sábado, 4 de março de 2023

65 anos depois da sua morte, Afonso Duarte o poeta da Ereira vai ser homenageado

Para ficar a conhecer melhor "Mestre Afonso Duarte", ver dois "documentários biográficos da autoria do escritor Manuel Alegre".

Afonso Duarte – Parte I

Afonso Duarte – Parte II

Via Diário as Beiras fica a informação sobre a homenagem de amanhã.

Semanário «O Mirante» entregou Prémio Personalidade do Ano Nacional a Santana Lopes

Foto via Município da Figueira da Foz


Casa cheia no passado dia 2  na entrega dos prémios Personalidade do Ano de O MIRANTE em Tomar
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Pedro Santana Lopes actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, ex-presidente do PSD e antigo primeiro-ministro recebeu prémio Personalidade do Ano Nacional de O MIRANTE.

Na oportunidade Santana Lopes falou de forma divertida do ano de 2005, quando teve um desaire político.

sexta-feira, 3 de março de 2023

Cavaco Silva, em 1980, fixou o preços dos bens essenciais, para combater a inflação

"A inflação em Portugal atingiu no ano passado valores que não eram vistos no país há décadas, com uma média anual de 7,8%. 
Mas, para quem viveu em Portugal na segunda metade dos anos 70 e início dos anos 80 do século passado, este valor é até modesto. Basta notar que entre 1977 e 1979 a inflação no país situou-se sempre acima dos 20%.
O Governo Sá Carneiro, com Cavaco Silva na pasta das Finanças, apresentou um pacote anti-inflação em fevereiro de 1980, pouco mais de um mês depois de entrar em funções.
Na noite de 9 de fevereiro desse ano, pouco mais de um mês depois de o Executivo ter tomado posse, Cavaco Silva fez uma comunicação ao país através da emissão da RTP - na época, canal único - apresentando as 15 medidas do pacote anti-inflação do Governo, aprovado nesse mesmo dia em conselho de ministros. E que iam desde a revalorização do escudo, até ao controlo de preços de bens essenciais e de consumo generalizado, passando por medidas na área laboral, nomeadamente para conter a subida dos salários.
O Expresso recorda as 15 medidas desse plano".

"O traçado começa a ser feito na próxima semana, disse Pedro Santana Lopes, referindo que sugeriu a “Estrada do Enforca Cães” que liga Buarcos à Murtinheira, com uma panorâmica do Cabo Mondego"...

 Via Notícias de Coimbra

«É um grande gesto do reitor Amílcar Falcão, o de incluir na sua equipa um pró-reitor só para o campus da Figueira da Foz»...

 Via Diário as Beiras

«Estória» antiga de "famílias políticas"...

Citação via Filipe Tourais

"Não é de agora, é o que sempre foi. PS e PSD põem-se sempre de acordo quando o que está em causa são os supremos interesses das clientelas que partilham.

Por que será que as rentabilidades de 14 por cento ao ano das PPP rodoviárias sobrevivem à alternância dos dois partidos no poder desde sempre, ou as rendas excessivas da energia que resultam nos tarifários mais rentáveis de toda a Europa, ou a legislação laboral da troika que tem o efeito de achatamento sobre os salários dos portugueses? Pois é. É o consenso, o querido consenso".
Vários analistas politicos têm sublinhado a convergência ideológica dos maiores partidos de governo em vários países europeus e em Portugal.
Os resultados revelam que PS e PSD tendem a estar mais próximos do que outros partidos europeus que também têm dominado os respetivos sistemas partidários, mas não se deteta uma aproximação. 
Existe, sobretudo, uma evolução em paralelo para a direita. E não é recente...

"A dose lampreia para uma pessoa custa 37,5 euros e para duas pessoas 70 euros. O sável custa, respetivamente, 13,5 euros e 27 euros"

 Via Diário as Beiras

Que vai fazer o PS figueirense? O partido, a nível distrital, gosta de corridas de "popós"...

Coimbra, segundo o seu presidente de câmara, José Manuel Silva, deixou escapar a Super Especial para a Figueira da Foz, por "falta de dinheiro para acolher a prova".

Tal facto, foi criticado pela vereadora do PS Regina Bento, considerando que se desperdiçaram “anos de trabalho” em torno do evento desportivo.

Na próxima reunião de câmara da Figueira, a realizar no dia 8 do corrente, para já, existe um forte motivo para estar atento: qual será a posição do PS figueirense?Imagem via Jornal Campeão das Províncias

Os estádios do Euro

O factor de medição de qualquer investimento público, é a qualidade do seu retorno. Se o investimento público, em projectos como a Expo 98 e o Euro 2004, fosse a solução, como se podia explicar o aumento da dívida pública portuguesa nos últimos anos?
É certo, que se o Estado não tivesse realizado a Expo 98 e o Euro 2004, o país poderia estar menos “visível” no exterior. Contudo, as finanças públicas estariam mais aliviadas...
Daí a pertinência desta crónica de Paulo Cardantas.

"Em Agosto do ano passado escrevi neste mesmo jornal, a propósito dos concertos dos Coldplay, que constituíam uma oportunidade para inverter o estado de degradação do Estádio Cidade de Coimbra. Meio ano depois, o tema Coldplay volta à agenda mediática face ao anúncio, pelo presidente da Câmara, José Manuel Silva, de que a Académica seria compensada – pela promotora – pela cedência do recinto. Caiu o carmo e a trindade, mas qual o espanto?

Para quem tem lapsos de memória, a gestão do Estádio Cidade de Coimbra foi entregue em 2004, pela Câmara então presidida por Carlos Encarnação, à Académica/OAF, por um período de 20 anos. O prazo deste acordo termina no ano que vem. Até lá, a Académica/OAF continua responsável pela manutenção do recinto – pagamento de luz, água, conservação do relvado, bancadas e outros espaços -, mas também recolhe a receita do arrendamento dos espaços comerciais que integram o estádio. Ou da cedência do mesmo para espectáculos musicais e outros eventos.

Mesmo desconhecendo os termos do protocolo de cedência, seria bizarro que agora a Câmara viesse reclamar uma compensação financeira à empresa que promove os concertos dos Coldplay. Bizarro e ilegal.

A inquietação generalizada que pulula por aí, sobretudo nas redes sociais, deveria centrar-se, isso sim, no facto de a Câmara, enquanto proprietária do equipamento, não ter imposto à Académica/OAF, ao longo dos anos (e não apenas com o actual Executivo), uma eficaz e regular manutenção do recinto. A degradação crescente estava à vista de todos – até dos frequentadores do camarote presidencial. E todos assobiaram para o lado.

Posto isto, fica a pergunta: que Estádio – sim, cerca de 50 milhões pagos por todos nós -, vai ser devolvido à Câmara Municipal em 2024?"

quinta-feira, 2 de março de 2023

"... paguemos aquilo que os vampiros da distribuição nos exigem"...

"A frase é atribuída pelo Expresso a um inspector-geral da ASAE que ontem participou numa acção de fiscalização em 38 supermercados do país.

Escusado será dizer de que supermercados falamos. São os vampiros de que nos falava o Zeca. Que comem tudo e não deixam nada. Que inflacionam os preços de forma artificial, aproveitando, com a ganância canalha que os caracteriza, a tempestade internacional. Obrigando não só os pobres, mas também a classe média a passar dificuldades para que os lucros de meia dúzia não sejam beliscados.

O capitalismo precisa de uma trela, e de um governo forte que a saiba segurar. Não precisa de ser abolido, nem a propriedade de ser expropriada, nem de um governo que se confunda com a economia, que não vale a pena alimentar ainda mais os delírios chalupas dos cheerleaders dos vampiros."

Como andamos a escrever há mais de meia dúzia de anos, algumas das maiores fortunas de Portugal, foram conseguidas através do negócio de mercearia, que gera alguns milhares de empregos, mas não cria riqueza.

Embora possam ter outros negócios, a maior parte da fortuna veio do negócio de mercearia, que esmaga margens dos industriais, dos agricultores, dos pescadores, etc., que para eles trabalham. 

Nos últimos anos, várias cadeias de distribuição, nacionais e internacionais, abriram superfícies comerciais na Figueira da Foz.
A criação dos postos de trabalho é uma questão sensível para a autarquia, mas há quem duvide que o saldo seja positivo, colocando na equação os empregos que se perdem no comércio tradicional.

Fica o registo...

Tal como escrevemos em 11 de dezembro de 2006, já lá vão quase 17 anos, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, a nosso ver, era já então uma prioridadeContinua a ser...

Neste momento, está-se a fazer alguma coisa...

"Mudanças, sim, as necessárias"...

 Via Diário as Beiras

Segundo o Diário as Beiras, "o regresso do Rali de Portugal à Figueira da Foz está a gerar entusiamo entre os figueirenses"...

Imagem sacada do facebook de Pedro Miguel Duarte

Nota: Dado o entusiasmo, certamente "não será por falta de voluntários para colocar as grades da câmara para disciplinar o público que a prova ficará por realizar"...

Via Diário as Beiras

Ecos da Assembleia Municipal

 Via Diário as Beiras

A Revisão do PDM de 2017...

Já que o não fizeram em devido tempo, que tal deixarem-se de politiquices e passarem a preocupar-se com coisas importantes para o concelho?

"Será correta a betonização crescente da Várzea de Tavarede com a instalação destas superfícies comerciais? E o que dizer da ocupação de parte do corredor verde das Abadias com um Aldi? E quais as consequências em termos de trânsito rodoviário? E a impermeabilização crescente dos solos? E o quebrar da harmonia do verde contínuo da paisagem? Serão isto tudo questões menores? Nas cidades e países civilizados estas superfícies comerciais, habitualmente, são instaladas fora do aglomerado urbano.
Na Figueira da Foz, a revisão do PDM de 2017 tornou-se num elemento facilitador para a sua instalação à la carte dentro da cidade.
Isto não é construir cidade, antes pelo contrário, estamos a descaracterizá-la e a destruí-la a pouco e pouco."
Luís Pena, advogado.

Em 5 de Abril de 2017, fiz a publicação abaixo no OUTRA MARGEM

Passados quase 6 anos, via Movimento Parque Verde, tive conhecimento do seguinte.
"Mais uma Machadada no Corredor Verde na Figueira da Foz, mais uma Herança da Actividade Moto - Serra, com PDM - Plano Director Municipal - à maneira em 2017  para Interesses Não Verdes."

Pelos vistos, o PDM é mesmo uma questão importante. Por isso mesmo, antes da revisão de 2017, durante meses, o blogue OUTRA MARGEM colocou, a quem de direito e à consideração da opinião pública, diversas questões que considerou pertinentes para a melhoria do documento que foi aprovado em Junho de 2017.
Tal como acontece em 2023, na política figueirense andava então muito ruído no ar. Sobre tudo e nada e, também, sobre o PDM. 
Porque aqui no OUTRA MARGEM o que continua a interessar é tentar contribuir para o esclarecimento e para a compreensão histórica dos factos, tentando evitar, tanto quanto possível, a politiquice, recordemos.
Portugal, no que concerne ao ordenamento do território, visando a segurança dos seus cidadãos, não é exemplo para ninguém. Todos sabemos, que as cidades portuguesas evidenciam ainda uma vulnerabilidade excessiva aos fenómenos climáticos extremos, como o demonstram os importantes prejuízos materiais e humanos que resultam sempre que ocorrem situações de pluviosidade intensa.
Daí, a importância dos Planos Municipais de Ordenamento do Território - Plano Director Municipal (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP) - como instrumentos da política de ordenamento do território.
O PDM abrange todo o território municipal, enquanto os PU abrangem áreas urbanas e urbanizáveis e, também, áreas não urbanizáveis intermédias ou envolventes daquelas. Os PP têm como área de intervenção, em princípio, subáreas do PDM e dos PU.
O PDM é, pois, um instrumento de planeamento de ocupação, uso e transformação do território municipal, pelas diferentes componentes sectoriais da actividade nele desenvolvidas e de programação das realizações e investimentos municipais.
Tal como disse em tempos a ex-vereadora Ana Carvalho (minuto 14 do vídeo): "o PDM também foi feito à medida. Claro que sim...".

“Sem efeito a realização de eleições e o calendário eleitoral para a eleição do órgão presidente da Federação de Coimbra do PS”

 Via Campeão das Províncias

Proprietários de todos os países, uni-vos!

Via Revista Visão


«Odeio chegar à conclusão, mas é flagrante: boa parte dos opinion makers fala de uma crise que desconhece. A avaliar pelos argumentos expostos nos painéis de comentário, vários dos mais sonantes líderes de opinião não vivem, não sentem – nem fazem o suficiente para conhecer – os problemas enfrentados pelos portugueses comuns nesta crise. (...) Num país onde a crise na habitação é uma catástrofe social, onde o direito à habitação digna é uma miragem para milhões, é espantoso que o debate sobre a intervenção do Estado num mercado selvagem decorra sob o ponto de vista do senhorio. Invoca-se o fantasma do PREC perante medidas de regulação já aplicadas na Holanda, na Dinamarca e numa série de países insuspeitos de esquerdismo.

(...) Uma pivô quis levantar uma questão “que os portugueses se colocam neste momento” e perguntou à ministra da Habitação o que seria de alguém que comprasse uma casa para oferecer à filha e a quisesse deixar vazia um ano, ou dois, até que a filha decidisse regressar do estrangeiro. Noutro programa de televisão, um comentador alegou não ser possível mobilizar as casas de alojamento local para arrendamento tradicional, porque são demasiado pequenas. Ouvimos, em horário nobre, alguém afirmar que os jovens não querem viver nas zonas de alojamento local, como o Castelo de S. Jorge, porque não há garagens ou estacionamento para o carro. Estas e outras declarações ficam gravadas em talha dourada num pitoresco monumento à falta de noção.»