sexta-feira, 5 de maio de 2023
Não saibam ler nas entre-linhas e depois digam que o presunto tem ranço...
Para já "a escolha foi pela estabilidade"...
Poucos minutos depois do Presidente da República ter falado na televisão, escrevi isto na minha página do facebook.
As primeiras páginas dos jornais de hoje dizem mais ou menos o mesmo.
Via Delito de Opinião, ficam "excertos do discurso de Marcelo Rebelo de Sousa ontem à noite, no Palácio de Belém. O discurso mais duro que recordo de um Chefe do Estado em Portugal desde Novembro de 2004, quando Jorge Sampaio anunciou a dissolução da Assembleia da República, pondo fim ao executivo de Santana Lopes."«Como pode um ministro não ser responsável por um colaborador que escolhera manter na sua equipa mais próxima, no seu gabinete, a acompanhar - ainda que para efeitos de informação - um dossiê tão sensível como o da TAP, onde os portugueses já meteram milhões de euros, e merecer tanta confiança que podia assistir a reuniões privadas preparando outras reuniões, essas públicas, na Assembleia da República?»
«Como pode esse ministro não ser responsável por "situações rocambolescas, muito bizarras, inadmissíveis ou deploráveis" (as palavras não são minhas) suscitadas por esse colaborador, levando a apelar aos serviços mais sensíveis da protecção da segurança nacional, que aliás, por definição, estão ao serviço do Estado e não de governos?»
«Como pode esse ministro não ser responsável pelo argumentário público sobre aquilo que afirmara o seu subordinado revelando pormenores do funcionamento interno e incluindo referências a outros membros do Governo?»
«A responsabilidade política e administrativa é essencial para que os portugueses acreditem naquelas e naqueles que governam. Não se resolve apenas pedindo desculpa pelo sucedido. A responsabilidade é mais do que pedir desculpa, virar a página e esquecer: é pagar por aquilo que se faz ou se deixou de fazer.»
«Foi por tudo isto que entendi que o ministro das Infraestruturas devia ter sido exonerado. E que ocorreu uma divergência de fundo com o primeiro-ministro. Não sobre a pessoa, as suas qualidades pessoais, até o seu desempenho, mas sobre uma realidade muitíssimo mais importante: a responsabilidade, a confiabilidade, a credibilidade, a autoridade do ministro, do Governo e do Estado.»
«A responsabilidade dos governantes não foi assumida, como devia ter sido, com a exoneração do ministro das Infraestruturas.»
quinta-feira, 4 de maio de 2023
𝗔𝗹𝘁𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗰𝗮𝗹𝗲𝗻𝗱𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗮 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗿𝗲𝘂𝗻𝗶𝗮̃𝗼 𝗼𝗿𝗱𝗶𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗮 𝗖𝗮̂𝗺𝗮𝗿𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 | 𝗠𝗮𝗶𝗼
Via Município da Figueira da Foz
O Município da Figueira da Foz torna público que, a primeira reunião ordinária da Câmara Municipal do mês de maio terá lugar dia 05 de maio, pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Município.
Recordando Vasco Gonçalves na passagen dos 102 anos do seu nascimento
Foto Alfredo Cunha
Associação Conquistas da Revolução vai apresentar uma proposta de instalação de uma estátua, em Lisboa, projectada pelo arquitecto Siza Vieira, de homenagem a Vasco Gonçalves |
Vasco Gonçalves, se fosse vivo, teria completado ontem 102 anos de vida, pois nasceu em de Maio de 1921.
Militar, patriota e revolucionário, Vasco Gonçalves ficou ligado à Revolução de Abril e às suas profundas transformações económicas e sociais. Foi primeiro-ministro, entre Julho de 1974 e Setembro de 1975. No governo, foi ele o impulsionador de importantes medidas para a liquidação dos suportes do fascismo e do colonialismo. Foi também no período da sua governação que se estabeleceram as bases democráticas e progressistas que viriam a ser consagradas na Constituição da República Portuguesa, em 1976.
Durante os seus quatro governos foram institucionalizadas associações sociais, políticas e culturais que permitiram a livre expressão dos cidadãos e realizaram-se as primeiras eleições plenamente livres e democráticas em Portugal, a 25 de Abril de 1975, com uma participação histórica.
Com os governos de Vasco Gonçalves foi produzida também legislação importante ao nível do trabalho, alguma dela pioneira em Portugal. Foram criados o subsídio de desemprego, o subsídio de Natal para pensionistas e o suplemento de grande invalidez; foi melhorada a protecção social dos trabalhadores agrícolas e actualizado o salário mínimo nacional em 21%; foram suspensos os despedimentos sem justa causa e o Governo responsabilizado pela promoção da contratação colectiva; legislou-se o direito de manifestação e concentração e publicou-se a Lei Sindical.
Foi ainda durante os seus governos que se pôs fim aos monopólios com que uma oligarquia dominava a grande finança e a grande indústria, se realizou uma reforma agrária na área do latifúndio e se promulgou a Lei do Arrendamento Rural, se promoveu o poder regional e autárquico, a habitação social e se deram os primeiros passos para um serviço nacional de saúde, entre outras importantes conquistas.
A Constituição da República, aprovada em 1976, matriz do regime saído do 25 de Abril, aprovada já depois de Vasco Gonçalves ter deixado o cargo de primeiro-ministro, inspirou-se nos avanços políticos e sociais ocorridos durante os seus governos e consagra como direitos, liberdades e garantias muitas dessas conquistas.
A vida não está fácil para o PS em Coimbra
Segundo o Campeão das Provínvas, pode perder a sede. Conforme recorda o histórico fundadado do PS António Campos, a sede do PS em Coimbra foi a primeira a abrir no país logo a seguir à “Revolução dos Cravos”.
"... nada disto é novo. Apenas Carla Castro o é nestas lides."
"A extrema-direita fanática do (neo)liberalismo ou é ignorante ou é hipócrita (porque diz defender o que não quer e omite o que realmente defende) ou é simplesmente burra.
Num artigo publicado no jornal Público, a ex-candidata a líder dos fanáticos (neo)liberais, Carla Castro afirma duas coisas: 1) Que a Segurança Social está falida (o que é mentira, mas é um clássico argumento da direita usado há... várias décadas!); 2) Que a protecção social se faz com prestações sociais médias de baixo valor (o que é verdade, tem a ver com a História do sistema, com os baixos salários praticados, mas como se verá, a preocupação da deputada é outra).
Face a esse cenário, o que defende a extrema-direita?"
Clique aqui para recordar "a pobre demagogia da extrema-direita".
O que interessa ao Povo é "sardinha boa". Galamba é mais "feijoada de búzios"
Lá por Lisboa, esta semana, politicamente falando, tem sido louca. Houve muitas pressões para Costa demitir Galamba. Porém, a mais robusta e mais imprevista, veio do aparelho do PS e demais figuras socialistas de referência. Carlos César agiu como lobista de Marcelo ao vir no domingo dar como fatal uma remodelação que seria alargada a outros nomes. Era a consequência do tal telefonema de sábado onde um Presidente da República tinha exigido a um primeiro-ministro que abdicasse da sua autoridade, do seu mandato popular, para se sujeitar a repetida perversão da Constituição. Para o Carlos César, estava tudo bem: importante era comprar mais tempo a Belém. Galamba, o do brinco, aparentemente já estava esturricado...
Imagem via Notícias de Coimbra |
A coerência de Ventura...
𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗣𝗮𝘂𝗹𝗶𝗻𝗮 𝗖𝗵𝗶𝘇𝗶𝗮𝗻𝗲, 𝗣𝗿𝗲́𝗺𝗶𝗼 𝗖𝗮𝗺𝗼̃𝗲𝘀 𝟮𝟬𝟮𝟭, 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝗹𝗮 𝗮𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗮 𝗕𝗶𝗯𝗹𝗶𝗼𝘁𝗲𝗰𝗮 𝗲 𝗱𝗼 𝗠𝘂𝘀𝗲𝘂 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗶𝘀
Via Biblioteca Municipal Figueira da Foz
"O Município da Figueira da Foz promove, dia 08 de maio pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás, no âmbito do seu 113.º e do 129º aniversário do Museu Municipal Santos Rocha, um encontro com a escritora moçambicana Paulina Chiziane, Prémio Camões 2021, que será moderado pelo Editor Zeferino Coelho.
quarta-feira, 3 de maio de 2023
Figueira da Foz: Câmara vai converter complexo molinológico em centro interpretativo
De acordo com o contrato publicado no Portal Base, a obra foi adjudicada por 136.763 euros, com um prazo de execução de 122 dias.
O centro interpretativo pretende preservar a memória histórica de todo o processo ancestral de fabrico da farinha, desde a sementeira, colheita, moagem e fabrico de pão, tendo em vista dar-lhe uma abordagem museográfica e expositiva, que lhe permita afirmar-se como um espaço cultural, pedagógico e identitário do concelho.
Classificado como monumento de interesse municipal desde 2011, o complexo molinológico dos Moinhos da Gândara é constituído por um edifício com duas mós, um rodízio e uma azenha, um forno tradicional, um moinho de vento giratório e uma eira."
Uma investigação Diário as Beiras: "mediador de seguros criou e geriu fundo financeiro falso ao longo de 10 anos"
"Paulo Pinto, através da sua empresa unipessoal, é um mediador de seguros cuja carteira de clientes chegou a superar um milhão de euros. O empresário, que soma 38 anos de actividade, chegou a ter quatro agências, distribuídas pela Figueira da Foz, Buarcos, Paião (a cuja junta de freguesia presidiu, de 2009 a 2021, candidatando-se pelo PS), e Louriçal (concelho de Pombal). Neste momento, restam as duas últimas"... Via Diário as Beiras, a reportagem. Para ler melhor, clicar na imagem.
Na Figueira, a safra da sardinha teve início num almoço em Buarcos, com a participação da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, e outros presidentes de autarquias da região
«A cerimónia que marcou o início da safra da sardinha na Figueira da Foz realizou-se ontem, num almoço em Buarcos, com a participação da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, e outros presidentes de autarquias da região. A iniciativa foi promovida pela cooperativa de armadores Centro Litoral.
A nova época da pesca de sardinha começou como era expetável, segundo o presidente da cooperativa, Nuno Lé. Cada uma das seis embarcações locais capturou 200 cabazes (22,5 quilos cada um). O pescado foi vendido na lota por cerca de um euro o quilo. “Correu bem. A abundância é bastante, como a gente esperava. Os anos em que protegemos o recurso estão a dar frutos. Esperemos que seja uma boa safra para a fileira [da pesca] do cerco, porque a sardinha é um produto fulcral para o cerco”, afirmou o dirigente, em declarações ao DIÁRIOAS BEIRAS.
O tamanho da sardinha e o preço praticado na lota ainda não atingiram os números desejados pelos consumidores e pelos armadores, mas as dimensões deste pescado são habituais para a época, e a gordura já lá está. “A valorização não foi aquilo que a gente esperava. Esperemos que não continue assim e que haja a valorização do nosso produto, que tem qualidade e que, este ano, será certificado”, acrescentou Nuno Lé.»