Via Município da Figueira da Foz
Ontem, quarta-feira, dia 14 de junho, no Meeting Point Point, na Praceta Ledesma Criado, realizou-se a cerimónia de abertura da exposição «O Mar é a nossa Terra- A construção sensível da linha de costa», com curadoria dos arquitetos Miguel Figueira e André Tavares, e comissariada, entre outros, pelos arquitetos figueirenses Pedro Maurício Borges e Pedro BMarcaram também presença na cerimónia o Presidente da Assembleia Municipal, José Duarte; os Vereadores Anabela Tabaçó, Manuel Domingues, Olga Brás e Ricardo Silva; representantes de diversas entidades locais e muitos figueirenses.andeira e por Eurico Gonçalves.Estiveram também presentes no evento o Presidente da Assembleia Municipal, José Duarte; os Vereadores Anabela Tabaçó, Manuel Domingues, Olga Brás e Ricardo Silva; representantes de diversas entidades locais e muitos figueirenses.
A exposição, que “tendo como ponto de partida as contradições físicas e a cultura popular da praia da Figueira da Foz, percorre um conjunto de experiências de pensamento, desenho e configuração das linhas de costa e da sua relação com a densa dimensão do oceano”, esteve inicialmente patente, em 2020, na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, entidade com quem o Município estabeleceu um protocolo para a apresentação da exposição na Figueira da Foz.
A Fundação Centro Cultural de Belém fez-se representar pela Vogal do Conselho de Administração, Madalena Reis, a qual expressou a vontade desta exposição, “pensada por um grupo alargado de pessoas “que “ousaram, sonharam e tiveram ambição”, ser “o início de uma colaboração muito profícua”.
Madalena Reis referiu ainda que «O Mar é a nossa terra» é “um projeto que merece ser visitado e discutido”.
Já o curador, Miguel Figueira, para quem o dia foi “marcante”, considerou que a exposição, que já foi vista além-fronteiras, “voltou a casa”, uma vez que a mesma nasceu na Figueira da Foz no seio de um movimento de pessoas, já com uma década.
“Vale a pena ter convicções”, enfatizou o arquiteto figueirense, que se considera pertencente à geração do meio, ou seja, “aquela que deve entregar aos netos a praia que recebeu dos avós”.
O Presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, congratulou todos os envolvidos na montagem e manifestou a certeza de que “foi um excelente trabalho” que permitiu ganhar “um espaço de exposição enriquecido” para a cidade.
A cerimónia contou com um momento musical protagonizado por alunos do 3º e 4º anos da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico do Viso, que cantaram três temas originais, «a AREIA», «a ONDA», «O SURF», com letra e música de Rita Ruivo Marques e inspirados em tópicos do livro «O Mar é a Nossa Terra», de Miguel Figueira.
«O Mar é a nossa terra», “cartografa e apresenta as contradições existentes entre a terra e o mar, sob a perspetiva da arquitetura, do ordenamento do território e da construção da paisagem, matéria tão relevante para a sociedade por ser objeto de atenção de um conjunto de arquitetos que têm desafiado os limites convencionais da disciplina”.
De salientar que a exposição, que irá ficar patente até 29 de maio de 2024, data em que terminam as comemorações do 20º aniversário do Núcleo Museológico do Mar, e onde se encontra visitável um núcleo especial, dedicado à Faina Maior, o «Núcleo do Bacalhau», tem entrada gratuita e dispõe de vários materiais de visita inclusivos, nomeadamente audioguia, vídeos com legendagem em língua gestual, folhas de sala com escrita com símbolos e escrita em braille, folheto em escrita simplificada, e experiências sensoriais.