segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Santana no centenário do GRV: “Vamos trabalhar em conjunto"

 Via Diário as Beiras

 

"Este clima de insegurança na noite do Bairro Novo não pode continuar", afirma o Município figueirense

 Via Jornal de Notícias

Entretanto, o Município da Figueira da Foz emitiu o seguinte COMUNICADO:

"Na sequência dos lamentáveis e graves incidentes, com disparos e agressões que, esta madrugada, ocorreram no Bairro Novo, o Gabinete da Presidência informa que o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz já entrou em contacto com uma das vítimas, marido de outra pessoa agredida e não contactou uma eventual terceira por, até ao momento, ser desconhecida a sua identidade.
O Presidente da Câmara Municipal solicitou ainda a um vereador que se deslocasse à Polícia de Segurança Pública (PSP), onde o mesmo reuniu com o Oficial de Dia.
Este clima de insegurança na noite do Bairro Novo não pode continuar. Com o devido equilíbrio e com a devida firmeza, agiremos nesse sentido com determinação."

A variedade fascina. A inteligência atrai. A verdade é fundamental

Escrevo em jornais há mais de 45 anos. Neste blogue, quase há 16 anos. Escrevo o que penso. Não faço jeitinhos a ninguém. Sempre foi assim. Não seria agora, com esta idade, que teria pachorra para alterar isso. 

Não sei se existem, mas escassos serão os leitores, raríssimos mesmo, que pensaram que eu tenho (ou tive algumas vez) uma agenda política escondida. Também não acredito que haja alguém no seu perfeito juízo que admita que desejo o mal de alguém, sejam pessoas, políticos, partidos, clubes ou instituições. 

Se ela porventura existisse, só poderia ser muito pouca, a minha influência em qualquer vertente da vida figueirense. E, sou franco: nada me incomoda o facto de não ter papel absolutamente nenhum na arena política figueirense. Na Figueira,o comentário político, tal como o comentário desportivo, ou o comentário social, dura pouco e influencia menos. 

Não desconheço que existem leitores diários. Generosidade e deferência que, naturalmente, agradeço. Uns concordam com o que escrevo. Outros não. Nada mais natural que aconteça entre gente livre que pensa pela sua cabeça e que está disposta a dialogar e a ouvir e, até, confrontar o outro. A todos aqueles que têm a benevolência de lerem o que por aqui vou escrevendo, peço uma coisa: leiam o que está escrito. 

Não ando por aqui para derrubar ninguém, muito menos os ídolos dos figueirenses. Os de ontem, os de hoje ou os de amanhã. O meu objectivo nunca foi esse. Nietzsche dizia mais ou menos isto: “podes não ter derrubado ídolos, mas o facto de os ter derrubado na tua cabeça, foi a tua vitória”.

sábado, 23 de outubro de 2021

"As obras no porto comercial visam aumentar o calado, de 6,5 para oito metros"...

 Via Diário as Beiras

Importante, é olhar para as pessoas que nos rodeiam

 Foto de Pedro Agostinho Cruz

"Oh Pedro esta cena está brutal, mas eu não posso ficar com isto. Só tenho um quartito. Fica com isto a sério. Não posso aceitar!.. Obrigado também pelas tuas fotografias. As pessoas falam muito. Mas, sabes amigo (...) Quando morrermos vamos deitados, e depois fazemos uma festa!"

Crise em Portugal? Há sim senhor...

"Desde 1984 que a Concertação Social não era tão desprestigiada por um Governo", disse António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, numa conferência de imprensa na qual os parceiros patronais - CAP, CCP, CIP e CTP - anunciaram a sua retirada imediata do organismo.
Os patrões estão insatisfeitos com aquilo que caracterizam como a tomada de "novas medidas" da parte do Executivo "à revelia dos parceiros sociais"
Costa já pediu desculpa aos patrões por “lapso” de não lhes ter apresentado previamente medidas laborais
“Houve o lapso de não ter apresentado duas medidas relevantes em sede de Concertação Social. Já tive a oportunidade de apresentar desculpas”, declarou o primeiro-ministro.

Estamos num fim-de-semana de alta tensão no que à discussão em torno do Orçamento diz respeito. António Costa encontra-se com Jerónimo de Sousa e Catarina Martins numa altura em que PCP e BE mantêm a pressão sobre o Governo.
A vida política  atravessa um momento complicado. Fala-se da crise, dos sacrifícios precisos para a debelar, mas tudo soa a falso, a efémero e conjuntural. 
Discute-se pouco a realidade: fala-se de crise política. Mas, A verdadeira crise, é a crise social, expressa pela dimensão da pobreza, da precariedade laboral, dos baixos ordenados  e da miséria. 
Esta é a verdadeira crise. Resolvam esta e ninguém mais ouvirá falar em crise politica,  em crise económica,  em crise financeira, nem em crise do sistema.

Nas últimas semanas, as únicas coisas coisas que de facto "aconteceram" foi o escrito de  Cavaco, que não trouxe nada de novo. Cavaco acusa Costa de “silenciar o empobrecimento” e a oposição de estar “sem rumo”
Logo este senhor, Cavaco, o político que esteve mais tempo no poder depois do 25 de Abril de 1974!
Pelos vistos, ninguém ligou. A reação do PS veio pelo presidente do partido. Carlos César, recusou-se  a comentar o artigo escrito pelo ex-chefe de Estado, afirmando que está sempre desatualizado em relação à produção literária do antigo líder do PSD.
"Estou sempre muito desatualizado em relação à produção literária do professor Cavaco Silva", justificou.
Marcelo Rebelo de Sousa recusou comentar o artigo. O Presidente da República afirmou apenas que todos têm direito a uma opinião.
 
Entretanto, continua a crise de valores e a descrença ganha terreno.
A pobreza é, talvez depois da guerra, o maior obstáculo ao desenvolvimento. Apesar de poder haver ganhos pontuais momentâneos (Governo promete salário mínimo de 850 euros em 2025), pouco se progrediu do ponto de vista social, apesar da evolução da economia ou dos ciclos políticos. Persiste, no nosso País,  um grupo social pobre, que engloba mais de 10 % do total dos trabalhadores, uma parte significativa de idosos pensionistas, e as crianças das famílias destes dois conjuntos de pessoas.
A pobreza é uma desgraça. Tem de ser tratada como tal, mas jamais pode ser aceite como fatalidade. A tese de que primeiro se trata da criação da riqueza e depois das formas de a distribuir é uma das maiores trapaças com que se alimentam as políticas de baixos salários, a libertinagem contratual que raia o criminoso, as desigualdades e a pobreza. A distribuição da riqueza trata-se no momento em que se discutem as formas de assegurar o seu crescimento. Só esta simultaneidade possibilita compromissos entre as partes, através do diálogo e da negociação colectiva, para que o trabalho seja mais produtivo e a segurança social mais robusta.
A destruição progressiva da negociação colectiva, que já leva quase duas décadas, e a não actualização regular e justa das pensões de reforma e de prestações sociais estruturantes são os fatores que, provocando uma harmonização no retrocesso, mais alimentam a "eternização" da pobreza no nosso país.
E, essa, sim, é a verdadeira crise.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Foi sempre tão difícil ser jornalista...

O jornalismo tem o dever escrutinar os diferentes poderes: aqueles que o exercem devem ser independentes em relação às pessoas, instituições e acontecimentos que cobrem...

Sandra Felgueiras: "...o jornalismo resume-se a um exercício simples mas cada vez mais raro: fazer as perguntas que importam; as perguntas que se impõem seja a quem for, sem negociações.

O jornalismo não se negoceia.
Exerce-se. De forma livre e independente.
Quando assim não é, não há jornalismo. E o passo seguinte é sempre muito perigoso para a democracia."

Diferença...

"A diferença entre o Santana e um boomerang é que o boomerang às vezes não volta."

Via Fernando Campos

Reflexão no dealbar de um dia que se prevê de sol num outono moderado

Há muito que se sabe que anda muita porcaria no ar da Figueira. 
A ética, passa por tentar evitar sujar os outros. 
Via Diário as Beiras

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

O que terá acontecido?..

Ao contrário do que foi publicado pelo Diário as Beiras, a primeira reunião de câmara do novo mandato autárquico já não se realiza amanhã, mas a 25 do corrente mês, pelas 15 horas!

"É uma coisa que não domino" - José Esteves

 Via Diário as Beiras

Continuação nos cargos

A renuncia a cargos políticos para que se foi eleito, sem tomar posse, a meu ver, trata-se de uma questão do foro íntimo de quem toma essa opção.
Como o meu foco não são as pessoas, mas sim a análise do exercício da sua actividade nos cargos políticos que executam, este caso - por ter um histórico anterior e ser a continuação num cargo - é para comentar. 
Nas três últimas reuniões de câmara realizadas no anterior mandato autárquico, o vereador Ricardo Silva, por razões que desconheço, faltou, sem ter promovido, como está previsto na lei, a sua substituição.
Com a desistência antes de tomar posse como vereador do Dr. Pedro Machado, tomou novamente posse como vereador Ricardo Silva, que ia em número dois na lista do PSD nas autárquicas 2021.
Depois de no anterior mandato ter faltado às três últimas reuniões, sem ter sido substituído, fica a expectativa do que se pode esperar do vereador Ricardo Silva.
No meu entender, pelo menos que este mandato seja executado com mais clarividência ao serviço de uma causa maior: a do concelho a que pertencemos...

Novo executivo camarário realiza amanhã primeira reunião do mandato

De harmonia com o que pode ser lido na edição de hoje do Diário as Beiras, "a primeira reunião de câmara do novo mandato autárquico realiza-se amanhã. 
A ordem de trabalhos é preenchida com a proposta de delegação de competências do presidente da câmara, Pedro Santana Lopes, despacho do presidente relativo à decisão de dois vereadores a tempo inteiro (para conhecimento) e proposta de fixação do número de vereadores em regime de tempo inteiro e meio tempo. 
A agenda inclui, ainda, a distribuição de pelouros pelos membros do executivo camarário e as normas de execução orçamental (delegação de competências do presidente da câmara pela Assembleia Municipal para a assunção de compromissos plurianuais). 
O edital acrescenta, também, entre outros assuntos, a calendarização das futuras reuniões de câmara e a designação, por despacho do presidente, dos adjuntos e secretários do Gabinete de Apoio à Presidência."

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Momento aterrorizador de hoje

Existem mil duzentos e três comunistas no concelho da Figueira da Foz, aliás, mil seiscentos e três!..

"Com os recursos a abundar (principalmente o biqueirão, sardinha e carapau), a pesca do cerco está a correr «dentro do expectável, boa e esperamos que continue a melhorar», até porque «há uma abundância nunca vista nos últimos 40 anos»"

 Via Diário de Coimbra

"Renuncias a cargos políticos"...

Sobre o tema anda algures pelo facebook  alguma polémica.
A  minha opinião é bem simples e frontal: não tenho.
Renunciar a cargos políticos a que se concorreu e para que se foi eleito, na minha opinião, é uma opção pessoal que respeito.
Cada um é livre de não querer aquilo a que tem direito.
Por isso, considero que renunciar a um cargo político, é uma opção pessoal e individual. 
Pode mostrar, depois da reflexão, despojamento, vontade de contribuir para a  renovação, ou outra coisa qualquer.
Como, a meu ver, porém, se trata de uma questão do foro íntimo de quem toma essa opção, como o meu foco não são as pessoas, mas sim a análise do exercício da sua actividade nos cargos políticos que ocupam, não me peçam para opinar, pois a meu ver é uma não questão: não há nada para comentar sobre quem nada fez, por ter voluntariamente renunciado, no exercício do cargo político a que concorreu e para que foi eleito.
Quem renuncia não quer. E, esse, é um direito que assiste a cada um de nós.