quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Uma ofensa aos portugueses que vivem fora do seu país de origem


150 mil votos de portugueses a viver na Europa foram para o lixo. 
Qualquer coisa como os votos de um concelho inteiro da Área Metropolitana do Porto ou de Lisboa. 
Porquê? 
A imprensa conta a coisa com detalhe.
Primeiro o PSD aceitou que fossem validados os votos sem cópia do cartão do cidadão e depois voltou atrás com a sua decisão. 
O representante do PSD nesta brincadeira chama-se António Maló de Abreu, vice-presidente do partido.

Pequenos nadas...

Clube Mocidade Covense, via Diário de Coimbra

Que solução propõe para o areal urbano? (2)

 Via Diário as Beiras

Que falta de memória e de vergonha

 Rui Rio no Twitter.

Bem vistas as coisas e "a extrema esquerda", "uma parte significativa da comunicação social", o PS, foi quem assinou o acordo de governação nos Açores!..

Morreu Jaime Serra o último sobrevivente da fuga de Peniche

Foto via Diário de Notícias
Era militante do PCP desde 1936. Em 1937, com apenas 15 anos, "foi preso pela primeira vez"
Jaime Serra nasceu em 1921 em Alcântara (Lisboa) e tinha completado 101 anos em 22 de janeiro. 
Em 1940, Jaime Serra começou a trabalhar como operário traçador naval no Arsenal do Alfeite, em Almada (distrito de Setúbal), onde trabalhou durante sete anos, passando à clandestinidade em setembro de 1947. 
Faleceu ontem. Com Jaime Serra morre também o último sobrevivente da histórica fuga de Peniche (3 de janeiro de 1960), que o levou à liberdade e a outros nove dirigentes do PCP (entre eles Álvaro Cunhal). A fuga representou uma humilhação para Salazar e determinaria, dentro do PCP, em março de 1961, a confirmação de Álvaro Cunhal como líder de facto (secretário-geral) do partido. Dos dez dirigentes que fugiram de Peniche nessa noite de janeiro de 1960, pelo menos dois já tinham experiência de o fazer: o próprio Jaime Serra e Francisco Miguel. Serra tinha, de resto, várias fugas no currículo. Numa delas, em 1954, de Caxias, limitou-se a sair pela porta. Fez um molde da chave com sabão, depois produziu-a... e saiu. Foram acontecimentos que relatou em "12 Fugas das Prisões de Salazar" (edições Avante!), um dos quatro livros de memórias que assinou.
Destacado combatente antifascista, importante dirigente do PCP durante várias décadas, Jaime Serra foi um cidadão de uma coragem lendária que deixa gratas recordações em todos os que com ele trabalharam ou conviveram. 
O corpo de Jaime Serra estará em câmara ardente Sexta-feira, dia 11 de Fevereiro, a partir das 16h00, na Casa Mortuária da Igreja S. Francisco de Assis, Av. Afonso III (Alto S. João), realizando-se o funeral Sábado, dia 12 de Fevereiro para o cemitério do Alto de S. João onde será cremado após cerimónia a realizar pelas 11h30.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

As "cartas de amor" vão ser descontinuadas?...

As "cartas de amor" trocadas ontem entre Carlos Monteiro e Mateus Pêra a propósito de uma entrevista dada por Santana Lopes ao Diário as Beiras, causou incompreensão e estranheza em sectores que ainda se admiram com a pequenez da vida política na Figueira.
"Um político necessita de ter a capacidade para prever o que vai acontecer amanhã, na próxima semana, no próximo mês e no próximo ano. E de ter a capacidade para explicar depois porque nada disso aconteceu." (Winston Churchill).
O mais interessante deste episódio, triste e lamentável, poderia ser a observação dos desenvolvimentos desta atitude pública dos políticos figueirenses e a ilação que o público em geral deveria tirar.
Este incidente, permite avaliar uma fractura importante, tornada explícita pelas diversas reacções públicas conhecidas e colocou a nú o actual nível da discussão política na Figueira. 
Porém, ou muito me engano, ou os desenvolvimentos passam por deixar o assunto morrer, confinado aos bastidores dos mentideros e maledicência figueirinhas e aos corredores dos círculos de poder onde se diz que disse. 
Nesta troca de "cartas de amor", depois da entrevista, a questão de fundo pouco ou nada tem a ver com política que realmente interessa à Figueira e aos Figueirenses.
Teve a ver com a forma, o rigor e a exigência como as coisas são feitas - à pressa, em cima do joelho, e sem nexo. Tem a ver com o absoluto amadorismo em que se fundamenta muita da politiquice figueirinhas, em o que conta é a fachada, a agenda do momento, pouco ou nada interessando o contexto e a estratégia para o que tem que ser feito e é importante para o futuro da Figueira e dos Figueirenses.

Na Figueira há sempre carnaval...

Foto via Campeão das Províncias 
Desde 2020 que o Carnaval não se realiza na Figueira da Foz, por causa da pandemia. 
Ontem, o Município da Figueira da Foz garantiu a realização dos festejos de Carnaval e diz que vai cumprir as normas da Direção-Geral da Saúde que vigoram para outros espetáculos. 
“A evolução dos números da pandemia e também o movimento generalizado no continente europeu, incluindo naturalmente Portugal, de levantamento das restrições, vêm dar razão à prudência com que a Câmara Municipal tratou também esta matéria”, detalhou o município em comunicado. Segundo a câmara liderada por Pedro Santana Lopes, “continuaram a realizar-se, mesmo no pico das passadas semanas, os mais variados espetáculos públicos com, obviamente, a necessidade de se mostrar o certificado digital da dose de reforço ou teste antigénio negativo”. E acrescenta que “naturalmente, as mesmas cautelas que vigoram para os outros espetáculos, serão observadas por quem quiser entrar no recinto do desfile do Carnaval”
Os corsos carnavalescos realizam-se no domingo 27 de fevereiro e no Dia de Entrudo, a 1 de março.
O Carnaval da Figueira da Foz representa um investimento de cerca de 120 mil euros. Além das três escolas de samba do Concelho da Figueira da Foz - A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império - , participam nos desfiles cinco grupos e respetivos carros alegóricos, a que se juntam os tradicionais foliões espontâneos.
Entretanto, a câmara municipal reforçou o apoio financeiro à Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento, de 60 mil para 75 mil euros. Este reforço visa aumentar a qualidade dos desfiles. A diferença entre a verba transferida pelo município e os gastos com a organização do Carnaval é suportada pelas entradas e por patrocinadores.

Costa e Ventura

«André Ventura questiona o processo democrático.  António Costa, primeiro-ministro indigitado está a ser “honesto” e “rigoroso” com a sua palavra.
“A única coisa que António Costa está a fazer é cumprir com aquilo que prometeu durante a campanha eleitoral. Nestes termos, pode ser mais ou menos correto, mas não é antidemocrático”, expressou fonte próxima da atividade política nacional ao i, lembrando que esta iniciativa de ouvir os partidos não é algo a que António Costa esteja obrigado, uma vez que ainda não tomou posse. “Não o vai fazer na sua qualidade de primeiro-ministro em funções. Vai fazê-lo na qualidade de primeiro-ministro indigitado. Não podemos umas vezes dizer que os políticos não cumprem e depois, quando cumprem aquilo que dizem, estar a atacar”, argumenta a mesma fonte. Contudo, ressalva: “Se daqui a uns meses, já nomeado primeiro-ministro, fizer este tipo de exclusão, isso sim já é criticável e seria um erro enorme”.
Este “jogo sujo” entre André Ventura e António Costa é, para o politólogo João Pereira Coutinho, um autêntico “baile de máscaras previsível e entediante”
E acrescenta: “É do interesse de todos os participantes - estou a falar do Chega e do PS - que a peça decorra exatamente como está a decorrer”, começa por explicar o politólogo ao i, dando conta dos “benefícios” que tanto André Ventura como António Costa tiram desta “encenada” luta. 
“Para o Chega, propor Diogo Pacheco de Amorim é a garantia de que o nome será recusado, e isto permitirá a André Ventura fazer a sua vitimização habitual, que até ao momento tem rendido votos, notoriedade e deputados. 
Para o PS, existe toda a lógica nesta encenação, porque, com este comportamento de não falar com o Chega, de o colocar, no fundo, para lá de qualquer diálogo, entendimento ou conversa democrática, está a contribuir para o crescimento do Chega, e consequentemente para roubar espaço à Direita tradicional.”»

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

O amor anda no ar...

Os dias não andam pacíficos pela Figueira...
Carta Aberta, de Resposta às lamentações e vitimizações do Vereador Carlos Monteiro.
Via Figueira a Primeira

Que solução propõe para o areal urbano?

 Via Diário as Beiras

Carlos Monteiro, anterior presidente (e actual vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz) publica mensagens enviadas a Santana Lopes

A Figueira política anda estranha. Parece que estamos à beira de uma borrasca.
Além de estranha, mostra-se irrequieta, tensa, quezilenta e, aparentemente, preparada para o que der e vier...
Nota-se amargura, frustração, azedume, irritação e excesso de palavras, de todas as partes.
Porquê? E para quê? Qual é o objectivo? Desviar atenções? Criar mais agitações?
Alguém está a perceber?
Convenhamos: os dias não têm sido pacíficos. A confusão está instalada em vários lados.
Pelo que tem vindo a público, também em alguns membros do executivo camarário eleitos pelas 3 forças políticas.
A Figueira está estranha. À beira de uma borrasca? Ou isto é, apenas, "uma nuvem passageira"?
O povo é sereno. Será só "fumaça" esta Carta Aberta ao Presidente da Câmara?

"Senhor Presidente,

Começo por dar conta da imensa surpresa e estranheza que me causou a leitura da entrevista que deu ao “Diário As Beiras”, a 4 de fevereiro, a propósito dos seus “100 dias de mandato”. Na verdade, quando era expectável que falasse sobre a sua ação no presente e perspetivasse o futuro do concelho, descubro que grande parte da entrevista é dedicada a atacar a oposição e, de forma muito direta, à minha pessoa.
Não irei alongar-me sobre o que é do conhecimento público, o trabalho do anterior Executivo e a colaboração que, enquanto oposição, temos sabido prestar, mas não posso deixar passar em claro algumas afirmações. E quero clarificar que o que me motiva a redigir esta carta, não é, como diz, o não termos “desligado a ficha do poder”, antes o continuarmos com a ficha do serviço público ligada, tal como a do rigor, da transparência e da verdade.
Uma das afirmações que faz, e que rejeito, é acerca “do nível das pessoas”, numa nítida alusão à minha pessoa. Sobre isso, quem nos conhece sabe quem trata os outros, nomeadamente os colaboradores, com respeito e quem não o faz.
Não obstante, há alguns aspetos objetivos que têm de ser tornados públicos. Diz o Senhor que eu o desrespeito publicamente e por escrito. Ora, publicamente, julgo que se referiria às reuniões de Câmara. E aí, Senhor Presidente, essas são públicas. As pessoas assistem e conhecem a verdade. Aliás, na próxima reunião de Câmara, irei propor que as reuniões, além de terem transmissão direta, sejam gravadas e que essa gravação seja disponibilizada ao público, no sentido de todos terem oportunidade de fazer o seu julgamento. Já agora, Senhor Presidente, não me lembro de ver nenhum Vereador ser tratado com a falta de respeito com que o Senhor o fez na última reunião. Não tendo sido eu o visado, a sua atuação não se coaduna com os meus valores de educação e de Democracia.
Outra referência que faz é às mensagens que troquei consigo. Senhor Presidente, no total, foram três, que passo a contextualizar e a dar a conhecer. A primeira, a 20 de outubro: “Presidente, este é o meu número provisório. É importante falarmos. Abraço. Carlos Monteiro”. A segunda, a 11 de novembro, foi enviada depois de, por lapso, lhe ter ligado, dizendo: “Desculpe, foi engano. Abraço.”. A terceira, a 20 de janeiro, foi enviada no seguimento de uma publicação do Facebook da Câmara, relativamente à reunião de Câmara do dia anterior, que se referia ao Vereador Nuno Gonçalves e a mim nos seguintes termos “…com despachos do vereador do Pelouro e do presidente em exercício, falhas graves cometidas internamente ao nível do caderno de encargos, comprometiam os objetivos inerentes.” Neste contexto escrevi-lhe o seguinte: “Senhor Presidente, a publicação sobre o concurso de ATL incorre numa mentira. O caderno de encargos validado pelo Vereador Nuno Gonçalves e por mim estava correto. O lapso administrativo decorreu após a aprovação do procedimento em reunião de câmara, porquanto as peças de procedimento que seguiram para a plataforma dos concursos públicos não estavam em conformidade com os documentos que foram a despacho e a deliberação de reunião de câmara. Aliás, os erros da publicação são vários, ontem foi aprovado o concurso em causa e não a abertura de um novo concurso. Fico a aguardar. Carlos Monteiro”. Não obtive resposta a esta mensagem. O certo é que a referida publicação do Facebook da Câmara tinha sido corrigida no dia seguinte. Sobre este assunto acresce ainda referir que, no dia 26 de janeiro, recebemos um e-mail do seu Gabinete a clarificar: “(…) Na realidade ambos autorizaram e despacharam o procedimento inicial que continha informação correta. A informação incorreta foi lançada pela Contratação no momento em que foram pedidas peças processuais em separado que por lapso foram outras...” (o negrito é meu).
Senhor Presidente, este assunto pouco interesse tem para os destinos do Concelho, mas a verdade é um princípio de que não abdico. E uma vez que afirma “Eu não revelo mensagens que recebo, mas é absolutamente inimaginável!”, fica, desde já, autorizado a divulgar todas as minhas mensagens para o provar. Se o não fizer, mais uma vez, faz uma acusação falsa e mente relativamente ao modo como me relaciono consigo.
Não me querendo alongar, termino. Os outros pontos em que se refere à oposição serão clarificados em momento oportuno. Contudo, é importante afirmar que nunca nos inibiremos de solicitar os documentos que entendermos (aliás, criticando-nos de o fazer, confessa o Senhor estar a solicitar documentos com mais de vinte anos!), nem nunca deixaremos de zelar pela transparência dos atos e ações da “res publica” e dos interesses do Concelho da Figueira da Foz.
Relembro o Sr. Presidente de que os Figueirenses não lhe quiseram conferir um mandato em maioria absoluta. Antes, preferiram ter uma oposição mais vigilante e interventiva na defesa dos interesses comuns. Cumpriremos a vontade dos eleitores sempre com sentido de responsabilidade e em perfeito respeito pelas instituições e pelas pessoas.
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Monteiro"

Nota de rodapé.
Sobre este assunto, o Diário as Beiras publica na edição de hoje o seguinte.

Diogo Pacheco de Amorim, a presença que o Chega quer como vice-presidente da Assembleia da República

Via SICN

O deputado do Chega Diogo Pacheco de Amorim, a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua e a eurodeputada socialista Margarida Marques comentam a escolha do Chega para vice-presidente na Assembleia da República e as posições públicas do partido de André Ventura.

Em comentário às próprias declarações, refere que “dizia que todos eram bem-vindos a Portugal, qualquer que fosse a raça ou a cor”, defendendo que “a dignidade é a mesma” para todos.

“É um facto objetivo que há raças e há cores”, refere, acrescentando que “a partir do século XVI, [Portugal] fomo-nos espalhando pelo mundo e fomos sendo sempre um exemplo de boa convivência entre várias raças e várias cores”.

A deputada do Bloco de Esquerda começa por dizer que “o Bloco de Esquerda está muito certo no voto contra” Pacheco de Amorim como vice-presidente da Assembleia da República.

“Numa das mais altas das instituições de representação da democracia, não se pode estar representado por um partido que vive nos limites, e que muitas vezes ultrapassa o Estado de Direito, os direitos humanos e os princípios basilares da nossa Constituição”, aponta, referindo que há “deputados do Chega que mandaram para a sua terra uma deputada” por ser de outra etnia.

A eurodeputada do PS Margarida Marques aponta ainda que “o que está em causa é ter um vice-presidente de uma instituição democrática de uma força que é antidemocrática”.

“Os vice-presidentes da Assembleia da República não são designados, são eleitos”, diz, acrescentando que “essa declaração [de Pacheco de Amorim] surge na linha daquilo que são os princípios do partido Chega: racista, xenófobo, antifeminista, que assenta em valores que não são valores democráticos, nem são valore maioritários”.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

TROIADELO*

Esqueçam o TROIADELO
OUTRA MARGEM, há mais de 4 anos:

 

DIÁRIO AS BEIRAS, 4 de Fevereiro de 2022:
Com todo o respeito que tenho pelo doutor João Ataíde, de quem ouço boas referências, mas eu acho que não deve ser uma nova Troia, deve ser uma nova Figueira.

Ricardo Silva insiste na instalação de um centro de formação profissional do IEFP

 Via Diário as Beiras

Rui Ramos Lopes, provedor do cliente: será agora que o preço da água vai baixar na Figueira?

A notícia já era conhecida há uns dias: "Rui Ramos Lopes, numa decisão concertada com Santana Lopes, foi exonerado do cargo de adjunto do Presidente".

Rui Ramos Lopes disse ao Diário de Coimbra, que iria manter-se pela Figueira e que "as pessoas iriam perceber em breve o porquê da saída".

Hoje, via Diário as Beiras, veio a explicação: «Rui Ramos Lopes, ex-adjunto do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, foi “contratado pelo grupo que detém a Águas da Figueira”, constituído pela Aquapor Serviços, S.A. e pela AGS, em partes iguais.

O novo quadro daquela sociedade adiantou ainda que terá a seu cargo a expansão comercial do grupo e desempenhará, ainda, as funções de provedor do cliente.»

"Tudo por uma cidade mais bonita"...

 Via Diário de Coimbra

"Éramos três; de RSI tivemos 300 e poucos euros por mês. Davam para respirar sem ter medo de gastar demasiado oxigénio..."

Via Revista Visão

Esta é a minha história, a história de quem recebeu RSI sem Mercedes à porta, mas foi a miséria do RSI que fez a diferença e possibilitou levar a vida para a frente outra vez.

(Há quem receba, e quem passe pelos gabinetes de portas estragadas, sem se incomodar com isso e não leve a mal as drªs Helenas da vida? Talvez sim, tal como haja quem peça crédito a um banco sem dar o mínimo de garantias, mas nunca ouvi dizer, e duvido de que o oiça, que, para evitar fraudes nos créditos, o melhor é que os bancos deixem todos de emprestar dinheiro.)

PS: mais do mesmo...

Querido diário - O PS precisa de ir para os subúrbios

"O PS tem sempre de viver daqueles momentos em que, podendo escolher - à la Siriza - entre as ideias e o medo, acaba por capitular diante do receio do mau que possa acontecer. Tenta passar entre os pingos da chuva, sem ser carne quando podia ser peixe. E esquece-se de sonhar.

"Não assinei o memorando, não concordo com parte das medidas que nele constam [noutras concordava...] , mas honrarei o compromisso do PS"

 Foi assim há dez anos... Jornal Público, 6/2/2012

Dez anos depois, acumulam-se sinais de que a política seguida pelo PS em maioria absoluta continuará a produzir descontentes, sacrificados, zangados, jovens sem futuro nem habitação e que olharão para a esquerda - o socialismo - como a coveira das suas expectativas. Se o PS quer ser o partido de esquerda que honra o futuro do seu povo (e até o seu próprio futuro como partido), não se vanglorie tanto da sua vocação federalista europeia-liberal, não almoce tanto com quem lucra com a desigualdade na distribuição do rendimento, não peça tantas vezes desculpa a quem tem beneficiado do esvaziamento sindical e da pobreza salarial, não alimente o mal-estar das massas populares que, daqui a quatro anos, tenderão a votar ou continuarão a votar - contra a esquerda - na direita e na extrema-direita, sem se lembrar já do que lhes fez a direita liberal no poder. 

A Europa já está assim. Por que razão se achará que o PS português conseguirá evitar esse pesadelo?"