quinta-feira, 13 de outubro de 2022
Santana: "Marcelo fala muito. Demais... E prejudica o "funcionamento das instituições" ..."
Pedro Santana Lopes considera que Marcelo Rebelo de Sousa deve fazer uma reflexão. Para o ex-primeiro-ministro, actual autarca da Figueira da Foz e comentador da TSF no programa Não Alinhados, o Presidente da República fala demais e isso, além de prejudicar o funcionamento das instituições, acaba por dar asneira.
"Gostava de sublinhar aqui a questão, presente nos últimos tempos, da cadência de declarações do Presidente da República. Deve fazer uma reflexão, com ele próprio. Fala muito demais. Houve um período durante o qual se achou graça, eu nunca achei, confesso. O que é que os anteriores Presidentes, nomeadamente os que estão vivos, Cavaco Silva e Ramalho Eanes, pensarão quando veem um Presidente da República a falar tanta vez, em todo o lado, a propósito de tudo. Todos nós sentíamos, pelo menos, que não era costume, mas neste momento considero que, além de não ser costume, prejudica o funcionamento das instituições, do sistema político e da democracia em Portugal. Mais tarde ou mais cedo dava asneira".
A crónica pode ser escutada no vídeo abaixo, obtido a partir daqui.
Santana Lopes: “a APA está a gozar com a cara dos figueirenses”
Fonte da autarquia avançou ao DIÁRIO ASBEIRAS que, afinal, aquilo que a APA havia protelado para 2025 será realizado em 2024."
Quase 60 anos a dignificar e a promover o desenvolvimento da cultura portuguesa
"Foi a percepção de que para a ‘sua’ Seiva resistir a tantos tratos de polé que sofrera na última década e renascer e renovar-se, pondo à frente da vaidade (dominante no meio) de querer ver a morte da criatura depois do seu criador a abandonar, é um acto que junta inteligência, generosidade e a prova do verdadeiro amor e do saber com que a construiu em quase meio-século já passado. Não o digo em homenagem, até porque sei que posso continuar a contar com ele para outros sucessos da Seiva Trupe que se adivinham e que alguns deles ainda conseguirão espantar os agnósticos disso ou mesmo aqueles que, mediocremente, ambicionavam que ela desaparecesse. Digo-o porque, mais do que todos os grandes êxitos que a Seiva Trupe-Teatro Vivo teve no seu ‘consulado’ e sobre os ombros da sua criatividade e da sua capacidade operativa, repartidas em várias partes com o António Reis, a ousadia do convite traduziu o desejo inquestionável de que a criatura fosse para lá do criador, prosseguisse e continuasse a ser o que (quase) sempre foi: um estandarte da Cidade e do Norte. É este o grande triunfo de Júlio Cardoso. Que transcende o próprio, mas por vontade do próprio, tornando-o, ainda mais, a referência definitiva da Seiva Trupe-Teatro Vivo nas linhas que esta ocupar (e já ocupa) na memória do Teatro Português.
E quando chegar a minha hora, depois de ter sabido conseguir atingir as metas a que me propus (incluindo a de sementes que só florescerão depois de mim), voltarei a tornar-me seu discípulo para ter a mesma lucidez de saber o momento de passar de mãos a direcção artística, com a mesma atitude de normalidade e sem intromissão, tal como o meu Mestre o fez comigo.
Poderia dizer que, num certo sentido, este triunfo de Júlio Cardoso é também uma bofetada de luva branca a muitos dos seus detractores, no meio. Mas prefiro dizer que foi o maior afago que tornou público o seu amor à Seiva Trupe, ao Teatro, ao Porto. E às suas tão peculiares Gentes."
Castro Guedes
Artigo de opinião no jornal Público
quarta-feira, 12 de outubro de 2022
Lembras-te?..
Imagem sacada daqui |
Agora assistimos a um "ó da guarda!", "os ladrões socialistas!", pela mesma direita liberal face à intenção mostrada pelo Governo em taxar ganhos nos casinos das criptomoedas.»
Santana Lopes acusa Agência Portuguesa do Ambiente de gozar com a Figueira da Foz
Texto via Diário as Beiras
Foto António Agostinho
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, acusou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de estar a gozar com o município, ao protelar no tempo intervenções de transposição de areias na zona costeira do concelho.
“Depois do que foi dito [pela APA], tomar uma decisão dessas é gozar com a cara dos figueirenses”, frisou aos jornalistas o presidente do município da Figueira da Foz, no final da sessão da Câmara de hoje.
Segundo o autarca, a APA não tem intenção de executar antes de 2025 a transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos de areia para sul da Cova Gala, que estava prevista para 2023.
A vice-presidente da autarquia, Anabela Tabaçó, explicou que durante a elaboração do Orçamento municipal para 2023 a APA foi contactada sobre a intervenção prevista, por causa de uma comparticipação municipal, mas que aquele organismo comunicou que aquele “‘big shot’ não vai existir antes de 2025”.
Para o presidente da Câmara, esta data “é inaceitável” e a reprogramação financeira proposta pela APA, num protocolo que envolve o município e o porto da Figueira da Foz, que constava da ordem de trabalhos de hoje, não vai ser aceite e será alvo de renegociação.
“Somos unânimes na recusa inaceitável desta situação”, disse Santana Lopes, depois de obter solidariedade política da oposição, que está em maioria na Câmara Municipal.
Aos jornalistas, o autarca disse já não ter certeza se ia avançar em outubro a primeira fase da intervenção com a transposição de 100 mil metros cúbicos de areias na zona costeira do concelho, prevista inicialmente para maio e depois para setembro.
“Disseram-me que seria em outubro, mas não vejo as máquinas, nem tenho a confirmação de que estejam aí. Já me tinham dito que seria em maio e setembro, portanto, não vou dar garantia de mais nenhum [mês]”, referiu.
A execução do ‘big shot’ – antecede a construção de um sistema fixo (‘bypass’), que estava inicialmente prevista para 2024, mas que face ao adiamento da segunda fase [transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos de areia] – também vai sofrer alteração.
A construção do ‘bypass’ deverá representar um investimento de 18 milhões de euros, com um custo total, a 30 anos, que inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 60 milhões de euros, movimentando um milhão de metros cúbicos de areia por ano.
Santana Lopes recordou que o anúncio das intervenções costeiras da Figueira da Foz foi há cerca de um ano, pelo então ministro do Ambiente, Matos Fernandes.
A vereadora socialista Diana Rodrigues exortou o executivo a ser “intransigente nesta reivindicação, para que [a intervenção] aconteça com a maior brevidade”.
Também o vereador social-democrata Ricardo Silva considerou que este adiamento representa mais uma falta de consideração do Governo pela Figueira da Foz.»
"Na Figueira da Foz, é o empresário e programador informático António Durão que representa a plataforma Digital Valley"
Via Diário as Beiras
"A proposta do protocolo
entre o Município da Figueira da Foz e a Techframe - Sistemas de Informação integra a agenda da
reunião de câmara que se
realiza hoje, sendo submetida a votação.
Por coincidência, António Durão toma posse,
como vereador do PS, na
mesma sessão (ver edição
do dia 8). Por isso, embora
não sendo signatário do
documento, por ter feito
a ponte entre os dois futuros parceiros e por ser
representante do Digital
Valley no concelho, terá
de se declarar ausente da
reunião de vereação."
Reforma de 650 euros só recebe mais 6 euros
terça-feira, 11 de outubro de 2022
Não acham que anda qualquer esquisita no ar lá por Lisboa?..
«Laurinda Alves, vereadora da Câmara Municipal de Lisboa (CML) com o pelouro Direitos Humanos e Sociais, entre outros, enviou um email para as juntas de freguesia para que estas divulguem “junto das pessoas de maior vulnerabilidade social” a realização de um “piquenique” e numa “caminhada/marcha” pela cidade, inserida no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se celebra no próximo dia 17. “A iniciativa é direccionada para pessoas em situação de vulnerabilidade social”, escreve a autarca.
A iniciativa partiu da vereadora Laurinda Alves (Foto NUNO FERREIRA SANTOS).
Notícia completa AQUI.
segunda-feira, 10 de outubro de 2022
“Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”
Via Ther Terrorist
"A Concertação Social é a maquilhagem da Câmara Corporativa pelas mãos de um partido, alegadamente socialista, para esvaziar o protesto e a contestação nas empresas. A câmara alta não eleita do Parlamento, e sem enquadramento constitucional. Nos idos do Estado Novo as direcções dos sindicatos eram nomeadas pelo poder político e a Câmara Corporativa funcionava, oleada e nos eixos. Com o advento da democracia e a impossibilidade de se nomearem direcções sindicais inventou-se uma central sindical - UGT, hoje pouco mais que os minúsculos sindicatos dos bancários, sem representatividade absolutamente nenhuma no mundo do trabalho, para assinar por baixo o que os sindicatos dos patrões decidem, e aí está o fascismo de volta, 10 anos depois de 74, data ta criação da Concertação Social.
O fascismo não é o Ventas do Chaga a dizer patetices nas televisões e no Parlamento, com os câmaras de eco eleitos a grunhirem "apoiado" e "muito bem" ou a gesticularem abundantemente para as outras bancadas parlamentares, o fascismo, como conceito, está mais presente nas nossas vidas do que a maioria possa pensar ou sequer admitir."
Resta a rua...
Filipe Tourais: «António Costa e António Saraiva, dois amigos à saída de um acordo, dizem-no ambos, histórico. Histórico não significa necessariamente que tenha sido um bom acordo. Para o Saraiva foi óptimo, não tenhamos dúvidas, não fosse o Saraiva o guru dos gurus de um modelo de enriquecimento de empresários parasitas da miséria que pagam aos seus trabalhadores.
Resta a rua. A rua que lhes diga que se esticaram à bruta e ultrapassaram todos os limites do tolerável. Desta vez, muito provavelmente, com uma originalidade: ainda haveremos de ver o Ventura, o Cotrim e o Montenegro na primeira fila de uma manifestação contra aquelas coisas que eles dizem serem as causas que não são do aperto. Daqui a quatro anos, haveremos de conversar melhor sobre estas três amélias que o Costa está a empurrar para o poder de produzirem ainda mais apertos. O Costa é amigo de apertar e de ajudar quem aperte. A troika prossegue sem troika. A geringonça agora é com os patrões e a UGT.»
Ladrões de Bicicletas: «CGTP fica de fora do acordo de rendimentos, informa o Público. E fica muito bem: afinal de contas, e ao contrário da UGT, sabe a diferença entre nominal e real.
Sabe que este ano está a ocorrer uma transferência de rendimentos do trabalho para o capital superior à do tempo da troika, insistimos. E sabe que, se depender do governo, este padrão pode bem continuar.
Sabe o valor de quem trabalha e sabe como quem trabalha é nominalmente valorizado e realmente desvalorizado.
Renovação do ar precisava-se no PS Figueira
No País e na Figueira.
Como somos Povo, vamos então também teorizar.
Para começo de conversa, convém começar por esclarecer o óbvio: existe uma forte ditadura partidária que só admite para os postos-chaves quem muito bem entende.
No País e na Figueira.
Uma reforma política profunda poderia dar uma certa saúde à democracia portuguesa.
Todavia, isso nenhum partido quer porque liquidaria práticas próprias do funcionamento dos partidos enraizadas há décadas.
No País e na Figueira.
Quem é eleito para cargos partidários, só fala no bem do partido.
Que o mesmo é dizer, no seu bem próprio.
Nomeadamente, como explorar as fraquezas alheias para ganhar eleições.
Alguém pensa no que é que convém ao interesse da polis e o que é que podemos acrescentar mais, ou corrigir o que os nossos antecessores fizeram?
O importante é ocupar lugares, mesmo que para continuar a mesma prática política.
No País e na Figueira.