terça-feira, 4 de julho de 2023
Quem não conhecer que o compre...
S. Pedro da Cova e Gala: Santana novamente mordomo em 2024
Foto António Agostinho
Via Diário as Beiras
"Santana Lopes e Jorge Aniceto, presidentes da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de São Pedro, voltaram a assumir a organização das Festas de S. Pedro, contando, para a edição de 2024, com um grupo de mordomos mais alargado. Este ano, os autarcas assumiram a comissão por falta de voluntários, mas, perante a apoteótica reação dos populaares, repetem em 2024."
Os problemas do Serviço Nacional de Saúde e a memória que me levou a Durão Barroso
O ministro foi confrontado, no final de um dia no distrito de Beja, no âmbito da iniciativa Saúde Aberta, com palavras dos líderes do PSD e do Bloco de Esquerda sobre o caso de uma grávida que foi transferida, no domingo, do Hospital de Santa Maria para uma maternidade privada.
Luís Montenegro, do PSD, acusou o Governo de ter uma "visão estatizante e centralista" da forma de gerir o SNS, apesar de estar "mais próximo" do que defende o seu partido, enquanto Mariana Mortágua instou o ministro a "decidir se está ao lado de Luís Montenegro" ou "se está ao lado do SNS".
"Não temos nenhuma obsessão ideológica que nos impeça de recorrer ao setor privado quando isso é adequado e também não temos nenhuma obsessão ideológica para diminuir ou amesquinhar o setor público e reconhecemos a importância que o SNS teve ao longo destas décadas", atirou Manuel Pizarro, no Hospital de Beja, onde fez o balanço do dia passado no distrito no âmbito da iniciativa Saúde Aberta.
Para contextualizar a afirmação, Pizarro frisou que está "do lado das pessoas" e que apenas pretende "assegurar que Portugal continua a ser um excelente país para se engravidar" e proteger a saúde das futuras mães, "como o SNS garantiu nestes quase 50 anos de democracia".
"Para o fazer temos de fortalecer os serviços públicos do SNS. Aliás, é isso que estamos a fazer em Santa Maria. Porque o que vamos fazer é uma remodelação profunda do bloco de partos que vai transformá-lo no mais moderno e no maior bloco de partos do país", destacou o governante.
Questionado, também, sobre a intenção anunciada pela Ordem dos Médicos de enviar um colégio da especialidade para perceber se estão garantidas as condições de segurança no serviço de obstetrícia do Hospital de Santa Maria, o ministro assumiu que "todos os contributos de diferentes instituições são bem-vindos".
O PSD entendeu ter legitimidade para nomear o novo primeiro-ministro, tudo com a conivência e, a bem, da estabilidade política no país e do próprio Jorge Sampaio. O que aconteceu. Para a sucessão foi escolhido Santana Lopes.
Nos dois anos que governou Durão Barroso iniciou a gestão privada de hospitais públicos de uma forma abrangente, vulgarmente conhecida como Hospitais S.A.
Na altura, mesmo quem era a favor da gestão privada e tenha reconhecido mérito nos resultados obtidos por esta medida, reconhecia ao mesmo tempo, que a dívida às farmácias e hospitais ascendia a 700 milhões de euros, com acréscimo no ano de 2003 de 87 %.
Por pressão dos lobbies, Durão Barroso resistiu à introdução dos genéricos de uma forma massiva, e até admitiu a hipótese que a auto-medicação pouparia ao Estado cerca de 10% dos custos.
Na altura, existiam muitas questões no ar, nomeadamente ficou por responder se o SNS - como serviço público, com tratamento constitucional, devia prevalecer, ou não, sobre os interesses das autoridades investidas ou travestidas de neutralidade e de eficiência técnica e social.
Com a entrega, sistemática e sempre crescente, de serviços de saúde a "entidades administrativas independentes", o Estado (a Administração da Saúde) apenas passou a desempenhar uma função reguladora - Estado mínimo regulador - abdicando de realizar actividades que lhe estavam primacialmente incumbidas, de forma a promover e garantir o direito à protecção da saúde.
A resposta a esta questão passou por um longo caminho que, estamos a sentir agora, não contribuiu para termos um sistema de saúde transversal e eficiente.
O que aconteceu com a esta transmissão de direitos - a transformação da natureza jurídica de alguns dos hospitais em sociedades anónimas de capitais exclusivamente públicos, pretendia alcançar uma crescente autonomia de gestão dos hospitais, em moldes mais próximos da realidade empresarial, estabelecendo-se simultaneamente a separação da função de prestador de cuidados de saúde da função de financiador público do Serviço Nacional de Saúde, ficando assegurado o carácter geral, universal e tendencialmente gratuito do Serviço Nacional de Saúde.
Hoje estamos numa encruzilhada que não augura nada de bom.
O hospital público é uma empresa?
O hospital público presta um serviço público às populações?
O hospital público vai desaparecer e dar lugar a instituições de outra natureza?
O cidadão (ou melhor: o doente, colocado no centro dos discursos) esteve no centro do debate e no centro das decisões?
A partir de Durão Barroso o hospital passou a ser encarado uma empresa como qualquer outra empresa, pelo menos em muitos aspectos, devendo, portanto, recorrer aos métodos, técnicas e instrumentos próprios da gestão empresarial.
A legislação desta Reforma falava em ganhos em saúde: isto não era aproximar-se da essência e da finalidade de uma empresa?
Isto é: o lucro.
Aconteceu o que tinha que acontecer: os gestores dos hospitais, transformados em sociedades anónimas, os dirigentes dos que continuaram a pertencer ao Sector Público Administrativo, ou dos que forem objecto de negociações do tipo parceria público-privada, procuraram conquistar determinados mercados para que a sua "empresa" obtivesse "ganhos".
E como ficámos nós os utentes perante esta nova realidade?
Convém não esquecer que o que está em causa é um produto que podemos chamar de saúde. O povo diz que a saúde não tem preço. É uma realidade. Para o doente/utente - sei por experência própria - no momento em que está a precisar de cuidados de saúde, aquilo que menos o preocupa é se o hospital tem gestão empresarial ou gestão tradicional. O que doente/utente pretende é ser bem atendido e não esperar meses a fio por uma consulta ou por uma intervenção cirúrgica sem recorrer aos subsistemas privados de saúde.
Os hospitais S.A., foram considerados há 20 anos uma lufada de ar fresco na saúde em Portugal, em termos de custos e em termos de operacionalidade, mas ninguém se preocupou em quanto isso aumentou o custo para o utente e para o SNS.
Ficaram com a "carne". Por exemplo, um doente com uma operação delicada que demore 6 horas ocupa um bloco operatório durante 8 a 10 horas. Ao desviar esse doente para o SNS, o mesmo bloco fica livre para nas mesmas 10 horas se efectuarem, 8 a 10 intervenções ligeiras. E assim se conseguiram alguns números.
Depois de Durão Barroso Portugal continuou com governos do Partido Social-Democrata e do Partido Socialista, chefiados por Santana Lopes, António Guterres, José Sócrates, Passos Coelho/Paulo Portas e António Costa.
Apesar de António Costa encher a boca com o SNS, o seu primeiro ministro das Finanças, Mário Centeno, revelou menos carinho e disponibilidade.
E aconteceu a pandemia e uma negociação curiosa: a determinação do preço por doente Covid, que o SNS teve de pagar ao sector privado da Saúde.
Esse "negócio" permitiu ultrapassar o incomodo sofrido pelo sector privado da Saúde, quando, em Março de 2020, decidiu fechar as portas aos doentes Covid (por serem caros demais). Um vexame que transbordou para os partidos à direita no Parlamento, que se mostraram incapazes de justificar o injustificável, se não com o facto de o sector privado não querer perder dinheiro, revelando uma total falta de responsabilidade social.
O silêncio à direita, porém, deu lugar a outra táctica.
Primeiro, pediu-se um reforço de verbas para o SNS, colando-se às críticas à esquerda sobre os esforços orçamentais insuficientes (devido à política de contenção orçamental do ministro das Finanças). Depois, sublinhou-se que o SNS não era capaz de dar conta do recado, havendo urgência em contratar o sector privado para fazer o papel do SNS.
E de uma penada, o problema inicial do sector privado ficou resolvido.
Para quem está atento (infelizmente poucos), tornou-se ainda mais descarada a distância que vai entre as designações programáticas dos partidos, as afirmações fáceis de campanha e aquilo que se passa na realidade governativa.
segunda-feira, 3 de julho de 2023
"A importância da adopção de comportamentos de segurança balnear"
"... no topo está o respeito pelas indicações dos nadadores-salvadores e pela sinalização das praias."
Tema do areal urbano chegou à Assembleia Municipal realizada na passada sexta-feira
Via Diário as Beiras
A deputada municipal socialista justificou que levou o tema à AM porque não quis falar na sessão promovida por Santana Lopes para evitar a politização do debate.
Por seu lado, a comunista admitiu que só teve conhecimento da iniciativa do presidente depois da sua realização".
domingo, 2 de julho de 2023
Cova Gala viveu 4 dias de Festa em Honra do Padroeiro S. Pedro
Maria Archer, em 1938, na sua novela "Entre Duas Viagens", sobre a Cova e Gala (que a homenageou em em 22 de Agosto no Clube Mocidade Covense), escreveu assim.
O problema social da habitação
Coisas que se perpetuam
E𝐬𝐭𝐞 𝐯𝐞𝐫𝐚̃𝐨 𝐚𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐢𝐬𝐩𝐨𝐫 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐬𝐞𝐦𝐚𝐧𝐚
Via Município da Figueira da Foz
"Claridade, Varina e Flamingo: os três veículos elétricos municipais– semelhantes a um carrinho de golfe, vão, em breve, começar a realizar o transporte de banhistas pelo areal.
O serviço será assegurado gratuitamente, de segunda-feira a domingo, das 10h00 às 18h00."
sábado, 1 de julho de 2023
Salgueiro Maia continua a ser reconhecido como o rosto da Revolução de 1974 e um herói de carne e osso
Completaria hoje 79 anos. Tinha nascido em 1 de julho de 1944.
Santana ontem na Assembleia Municipal respondendo ao deputado do PS Nuno Melo Biscaia
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"Através de comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro afirma que “gerou preocupação acrescida a comunicação de um possível encerramento temporário do casino”. Por outro lado, frisa ainda, esta situação originou, junto do pessoal, um sentimento de “abandono”. A SFP, detentora da licença de jogo, emprega cerca de 150 pessoas e paga milhões de impostos por ano."
Presidentes de Junta ao mesmo tempo membros da Assembleia Municipal: um charmoso "exotismo democrático"...
O mandato de presidente da junta de freguesia cabe, diretamente ao cidadão que encabeçar a lista mais votada na eleição para a assembleia de freguesia (cf. n.º 1 do artigo 24.º da Lei n.º 169/99).
Nos termos do n.º 1 do artigo 42.º da Lei n.º 169/99 os presidentes da junta de freguesia integram a assembleia municipal respetiva.
Assim, os presidentes de junta de freguesia integram o órgão deliberativo do município por inerência das funções que exercem no âmbito do seu mandato autárquico como presidente do órgão executivo da freguesia."
O presidente e restante executivo têm também assento na assembleia de freguesia, mas sem direito a voto.
"A junta faz-se representar, obrigatoriamente, nas sessões da assembleia de freguesia pelo presidente que pode intervir nos debates, sem direito a voto.
Em caso de justo impedimento, o presidente da junta pode fazer-se substituir pelo seu substituto legal.
Os vogais da junta de freguesia devem assistir às sessões da assembleia de freguesia, sendo-lhes facultado intervir nos debates, sem direito a voto, a solicitação do plenário ou com a anuência do presidente da junta, ou do seu substituto."
Estamos numa democracia representativa. A meu ver, "só os eleitos pelo povo deveriam ocupar cargos com direito a voto em órgãos com sufrágio direto".
Li um estudo que considera «o estabelecimento de um regime de “incompatibilidades”, no âmbito da administração autárquica, acolhe as diretrizes constitucionais plasmadas nos artigos 266.º e 269.º da Constituição e tem como finalidade última garantir a independência e a imparcialidade da atuação dos titulares dos órgãos autárquicos, mas também assegurar uma “adequada dedicação” destes aos respetivos cargos.
Para se aferir se uma determinada atividade ou um certo cargo ou função é ou não incompatível com outra(o), é necessário verificar se existe previsão legal nesse sentido, ou seja, é necessário que essa incompatibilidade se encontre expressamente prevista na lei
De facto, a incompatibilidade traduz-se na proibição legalmente estabelecida de exercício em simultâneo de determinadas funções ou cargos, pelo facto de o legislador entender que a acumulação dessas funções ou cargos pode ameaçar a prossecução do interesse público, seja qual for a pessoa que estiver em causa e independentemente de esta ter ou não algum tipo de interesse numa determinada decisão».
O mesmo estudo, sublinha que «os “impedimentos”, corolário do princípio da imparcialidade, verificam-se quando determinadas causas objetivas, expressamente previstas na lei se interpõem entre o titular de órgão da Administração Pública e a matéria objeto ou a pessoa destinatária da sua intervenção num concreto procedimento, assim se patenteando/pressupondo, “ex lege” (daí que o impedimento opere automaticamente), a existência de um real ou potencial conflito de interesses e inibindo, por isso, a atuação do titular do órgão, por essa via se protegendo/garantindo a imparcialidade, do mesmo passo que outros princípios fundamentais.»
A propósito desta distinção no Parecer n.º 25/2019 da Procuradoria-Geral da República publicado no DR, 2.ª série, de 20 de setembro, esclarece-se que «(…) importa evocar os fins que o legislador visou atingir, com a consagração legal desses impedimentos, o que vale por dizer, a teleologia da norma em debate.
MÁRIO ESTEVES DE OLIVEIRA, PEDRO COSTA GONÇALVES e JOÃO PACHECO DE AMORIM traçam as fronteiras entre as figuras da incompatibilidade e do impedimento, enfatizando, para tanto, que “o que está em causa na incompatibilidade é, pois, a garantia da imparcialidade da atuação administrativa como valor (puramente) abstrato: é a própria lei que exclui a possibilidade de acumulação — por suspeitar, em abstrato, dos desvios em favor de outras atividades privadas ou públicas dos fins por que se deve pautar o exercício de certas atividades públicas, independentemente da pessoa que se trate e do interesse que ela tenha ou deixe de ter em qualquer decisão. A incompatibilidade não tem, pois, que ver com casos concretos, com procedimentos determinados. São também garantias de imparcialidade que estão em causa na consagração da figura (e dos casos) de impedimentos; porém, nestes, o que se passa é que o titular do órgão fica proibido de intervir em casos concretos e definidos, o que não se deve a razões abstratas de incompatibilidade entre cargos, mas à pessoa do titular do órgão e ao interesse que ele tem naquela decisão — e exatamente por só respeitar ao caso concreto, o impedimento pode qualificar-se como um incidente do procedimento (…)”.»
Deixo uma pergunta: por exemplo, quando, um presidente de junta vota um orçamento camarário, como membro da Assembleia Municipal por inerência, não estará a entrar no campo do conflito de interesses, impedimentos e incompatibilidades?
Contudo, Lei é a Lei. A realidade é a realidade. Como diria um Amigo, estamos perante um aberrante, mas charmoso "exotismo democrático".
Como é que o PPD/PSD, que elegeu 3 membros para a AM nas autárquicas de 2021, ontem votou com quatro?
Não assisti à Assembleia Municipal realizada ontem.
Li no Notícias de Coimbra e no Campeão das Províncias, o seguinte:
"A Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou, esta sexta-feira, por maioria, o regulamento da taxa turística a cobrar aos visitantes alojados nas unidades hoteleiras do concelho, que cobra dois euros por dormida na época alta.
A cobrança da taxa turística, que entra em vigor em julho, logo que o regulamento seja publicado em Diário da República, foi aprovada com três votos contra dos quatro deputados do PSD e um da deputada única da CDU."
OUTRA MARGEM, citando o Notícias de Coimbra, noticiou o mesmo.
Na edição de hoje do Diário as Beiras pode ler-se:
"Na mesma sessão da Assembleia Municipal, foi aprovada a taxa turística, que já havia
sido validada em sede de reunião de câmara.
Votaram a favor da proposta do executivo camarário a FAP, o PS e um deputado do PSD. Os
restantes três elementos do PSD e a CDU votaram
contra."
De harmonia com o que li nos jornais, houve 4 votos contra: 3 do PSD (que são os que foram eleitos nas autárquicas de 2021) e um da CDU.
Confesso-me baralhado: então como é que na Assembleia Municipal realizada ontem votaram a favor da proposta do executivo camarário a FAP, o PS e um deputado do PSD, se três elementos do PSD votaram contra?
Como é que o PSD, que elegeu 3 membros para a AM, nas autárquicas de 2021, ontem votou com quatro?
Não bate a bota com a perdigota.
Nota de rodapé:
Pois é: o PSD, elegeu um presidente de Junta de Freguesia, que é membro por inerência da Assembleia Municipal...
ESCALADA DO CLIMA
sexta-feira, 30 de junho de 2023
C𝗼𝗿𝘁𝗲 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝘁𝗿𝗮̂𝗻𝘀𝗶𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗲, 𝗽𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝘁𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗽𝗲𝗿𝗶́𝗼𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘁𝘂𝗿𝗻𝗼, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗼𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗿𝗮́ 𝗱𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮𝘀 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗮𝘀 𝗱𝘂𝗮𝘀 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮𝘀 𝗱𝗼 𝗺𝗲̂𝘀 𝗱𝗲 𝗷𝘂𝗹𝗵𝗼
Via Município da Figueira da Foz
‼️𝗖𝗢𝗠𝗨𝗡𝗜𝗖𝗔𝗗𝗢 𝗗𝗔𝗦 𝗜𝗡𝗙𝗥𝗔𝗘𝗦𝗧𝗥𝗨𝗧𝗨𝗥𝗔𝗦 𝗗𝗘 𝗣𝗢𝗥𝗧𝗨𝗚𝗔𝗟 | 𝗦𝗢𝗕𝗥𝗘 𝗔𝗦 𝗢𝗕𝗥𝗔𝗦 𝗗𝗔 𝗣𝗢𝗡𝗧𝗘 𝗘𝗗𝗚𝗔𝗥 𝗖𝗔𝗥𝗗𝗢𝗦𝗢
"Na sequência de comunicado da Infraestruturas de Portugal, o Município da Figueira da foz informa que, no âmbito da empreitada “EN109, km 118+108, Ponte Edgar Cardoso. Substituição do Sistema de Tirantes”, nas próximas duas semanas os trabalhos decorrem nos horários em que decorreram durante o mês de junho. Assim, 𝗼 𝗰𝗼𝗿𝘁𝗲 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝘁𝗿𝗮̂𝗻𝘀𝗶𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗲, 𝗽𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝘁𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗽𝗲𝗿𝗶́𝗼𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘁𝘂𝗿𝗻𝗼, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗼𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗿𝗮́ 𝗱𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮𝘀 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗮𝘀 𝗱𝘂𝗮𝘀 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮𝘀 𝗱𝗼 𝗺𝗲̂𝘀 𝗱𝗲 𝗷𝘂𝗹𝗵𝗼. A Infraestruturas de Portugal solicita a melhor compreensão pelos incómodos e inconvenientes que esta situação provoca, na certeza de estarmos a contribuir para a melhoria das condições de segurança da infraestrutura e fundamentalmente dos seus utilizadores."
Taxa turística foi aprovada por maioria: PSD e CDU votaram contra
"A Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou hoje, por maioria, o regulamento da taxa turística a cobrar aos visitantes alojados nas unidades hoteleiras do concelho, que cobra dois euros por dormida na época alta.
De acordo com o regulamento, de abril a setembro de cada ano vai ser cobrada uma taxa de dois euros por cada dormida até sete noites seguidas a pessoas com idade igual ou superior a 16 anos.
Já de outubro a março, a taxa baixa para 1,5 euros.bra dois euros por dormida na época alta.
Estão isentos da taxa os munícipes da Figueira da Foz e os hóspedes portadores de deficiência, com incapacidade igual ou superior a 60%, desde que apresentem comprovativo dessa condição.
Por sugestão do PS, que defendeu a monitorização da taxa através de um relatório anual, o regulamento isenta de taxa as dormidas resultantes de intempéries, catástrofes ou de casos de emergência social.
O estudo financeiro do município aponta para uma receita municipal até ao final do ano de cerca de 118 mil euros.
No próximo ano, quando estiver a vigorar em pleno, a taxa turística deverá gerar uma receita líquida de aproximadamente 400 mil euros.
O PSD, que recentemente garantiu a maioria ao executivo liderado por Pedro Santana Lopes, no âmbito de um acordo com o líder nacional e o vereador Ricardo Silva, votou contra a taxa por considerar que não existiu “um verdadeiro estudo sobre o impacto na economia do concelho”.
O deputado social-democrata Rascão Marques salientou ainda que não existe nenhum estudo “sobre a intensidade turística e da sazonalidade da procura”.
“Somos a favor de políticas de incentivo ao investimento e criação de emprego e não políticas de criar mais encargos sem objetivos claros que não seja aumentar a receita do município”, sublinhou.
A única deputada da CDU também votou contra, comungando dos mesmos argumentos do PSD e lembrando que existem concelhos sem taxa turística ou com “taxas mais suaves”.
Na reunião, o presidente da Câmara e as bancadas do PS e do movimento Figueira a Primeira (FaP), não se pronunciaram sobre o tema, embora anteriormente o autarca tenha justificado a sua aprovação com o objetivo de melhorar a oferta turística da Figueira da Foz.
“Têm sido dias exigentes nessa matéria, que é comum a todo país, em que faltam um ilhar de nadadores-salvadores, o que é uma situação muito preocupante”, sublinhou o autarca, referindo que o município está a trabalhar para normalizar a situação."
Ainda há muita gente que não consegue compreender o porquê das coisas...
"A Agência Portuguesa do Ambiente vai proceder à transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, entre 2024 e 2025, o chamado “big shot”. Mas o sistema mecânico permanente só deverá ser instalado dentro de 10 anos, o que gerou muitas críticas."