sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
No Estádio José Bento Pessoa há um ano havia um “cenário dantesco”...
«O titular do Pelouro do Desporto da Câmara da Figueira da Foz descreveu ao DIÁRIO AS BEIRAS o que encontrou na sua primeira visita ao estádio municipal após a tomada de posse. “Deparei-me com um cenário dantesco. Nos balneários e à volta do campo, era algo perigoso para os jovens. Era inadmissível o que estava nos balneários, com falta de limpeza e situações perigosas”, afirmou Manuel Domingues. Indagado acerca das “situações perigosas” nos balneários, o autarca preferiu não as referir, “para não gerar alarme” nos utilizadores e na população. Já à volta das bancadas, afiançou, “havia situações extremamente perigosas, nomeadamente, os poços das torres de iluminação estavam descobertos, com cabos elétricos dentro de água” e vegetação à volta. “Foi das coisas que mais me custou ver”.»
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A Figueira está condenada a ter de suportar o medíocre refugo socialista e socialdemocrata que sobrevive de fait-divers?..
«Para Santana Lopes, o BE está a fazer de porta- -voz de “outros setores da oposição”. Nomeadamente, apontou, “faz sempre o jogo do PS, na Figueira da Foz”, desde a campanha eleitoral do líder do executivo camarário. Aquele partido da oposição, afirmou o autarca, “diz sempre aquilo que ao PS não dá muito jeito dizer na altura”»
Inundações em Lisboa
Mulher de 55 anos morre em Algés quando a sua habitação foi inundada
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
Santana Lopes assume que não vai adquirir Cabo Mondego devido a suspeições
Via Diário as Beiras
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz assumiu hoje que não vai adquirir o Cabo Mondego, cujo negócio estava acertado por 2,1 milhões de euros, na sequência das dúvidas e “suspeições” levantadas pela oposição.
“O PS tem de ser responsabilizado pelo que disse, porque não vou voltar a agendar a questão do Cabo Mondego”, garantiu aos jornalistas Pedro Santana Lopes, no final da reunião do executivo.
A compra estava acertada e a proposta do contrato-promessa de compra e venda esteve agendada inicialmente para a sessão de Câmara de 09 de novembro, mas viria a ser adiada para 23 de novembro por solicitação da oposição (PS e PSD), que pretendiam documentos técnicos de suporte à aquisição.
No dia 23 de novembro, o presidente do município da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, interrompeu a reunião em protesto contra a atitude de “suspeição” da oposição, em maioria no executivo, que acabou por abandonar a reunião e deixar o órgão sem quórum.
Na sessão de hoje, que deu continuidade à agenda de 23 de novembro, Santana Lopes retirou o ponto da ordem de trabalhos.
No final, aos jornalistas o autarca assumiu que não vai comprar o Cabo Mondego por falta de maioria no executivo.
“Não tenho maioria e não estou para ouvir insinuações a quem não reconheço credibilidade. Deem-me maioria para a próxima [eleição] e resolvemos isso”, sublinhou.
A aquisição do Cabo Mondego incluía as antigas instalações fabris, uma pedreira e 76 hectares de terrenos.
“Estamos num tempo tão difícil, que comprar o Cabo Mondego é uma opção pesada e como já disse, contrair dívida neste mandato para depois ficar só sobre os meus ombros quando todos a pedem, é uma coisa que não estou disposto a fazer”, disse Santana Lopes.
O autarca salientou que, “ao mínimo sinal de falta de consenso que, para mim era indispensável, a compra do Cabo Mondego não prossegue”.
No final da última reunião, em declarações aos jornalistas, a vereadora Diana Rodrigues disse que os eleitos do PS olham para a aquisição do Cabo Mondego “com toda a responsabilidade que o exercício autárquico exige, já que se está a falar de um compromisso financeiro na ordem dos dois milhões de euros”.
“E sentimos que temos a obrigação de esclarecer todas as dúvidas. É um processo complexo, que, em termos de ordenamento do território, congrega uma série de restrições e condicionantes, pelo que temos várias questões do ponto de vista também administrativo que são legítimas”, sublinhou.
Para a autarca, que se manifestou a favor da aquisição, por ser um ponto “absolutamente estratégico” para o município, “é saudável que a oposição coloque questões, esclareça, até para que os próprios munícipes percebam exatamente o que se está a tratar”.»