quinta-feira, 2 de novembro de 2023
Primeira reunião do mês de novembro realiza-se amanhã
Da ordem de trabalhos fazem parte vários assuntos. Na edição de hoje do Diário as Beiras, o destaque vai para Abrigo da Montanha, a futura ponte sobre o Rio Mondego, que irá ligar as duas margens através de Vila Verde e Alqueidão e o Cabo Mondego.
A triste realidade do SNS em novembro de 2023
A palavra a quem sabe: Doutor Rui Melo Pato
"Sou médico aposentado, com 37 anos de carreira hospitalar em tempo completo prolongado e dedicação exclusiva, fui diretor de serviço e presidente de um conselho de administração de um hospital central.
Começo por pedir desculpa pelo meu pessimismo…mas quando me ponho a imaginar em como ficará o SNS caso todas as reivindicações dos profissionais sejam integralmente satisfeitas…não acredito que volte a ser como foi até 2005.
Não acredito que com horários de 35 h e com limitações ao número de horas extraordinárias a actividade do SNS não vá diminuir drasticamente! ; e não acredito que, mesmo a existir um novo afluxo de profissionais para o SNS devido às mais aliciantes condições em horários e vencimentos , essas entradas de profissionais possam vir a compensar as carências a curto e a médio prazo. E, a juntar a isto, as empresas privadas, na sua sofreguidão, continuarão a assediar os profissionais cobrindo financeiramente as conquistas salariais exigidas agora pelos sindicatos e, por isso, os profissionais continuarão a fugir para os privados até porque agora terão mais horas livres.
Por todos estes motivos eu acho que , com ou sem acordo entre os sindicatos e o ministério, não vão existir ganhos em saúde para os cidadãos e tenho muitas dúvidas que, depois desta crise, voltemos a ter um SNS como ele foi antes desta crise. Ele foi enfraquecido durante anos a fio por incapacidade da tutela, pela concorrência feroz dos “ industriais da doença” e pela campanha de descrédito junto da opinião pública. É difícil a sua reabilitação tanto no desempenho como no seu crédito público.
Provavelmente, havendo sucesso nesta luta, que é legítima, só os profissionais terão ganhos nos vencimentos e nas suas condições de trabalho; mas o povo português, eu duvido que ganhe um SNS universal, de qualidade e tendencialmente gratuito, com médicos família para todos, com urgências de qualidade, com consultas e intervenções atempadas. Por isso eu estou muito pessimista. Oxalá eu me engane."
Extracto de um comentário de Luís Gouveia na postagem do Doutor Luís Melo Pato.
“Enquanto o setor privado foi composto de consultórios, pequenas clínicas e pouco mais, o SNS não tinha "oposição". A partir do momento, em que os hospitais e grandes grupos económicos privados se instalaram na saúde, com a lógica das seguradoras, o apetite passou a ser voraz.
Como pode haver capacidade de competir, quando um médico do SNS ganha num mês aquilo que o setor privado lhe oferece numa semana?
Tem de haver força política para impor a obrigatoriedade pós formação, ou então o setor privado que forme os técnicos. O Estado não pode suportar toda a formação até o técnico ser especialista e de seguida ele ir embora.”
SNS: Novembro terá "muitas dificuldades"
Por agora, médicos mantém greves para 14 e 15 de novembro. |
«Sindicatos e Ministério da Saúde voltam às negociações amanhã para discutir aumentos salariais. Ex-bastonário dos médicos acha alarmismo do diretor executivo do SNS exagerado.
"Novembro vai ser extremamente complexo, vai ser o pior mês, eventualmente, nestes 44 anos do SNS, na resposta de urgência, se nada se alterar". O alerta foi dado há uma semana pelo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, falando sobre o impacto de uma possível falta de acordo entre médicos e Ministério da Saúde. Eis-nos chegados a novembro, ainda sem um entendimento entre a classe médica e o governo, e com 38 hospitais onde cerca de 90% dos seus serviços indisponíveis devido à falta de médicos e estima-se que este mês 3500 médicos possam deixar de fazer urgência externa por terem apresentado escusa para mais horas extra. Será que, perante este cenário, o prognóstico de Fernando Araújo se tornará uma realidade?»
Mas, haverá possibilidade de acordo?
"O ministério propõe 5% de aumento. Os sindicatos querem conseguir o mais próximo dos 30%"!...
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
terça-feira, 31 de outubro de 2023
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
Bicentenário da morte do político figueirense Manuel Fernandes Tomás vai ser assinalado
domingo, 29 de outubro de 2023
Sondagens...
"O ministro das Infra-Estruturas João Galamba continua a ser o pior avaliado na sondagem da Intercampus.
PSD ultrapassa PS mas empate técnico persiste
Os dois maiores partidos mantêm-se muito próximos nas intenções de voto, mas o PSD, com uma subida de 1,1 pontos percentuais aliada à descida superior a meio ponto dos socialistas, conseguiu ascender ao primeiro lugar nas preferências dos inquiridos, de acordo com o barómetro de Outubro da Intercampus para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã."
Sondagem via Jornal de Notíicias, edição de hoje.
"Socialistas isolados em primeiro graças a nova quebra dos sociais-democratas. Radicais de Direita duplicam resultado das últimas legislativas e lideram na faixa etária dos 35 aos 49 anos.
É um PSD (24,9%) a perder pontos para outros partidos à Direita o cenário que projeta a mais recente sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. Que também mostra um PS (28,6%) que, sem sair do sítio, se volta a destacar no primeiro lugar. A fragilidade social-democrata é aproveitada pelo Chega (14,6%), sem rival para o terceiro lugar, e pela Iniciativa Liberal (6,7%)."
Luís Paixão Martins, via jornal Público: as sondagens “não servem para prever resultados eleitorais”.
"O consultor político considera que os estudos de opinião são fontes de informação complexas que permitem ler tendências. Mas a sua interpretação não pode ser simplificada, sob o risco de ser errada."
sábado, 28 de outubro de 2023
Relógios atrasam 1 hora
Esta noite, quando forem 02h00 em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 01h00.
A vida não anda fácil para ninguém...
"A jornalista Ana Sá Lopes defendeu recentemente que “não é fácil ser-se oposição de direita por estes dias”, ao considerar que o governo do PS se teria apropriado do seu programa em matéria de finanças públicas.
Do continuado sacrifício do investimento em infraestruturas e serviços públicos, desta forma cada vez mais degradados, à aposta na redução de impostos diretos, mais progressivos, acompanhado de reforços dos impostos indiretos, mais regressivos, é caso para dizer: não é fácil ser-se defensor de políticas de esquerda por estes dias.A aposta em novas privatizações – da TAP à EFACEC –, ou numa política de habitação centrada em transferência de rendimentos para os proprietários, sob a forma de benefícios fiscais, por exemplo, só confirmam a orientação neoliberal geral do atual governo.
O resto do artigo pode ser lido no setenta e quatro."
Sem lei em Gaza: Por que o Ocidente apoia os crimes de Israel?
"Enquanto os políticos ocidentais se agrupam para aplaudir Israel que mata de fome os civis de Gaza e os mergulha na escuridão para suavizá-los antes da invasão terrestre que se aproxima, é importante entender como chegamos a esse ponto – e o que ele prenuncia para o futuro".
Ler o artigo completo aqui.