segunda-feira, 5 de junho de 2023
Quem acusa a "Câmara de falta de cultura ecológica" só pode estar manifestamente a exagerar...
domingo, 4 de junho de 2023
"A mudança é a lei da vida." *
Pedro Santana Lopes
2 de Junho de 2023 vai ser uma data marcante na política figueirense: há um antes e um depois
“O deserto é o lugar onde surgem as miragens, onde se desencadeiam os pensamentos, onde se manifestam os demónios.” |
O actual mandato autárquico conheceu aquilo que os analistas políticos (que não é de todo o meu caso) costumam designar por um virar de página.
O desafio político está colocado. A fasquia e o grau de exigência subiu para todos.
Santana Lopes revelou aquilo que os mais atentos "liam nas estrelas": para além da Figueira, tem outro interesse para o seu futuro próximo. O que, para além de lógico, é legítimo.
PS e PSD têm como objectivo imediato reconstruir-se. Se conseguirem isso nos próximos dois anos, será uma conquista importante.
Ricardo Silva, "o mestre da gestão dos silêncios", vai estar, finalmente, exposto e com todos os olhos colocados no seu desempenho político. Para quem andou dezenas de anos a fazer política na sombra, é um desafio a ter em conta.
Finalmente, a Cidadania, considerando que a FAP é uma agremiação de cidadãos que se reuniram em torno de uma figura nacional para lutar pela Figueira e pelo seu progresso, levou uma machadada - a meu ver fatal - na passada sexta-feira.
Sem esquecer que na Figueira existem outros partidos (Chega, PCP, BE) retomo o tema o acesso dos cidadãos à política activa fora do sistema partidário, pois é algo que me interessa há décadas.
Em 1985, já lá vão 38 anos, fui um dos promotores de uma Lista de Cidadãos que concorreu às primeiras eleições autárquicas na Freguesia de São Pedro, que tinha acabado de ser constituída. Na altura, talvez ainda mais do que agora, o concelho da Figueira (e a minha Aldeia, upa, upa...) era um feudo socialista.
Porém, para surpresa de muitos, a Lista de Cidadãos ganhou.
A explicação, penso que terá passado pelo facto dos activistas da Lista de Cidadãos terem conseguido passar a seguinte mensagem aos votantes da Cova e Gala: os direitos inerentes a um sistema democrático não se esgotam nos partidos (embora eles sejam fundamentais), mas na necessidade da participação política activa dos cidadãos.
Na altura, conseguimos fazer perceber aos votantes que a participação activa dos cidadãos aglutinava, não só a possibilidade de um qualquer cidadão participar na política activa sem dependência directa do espectro partidário, como também dava a possibilidade de cada cidadão aceder e responsabilizar politicamente, o mais directamente que é possível, aqueles que elegeu.
No fundo, esta coisa aparentemente simples, mas importante: cada um de nós poder pedir contas a um político por determinada actuação ou omissão. E poder penalizá-lo com o seu voto sem correr o risco de o ver eleito no sufrágio seguinte, "escondido" no meio de uma lista partidária. Para já não dizer, vê-lo administrador decorativo nomeado pelo governo de uma empresa do Estado a ganhar ordenados chorudos e outras mordomias.
A meu ver, a cidadania não é uma questão irrelevante para a saúde da democracia: é um acto político que pode dar ao cidadão comum a possibilidade de recuperar e perceber a importância fundamental na vida de todos nós, que o voto deveria ter.
Contudo, na Figueira, também isso mudou na passada sexta-feira dia 2 de Junho de 2023. Citando o presidente Santana Lopes: “é a vida”.
sábado, 3 de junho de 2023
A Música Popular Marítima Portuguesa-Canadiana, na Praia de Mira
Via Centro de Estudos do Mar (CEMAR)
"Amanhã, 4 de Junho de 2023, a Música Popular Marítima Portuguesa-Canadiana vai estar em Mira, no Centro Cultural e Recreativo da Praia de Mira (17.30 horas), com um espectáculo de poesia e música em que estarão presentes o investigador canadiano de origem portuguesa Richard Simas e os pescadores e poetas da Praia de Mira, Mestre Alcino Clemente, Mestre Manuel Gabriel (ambos associados e membros do Conselho Consultivo e Científico do CEMAR), e outros mais pescadores, evocando a presença portuguesa na pesca longínqua do bacalhau na primeira metade e no terceiro quartel do século XX, até 1974, onde participaram muitos pescadores de Mira.
A ida de Ricardo Silva para vereador e as consequências políicas que daí poderão advir...
Sobre este assunto, estou em crer que a "procissão ainda nem saiu do adro"...
Com a cooptação do "mestre da gestão dos silêncios", Santana "passou a ter maioria absoluta"...
Ricardo Silva é um caso de estudo da política figueirense. Desde o seu aparecimento, ainda muito novo, que quase toda a gente se enganou.
Via Revista Óbvia
Santana Lopes redistribui pelouros e leva Ricardo Silva para o executivo
"A partir da próxima segunda-feira, dia 5 de Junho, o único vereador eleito do PSD, Ricardo Silva, assume as Obras, Ambiente e Espaços Verdes no Município da Figueira da Foz. Estes pelouros eram até agora da responsabilidade do vereador do executivo (FAP), Manuel Domingues, que passa a deter o pelouro dos Recursos Humanos (que estava sob a alçada da vereadora e vice-presidente Anabela Tabaçó), e assume ainda a figura, inédita na autarquia, de vereador adjunto do presidente. Quanto à vereadora Olga Brás, também da FAP, sai desta remodelação do executivo de Santana Lopes com mais um pelouro, o da Habitação, que já trabalhava mas sem delegação de competências, a juntar aos da Saúde, Acção Social, Educação e Coletividades. Ricardo Silva recebe os pelouros no final da reunião de Câmara desta sexta-feira, em que foi aprovada, com o seu voto e as abstenções do PS, uma proposta que aumenta a delegação de competências no presidente da Câmara."
Sente-se um desanuviamento na crispação que existia no clima político figueirense...
Em 25 de Outubro de 2021 teve lugar a primeira renião camarária do actual mandato.
Proposta de delegação de competências no presidente da Câmara, proposta de fixação do número de vereadores em regime de tempo inteiro e meio termo, distribuição de pelouros aos membros do executivo e designação dos adjuntos e secretários do Gabinete de Apoio à Presidência, foram apenas alguns dos temas abordados nessa reunião presidida por Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira A Primeira.
Abrir parênteses.
A PRIMEIRA REUNIÃO DE CÂMARA DESTE MANDATO, AO CONTRÁRIO DO QUE ESPERAVAM INÚMEROS FIGUEIRENSES, NÃO FOI TRANSMITIDA EM DIRECTO.
CONFORME O QUE OUTRA MARGEM CONSEGUIU APURAR NA ALTURA, TAL FICOU A DEVER-SE AO FACTO DO MATERIAL PARA A TRANSMISSÃO, SER TECNOLOGIA OBSOLETA E AINDA DO SÉCULO XX.
A FIGUEIRA NÃO É UM AUTARQUIA DO SÉCULO XX, PELO QUE ESTAVA EM CURSO A AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA QUE PASSOU A PERMITIR QUE AS REUNIÕES SEJAM TRANSMITIDAS EM TECNOLOGIA 3 D, COMO É PRÓPRIO DE UMA CÂMARA MUNICIPAL DO SÉCULO XXI, PRESIDIDA PELO DR. SANTANA LOPES.
Fechar parênteses.
Porém, via NOTÍCIAS DE COIMBRA, ficámos a saber que «o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, disse que estava disponível para entregar pelouros aos vereadores da oposição (PS e PSD), que estão em maioria no executivo municipal.
“Mantenho o que disse na noite da eleição: estou aberto a entregar pelouros a qualquer vereador da oposição”, referiu o autarca aos jornalistas, no final da primeira sessão de Câmara do novo mandato, em que foram aprovadas, por unanimidade, a distribuição de funções pelos eleitos do movimento “Figueira à Primeira”.»
Na altura, Santana Lopes adiantou que já tinham sido efetuados contactos com o único vereador do PSD e com o antigo presidente da Câmara, agora líder da bancada do PS, que, em declarações aos jornalistas disse não ter sido contactado formalmente nesse sentido e que não estava “politicamente disponível” para aceitar pelouros.
Para Carlos Monteiro, que retomou a sua actividade profissional de docente (entretanto, já foi para administrador do Porto da Figueira, por nomeação governamental), o PS “não iria obstacularizar a actual governação e terá sempre uma posição construtiva em prol do desenvolvimento da Figueira da Foz“.
O ex-presidente da Câmara, que esteve no cargo cerca de dois anos e meio, após a saída de João Ataíde para o Governo, "considerou que quem ganha deve governar”.
O vereador do PSD, Ricardo Silva, não quis prestar declarações aos jornalistas.
De acordo com a deliberação tomada em reunião realizada em 25 de Outubro de 2021, o presidente da Câmara da Figueira da Foz assumiu os pelouros do planeamento, ordenamento do território, urbanismo, projetos e obras estruturantes, ambiente, cultura, desporto, juventude, turismo e desenvolvimento económico, proteção civil e bombeiros, serviços de tecnologias de informação e comunicação e assuntos jurídicos e contencioso.
Além do presidente Santana Lopes, o município passou a funcionar com mais três vereadores a tempo inteiro – Anabela Tabaçó, Olga Brás e Manuel Domingues, não tendo, para já, definido quem fica na vice-presidência, o que aconteceu mais tarde sendo nomeada Anabela Tabaçó.
A reunião de Câmara de 2 de Junho pode ficar na "estória" deste mandato.
Foi aprovada, ontem, em sessão de câmara, a proposta de delegação de competências no presidente, Santana Lopes.
O vereador do PSD, Ricardo Silva, votou a favor, em sintonia com o executivo municipal da FAP. A posição do autarca socialdemocrata permitiu desbloquear uma questão que estava por resolver desde 25 de Outubro de 2021.
Perante este facto, a maioria relativa da FAP mais o vereador Ricardo Silva, tornaram irrelevante a posição dos socialistas, que se abstiveram.
Sublinhe-se que a proposta foi a mesma que Santana Lopes retirou da agenda na anterior reunião de câmara, na sequência da “ameaça” do PS de se declarar ausente da sessão caso fosse a votos, deixando a reunião sem quórum.
No entanto, o presidente teve em conta as observações dos socialistas, nomeadamente, a aquisição ou venda de imóveis até ao valor de 700 mil euros sem estarem sujeitas a aprovação prévia pela reunião de câmara.
Não tendo ficado claro se a proposta foi aprovada sem alterações, Santana Lopes, tal como disse no decorrer da reunião, garantiu aos jornalistas que, indo ao encontro das pretensões do PS, não faz questão de manter o valor de 700 mil euros, podendo descer até aos 70 mil.
“Tenho de ouvir a gravação da reunião, mas (esse assunto) está em aberto”, afirmou.
Ou estou muito enganado, ou houve ontem um virar de página na política figueirense.
Pelo que tive oportunidade de ver no decorrer da reunião de câmara, o clima entre o executivo e o vereador Ricardo Silva pareceu-me solto e desanuviado.
Perante o "arejamento político" que pressenti entre Santana Lopes e Ricardo Silva, não me admira nada que aconteçam desenvolvimentos futuros, nomeadamente ao nível da gestão política e executiva da autarquia figueirense.
Concretamente o quê? Não deve faltar muito para ficarmos a saber.
Recordo que em Junho de 2020, após ser reeleito presidente da Comissão Política Concelhia do PSD/Figueira, obtendo 184 votos, derrotando o candidato Carlos Rabadão, que obteve 141, o objectivo de Ricardo Silva era "conquistar a Câmara da Figueira, a Assembleia Municipal e as juntas de freguesia".
sexta-feira, 2 de junho de 2023
Santana Lopes não quer aeroporto no Ribatejo e entra em rota de colisão com Comunidade de Coimbra
O município da Figueira da Foz não subscreve a deliberação de apoio à localização do novo aeroporto em Santarém tomada pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra e defende que o Centro deve ter uma infraestrutura aeroportuária.
“Não queremos manifestar nenhuma preferência por nenhuma das nove opções, mas há uma posição de princípio: a região Centro deve ter o seu aeroporto”, disse hoje o presidente da câmara, Pedro Santana Lopes (Grupo de Cidadãos Eleitores Figueira a Primeira), numa intervenção no período antes da ordem do dia da reunião do executivo.
O autarca atribui a deliberação de apoio tomada por unanimidade pela CIM Região de Coimbra a um lapso, numa reunião em que não esteve presente, fazendo-se representar por uma vereadora.
Segundo Santana Lopes, a Figueira da Foz “não pode estar solidária com essa posição, porque não concorda com ela e já o tinha manifestado em reuniões anteriores”.
“Santarém fica à mesma distância do Porto. Compreendo que a CIM Região de Coimbra queira o aeroporto que seja mais próximo de Coimbra ou da capital da região Centro, mas isso acho que não beneficia a região Centro”, sublinhou.
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, que continua a defender a instalação de um aeroporto na base aérea de Monte Real, é importante a região Centro ter o seu aeroporto, como Lisboa tem o seu, que é internacional, e o Norte tem o do Porto.
“Defendo um aeroporto na região Centro e gostava que funcionasse em Monte Real. A região não precisa de um aeroporto em Santarém, que não é bem no Centro”, frisou.
Salientando que não será contra Santarém se essa for a localização escolhida, o antigo primeiro-ministro referiu que a Figueira da Foz não quer “pronunciar-se a favor”.
O autarca lamentou que a decisão tomada pela CIM Região de Coimbra não tivesse sido alvo de preparação prévia “entre todos, refletida e ponderada”.
“Não estou a censurar, só estou a dizer que não podemos subscrever”, sublinhou.
Recorde-se que na semana passada, a CIM Região de Coimbra anunciou que foi deliberado, por unanimidade, apoiar a localização do novo aeroporto na capital do Ribatejo.
Em comunicado, a estrutura referiu que os autarcas da Região de Coimbra consideraram que se trata de uma localização “estratégica” que servirá o país e a região Centro, promovendo o “desenvolvimento e potenciando o aumento do turismo, a oferta de emprego, expansão de negócios, entre outros”.
“Trata-se de uma localização diferenciada, mais próxima da Região de Coimbra e que apresenta soluções perfeitamente exequíveis para uma utilização confortável e eficiente pela população de todo o país”, disse, citado na mesma nota, o presidente do Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra, Emílio Torrão.
Integram a CIM Região de Coimbra os municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares, do distrito de Coimbra, e Mealhada e Mortágua, dos distritos de Aveiro e de Viseu, respetivamente.
A culpa costuma morrer solteira, ou ser do porteiro. Porém, neste caso há uma secretária pelo meio...
O Parlamento, é uma "peça" insubstituível, decisiva e fundamental, numa democracia madura.
Porém, a nossa democracia, apesar de estar a caminho dos 50 anos, é tudo menos madura.
Sem pretender ser violento, tenho ficado perplexo com coisas que tenho visto e ouvido: "António Costa garante que foi a chefe de gabinete de Galamba a ligar para o SIS, de livre vontade."
Contudo, "esta versão não bate certo com o que foi contado por João Galamba."
Quando foi ouvido no passado dia 18 de maio, "o ministro das Infraestruturas tem defendido que a ideia de ligar para o SIS partiu do secretário de Estado Adjunto de António Costa, Mendonça Mendes."
No dia 6 de junho será a vez de ouvir a versão do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. Até lá, paira a dúvida: mantém-se a versão de que foi a chefe de gabinete a agir de livre vontade, ou irão surgir novos implicados?
Respeito a opinião divergente, mas há aqui algo que não encaixa.
Será o Chega assim tão importante como a visibilidade que a comunicação social lhe dá?
Chega desce, Bloco sobe e PS está em queda.
"Maioria não quer Galamba, nem eleições. PSD já lidera sondagens
A direita consegue um total de 46,2% das intenções de voto dos portugueses (34,4% sem o Chega), enquanto a esquerda conta actualmente com 41,3%, pelo que a direita não conseguiria a maioria sem o Chega.
Já a esquerda conta actualmente com 41,3% das preferências dos inquiridos. A queda do PS parece beneficiar o Bloco de Esquerda."
Resumindo: com os dados conhecidos, segundo o que os jornais e comentadores dizem, nem o PSD nem o PS conseguem governar sem o Chega. E dizem isso, porque partem do princípio de que todos os outros partidos votam contra qualquer governo que não seja o que querem.
No entanto, se PSD ou o PS estiverem dispostos a aplicar aquilo que António Costa defendeu em tempos (o PSD e o PS deveriam concordar em abster-se para viabilizar o governo do partido mais votado, fosse ele qual fosse), o facto político Chega, embora não deixando de ter alguma importância, torna-se praticamente insignificante.
A Ponte Edgar Cardoso não vai encerrar ao trânsito durante o mês de junho
Nota do Município da Figueira da Foz, com base em informação da Infraestruturas de Portugal, adianta que a medida está relacionada com a substituição dos tirantes. Nomeadamente, a “dificuldade na obtenção de materiais, associada à problemática existente neste mercado em consequência da guerra na Ucrânia”.
Da série, PS/Figueira: pior era possível? (2)
E o que vai por algumas freguesias? Upa, Upa...
Francisco Curado, presidente da mesa da Assembleia,"que não está a pensar desfiliar-se", acompanhou o seu colega de bancada.
Da série, os condecorados de Cavaco...
Zeinal Bava condenado a pagar multa de 31,5 milhões no Brasil.
Comissão de Valores Mobiliários condenou o gestor português em dois processos relacionados com a Oi e a Portugal Telecom. Tem de pagar duas multas que totalizam quase 170 milhões de reais, o equivalente a cerca de 31,5 milhões de euros. O antigo líder da Portugal Telecom foi ainda proibido de gerir empresas cotadas brasileiras durante uma década.
Imagem sacada daqui |
Zeinal Bava foi condecorado por Cavaco Silva a 10 de Junho de 2014 com a ordem do mérito comercial, numa altura em que era presidente da brasileira Oi e da PT Portugal.
Trata-se de uma condecoração destinada a distinguir quem tenha "prestado, como empresário ou trabalhador, serviços relevantes no fomento ou na valorização do comércio, do turismo ou dos serviços".
Concerto Solidário - Juntos conseguimos dar liberdade ao João
Via Cae
«Há 7 anos o João Abreu Sousa teve um acidente de trabalho que o deixou tetraplégico, totalmente dependente de terceiros, e desde aí que ficou com a vida em standby.O Concerto tem como principal objetivo ajudar o João Abreu Sousa a adquirir uma carrinha adaptada para que se sinta mais autónomo e torne mais fácil todo o processo de deslocação.
A Organização “Juntos conseguimos dar liberdade ao João”, convidou para o efeito, a Associação Mulheres de Tavarede, o Grupo Coral David de Sousa, a fadista Sara Travassos e uma Grande Orquestra dirigida pelo maestro Paulo Silva. Cerca de 90 jovens músicos do concelho da Figueira da Foz vão estar em palco, unidos para realizar este concerto de Solidariedade. Vão ser interpretadas obras sobretudo de autores portugueses, Afonso Alves, Antéro Ávila, Carlos Marques entre outros e a estreia de uma obra do maestro Paulo Silva dedicada ao João.
Preço do bilhete 6 euros»
quinta-feira, 1 de junho de 2023
Amanhã há reunião de câmara
PS/Figueira: pior era possível?
Fim de citação.
O que está em causa, neste caso, representa o estado a que chegou a pequena política bagatelar e corrente na Figueira.
Voltando a citar o Diário as Beiras: "As tensões entre sensibilidades socialistas acentuaram-se na sequência das eleições internas locais. No acto eleitoral, Raquel Ferreira derrotou Carlos Monteiro."
Fim de citação.
Até Setembro de 2021 o PS era a força política absoluta na Figueira.
A dúvida que se põe é saber se esses ventos de mudança vão acontecer, pois lutar "contra ventos e marés", já se viu, não é aconselhável para Carlos Monteiro e a sua entourage.
Uma coisa, é os socialistas, falarem uns dos outros, e uns com os outros (creio que Carlos Monteiro também fala...), mas falar directamente com os figueirenses sobre matérias que interessam aos figueirenses, como o passado recente comprova, é outra coisa. Nas últimas autárquicas, foi uma enorme chatice.
A argumentação apresentada, pode ser considerada interessante numa qualquer conversa de café entre camaradas, mas não o foi num debate que se quer sério e intelectualmente honesto, como foi o acto eleitoral de 21 de Setembro de 2021 e como têm de ser todos os actos eleitorais.
Percebo o desespero e a desilusão do meu velho Amigo e antigo camarada António Alves no desabafo que fez ao Diário as Beiras.
Passo a citar: “Nunca se viu uma coisa destas na Figueira da Foz!”. E acrescentou estar “muito preocupado com o rumo da vereação” do partido, exortando a Concelhia socialista a agir. E sublinhou: “Se os vereadores aceitaram fazer parte da lista é porque queriam ser eleitos. Por isso, deviam cumprir o mandato”.
Fim de citação.
Cumprir o mandato, segundo julgo perceber nas palavras de António Alves, era ter tido a mesma postura, ganhando ou perdendo eleições.
Mas, isso seria se estivessem na política e concorrido para servir a Figueira e os os seus habitantes e não para servir-se...
Concluíndo que a prosa já vai vasta.
"Se a dificuldade de manter uma vereação estável e completa nas reuniões de câmara não fosse suficiente, eis que se acentuam as tensões entre os vereadores, com Glória Pinto de um lado e os restantes do outro. A contenda interna é particularmente crítica entre aquela autarca socialista e a líder Diana Rodrigues.
E o que vai por algumas freguesias?
Upa, Upa...