quinta-feira, 21 de abril de 2022
Em Junho a Figueira vai voltar a viver como se estivéssemos antes da pandemia
Passou de animal político a animal?..
Neste país que tão generosamente nos acolhe e até nos encolhe um pouco, visto que estes temas da política nacional são do mais pobrezinho que há e é sempre Sócrates para aqui e Sócrates para ali, como se não houvesse mais nada, de vez em quando lá se tem de lidar com uma ou outra chatice.
Costa sobre Sócrates: "Ele, de facto, aldrabrou-nos"...
Greve nacional na indústria conserveira
“A ANCIP não quer negociar o CCT das conservas. Já andamos nisto há dois anos e sempre a dizerem que negoceiam, que negoceiam e, chega-se às horas, e, por um motivo ou outro, não negoceiam”, disse o dirigente sindical do Sindicato nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB), à Lusa, por telefone.
Avelino Mesquita explicou que esta é “uma tentativa de negociar, pelo menos, o CCT” e o aumento salarial. “O que queremos é que o CCT esteja em vigor (…) e o aumento do salário, porque empresas que estiveram na linha da frente [durante o pico da pandemia], que tiveram milhões e milhões de lucros e só têm os trabalhadores pelo salário mínimo nacional, não se compreende que não queiram aumentar mais que o salário mínimo”, lamentou o sindicalista.
Avelino Mesquita não consegue antever ainda a adesão à greve, mas remeteu para as anteriores, nas quais disse ter havido adesões de 100%. “Aqui na COFISA, na Figueira da Foz, tivemos, no dia 31, uma a 100%, e pensamos que amanhã [quinta-feira], será também a 100% que é para mostrar, quer à administração da empresa, quer à associação, que os trabalhadores não vão largar enquanto não for negociado”.»
quarta-feira, 20 de abril de 2022
Hoje há reunião de Câmara
terça-feira, 19 de abril de 2022
Campeões...
Via Repórter T&Q
Nota de rodapé."...: uma cidade verde permite a valorização do território em geral, e do imobiliário em particular"...
Abramovich e os 56.685 judeus que já são portugueses: um grande negócio
Toda a trapalhada resumida num artigo publicado pelo EL PAÍS.
segunda-feira, 18 de abril de 2022
Parque verde ou retail park?
Em 2009, passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
No outono do ano da graça de 2016, começou a desenhar-se o futuro retail park figueirense.
Aos poucos, as superfícies comerciais começaram a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: do último espaço que restava à Figueira para um verdadeiro parque verde.
Em 2022, a Várzea de Tavarede, tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas, está betonizada com uma bomba de gasolina e grandes superfícies comerciais – Pingo Doce, AKI, LIDL e o Continente.
Recorde-se, porém, que a Várzea de Tavarede e São Julião começou a ser destruída no consulado de Aguiar de Carvalho aquando da construção das Avenidas em cima de quintas agrícolas, ao invés de construir em terrenos sem uso agrícola, mas já cozinhados, na altura, entre a CMFF e a empreiteira Lurdes Baptista para futuros loteamentos…
Nesta zona da Várzea de Tavarede e São Julião e agora também Buarcos, foi proposto o Parque Verde da Cidade na campanha politiqueira de 2009 (tal como, anteriormente, propôs Santana Lopes na primeira passagem pela Figueira).
Em vez de zona verde, cuja implementação foi nula, os governantes figueirenses, ao contrário do prometido, tiveram foi vontade efectiva e rapidez em legalizar a construção da bomba de gasolina, do Pingo Doce, do AKI LIDL e Continente, no mesmo espaço projectado para o referido Parque Verde…
Duarte Silva, recorde-se, em parceria Aprigiana também tentou betonizar esta zona com um Centro Comercial operacionalizado por um ex. futuro assessor…
Na Assembleia de 12 de Outubro de 2012, que sepultou a freguesia de São Julião (cuja acta nunca foi publicada no site da CMFF), a Freguesia de Tavarede escapou à extinção ou agregação com uma prenuncia justificativa muito “delirante” de que é uma Freguesia somente RURAL…
A saber: Intermarché; L.leclerc; FozPlaza – Jumbo. Na Várzea “tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas” tem o Pingo Doce, AKI , o LIDL e o Continente com 40 mil m2 de impermeabilização de solos."!
A revisão do PDM de 2017, feita à pressa antes das eleições desse ano, atacou os corredores verdes.
O corredor verde das Abadias foi posto em causa ao permitir a construção de todo o gaveto que vai desde a frente do Pavilhão Galamba Marques até quase à frente do Centro Escolar, betonizando o corredor das Abadias.
Esse executivo municipal pretendeu alienar o Horto Municipal a uma superfície comercial, não tendo em conta que a construção neste espaço e consequente impermeabilização do solo acarretava problemas noutros pontos da cidade.
Essa revisão do PDM não levou em conta que os terrenos a norte e nascente do Parque de Campismo já deveriam fazer parte integrante do Parque (tal como decidido em reunião de câmara de 19/11/2007). A revisão do PDM de 2017, permitiu que continuassem como zona de construção.
No Corredor Verde da Várzea de Tavarede esse PDM validou o ataque às zonas verdes ao permitir a construção em toda a lateral da Avenida Dom João Alves, reduzindo em cerca de um terço a Várzea, pondo em causa até outros projectos municipais, como são as Hortas Urbanas.
As eleições autárquicas têm mostrado o nível em que se encontra a política figueirense.
Acho que chegámos àquele ponto em que é impossível continuarmos a rir da desgraça concelhia.