Via Diário as Beiras
sexta-feira, 1 de setembro de 2023
Turismo Centro de Portugal: sai Pedro Machado, entra Raul Almeida
Pedro Machado cessou ontem funções como presidente da Turismo Centro de Portugal, 17 anos após ter tomado posse pela primeira vez, precisamente em 1 de setembro de 2006.
Reeleito em 2008, 2013 e 2018, Pedro Machado estava impedido de nova candidatura devido à limitação de mandatos.
Questionado pela Lusa sobre um eventual regresso à política, sabendo-se que foi candidato à Câmara da Figueira da Foz nas eleições autárquicas em 2021, Pedro Machado assegurou que esse é um “livro que está bem fechado”.
Primeira reunião de câmara de Setembro realiza-se hoje
Depois da paragem no mês de Agosto (a última sessão aconteceu no passado dia 28 de Julho), a primeira reunião de câmara de Setembro realiza-se hoje, pelas 17H00.
Da agenda (para consultar, clicar aqui), faz parte, entre outras propostas, a adjudicação definitiva da alienação de 34 lotes de terreno da zona de ampliação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz. A ordem de trabalhos inclui, ainda, a proposta para prorrogação do prazo fixado para entrega das propostas - procedimento por concurso público com publicidade internacional - da empreitada para a nova ponte sobre o Rio Mondego, Eurovelo 1, entre as freguesias de Vila Verde e do Alqueidão.
As sessões de câmara são transmitidas em direto através da página do município na internet.
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
A "silly season" não pode durar sempre
Para ler melhor, clicar em cima da imagem |
Em Agosto esteve muito calor, o que desmotivou a leitura. Todavia, esta crónica de Carmo Afonso, publicada na edição de 16 do corrente no jornal Público merece ser recordada.
Um mentiroso em delírio e à solta é um perigo. Mentiras fabricadas e embrulhadas graficamente como objectos respeitáveis. A falta de vergonha não tem limites para este manipulador implacável. E impune, pelos vistos.
A mentira anda à solta. A democracia é que perde.
"Um vendedor com estas características é um perigo para a comunidade. Mas o que dizer de um político?"
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
Joaquim Namorado e a Maçonaria
"Quando as lojas eram o "chapéu-de-chuva" das oposições", é um trabalho de Nuno Ribeiro publicado no jornal Público em 15 de Janeiro de 2012, que fui recuperar e ler a propósito das Comemorações do 24 de Agosto na Figueira da Foz.
Para ver melhor a foto,clicar em cima da imagem |
«Uma transversalidade e uma peculiar porosidade que, nalguns casos, chegou a extremos. Como o envolvimento de comunistas nas lojas.
Atenção ao calendário eleitoral: antes das presidencias temos as Europeias e as Autárquicas...
Via Correio da Manhã
Nota de rodapé.terça-feira, 29 de agosto de 2023
"É a primeira vez que um chefe de Estado português em funções participa pessoalmente na UV do PSD."
Via Jornal Público
«O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai intervir no jantar-conferência da Universidade de Verão (UV) do PSD, nesta quarta-feira, em Castelo de Vide (Portalegre). Ao contrário de anos anteriores, em que participou à distância, desta vez está previsto que o chefe de Estado esteja presencialmente na iniciativa, segundo fonte oficial da organização.»
"Ministério Público vai receber uma “participação dos factos sobre o Paço de Maiorca” relativos a várias etapas do processo"
"A câmara municipal, cujo presidente na altura era Santana Lopes, decidiu, por unanimidade, adquirir o paço de Maiorca. Nos meses seguintes à compra fizeram-se obras de recuperação do edifício e jardins e, em 1999, foi aberto ao público.
Vamos recuar a 16 de de novembro 2009 e recordar uma postagem do blog Quinto Poder, que pode ser interessante e proporcionar algum esclarecimento.
Passo a citar, o entretanto falecido autor do blog, M.Saraiva Santos.
JÁ ESTAVA À ESPERA ...
«Pela minha parte, já estava à espera disto. Segundo leio no diário As Beiras de hoje, o novo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) já foi dizendo ou deixando dizer "fonte próxima" que, face à situação financeira deixada pelo anterior executivo camarário, poderá não ter meios financeiros para dar seguimento (deve ler-se cumprimento...) a todos os projectos aprovados e anunciados.
É o truque do costume. É a velha história da “pesada herança”. Na campanha eleitoral promete-se este mundo e o outro, a lua se for preciso, o bacalhau a pataco. Depois de alcançado o poleiro, é a desculpa habitual. Assim do género: “...é uma chatice, eu bem queria, mas afinal a situação financeira é muito pior do que aquilo que estava à espera...”. Ou então: “...eu bem queria, fazia muito empenho nisso, mas o governo não dá dinheiro...” . “Logo, vejo-me forçado , com muita mágoa minha, a mandar para as urtigas as promessas que fiz”. Desta vez, nem demorou um mês, depois das eleições autárquicas, para que o balão se começasse a esvaziar, veremos até que ponto.»
Caravela Vera Cruz pode ser vistada hoje na Figueira
Nota:
A embarcação só irá estar na Figueira da Foz hoje. Amanhã prossegue a viagem.
Presidenciais 2026: "motor" Santana Lopes atira outras "máquinas" para a pista...
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
Presidencias de 2026: sinais do óbvio escondido
Tempo, porém é o que não falta, para as candidaturas serem pensadas, preparadas e lançadas (ou não).
Em 2022, ao aparecer na Festa do Pontal do PSD, de braço dado com Luís Montenegro, Pedro Passos Coelho deu, na altura, fôlego às especulações.Já nessa altura, Luís Marques Mendes - ex-ministro, ex-líder do PSD, conselheiro de Estado pessoalmente escolhido por Marcelo e comentador político dominical na SIC - deu sinais de querer ser candidato. Disse que ficava "sensibilizado" quando as pessoas lhe "apontam" esse "objectivo".
Em Agosto de 2023, a vida política do país atravessa mais um momento (a)típico. Fala-se da crise, dos sacríficios precisos para a debelar, até de novos amanhãs que cantam, mas tudo soa a falso, a efémero e conjuntural. Discute-se tudo, menos a realidade.
Citando Marques Mendes, a política "está muito futebolizada".
Montenegro dificilmente conseguirá manter os militantes do PSD focados nos objectivos eleitorais mais próximos: europeias, legislativas e autárquicas.
O debate sobre o escrutínio presidencial está definitivamente lançado nas hostes sociais-democratas.
Marques Mendes, depois de 16 anos de ausência, esteve este ano no Pontal.
Já começou a especulação: Luís Marques Mendes, ontem à noite, no seu espaço de comentário na SIC, admitiu a possibilidade de se candidatar à Presidência da República. "É uma decisão livre, pessoal, individual".
Começou por clarificar que nunca falou sobre o assunto com o actual líder do PSD, Luís Montenegro, mas admitiu pela primeira vez de forma clara que Belém pode estar no seu caminho.
"Nunca na minha vida falei com Luís Montenegro sobre eleições presidenciais, não há nada a falar, não há qualquer acordo", assegurou, dizendo que, neste momento, "não há nem decisão nem sequer inclinação".
Depois, veio a explicação política: "se um dia achar que, com uma candidatura à Presidência da República, posso ser útil ao país, que é isso que conta, tomarei essa decisão".
Sobre o assunto, disse ainda no seu habitual espaço de comentário na SIC: "se houver utilidade para o país e um mínimo de condições, se não houver estes requisitos não haverá decisão nenhuma e também está tudo bem", para a seguir considerar que "é uma decisão muito pesada" e salientar faltar "uma eternidade" para as presidenciais de janeiro de 2026.
Andam por aí muitas alminhas inquietas e indignadas com a importância e tempo de antena dadas ao Dr. Marques Mendes. Creio que o alarme é injustificado: uma putativa candidatura de Marques Mendes, mesmo dentro do seu próprio partido, não suscita nenhum entusiasmo especial.
Contudo, um candidatura sua pode ser relevante para dividir votos à direita e impedir a vitória de outro candidato do mesmo espectro político.
E, isso, pode não ser irrelevante para a continuação do funcionamento do centrão e da tradição da adaptação às circunstâncias dos dois partidos do "chamado arco do poder".
... "a liberdade não tem de ser feliz "...
Luis Osório sobre Victor Cunha Rego:
"Victor, apesar de ser um dos que mais conspirou e influenciou o poder e contrapoder em Portugal, apenas uma vez visitou a Assembleia da República. Morava lá perto e alguns o tentaram. Houve direções do PS e PSD que chegaram a fazer apostas para lá o levar – Sá Carneiro e Soares marcavam reuniões em que devia estar presente e ele, de aparente arrogância posta, nunca apareceu. Abriu uma exceção para assistir à apresentação do I Governo Constitucional, depois nunca mais.