"António Costa sempre interpretou com mão de ferro todos os diktats do “consenso” europeu que deixaram o país como deixaram, nada funciona, e chegou a hora de receber o prémio “prestígio” por todos os sacrifícios que foi impondo com mestria ímpar a um povo que a ele se vergou. A recompensa da escolha para o cargo enchê-lo-á de prestígio. A si e aos olhos de quem ignora que a Europa afunda num descontentamento popular vertido numa onda de extrema-direita que cresce e se multiplica por toda a parte.
Será mesmo de ainda mais daquele “consenso” o que a Europa necessita? Teria imenso orgulho que fosse um português a lançar as sementes da mudança e da esperança num futuro melhor para todos os europeus e para todos os portugueses. Aquele consenso precisa de ser quebrado. E Costa não será o homem que irá sequer tentá-lo. O seu prestígio, incomparavelmente mais importante, nunca permitiria dar-se a tais luxos. Isto se a vontade que a sua costela consensualmente de esquerda objectivamente não tem o empurrasse para aí. É o empurras."
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