mestrados) pela respetiva entidade. Segundo o jornal, os cursos começarão a ser lecionados no próximo ano letivo no Campus da Figueira da Foz da Universidade de Coimbra.
O anúncio oficial deverá ser feito na Figueira da Foz, pelo reitor Amílcar Falcão e por Santana Lopes, numa cerimónia pública no dia 24 deste mês, Dia da Cidade e feriado municipal.