domingo, 30 de julho de 2023

Na Figueira, há leitores para os blogues

Na Figueira, houve um altura em que existiram dezenas de blogues. 
Alguns de nível, diga-se, em abono da verdade.
Esses blogues eram “clicados”, todos os dias, por milhares de figueirenses.
O peso da opinião da blogosfera figueirense, assinada e responsável, tinha peso na opinião pública.

Entretanto, alguns autores desses blogues morreram. 
Lembro o Doutor Luís de Melo Biscaia e o Engenheiro Saraiva Santos. 
Outros, como porventura criaram os blogues por alguma agenda conjuntural -  política, pessoal ou outra - desmotivaram-se e desistiram.
Sobraram poucos blogues figueirenses a publicar com alguma regularidade.
No caso do OUTRA MARGEM, apenas porque gosto de escrever e ter um arquivo para memória futura.
Como nunca tive agenda, por cá continuo.
 
Na Figueira, depois da moda dos blogues, que aconteceu nos primeiros anos do século XXI, seguiu-se a moda de ser contra os blogues.
OUTRA MARGEM, que apareceu em 25 de Abril de 2006, começou a ser atacado desde o primeiro dia. Sobre o seu autor, nestes quase 18 anos foi dito do pior.
Porém, traquejado pelo percurso da vida por cá ando. 

Sempre me admirou e impressionou, o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia, totalmente desfazado do tempo actual, composto de tanta ambição e ganância. É nesse velho homem do mar da minha Aldeia, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma.

As críticas, vindas de figuras institucionais, que o mesmo é dizer, instaladas confortavelmente no sistema e sem vontade de mudar, sempre me pareceram um muito bom sinal.
No entanto, nunca se devem afastar as críticas de ânimo leve, pois podem ser sinais de alerta.

Os blogues podem ser  vistos de muita maneira. 
Por exemplo, como um meio de mandar bitaites, um confessionário público ou uma tertúlia entre amigos e não há nada de mal nisso, nem isso quer dizer que estes blogues sejam maus. 
Há blogues óptimos a mandar bocas, blogues excelentes a abordar pequenas histórias do quotidiano pessoal e blogues interessantes a conversar com outros blogues.
Para ver melhor a imagem, clicar em cima

Creio, porém, que isto ficou resolvido com o aparecimento das novas redes sociais, principalmente o facebook que se tornou um esgoto a céu aberto, onde vale tudo, até perfis falsos e outras coisas bem piores.
Reduzir os blogues a isto era condená-los ao efémero. E há blogues que se assumiram como um suporte para experiências literárias que à partida os editores nunca publicariam.
Estou-me a recordar de um caso concreto na Figueira: o escritor Pedro Rodrigues.
Outros, como penso ser o caso deste OUTRA MARGEM, enveredaram por ser um arquivo de fácil consulta e uma nova forma de media.

Houve acusações várias aos blogues. No mundo do jornalismo, a página web pessoal ("blog") foi apontada como o "assassino" dos media tradicionais. 
A meu ver, longe disso. Os blogues são algo de muito diferente. Longe de substituirem jornais e revistas, os melhores blogues - e há blogues muito bons - tornaram-se guias dos media, apontando fontes invulgares e comentando notícias conhecidas. Assumiram mesmo o papel de novos mediadores para o público informado. 

Numa cidade que já teve seis semanários, hoje praticamente sem media local - o que existe é uma ou duas páginas em jornais sediados em Coimbra -  o défice de liberdade de expressão poderia ser atenuado pelos blogues.
Mas, para isso os blogues teriam de assumir-se como uma fonte excepcional de cruzamento e concentração de informação, de exploração de factos menos conhecidos e refutação de notícias dúbias. 

Mas, isso dá muito trabalho, chatices e incomódos vários, incompreensões da esquerda à direita e prejuízos de vária ordem - até a nível pessoal - a quem ainda se dedica à função.
Na Figueira, as críticas à escrita dos blogues, têm a mesma consitência que as críticas à boçalidade nos telejornais.
No fundo, querem apenas fundamentar ataques a algo que não pode ser controlado pelo poder, por ser um espaçao democratizado e acessível a todos, e não apenas a voz de alguns iluminados e poderosos. 
O resto dos ataques aos blogues explica-se por questões de classe social, veículadas por grupos que têm uma noção de  cultura que contribui para o efeito.
Vivemos numa cidade, onde para ganhar inimigos basta não ser hipócita e dizer o que pensa ser a verdade.

Só falta mesmo dizer o nome dos responsáveis

O jornal britânico The Guardian traz um texto cristalino sobre a crise de habitação em Portugal, que envergonha o país e, acima de tudo, os responsáveis políticos (que têm cara e têm nome, mesmo que o texto não os refira) que para ela contribuíram ao longo da última década.

Via Ladrões de Bicicletas, fica aqui um excerto, mas vale a pena ler o resto.
“A recuperação económica de Portugal, alimentada pela desregulamentação e por uma série de esquemas destinados a atrair o investimento estrangeiro, distorceu o mercado imobiliário de forma irreconhecível, num país onde o salário mínimo mensal é de 760 euros e onde 50% das pessoas ganham menos de 1000 euros por mês.

A liberalização do mercado de arrendamento, a emissão de "vistos dourados", que conferem autorizações de residência em troca da compra de imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros, a introdução de um "regime de residentes não habituais" para estrangeiros, que permite poupar impostos, e, mais recentemente, a criação de um visto de nómada digital, que permite aos estrangeiros abastados trabalhar à distância e pagar uma taxa de imposto de apenas 20%, contribuíram para isso. Também o é, talvez de forma mais óbvia, a compra de apartamentos para serem convertidos em alojamento local [o número de camas no centro de Lisboa é mais de duas vezes superior ao do centro de Barcelona, uma das cidades com maior pressão turística do mundo].

A crise que se vive atualmente em Lisboa, no Porto e noutras cidades portuguesas não era propriamente uma surpresa."

sábado, 29 de julho de 2023

VINAGRETAS

 Via Campeão das Províncias

«Claridade- Uma Viagem nas Origens», um documentário de Gonçalo Cadilhe

O Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz apresenta no dia 2 de agosto, pelas 21H30, no Auditório João César Monteiro, o documentário sobre a Figueira da Foz "Claridade, uma viagem nas origens", realizado pelo escritor figueirense Gonçalo Cadilhe, com entrada grátis. 
Trata-se de uma sessão inserida no programa de atividades da exposição “O mar é a nossa terra”, patente no Meeting Point da Esplanada Silva Guimarães. A banda sonora do filme inclui dois temas originais do pianista e compositor Júlio Resende, um dos quais uma adaptação da “Canção da Figueira”.

Por onde anda o Robin Hood?*

Lucros dos grandes bancos aumentam 60% na primeira metade do ano 
"Resultado líquido dos cinco maiores bancos a operar no País ascendeu a quase dois mil milhões de euros até junho. Juros altos renderam 4,2 mil milhões na margem financeira, que catapultou mais de 70% em termos homólogos. Banco do Estado voltou a encabeçar os ganhos, depois de registar mais metade dos lucros alcançados em 2022, mas foi o BCP o que mais cresceu, multiplicando o resultado por sete."

*«Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora da lei que roubava da nobreza para dar aos pobres. Teria vivido no século XII, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão, e das grandes Cruzadas. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood, onde era ajudado por um bando de amigos, do qual faziam parte João Pequeno, Frei Tuck, Allan Dale e Will Scarlet, entre outros moradores do bosque. Prezava a liberdade, a vida ao ar livre, e o espírito aventureiro. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões"[1]. Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da Inglaterra.»

António Durão prolongou a suspensão do mandato por mais 275 dias

António Durão, em Outubro do ano passado, em declarações ao Diário as Beiras disse: “Aceitei assumir o lugar de vereador porque tenho, agora, a oportunidade de dar o meu contributo para o desenvolvimento do concelho”. Contudo, avançou que suspendia o mandato até ao final do ano, por razões empresariais. 

António Durão, porventura futuro vereador pelo PS, é empresário, foi candidato à Câmara da Figueira da Foz, em 2017, pelo Partido da Terra (MPT). 
António Durão, também em Outubro de 2022, admitiu que tinha conhecimento dos rumores segundo os quais poderia vir a aceitar pelouros no executivo camarário da FAP, liderado por Santana Lopes, que tinha maioria relativa, antes da cooptação de Ricardo Silva. 
Na altura, o presidente da câmara não se pronunciou sobre o assunto. 
No entanto, fonte próxima da presidência afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “mantém-se a disponibilidade, manifestada desde o início do mandato, para se distribuir pelouros pela oposição”. 
Por sua vez, António Durão afirmou: “Vou trabalhar com a vereação pela qual fui eleito. Se o doutor Santana Lopes me convidasse para integrar o [seu] executivo, colocaria essa possibilidade à consideração do PS. Apesar de o cargo [de vereador] ser meu, tenho princípios morais e éticos que me impediriam de tomar uma decisão unilateral”.
Agora, "prolongou a suspensão do mandato por mais 275 dias".

"Isto não é grave. Tudo isto é uma brincadeira. Tem alguma graça. E como é uma graça, temos de levar com muita graça"...

"Habemus Pasta"
Artista Bordalo II estende "passadeira da vergonha" no palco da Jornada Mundial da Juventude.

"Walk of Shame" de Bordalo II. 

Moedas diz que não houve nenhum problema de segurança.


Por enquanto, não se preocupem. isto tem "muita graça"
A factura virá a seguir. 
"A organização estima que possam estar na capital entre um milhão e 1,5 milhões de pessoas ao longo da semana da jornada e na semana anterior, altura em que os jovens participantes estarão distribuídos pelas várias dioceses do país. 

Ao longo dos últimos meses, muito se falou dos custos que este evento acarretou. Não há uma estimativa oficial de quanto o evento vai custar em termos globais, mas rondará, pelo menos, os 160 milhões de euros. Este total tem por base os 36 milhões de euros avançados pelo Governo, cerca de 80 milhões de euros que o bispo auxiliar de Lisboa e coordenador da jornada, Américo Aguiar, admitiu que a Igreja iria gastar, e a despesa também avançada pelas Câmaras Municipais de Lisboa e Loures, 35 milhões e nove a 10 milhões de euros."

Associação Musical União Filarmónica Maiorquense abre BANDAS AO CORETO

BANDAS AO CORETO é uma das ações do projeto de animação cultural “Fora de Portas 2023”, dinamizada pelo Município da Figueira da Foz e que conta com a participação das Bandas Filarmónicas da Figueira da Foz.
De 29 de julho a 23 de setembro, o Coreto do Jardim Municipal recebe em palco, pelas 18h00, uma das 9 Bandas Filarmónicas do concelho, para um espetáculo musical de fim de tarde.
A entrada é livre.
Para ver melhor o programa, clicar na imagem.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Reunião de Câmara de hoje à tarde...

 Via Campeão das Províncias

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz garantiu, esta sexta-feira, que, dentro de dias, será resolvido o problema da falta de nadadores-salvadores nas quatro praias e duas piscinas do concelho que ainda estão em falta.

“Mais uns dias e vamos ter todo o lado coberto”, disse Pedro Santana Lopes, que falava na sessão de Câmara em resposta a um pedido de esclarecimento da oposição.

O autarca sublinhou que o problema da falta de nadadores-salvadores, “transversal a todo o país”, tem provocado “um sobressalto permanente” no Executivo, apesar de o concurso ter sido lançado mais cedo do que em outros anos.

Segundo o presidente da Câmara, encontrar nadadores-salvadores tem sido uma verdadeira “caça ao homem ou à mulher”.

“Quando sabemos de alguém desta área vamos logo lá. Tem sido caso a caso e nem imaginam o que fazemos todos os dias para encontrar nadadores-salvadores”, referiu Santana Lopes.

Salientando que a falta dos banheiros é um “fenómeno” que alastrou, o autarca adiantou que o vereador Manuel Domingues foi ao Algarve na tentativa de contratar aqueles profissionais e que foram efectuados contactos, sem sucesso, com países como o Brasil, Argentina e Cuba.

Pedro Santana Lopes considerou que, em alguns locais, a exigência de dois nadadores-salvadores parece “exagerado”, e defendeu a existência de mais cursos, “que deveriam ter sido feitos”, e a contratação anual para evitar situações como a que se tem verificado."

Via Campeão das Províncias

"A Câmara da Figueira da Foz realizou mais de 350 mil euros na venda, em hasta pública, de sete lotes na zona de expansão do parque industrial do concelho.

O presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, adiantou aos jornalistas no final da sessão de Câmara que quatro dos lotes, num total de 14 mil metros quadrados, foram adquiridos por uma jovem empresa portuguesa de moldes para revestimento de barcos e construções navais.

Na hasta pública, que decorreu há poucos dias, estavam disponíveis 34 lotes.

Santana Lopes não considerou que a procura tenha sido reduzida, porque “há várias empresas em negociações com o Governo à procura de melhores condições para os seus investimentos”.

O autarca revelou que estão na calha mais empresas para se fixarem na Figueira da Foz e que, a seguir ao Verão, dentro de dois meses, vai realizar-se outra hasta pública.

A zona de expansão do Parque Industrial da Figueira da Foz situa-se na margem sul do concelho."

Aguardadas há mais de meio século...

 Via Campeão das Províncias

"Passados cerca de quatro meses depois da visita de Pedro Santana Lopes ao Largo de Santo António (Misericórdia Obra da Figueira), que aguarda há mais de meio século por obras de recuperação e arranjo urbanístico, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e o vereador Ricardo Silva voltaram ao final da tarde da passada quinta-feira, a reunir com o provedor da Instituição, Joaquim de Sousa, a quem apresentaram os projectos previstos para executar a obra, que foram do agrado do provedor pela “simplicidade que sempre defendeu para aquela espaço” disse.
Tal como em Março foi explicado ao edil figueirense, há décadas que o Largo Silva Soares (Largo de Santo António/Misericórdia Obra da Figueira) aguarda por um arranjo urbanístico bem como substituir todo aquele muro que mais parece uma fortaleza e que regresse à beleza e simplicidade do que existiu até ao final dos anos 40.
Depois de analisado os projectos que mereceram a concordância do provedor, por configurarem com a dignidade de todo aquele espaço histórico que vem desde o século XVI (1536), Santana Lopes manifestou o seu regozijo por os mesmos serem do agrado de todos e explicou que vão prosseguir com a conclusão dos “detalhes do projecto” para que, a obra do arranjo do Largo de Santo António, arranque antes do final de ano em curso.
Joaquim de Sousa, acompanhado de alguns mesários da Instituição, aproveitou a oportunidade para uma conversa informal com os autarcas, trocando sugestões sobre coisas de interesse para a Figueira da Foz."

Causa Pública: vem aí um think tank para a esquerda que gostou da “geringonça”

Alexandra Leitão e Pedro Delgado Alves são deputados do PS e vão integrar a Causa Pública
Foto 
NUNO FERREIRA SANTOS
«Não é um “clube de apoio a Pedro Nuno Santos” nem um grupo de convívio de nostálgicos da “geringonça”, embora estejam lá pessoas que defendem a candidatura, no futuro, de Pedro Nuno a secretário-geral do PS (embora outras nem por isso).

É verdade que, entre os membros da Causa Pública, “há uma avaliação positiva sobre o período dos acordos parlamentares à esquerda”, como diz ao PÚBLICO o economista Ricardo Paes Mamede, um dos fundadores. No entanto, a repetição da “geringonça” “não está no centro das actividades” da associação e “nem é o mínimo denominador comum”.

Afinal, então, o que vai ser a Causa Pública, a que também já pertencem os deputados socialistas Alexandra Leitão (que faz parte da comissão instaladora), Pedro Delgado Alves e Isabel Moreira?

Segundo Ricardo Paes Mamede, o think tank Causa Pública surgiu da “ideia de ter uma entidade capaz de produzir reflexão e propostas sobre política pública da mesma forma que a Sedes o faz no campo conservador e o Mais Liberdade no campo do neoliberalismo”.

A Causa Pública aparece, assim, com a ideia de, para além de promover a reflexão, “apresentar propostas de soluções de governação em várias áreas”. Ou seja, fazer menos “política” e mais “políticas” – aquilo que em inglês se chama “policies” e não “politics”.

“Há pouco trabalho sistemático no sentido de discutir, consensualizar e propor soluções de políticas públicas”, diz Paes Mamede, que ficará a coordenar a área de políticas económicas do novo think tank.

As primeiras reuniões começaram no início do ano – e nelas participou activamente o antigo ministro socialista do Planeamento João Cravinho – e há dois meses a Causa Pública registou-se como associação. O manifesto será apresentado em Setembro, numa sessão pública, assim como o grupo de fundadores, que deverão ser cerca de 100.

Ricardo Paes Mamede, economista e cronista do PÚBLICO, é independente. Paulo Pedroso, que, tal como a ex-ministra Alexandra Leitão, é da comissão instaladora, foi ministro da Solidariedade e dirigente do PS, mas há uns anos desvinculou-se do partido.

Também Ana Drago pertence à comissão instaladora – é hoje independente, depois de ter sido militante e deputada do Bloco de Esquerda. Era a líder do Fórum Manifesto (movimento sucessor da Política XXI de Miguel Portas) que integrava o Bloco de Esquerda e que abandonou o partido em Julho de 2014, juntamente com Rogério Moreira (que também faz parte da comissão instaladora do novo think tank) e o professor e investigador Nuno Serra.

O antigo secretário-geral da CGTP Manuel Carvalho da Silva, o comentador Daniel Oliveira (antigo militante do PCP e do Bloco) e o bloquista João Teixeira Lopes também integram a Causa Pública, que conta ainda com a participação de alguns militantes comunistas.

As políticas da Habitação ficam a cargo de Ana Drago; as do Trabalho sob a responsabilidade de Carvalho da Silva; Alexandra Leitão fica com as políticas de Justiça, direitos, liberdades e garantias; José Reis com as políticas do território.

A Causa Pública vem preencher um espaço que, segundo os dinamizadores, está por preencher. “O espaço de debate público sobre alternativas à governação actual é hoje dominado pelos conservadores, representados, por exemplo, pela Sedes e pelo espaço liberal que se revêem na Fundação Mais Liberdade”, argumenta Ricardo Paes Mamede. “É preciso que aqueles que se revêem numa governação à esquerda, e que defendem que é possível ir-se mais longe, afirmem esses propósitos”, defende o economista.

O novo think tank tenta pôr novamente o PS a “falar” – ou, pelo menos, alguns dos seus destacados militantes – com os partidos à sua esquerda, pela primeira vez desde o afastamento gradual entre PS, Bloco de Esquerda e PCP, na sequência das eleições legislativas de 2019. Foi aí que o PS obteve uma maioria relativa e dispensou os acordos escritos – desejados pelo Bloco, mas que o PCP também não queria.

Depois da maioria absoluta obtida em Janeiro pelo PS, o diálogo institucional só não parece mais distante do que nunca porque até Outubro de 2015 era considerado pura e simplesmente impossível.

Este será um fórum para reabilitar o diálogo à esquerda. É aqui que entra a conexão com Pedro Nuno Santos, que, no programa da sua candidatura a secretário-geral no pós-costismo, obviamente defenderá conversações pós-eleitorais à esquerda. No entanto, Ricardo Paes Mamede avisa que a Causa Pública está longe de ser um espaço de apoio ao “pedro-nunismo”: “Uma certeza que lhe dou é que, mesmo no núcleo dinamizador inicial, as pessoas têm posições diferentes relativamente ao próximo ciclo político.”»

Na Bernardino Machado, as matrículas do ensino profissional para o próximo ano letivo regressam à “normalidade”...

 Via Diário as Beiras

Férias com Livros no Jardim Fernando Traqueia, em Buarcos

 Via Diário as Beiras

«O Mar é a Nossa Terra» vai ter 2 visitas guiadas

Nos próximos dias 29 de julho e 5 de agosto, pelas 19h00, os curadores Miguel Figueira e André Tavares realizam uma visita guiada à exposição «O Mar é a Nossa Terra».

As visitas livres realizam-se de quarta-feira a domingo, às 14H00 e às 19H00. A exposição exibe a perspetiva de arquitetos, tendo o mar como cenário.

Compareça. Verá que vale a pena.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Amanhã há reunião de Câmara

Via Diário as Beiras 
Nota de rodapé.
Agenda da reunião de Câmara do dia 28 de Julho de 2023. 

"Parque situado junto às muralhas de Buarcos é pago, todos os dias, de 15 de junho a 15 de setembro. A concessão é de 2020 e a medida começou a ser aplicada este ano"... (continuação)

Há quem esteja a recusar-se a pagar estacionamento em Buarcos

Via Diário as Beiras


"Vários automobilistas “multados” no parque pago junto às muralhas de Buarcos estão a recusar-se a pagar a taxa, cujo valor máximo é de 16,80 euros. Sustentam que a cobrança do estacionamento e da “coima” é ilegal porque o respetivo regulamento ainda não foi publicado no Diário da República.

A concessionária, afiançando que está a cumprir a lei, frisa que aquele procedimento é da responsabilidade do Município da Figueira da Foz. Entretanto, há dúvidas legais sobre se o regulamento ainda em vigor acomoda a exploração do referido parque de estacionamento, que foi iniciada em 15 de junho deste ano, embora o contrato tivesse sido assinado, em 2021, pelo anterior executivo camarário."

É incompreensível, que o Governo PS, através do seu Ministério da Economia, tenha lançado recentemente um concurso público onde não acautelou o funcionamento do Casino entre 30 de Junho de 2023"

 Via Diário as Beiras

Tensão entre os Sapadores da Figueira da Foz e a Câmara Municipal continua

 Via DIÁRIO AS BEIRAS