segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
69 anos, é um dos fundadores da TSF
Um livro para recordar José Pires de Azevedo
«"Lembrança de José Pires de Azevedo, na Figueira da Foz e em Montemor-o-Velho", é um livro no qual se recorda e se homenageia (no ano do seu centenário), José Pires de Azevedo (1923-2023), o homem que foi a figura mais significativa da Educação e da Cultura, do seu tempo, na sua cidade da Figueira da Foz; e que também alargou a sua acção e o seu magistério cultural e cívico a Montemor-o-Velho. Nomeadamente, no projecto da edição — que estava a ser publicada pela Casa-Museu Infante Dom Pedro (parceria CMMV-CEMAR-AFMP) — da "Obra Poética", em dois volumes, desse grande Poeta português Afonso Duarte (de cuja obra Pires de Azevedo era um dos mais profundos conhecedores, e a cujo estudo se tinha dedicado ao longo de toda a vida). E, depois disso, na resposta às perseguições e censuras através das quais a partir de 2004-2005 foi impedida em Montemor-o-Velho a conclusão desse projecto editorial, e foi censurada e inviabilizada a existência da própria Casa-Museu Infante Dom Pedro que o estava a editar.
Neste livro "Lembrança de José Pires de Azevedo, na Figueira da Foz e em Montemor-o-Velho" trata-se também das más-vontades, perseguições e censuras que igualmente desde há muito andam a ser movidas contra o CEMAR, e o seu criador e director Alfredo Pinheiro Marques, na cidade da Figueira da Foz (a outra terra, igualmente vizinha, onde, tal como em Montemor-o-Velho, também chega a sombra de quem manda em Coimbra). E trata-se de como Pires de Azevedo tomou posição sobre isso (e, a nível mais geral, sobre a situação da Cultura e do Património Cultural nesta cidade da Figueira da Foz do Mondego).
INQUÉRITO A PERSONALIDADES SOBRE COMO VAI ESTE MUNDO AS FIGURAS DE 2023
Fica a minha resposta, entre a multiplicidade de respostas, com a liberdade de cada um expressar o que sente.
A justificação é simples.
Marcelo Rebelo de Sousa, por ter decidido dissolver a Assembleia da República, em Novembro, tal como já o fizera em 2021.
domingo, 7 de janeiro de 2024
5 figueirenses na Comissão Nacional do PS
A lista única à Comissão Nacional do PS, que o secretário-geral, Pedro Nuno Santos, acordou com José Luís Carneiro e Daniel Adrião, seus ex-adversários nas eleições diretas, obteve 90,78% dos votos no 24.º Congresso.
Segundo informação da Presidente da Concelhia socialista da Figueira da Foz, Raquel Ferreira, prestada à Figueira TV, "estão confirmados os nomes dos delegados locais presentes para a Comissão Nacional. Foto Miguel Pereira
Assim, manter-se-á naquele que é o órgão deliberativo máximo do Partido entre Congressos, o histórico socialista José Iglésias, enquanto Luís Ribeiro, ex secretário coordenador da secção de Buarcos, «substitui» a própria Raquel Ferreira, sendo ambos escolhidos pela «quota» do recém-eleito secretário-geral.
Raquel Ferreira, deputada à AR mantém-se na Comissão Nacional, no entanto, por inerência do cargo na Casa da Democracia.
Pela lista de José Luís Carneiro, fonte da candidatura derrotada no passado dia 17 dá também como confirmados outros dois figueirenses: a antiga candidata à Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Maria de Lurdes (Milu) Palaio e o ex-vereador Miguel Pereira.
A actual vereadora Glória Pinto também foi eleita, mas pela quota do candidato Daniel Adrião."
À Comissão Nacional compete estabelecer a linha da actuação do Partido, nomeadamente na esfera da sua ação política e velar pela sua aplicação.
A lista única a este órgão socialista foi acordada entre Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro e Daniel Adrião, cabendo ao segundo uma quota de 35% dos nomes a indicar, e ao terceiro 4%, num acordo que obteve 90,78% dos votos dos socialistas. De acordo com a informação já divulgada, a lista composta por 251 membros eleitos diretamente pelo Congresso (fora inerências), é encabeçada por Francisco Assis, seguindo-se Alexandra Leitão e José Luís Carneiro.
Montenegro: o discurso foi fraco. Assim não vai haver obra...
A coligação vai juntar o PSD, CDS e PPM para as eleições legislativas do próximo dia 10 de março.
Na cerimónia, depois da assinatura usaram da palavra os líderes das três forças políticas, Gonçalo da Câmara Pereira, Nuno Melo e Luís Montenegro.
AD?..
Estou a ver em directo na SIC/N, a cerimónia de formalização desta "AD"...
Está a falar Gonçalo da Câmara Pereira.
Imagem sacada daqui.
Francisco Sá Carneiro, Diogo Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles, os fundadores da verdadeira AD, devem estar a dar voltas na sepultura...
Pedro Nuno Santos: o discurso está feito, falta a obra...
No discurso que fechou o 24.º Congresso Nacional do PS, o novo secretário-geral do partido apresentou propostas concretas aos militantes e fez questão de vincar que se inicia agora um "novo capítulo".»
O discurso de Pedro Nuno Santos pode ser ouvido na íntegra, clicando aqui.
Figueira Champions: êxito pode obrigar a selecionar equipas no futuro
Via Jornal O JOGO
"Ao subir ao escalão ProSeries - segundo mais elevado a nível mundial - logo ao segundo ano de existência, a corrida da Figueira da Foz teve uma adesão inusitada por parte das maiores equipas. Entre as 23 inscritas, mais cinco do que na edição inaugural, há dez do World Tour e quatro ProTeams, o que deixou no limite o espaço para as nove continentais portuguesas, o terceiro escalão internacional. A Volta ao Algarve tem sentido o mesmo problema, mas é uma corrida por etapas e admite 25 formações.
As Escolas de Samba da Figueira da Foz vão dançar num “Trio Elétrico” - camião com aparelhos de som - que andará na frente da caravana publicitária, os hotéis, estabelecimentos comerciais e de restauração estão a criar iniciativas e a associar-se como parceiros e a expectativa cresce ante a presença de um pelotão de qualidade rara. A “Figueira Champions/Casino Figueira”, que a 10 de fevereiro terá 210 quilómetros, é um êxito a mais de um mês de distância e já obriga os organizadores a calcular os próximos passos.
Ao subir ao escalão ProSeries - segundo mais elevado a nível mundial - logo ao segundo ano de existência, a corrida da Figueira da Foz teve uma adesão inusitada por parte das maiores equipas. Entre as 23 inscritas, mais cinco do que na edição inaugural, há dez do World Tour e quatro ProTeams, o que deixou no limite o espaço para as nove continentais portuguesas, o terceiro escalão internacional. A Volta ao Algarve tem sentido o mesmo problema, mas é uma corrida por etapas e admite 25 formações.
“Trata-se de um esforço para a organização ter as nove equipas portuguesas presentes, e em termos financeiros não sabemos se nos próximos anos isso será possível, face à grande procura das estruturas Word Tour”, admite Carlos Pereira, diretor geral da prova, equacionando já uma solução: “Caso o crescimento se mantenha, as equipas portuguesas serão convidadas através do ranking das cinco melhores, sendo este o critério a usar para fazer a seleção”.O crescimento exponencial da clássica, que terá O JOGO como jornal oficial, estará patente na categoria de equipas como UAE Emirates, líder mundial e a alinhar com João Almeida, Rui Oliveira e António Morgado, Soudal-Quick Step (3.ª), vencedora do ano passado com Casper Pedersen, Lidl-Trek (5.ª), Alpecin-Deceuninck (7.ª), que tem Mathieu van der Poel como hipótese, EF-EasyPost (11.ª), a estrear Rui Costa e novas cores, e Movistar (12.ª), de Ruben Guerreiro e Nelson Oliveira."
sábado, 6 de janeiro de 2024
A vida é isto: o futuro será sempre amanhã
Apenas pelo prazer de olhar. Sem ideias. Apenas pelo objectivo de desfrutar o momento.
Thank you very much.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Primeira reunião de Câmara deste ano a 12 de Janeiro
A primeira reunião de Câmara da Figueira da Foz de 2024, que deveria realizar-se hoje, foi adiada para o dia 12 do corrente mês, pelas 17H00.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
O Portugal feliz por ser remediado
«No seu discurso de encerramento do 41.º Congresso do PSD, Luís Montenegro teve um daqueles momentos de humildade que os eleitores veneram: “As pessoas esperam mais de mim do que eu fui capaz de mostrar até agora”, disse. Passou um mês, mudou o ano e as últimas sondagens provam que o líder do PSD continua a não mostrar nada de jeito. Pode ser por falta de carisma. Pode ser por causa da casa de Espinho sobre a qual ainda faltam explicações. Pode ser pela ausência de ideias mobilizadoras, pela solidão que mostra, pela memória do “passismo” ou pela sua dificuldade em despir-se daquele sorriso ambíguo com que ilustra as suas intervenções. Pode ser por tudo isso, mas Montenegro pode também ser vítima do conformismo.
No mundo assustador em que vivemos, Portugal parece estar feliz com a sua condição periférica de país remediado. A incerteza reclama prudência e mudar implica riscos. O Portugal “do mal, o menos”, do “vamos andando”, do “nunca pior”, do “antes assim” tornou-se uma ferramenta do conservadorismo pátrio. E não, a culpa não é dos eleitores ou apenas dos eleitores. O PS alimenta essa visão com pragmatismo e eficácia e, depois de Rui Rio ter ensaiado uma aproximação a esse conservadorismo, Luís Montenegro institucionalizou-o. Se o adversário ganha pelo apoio dos pensionistas e funcionários públicos, é aqui que ele acredita que tem de apostar. Mais do que política, move-o a contabilidade.
O reformismo do velho PSD ou o liberalismo quase radical de Pedro Passos Coelho foram, assim, para a gaveta. O PSD decidiu disputar o programa do PS, não por convicção doutrinária, mas por constatar que funciona. O partido entrou no leilão das promessas para o vasto eleitorado do partido-Estado não por causa das ideias, mas por oportunismo. Ana Sá Lopes percebeu o que estava em causa logo no congresso, escrevendo que Montenegro “cumpriu um objectivo essencial para quem quer ganhar as eleições, que foi a de começar a reverter a dinâmica de um PSD contra os pensionistas”. Como o conseguiu? Tornando o PSD um apêndice do PS.
A opção levanta à partida duas questões: primeira, a de criar uma mensagem ambígua nem seduz o seu eleitorado, nem o eleitorado tradicional do PS; segunda, a estratégia de combater o PS no seu terreno e com as suas armas parte da ideia falsa de que os funcionários públicos ou os pensionistas são uma massa informe que vive à espera da distribuição de migalhas. Haverá muitos que decidem lógica e naturalmente em função da melhoria das suas pensões ou salários. Mas haverá muitos mais que se preocupam com o país ou com os custos da letargia para os seus filhos e netos. Podem estar preocupados com aumentos ou com a recuperação integral do tempo de serviço, mas, como cidadãos, querem acima de tudo um país dinâmico, próspero e justo.
Por estes dias, esses cidadãos hão-se sentir-se órfãos. Os que se habituaram a ver no PSD um partido corajoso, capaz de arriscar, de ousar reformas, de se aliar aos sectores mais dinâmicos da sociedade e apresentar uma visão de conjunto para o país em vez de o fatiar na falsa dicotomia público/privado só podem estar desconfortáveis. “Eles”, os partidos de poder, são cada vez mais iguais, até na forma como pretendem ser diferentes. Pedro Nuno Santos quer a quadratura do círculo, propondo-se ser herdeiro de António Costa e a antítese de António Costa embalada no voluntarismo; Luís Montenegro ensaia uma pirueta na mesma improvável ao querer um PSD reformista que, ao mesmo tempo, dá máxima prioridade às contas das pensões, dos subsídios e dos salários públicos. Entre um Portugal medroso e calculista e um país ambicioso, Montenegro escolheu. Entrou no campo onde o PS demonstra ser imbatível.
O que pode por isso explicar as dificuldades de Luís Montenegro e do PSD nas sondagens é a sua crença em que o país vota apenas por desejo e vontade de “viver habitualmente”, como outrora. Os jovens ouvem-no e ficam a pensar que é apenas mais um defensor dos interesses dos incumbentes, não dos que lutam por um lugar decente no país. Os empresários ouvem-no e, na dúvida, hão-de valorizar as contas certas. Os outros terão dificuldades em ver o que muda e deixam-se estar. Montenegro bem pode dizer que Pedro Nuno Santos é “comunista e bloquista” e que os eleitores podem optar “por um caminho ou outro”, como se em causa estivesse a escolha entre a moderação e o risco de uma deriva esquerdista. O dilema não é credível: os dois maiores partidos não se distinguem pelo programa, nem pela prática. Ambos se mancomunaram num conservadorismo entorpecente.
Montenegro espera que a memória dos casos e casinhos do Governo que caiu, que o desperdício da maioria absoluta, que o crescimento abaixo dos pares comparáveis da União Europeia ou que a crise profunda da educação e do SNS bastem para concretizar a mudança. O balanço negativo do passado e umas promessas para o futuro bastam para ganhar. Está completamente errado. O PS de Pedro Nuno Santos já percebeu que o seu grande trunfo é a previsibilidade, a rotina e a segurança da navegação à vista legados por António Costa. O plano é mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma. E o PSD?
Depois do trauma do ajustamento da troika, os anos da "geringonça" transformaram o PS no partido do mal menor. O último reduto contra as ousadias neoliberais, as ameaças da extrema-direita e os perigos estatizantes da esquerda radical. Não acelera, mas vai andando. Se os pensionistas, os funcionários públicos e todos os que integram o “grupo dependente” do Estado (na definição do economista Vítor Bento num ensaio publicado no Observador) estiverem seguros e razoavelmente contentes, o PS continuará no poder – afinal, representam dois terços do eleitorado e em democracia o que conta é a vontade soberana do povo. A sondagem da Católica para o PÚBLICO/RTP/Antena 1 de Janeiro de 2022 mostrava que o PS era o partido preferido pelos portugueses com mais de 65 anos e com menores qualificações académicas. Para ganhar, o PS tem de ser PS.
Entre a coragem da alternativa e o calculismo de imitar o PS, Luís Montenegro escolheu. O Bloco Central de um programa conservador de esquerda está instituído. O país mais jovem, dinâmico, qualificado, competitivo e europeu continua sub-representado. Entre a armadilha do rendimento médio na qual Portugal caiu este século e a necessidade de proteger os mais pobres, não parece haver uma visão global e integrada. Resta o fatalismo de um país que, sem saber como criar riqueza, se dedica a discutir como a redistribuir. Com o PSD tão alinhado ao discurso do PS, o que pode Montenegro mostrar de novo?»