sexta-feira, 15 de março de 2024

PS e BE votaram contra. PAN absteve-se...

Chega, PAN e IL usaram a abstenção para aprovar o documento do Governo da coligação que junta PSD, CDS e PPM.

Os serviços prestados incidem em diversas frentes, incluindo a saúde mental e a sua prevenção

 Via Diário as Beiras

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz ganhou um veículo ligeiro de combate a incêndios

Imagem via RTP 3

Para premiar as associações que mais volume de equipamentos recolheram a nível nacional, a Electrão distribuiu um veículo ligeiro de combate a incêndios à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, por ter sido a que mais equipamentos recolheu em 2023, que totalizam 97 toneladas de pilhas, lâmpadas e equipamentos elétricos usados.

A realidade move-se e Montenegro já definiu quem é o "inimigo" e quem é o "adversário"...

Numa postagem OUTRA MARGEM de 12 do corrente pode ler-se o seguinte: O Chega, espera pela "sorte grande" (depois da "ejaculação precoce", ao Chega resta-lhe o quê?. "Vejamos: para o governo não vai, acordo parlamentar não vejo como. Festeja o quê? Ah, sim, tem uma bancada gigante, tem. E quadros? E políticas que não andem ao sabor da espuma dos dias e do ressentimento? Apesar dos 48 deputados obtidos na eleição de domingo, ao Chega resta-lhe sonhar que a legislatura dure muito pouco e possa culpar os outros do que não fizeram pela maioria estável de direita"...)

A realidade, porém, move-se. Como sublinha Filipe Tourais na sua página do facebook o "PSD não fica por aqui. Terá que decidir qual dos dois, PS ou Chega, será o inimigo e qual dos dois será o adversário. São lógicas completamente distintas. O adversário é para ir vencendo no jogo das diferenças ao longo do tempo.  O inimigo é para aniquilar o mais rapidamente possível. Tivemos disto muito recentemente. O PS esmagou os inimigos PCP e Bloco em 2021 após o chumbo do Orçamento e poupou o adversário PSD, que também o chumbou.
Teremos notícias muito brevemente sobre qual será a escolha do inimigo e do adversário do PSD na eleição dos vice-presidentes da AR. O Chega voltará a tentar eleger o seu pela primeira vez. O PSD não poderá disfarçar. Se votar a favor e garantir a eleição de um fascista para a vice-presidência  da casa da democracia, o Chega será o adversário. Se votar contra e não o permitir, o Chega será o inimigo. Ambas as escolhas terão o seu preço e comportam riscos e dificuldades garantidas."

A escolha está feita: de acordo com o jornal ECO, a Aliança Democrática (AD) e a Iniciativa Liberal (IL) votarão a favor do nome indicado pelo Chega e, por isso, o voto contra do PS não será suficiente para o chumbo.

Estamos só no início...

Via Pedro Miguel Duarte

"UM NEANDERTAL COM CARTA DE CONDUÇÃO

A classe. A lisura. O nível. A elevação. A delicadeza. A educação. A sensibilidade. A excelência. A eloquência."

Com a edição de hoje o Diário As Beiras assinala 30 anos de existência

quinta-feira, 14 de março de 2024

E agora qual seria o pior cenário para o Chega?

"E agora?", pergunta esta semana a revista Sábado depois de inúmeras capas que lhe dedicou nos últimos anos.

Sócrates continua igual: a melhor defesa é o ataque...

Video sacado daqui

A proposta de deslocalização para as Abadias foi rejeitada por unanimidade em sessão de câmara

 Via Diário as Beiras

Porque a vida não pode ser só tristeza, um momento de boa disposição...

EIS O ENTUSIASMO DO VENCEDOR ATÉ AO MOMENTO:"conseguimos! Portugal, Lisboa, esperávamos, desejávamos, conseguimos, vitória!

Parece que a IL já acreditou mais no futuro do governo de Montenegro...

«Ao que a SIC apurou, ponderados os resultados de domingo e o novo quadro parlamentar, o partido de Rui Rocha ter como cenário preferencial ficar de fora do Governo liderado por Luís Montenegro.

Depois de na campanha terem sido dados vários sinais no sentido de um entendimento de Governo, a Iniciativa Liberal entende que defende melhor o partido ficando de fora.»

quarta-feira, 13 de março de 2024

Será que isto anda tudo à deriva?

"Gonçalo da Câmara Pereira, presidente do Partido Popular Monárquico, admite um entendimento entre a Aliança Democrática e o Chega, em nome da estabilidade governativa."

A Cultura é uma lupa para melhor observar o passado, o tempo presente, para decidirmos no advir

"Não será possível criarmos o futuro sem que no conhecimento de um povo exista sequer o vestígio de como aqui chegámos. Porque quando nos restringimos ao conhecimento só detido pelas elites regredimos para o estado das coisas que Montesquieu já denunciava e que Tocqueville identificou na análise da modernidade de Inglaterra que, desde o século XVII, acolhia já a colaboração interclassista, em que a aristocracia se abria ao talento e o dinheiro levava ao poder, simultaneamente trazendo já a igualdade fiscal, a Imprensa livre e o debate político! 

Mas tudo isto, e o mais que da análise dos que ao pensamento iluminado se dedicaram, desde então e até hoje, nada foi trazido ao debate político na campanha para as legislativas de 2024. Como se a História universal e a do nosso país, que a 23 de maio perfará 845 anos da Manifestis Probatum, e, portanto, de evidente nação, fossem questões de somenos, assim como os cinquenta anos sobre o 25 de Abril e, já agora, os quinhentos anos do nascimento do grande, enorme Luís Vaz de Camões e do nosso notabilíssimo dramaturgo Gil Vicente, que até partilha a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Ensina – os dois contemporâneos por 12 anos."

José Carlos de Oliveira

Realizador e produtor. Para continuar a ler clicar aqui.

Amanhã há greve dos jornalistas

«Pela primeira vez em 40 anos, as e os jornalistas farão greve amanhã. Não faltam motivos para essa mobilização. A degradação da qualidade do jornalismo nos últimos tempos ocorre em simultâneo com a degradação das condições de trabalho no meio: cerca de um terço dos jornalistas recebe entre €701 e €1000 líquidos por mês, metade diz sentir-se inseguro com a sua condição laboral e há registo de elevados níveis de esgotamento. Como em tantos outros setores, a precariedade e os baixos salários minam a qualidade do jornalismo, colocando em causa as suas funções de informação e escrutínio rigorosos, indispensáveis à democracia.

No site do Sindicato dos Jornalistas, pode ler-se o apelo à mobilização:

"Há mais de 40 anos que não fazemos greve. Nestas quatro décadas, perdemos direitos, perdemos espaço, perdemos autonomia. Há um momento em que temos de fincar o pé. Esse momento chegou. É aqui e agora. A 14 de março, paramos. Junta-te à greve!


Exigimos condições salariais e editoriais, contratos de trabalho estáveis, o aumento geral dos salários e o pagamento digno das horas extraordinárias e das compensações por penosidade: trabalho noturno, fins de semana, subsídio por isenção de horário. O mínimo é que nos paguem de forma digna para exercer uma profissão que não tem hora marcada. Por mais que se goste do que se faz, o romantismo não paga contas.

Exigimos ainda intervenção pública. Portugal não pode manter-se como a exceção europeia em que o Estado nada faz pela sustentabilidade do jornalismo, nada contribui para a pluralidade democrática. Exigimos que o Estado assuma as suas responsabilidades, faça condizer o seu investimento com a importância da informação como bem público constitucionalmente consagrado.

O que podemos aprender com o crescimento da direita radical no resto da Europa?

Para ler melhor, clicar na imagem
"Ensaios e experiências da governação com a direita radical na Europa"
, é um trabalho que pode ser lido hoje no Jornal Público.
Nos países em que entrou em governos de coligação ou os apoiou, a direita radical consegue impor políticas, e parece aumentar a sua popularidade.
Na Suécia a direita radical aumentou de popularidade após apoio a governo minoritário.
Na Espanha a direita radical ficou (por pouco) à porta do Governo.
Em Espanha, os eleitores já podiam prever como se comporta o VOX, aliado do Chega, pois  apoiava ou integrava executivos em seis comunidades e em mais de 140 autarquias.
Na Finlândia a direita radical entra na coligação de governo, não sem problemas.
Nos Países Baixos, há uma grande incógnita após vitória da direita radical.
Leiam este trabalho publicado na edição de hoje do Jornal Público, pois pode proporcionar, a quem quiser e tiver abertura para isso, novas percepções para serem discutidas pelos teóricos à mesa do café.

Novo horário do posto dos CTT nas Alhadas a partir de Abril

"Junta do Alqueidão contesta a decisão da empresa. A presidente avisa que mobilizará a população".

Via Diário as Beiras

Nos 42 anos da “nova Ponte da Figueira”...

Era, na altura, a segunda do País e a quarta da Península...

Em 12 de março de 1982 foi inaugurada a ponte da Figueira da Foz. O evento teve lugar pelas 16 horas e foi presidido pelo Presidente da República General Ramalho Eanes. O primeiro-ministro Pinto Balsemão também esteve presente. Veio acompanhado pelos ministros Lucas Pires, Viana Baptista e Ângelo Correia, além de vários secretários de Estado e outros membros do Governo. Era presidente da Câmara da Figueira da Foz o dr. Joaquim de Sousa.
A obra tinha-se iniciado em 5 de outubro de 1977 e orçou em milhão e meio de contos. Trabalharam na obra, no decorrer dos quatro anos que demoraram os trabalhos, cerca de 2 000 operários (2 dos quais, lamentavelmente, aqui encontraram a morte). Todavia, de acordo com o se passou na sessão solene de inauguração, nenhum foi condecorado... 
Como escrevi na altura no jornal Barca Nova, “foi-o o projectista, prof Edgar Cardoso (muito bem), o engenheiro Carvalho dos Santos (muito bem), mais engenheiros e encarregados (tudo muito bem), mas os que por exemplo andaram a 90 metros de altura a arriscar quotidianamente o que têm de mais precioso – a própria vida – não mereceram qualquer medalha (muito mal). Palavras, tiveram algumas”...

Toda a gente a continua a conhecer  por  “Ponte da Figueira”.
Todavia, desde 28 de Julho de 2005, que oficialmente se chama “Ponte Edgar Cardoso”,  que é o nome do engenheiro que a projectou.

PARTIDO SA

"O fenómeno do partido empresa, do “partido SA” surgiu em Itália com o Forza Itália, de Silvio Berlusconi, o magnata que foi primeiro-ministro, dono de cadeias de televisão e de jornais reunidos no conglomerado Mediaset, do clube AC Milan. Embora o partido SA de Berlusconi tenha obtido sucesso, impondo os negócios do proprietário como interesses do Estado, o modelo deu origem a vários processos de corrupção e o rosto a descoberto do soberano foi substituído pelo de um CEO, uma máscara personificada da marca de legitimação do poder que evita a exibição da natureza privada do partido e afasta eleitores mais exigentes.

A representação que os partidos SA se propõem fazer resulta de um contrato com os seus financiadores e não com os seus eleitores. O juízo e a opinião dos representantes eleitos pelo povo, que deviam ser os pilares da soberania, são, nestes partidos máscara como o Chega ou a IL, substituídos pela venalidade e pelo engano.

Os partidos SA seguem o modelo de negócio que transformou os clubes desportivos em SAD. Não é um acaso que o presidente do Chega tenha sido recrutado no “mundo do futebol SA”. O objetivo dos “promotores” de partidos SA é transformarem os seus eleitores em membros da claque que chefiam."

Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 12/03/2024. Para ler na íntegra, clicar aqui.