terça-feira, 15 de março de 2022
Aos 73 anos morreu Jorge Silva Melo, "figura maior do teatro contemporâneo português"
Trecho sacado de uma entrevista de vida com o encenador e autor agora falecido, publicada em junho de 2017 pela Revista Visão."...sinto-me perdido em Lisboa. Cada vez mais, vivo fechado num bairro que vai do Largo do Rato ao Jardim da Estrela, os lugares onde vivo e trabalho mais. Na cidade, sinto-me desgovernado, não sei onde comprar coisas, que lojas frequentar, aqui no Chiado nem sei onde comer uma refeição ligeira sem ser nas multinacionais ou nas nacionais imperialistas como a Padaria Portuguesa… Estou muito desorientado. Mas esta autêntica revolução vai acabar, claro, não se pode continuar sempre numa mudança permanente. Espero ainda saber utilizar uma Lisboa que me está a fugir… Há uns meses fui a um bairro que não costumo frequentar, Alcântara, e lembro-me de pensar “olha que agradável isto está”, havia tasquinhas, pessoas na rua a conversar e a comer caracóis… Se calhar, é nas margens daquilo que foi o centro que Lisboa está hoje a renascer."
segunda-feira, 14 de março de 2022
É necessário encontrar um acordo para a paz
"...é escassa a informação confirmável. Não sabemos a exacta dimensão das operações militares e as perdas reais de soldados e equipamento, quer do lado russo (percebe-se que há perdas significativas), quer do ucraniano (onde não há uma equivalente informação). Estamos a ver um lado da guerra."
Via Jornal Público
sábado, 12 de março de 2022
Exposição FIGUEIRA VILA foi inaugurada hoje
Texto via Município da Figueira da Foz
"A inauguração da exposição FIGUEIRA VILA aconteceu na tarde do dia 12 de março, pelas 16h30, no Hall do Auditório Municipal Santos Rocha. A exposição integrada no âmbito das Comemorações da Elevação, em 1771, da Figueira da Foz a categoria de Vila e Elevação a Cidade em 1882 teve, entre convidados e visitantes, a presença do Presidente da Assembleia Municipal, José Duarte Pereira, do Presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, de elementos do executivo e da Assembleia Municipal.
De entre os elementos da Comissão da Cultura, Miguel de Carvalho, Maria João Carvalho e António Agostinho, tomou a palavra Miguel de Carvalho aludindo à transversalidade de áreas/ temas que integram estas comemorações e que pretendem envolver toda a comunidade, colocando ênfase na riqueza das peças museológicas e nos documentos originais “na sua maioria nunca expostas ao grande público, e pertencentes ao acervo dos reservados e fundos do Arquivo Histórico, Biblioteca e Museu Municipal”.
Maria João Carvalho aguçou a curiosidade dos presentes com um conjunto de informações de relevo como mostra do fio condutor de todo o trajeto historiográfico desenvolvido para chegar a resultados factuais.
Pedro Santana Lopes no seu discurso salientou a relevância desta exposição que integra todo um conjunto de comemorações, ao afirmar que “sem memória não há presente, nem futuro”, fazendo analogias com um pequeno caderno municipal que leu dos 200 anos de elevação da Figueira da Foz a vila. Quanto ao facto de estarmos a fazer a alusão aos 250 anos e não aos 251, como resultado aritmeticamente correto, tal deriva da necessidade de nos associarmos a uma data tão importante quanto impactante para a cidade que merece ser celebrada. Aproveitou o momento, relembrando o atual contexto mundial, para que cada um faça uso da crítica em prol do favorecimento e não do ataque.
Alunos do Conservatório de Música e do Teatro abrilhantaram a cerimónia que culminou com uma degustação de Sol Engarrafado e da típica pastelaria figueirense."
Ponte Edgar Cardoso: foi inaugurada há 40 anos
O evento teve lugar pelas 16 horas e foi presidido pelo Presidente da República General Ramalho Eanes. O primeiro-ministro Pinto Balsemão também esteve presente. Veio acompanhado pelos ministros Lucas Pires, Viana Baptista e Ângelo Correia, além de vários secretários de Estado e outros membros do Governo. Era presidente da Câmara da Figueira o dr. Joaquim de Sousa.
Todavia, o que recordo melhor desse dia (fiz a reportagem para o jornal Barca Nova) foi o mar de gente que encheu de lés a lés, nessa sexta-feira, 12 de março de 1982, a então NOVA PONTE DA FIGUEIRA DA FOZ.
Foi um verdadeiro espectáculo. Mais parecia uma romaria popular. O Povo tomou nas suas mãos o rumo dos acontecimentos. Todos os protocolos foram ultrapassados. Recordo-me da atrapalhação do ministro Ângelo Correia...
O Presidente da República de então, o General Ramalho Eanes, tinha grande popularidade e prestígio junto da população figueirense e foi sempre efusivamente saudado. O mesmo, porém, não aconteceu com Pinto Balsemão e os ministros que o acompanharam...
A inauguração da ponte Edgar Cardoso foi um dos primeiros actos do programa alusivo às comemorações do centenário da Figueira da Foz.
Passaram 40 anos que milhares de pessoas estiveram na ponte a assistir à inauguração. Pode ver, clicando aqui, duas fotos de José Santos, na altura jornalista no Diário de Coimbra, que recordam o momento.
Esta barra...
Está na altura de questionar porque é que há tantos naufrágios.
Imagem via Diário de Coimbra
sexta-feira, 11 de março de 2022
«A coragem está na paz, não nos falsos heroísmos»
"A pergunta que se coloca, então, é esta: porque não aceitou Zelensky negociar antes, quando era isto justamente que a Rússia propunha? Porque não o fez para evitar a invasão do seu país e não ter de assistir a tantos mortos, tanta destruição, tantas famílias em fuga?"
PARA LER MELHOR, CLICAR NAS IMAGENS |
quinta-feira, 10 de março de 2022
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