domingo, 3 de setembro de 2023
Folclore popularucho e gratuito
sábado, 2 de setembro de 2023
Municípios do Centro recorrem a tribunal pela suspensão das tarifas do lixo
A providência cautelar foi interposta no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra no dia 18 de Agosto e envolve municípios como Arganil, Cantanhede, Coimbra, Figueira da Foz, Lousã, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Penela, Soure, Águeda, Anadia, Estarreja, Oliveira do Bairro, Vagos, entre outros.
O objectivo da providência cautelar é suspender a eficácia da decisão da ERSAR, que fixou as tarifas para o período regulatório 2022-2024 da ERSUC. Os municípios argumentam que os procedimentos para a definição destas tarifas são irregulares e solicitam a anulação da decisão da ERSAR.
Nuno Moita, em consonância com outros autarcas, afirmou que as novas tarifas são excessivamente elevadas e foram estabelecidas em contexto de ilegalidade. Ele espera que a justiça compreenda os argumentos apresentados pelos municípios, dado que a implementação das novas tarifas teria consequências financeiras graves e irreversíveis para os munícipes.
O autarca de Condeixa-a-Nova também destacou a necessidade de uma fiscalização rigorosa ao contrato de concessão atribuído à ERSUC, que tem gerado resultados financeiros negativos desde a privatização em 2015.
Fonte ligada a este processo disse à Lusa, que o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, Emílio Torrão, estava a participar na tarde de ontem, sexta-feira, numa “reunião de trabalho” com o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, em Lisboa, para uma “troca de informações” relacionada com a recolha de resíduos pela ERSUC."
Gestão do calendários das festas...
Porém, por este Portugal de lés a lés, do litoral ao interior, quem é que ainda tem dinheiro para satisfazer os desejos do Povo?
Fácil de responder: as Câmaras Municipais e algumas Juntas de Freguesia.
Se as Câmaras Municipais têm de reabilitar esquadras da polícia e da gnr, equipamentos escolares, estádios de futebol, espaços para organizar eventos como a JMJ, obras essas que deveriam ser feitas por quem de direito, será assim tão estranho que um executivo Municipal, ou uma Junta de Freguesia, gaste uma fatia do orçamento para oferecer ao Povo aquilo que o Povo gosta?
Álibis, justificações e pretextos para isso acontecer é o que não faltam: entre promoção do território e do turismo, dar visibilidade à “marca” do município ou da freguesia, desenvolvimento da economia local, retorno financeiro com a criação de mais valias, é só escolher...
Antigamente, havia comissões de festas.
Agora, via os meios que "inventa" para pensar e executar esses eventos, são as autarquias que fazem. No fundo, são os executivos (por vezes, mais os Presidentes) que escolhem os artistas para divertir e proporcionar esses tais momentos de festa, magia e alegria ao Povo.
Contudo, ainda há excepções.
Na minha Aldeia, ainda são os festeiros, cidadãos que dão o corpo ao manifesto de borla, que organizam a Festa em Honra do Padroeiro, S. Pedro.
A Festa da minha Aldeia tem o azar de se realizar no final de Junho, altura em que as Festas da Cidade, organizadas pelo Município, estão ao rubro.
A concorrência é de monta. A desigualdade de meios é brutal.
Embora o esforço e o empenho dos festeiros da minha Aldeia seja sempre grande, os artistas famosos que actuam nos mesmos dias e às mesmas horas na cidade, acaba por dividir o Povo.
No fundo, podemos admitir que a concorrência acaba por ser prejudicial e não servir a ninguém.
Depois da festa segue-se o desmontar da tenda...
Que esse período sirva para reflectir...
sexta-feira, 1 de setembro de 2023
Santana Lopes intrigado com a falta de financiamento para projeto de milhões
“Acho muito estranho que não haja apoio, num sistema com estas características, que até tem suscitado o interesse de muitos outros municípios, quando existem tantos programas de apoio à inovação, tecnologia, eficiência e transição energética”, disse aos jornalistas Pedro Santana Lopes.
O autarca, que falava no final da reunião de Câmara, salientou que a Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, foi o primeiro município português a implementar o projeto Smart IP, que herdou do anterior executivo liderado pelo socialista Carlos Monteiro.
Para Santana Lopes, é um “paradoxo completamente irracional não haver nenhum apoio, só porque, em princípio, este projeto tem um retorno rápido, que permite poupança nos custos e amortizar o investimento”.
O presidente da autarquia figueirense reuniu esta semana com a secretária de Estado da Energia, a quem pediu uma solução depois de apresentar o projeto que obrigou o município a endividar-se à banca durante 10 anos para executar o investimento de sete milhões de euros.
Segundo o autarca, só em juros, a Câmara da Figueira da Foz paga anualmente 400 mil euros.
“A falta de financiamento é um assunto que me intriga desde o início”, frisou Santana Lopes, considerando, no entanto, que o projeto é “altamente meritório e inovador, permitindo ao município poupar milhares de euros e ser autónomo.
A Figueira da Foz foi o “único município do país que foi por este caminho [empréstimo à banca], já que os outros fizeram contratos com privados e vão deduzindo mensalmente os pagamentos nas faturas da energia”.
“Eu diria que é estúpido, não há outra palavra, existir tanta componente de inovação neste projeto e não haver apoio”, sublinhou o autarca, referindo que o executivo “não tem descansado” à procura de uma solução.
O projeto, cujo consórcio responsável pela sua implementação envolve empresas da Figueira da Foz, permite uma poupança anual de 80% de energia e a redução de 1.650 toneladas de dióxido de carbono, com a amortização do investimento em cerca de três anos e meio.
Abrange todo o concelho, depois de ter sido testado, como projeto piloto, na freguesia de Vila Verde, abrangendo cerca de 22 mil luminárias, o que, segundo as estimativas, representa uma poupança anual na ordem dos 2,8 milhões de euros na fatura da energia, que anteriormente era na ordem dos cinco milhões de euros.
Através da iluminação pública, o município pode instalar uma rede de comunicação “altamente diferenciadora” que permite maior sustentabilidade, podendo instalar radar simples, detetores inteligentes, e monitorizar a qualidade do ar, os resíduos sólidos urbanos, os estacionamentos e a rega de espaços verdes, entre outras utilidades.»
Turismo Centro de Portugal: sai Pedro Machado, entra Raul Almeida
Pedro Machado cessou ontem funções como presidente da Turismo Centro de Portugal, 17 anos após ter tomado posse pela primeira vez, precisamente em 1 de setembro de 2006.
Reeleito em 2008, 2013 e 2018, Pedro Machado estava impedido de nova candidatura devido à limitação de mandatos.
Questionado pela Lusa sobre um eventual regresso à política, sabendo-se que foi candidato à Câmara da Figueira da Foz nas eleições autárquicas em 2021, Pedro Machado assegurou que esse é um “livro que está bem fechado”.
Primeira reunião de câmara de Setembro realiza-se hoje
Depois da paragem no mês de Agosto (a última sessão aconteceu no passado dia 28 de Julho), a primeira reunião de câmara de Setembro realiza-se hoje, pelas 17H00.
Da agenda (para consultar, clicar aqui), faz parte, entre outras propostas, a adjudicação definitiva da alienação de 34 lotes de terreno da zona de ampliação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz. A ordem de trabalhos inclui, ainda, a proposta para prorrogação do prazo fixado para entrega das propostas - procedimento por concurso público com publicidade internacional - da empreitada para a nova ponte sobre o Rio Mondego, Eurovelo 1, entre as freguesias de Vila Verde e do Alqueidão.
As sessões de câmara são transmitidas em direto através da página do município na internet.
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
A "silly season" não pode durar sempre
Para ler melhor, clicar em cima da imagem |
Em Agosto esteve muito calor, o que desmotivou a leitura. Todavia, esta crónica de Carmo Afonso, publicada na edição de 16 do corrente no jornal Público merece ser recordada.
Um mentiroso em delírio e à solta é um perigo. Mentiras fabricadas e embrulhadas graficamente como objectos respeitáveis. A falta de vergonha não tem limites para este manipulador implacável. E impune, pelos vistos.
A mentira anda à solta. A democracia é que perde.
"Um vendedor com estas características é um perigo para a comunidade. Mas o que dizer de um político?"
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
Joaquim Namorado e a Maçonaria
"Quando as lojas eram o "chapéu-de-chuva" das oposições", é um trabalho de Nuno Ribeiro publicado no jornal Público em 15 de Janeiro de 2012, que fui recuperar e ler a propósito das Comemorações do 24 de Agosto na Figueira da Foz.
Para ver melhor a foto,clicar em cima da imagem |
«Uma transversalidade e uma peculiar porosidade que, nalguns casos, chegou a extremos. Como o envolvimento de comunistas nas lojas.
Atenção ao calendário eleitoral: antes das presidencias temos as Europeias e as Autárquicas...
Via Correio da Manhã
Nota de rodapé.terça-feira, 29 de agosto de 2023
"É a primeira vez que um chefe de Estado português em funções participa pessoalmente na UV do PSD."
Via Jornal Público
«O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai intervir no jantar-conferência da Universidade de Verão (UV) do PSD, nesta quarta-feira, em Castelo de Vide (Portalegre). Ao contrário de anos anteriores, em que participou à distância, desta vez está previsto que o chefe de Estado esteja presencialmente na iniciativa, segundo fonte oficial da organização.»
"Ministério Público vai receber uma “participação dos factos sobre o Paço de Maiorca” relativos a várias etapas do processo"
"A câmara municipal, cujo presidente na altura era Santana Lopes, decidiu, por unanimidade, adquirir o paço de Maiorca. Nos meses seguintes à compra fizeram-se obras de recuperação do edifício e jardins e, em 1999, foi aberto ao público.
Vamos recuar a 16 de de novembro 2009 e recordar uma postagem do blog Quinto Poder, que pode ser interessante e proporcionar algum esclarecimento.
Passo a citar, o entretanto falecido autor do blog, M.Saraiva Santos.
JÁ ESTAVA À ESPERA ...
«Pela minha parte, já estava à espera disto. Segundo leio no diário As Beiras de hoje, o novo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) já foi dizendo ou deixando dizer "fonte próxima" que, face à situação financeira deixada pelo anterior executivo camarário, poderá não ter meios financeiros para dar seguimento (deve ler-se cumprimento...) a todos os projectos aprovados e anunciados.
É o truque do costume. É a velha história da “pesada herança”. Na campanha eleitoral promete-se este mundo e o outro, a lua se for preciso, o bacalhau a pataco. Depois de alcançado o poleiro, é a desculpa habitual. Assim do género: “...é uma chatice, eu bem queria, mas afinal a situação financeira é muito pior do que aquilo que estava à espera...”. Ou então: “...eu bem queria, fazia muito empenho nisso, mas o governo não dá dinheiro...” . “Logo, vejo-me forçado , com muita mágoa minha, a mandar para as urtigas as promessas que fiz”. Desta vez, nem demorou um mês, depois das eleições autárquicas, para que o balão se começasse a esvaziar, veremos até que ponto.»
Caravela Vera Cruz pode ser vistada hoje na Figueira
Nota:
A embarcação só irá estar na Figueira da Foz hoje. Amanhã prossegue a viagem.