quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Covi 19: vacinação...

Queimódromo do Porto só reabre após fim do inquérito aos problemas detectados

"À direita, que no início da pandemia afiançava que o Serviço Nacional de Saúde não tinha capacidade para assumir a hercúlea missão de vacinar um país inteiro e que para tal era necessário privatizar a vacinação, cabe agora a tarefa de explicar ao país inteiro porque é que da única vez que a vacinação foi privatizada deu merda."

Autárquicas 2021: Miguel Mattos Chaves, candidato do CDS/PP à Câmara da Figueira da Foz no Dez & 10

«O candidato do CDS/PP à Câmara da Figueira da Foz, Miguel Mattos Chaves, em entrevista ao programa Dez&10, defendeu que, se for eleito vereador, vai propor medidas que permitam à Figueira da Foz recuperar o prestígio que já teve. Propõe a captação de investimentos e eventos, nacionais e internacionais, que estimulem um modelo de turismo de qualidade. Miguel Mattos Chaves admitiu que não gosta de turismo de massas, preferindo turistas com “massa”, isto é, com elevado poder de compra. 

Entre as 16 medidas do programa eleitoral da candidatura do CDS/PP, destaca-se a redução de impostos e taxas, para estimular o investimento, o aumento do poder de compra dos figueirenses e a captação de novos residentes. Nomeadamente, o IRS, o IMI e a derrama. O impacto destas medidas nas finanças da autarquia é de 5,2 milhões de euros, que o candidato afirma serem compensados através de investimentos privados. Para o efeito, Miguel Mattos Chaves propõe a cedência gratuita de terrenos às empresas que pretendam instalar- -se no concelho. Mas com direito de reversão para o município. Miguel Mattos Chaves defende, também, o fim do estacionamento pago à superf ície, actualmente concessionado a um privado.»

Vi Diário as Beiras e Dez & 10

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A luta é sempre a mesma: por um futuro melhor

Na minha modesta opinião, que vale o que vale, seria bom que os figueirenses tratassem de arranjar maneira de garantir que esta “gerência” do PS, pelo menos, não ganhasse as eleições autárquicas do próximo dia 26 de Setembro. 
De preferência, votando CDU.
Contudo, têm outras opções: votando BE, votando PSD, votando CDS, votando Santana... 
Não esqueçam, pois isso é o essencial: votando!

A Figueira tem de deixar bem claro que tem pessoas inteligentes.
Se votarem em mais do mesmo, demonstram que não passsam de um bando de subservientes e amorfos. 

A minha opção é clara. Estou com a CDU. 
Mas, não é hoje. 

A imagem, mostra a excelente lista que a APU apresentou à freguesia de Lavos em 1979.
Lá estou eu, com os meus 25 anos de idade, com gente competente e de confiança, na luta por um futuro melhor.
A minha luta foi sempre por objectivos colectivos, nunca teve a ver com calculismos individuais.

Já então, em 1979, a “morte” da CDU era anunciada. 
Pelos vistos,  com muita precipitação.
Em 2021, em vez do desaparecimento publicitado em "estudos de opinião manhosos" estou em crer que a CDU vai ter um resultado positivo no concelho da Figueira da Foz.

Em 26 de Setembro veremos.
Acredito, mas acredito mesmo, que a candidatura CDU vai ter mais votos e mais eleitos que vão trabalhar nas autarquias para termos outro futuro.
Uma coisa sei: a dinâmica e a dimensão da campanha da CDU no terreno que,  infelizmente, uma boa parte das pessoas vai ser impedida de ver, vai ter resultados no concelho da Figueira da Foz.

Uma coisa espero, com uma esperança activa: acredito que o balanço das próximas eleições autárquicas no concelho da Figueira da Foz, resulte para a CDU na  conquista de mais mandatos autárquicos, colocando um número ainda maior dos seus militantes e activistas ao serviço das populações.
A luta, para quem anda por cá há mais de 40 anos, vale a pena.
A alma, continua a nao  ser pequena.

Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Carlos Monteiro


O que é que eu exijo a um presidente de câmara que governa o meu concelho?
Que tenha estratégia.
Que essa estratégia vise melhorar e consolidar a qualidade de vida dos munícipes.
Tal desiderato, tem de passar pelo Desenvolvimento Económico e Natural, Desenvolvimento Social, Educação, Desenvolvimento Comunitário, Saúde e Bem-estar, Regeneração e Requalificação Urbana e arte e engenho para governar a polis.

O PS - Carlos Monteiro, o candidato está lá desde 2009 - está no poder há 12 anos.
Quem achar que a Figueira nos últimos 12 anos ganhou qualidade de vida, continue a votar em mais do mesmo. Portanto, vote Carlos Monteiro.
Eu, que não percebo nada de política, não tenho essa opinião. Obviamente, não irei votar Carlos Monteiro.

Nestes 12 anos não vi uma aposta nas economias criativas, valorizando as pessoas e criando oportunidades para o desenvolvimento das suas ideias de forma participativa, sustentada e sustentável. 
Vi uma crispação contínua e continuada: quem não é cegamente por mim, é contra mim.

Não vi a preservação da identidade territorial e urbanística e a valorização do património material e imaterial.
Vi espaços que deveriam ser para zonas verdes a serem transformados em espaços comerciais, com a implantação a esmo de "mercearia"
Vi um espaço periférico como o Cabedelo, ser roubado da sua identidade a pretexto de uma coisa, que ninguém sabe exatamente o que é, chamada regeneração (para mim descaracterização...)
 
Não vi serem implementadas políticas de inclusão que apoiassem o desenvolvimento social das classes mais desfavorecidas a nível local.

Não vi a dinamização da comunidade,  olhando para o nosso passado, presente, transpondo-o para um futuro contemporâneo.
Vejo é a promoção camarária a coisas que nada têm a ver COM as tradições locais, como por exemplo o carnaval, nos moldes em que é realizado.

Não vi  a promoção e o incentivo à prática desportiva e aos estilos de vida saudável, contribuindo para a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar físico, psíquico e social da população, envolvendo áreas como o Desporto, Saúde, Educação, Lazer, Solidariedade, Natureza, Turismo, Economia.
Basta ver  o estado em que está, há vários anos, o Estádio Municipal José Bento Pessoa.

Não vi projectos e obras, tendo em vista a regeneração urbana através da recuperação de prédios inabitáveis, ocupação de prédios devolutos, criação de novas centralidades nas nossas vilas e aldeias, e recuperação de tradições como fator de desenvolvimento social, cultural e económico.
Vejo é obras desnecessárias, mal planeadas e pessimamente executadas, o que tem agravado a qualidade de vida das populações e provocado ainda mais dificuldades ao comércio tardicional.

Não vi criação de emprego estável, digno e razoavelmente remunerado, tendo em vista atrair a vinda de jovens para o nosso concelho.
Vejo é emprego precário e mal remunerado (nem dá, em muitos casos, para pagar as despesas de uma casa: renda, água, luz, internet...)
O resultado está à vista: a Figueira da Foz, o segundo concelho mais populoso do distrito, perdeu 5,1% na sua população ao longo da última década, estando agora abaixo dos 60 mil residentes.

Não vi (por mim falo), do lado do poder autárquico, capacidade para saber ouvir e perceber as pretensões dos cidadãos.
Vi foi um poder local completamente autista e arrogante para com quem ousava colocar questões e ter pontos de vista diferentes.

Entre outras, estas são algumas das razões porque não apoio, nem voto em Carlos Monteiro.
Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. 
E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.

Não deixes para amanhã o que podes dizer hoje

QUESTIONÁRIO DE PROUST
“O cúmulo da miséria é o jogo político baixo e sem escrúpulos”.
Jorge Roque da Cunha, Secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, via Jornal Público.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

A sério: que pena a Figueira ser tão mal governada...

Foto Pedro Agostinho Cruz

A Figueira, apesar de tudo, ainda é uma cidade tão bonita... 
Que pena, porém, que os prédios tenham crescido inestéticos como cogumelos, mesmo quando não têm quem os habite...
É pena que a baixa seja uma zona quase morta: a atestar isso, muitas casas e lojas estão fechadas...
Que pena! 
Em Agosto de 2021, a pouco mais de um mês do dia em que se irão realizar eleições autárquicas que poderão determinar o futuro da Figueira para os próximos 12, no "pasa nada".
Se tinha que ser assim? 
Claro que não tinha que ser assim. 
A Figueira tem todas as condições para ser uma cidade acolhedora, agradável, carinhosa, aprazível, culta, democrática e justa. 
Haja quem a queira e saiba assim fazer e governar. 
É isso que eu quero para a Figueira.
É ser muito exigente? Se calhar é...
Salvam-se as pessoas...
Mas, as pessoas têm de salvar o que ainda resta da Figueira que, apesar de tudo, ainda é tão bonita.
O que eu posso fazer? 
No dia em que quiser mudar a Figueira, mudo-me. 
Porém, posso dizer que vejo com tristeza a lógica política dos últimos 40 anos, que fez chegar a Figueira à realidade que temos hoje.
Se fosse eu que tivesse tido a responsabilidade de conduzir os destinos da Figueira, o que teria feito? 
Nada do que foi feito. 
Asseguro-vos que a Figueira estaria muito melhor...

O mundo cão do trabalho em Portugal...

De um momento para o outro, todos estamos sujeitos. 
Até as grandes vedetas da Rádio e da Televisão

Pensar, pensamos, não andamos é para a frente...


Em Agosto, mesmo em ano de eleições autárquicas, o que o concelho da Figueira tem de melhor (exceptuando as pessoas e outros populismos subliminares do género) é a praia. 
Portanto, ninguém liga a frases como esta: "valia a pena pensar nisto..."
Estamos fartos de pensar... 
E em 40 e tal anos votámos maioritariamente sempre nos mesmos. No PS, em Santana Lopes, no PSD, novamente no PS.
Em 2021, depois do PS, há a possibildade de voltar a Santana Lopes. 
Depois, podemos voltar ao PSD. E a seguir ao PS.
E a seguir? 
Por motivos óbvios a Santana Lopes, não acredito... 
Até lá, entretanto, teremos tempo para pensar...

Mesmo num mundo silencioso, continuaria a ouvir sempre a guitarra de Carlos Paredes...

 

O Que Mais Contribui para a Felicidade

Autárquicas 2021 em S. Pedro: confirma-se o elevado nível no debate autárquico na vila...

Fica a sugestão de leitura enriquecedora, via Carlos Monteiro - Figueira, mais qualidade de vida...

"Hoje viemos à Cova-Gala, ao Espaço de Convívio do Portinho da Gala, ao Festival das Feijoadas promovido pela Comissão de Festas de São Pedro. A pandemia não nos permitiu celebrar as nossas tradições e os Santos Populares como sempre fizemos, mas é certo que vamos voltar com mais força e com a mesma dedicação de sempre. Importa agradecer a todos os figueirenses, que trabalham voluntariamente e de forma abnegada para manter as nossas tradições e reforçar a nossa identidade cultural. Obrigado a todos os agentes culturais e comissões de Festas de norte a sul do Concelho.

Cultura e tradição = mais qualidade de vida"

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Alguém deveria ter prevenido o Dr. Pedro Machado disto: a atracção fatal do PSD Figueira pela derrota já vem de longe...


José Elísio, candidato único, tinha acabado de ser reeleito para o terceiro mandato seguido de 2 anos, à frente dos destinos da concelhia do PSD/Figueira.
Pois, foi precisamente nesse final do ano de 2005, que "insatisfeitos com a orientação da concelhia do PSD e preocupados com a estratégia do partido para futuras eleições", alguns militantes do PSD decidiram juntar-se num primeiro encontro para analisar a situação e acautelar o futuro do partido.
Entre os presentes, destacavam-se Joaquim de Sousa, Lídio Lopes, Daniel santos, David Azenha, Gil Ferreira, Albano Lé, Azenha Gomes, entre outros "ilustres" militantes sociais democratas figueirenses. Nessa reunião, registou-se a ausência de Pereira da Costa, que também fazia parte do grupo...
O porta voz foi Lídio Lopes, que na altura manifestou aos jornalistas "as preocupações associadas às dificuldades que o concelho atravessava" (recorde-se que em 2009, a Figueira estava na ressaca do ciclo PSD - mandato de Santana Lopes, a que se seguiu Duarte Silva...) e a "necessidade de inverter a situação"...

Ao olhar para o passado dos últimos 16 anos, é lícita a constatação.
Quem, ao longo dos anos, tem acompanhado os processos eleitorais na Figueira, sabe que o PSD tem uma capacidade, que mais ninguém possui, para lutar pela derrota nas eleições autárquicas.
Neste momento, (até porque há quem considere que foram as divisões internas vividas pelo PSD/Figueira, em 2009, mas que já vinham de trás, que permitiram a vitória a João Ataíde) a incógnita é: será que as feridas então abertas vão conseguir ser saradas em tempo útil?
Se este ciclo estivesse fechado - a expressão "fim de ciclo" tem méritos... - isso significaria que o trauma dentro do PSD/Figueira,  que vem desde 2009,  estaria amansado.
Em 2021 - o Dr. Pedro Machado, se desconhece isto, não deveria desconhecer - sabemos o resto da história do PSD/Figueira. 
Desde 2009, até aos dias de hoje, o PSD foi varrido do poder e as divisões e convulsões internas continuam a fazer caminho.   
Portanto, dado que em 2021 o PSD/Figueira não fechou este ciclo, Carlos Monteiro e Santana Lopes, podem dormir descansados.
Entre muitas razões, aponto uma: os militantes do PSD Figueira. E, imaginem, apenas, pelo prazer de saborearem, num futuro próximo, pequenas vinganças internas. 
Lembro 2009. Lembro 2013. Lembro 2017. E haveremos de lembrar, pelas mesmas razões, 2021.
Os punhais,  demoradamente preparados, continuam afiados e prontos a ser esgrimidos nos joguetes caseiros em exibição...
Depois de 26 de Setembro, veremos...

Bernardo Reis, candidato Cdu à Câmara Municipal da Figueira da Foz manda mail à Associação Ambiental de Lavos...

 
PARA LER CLICAR AQUI.

Mattos Chaves é o próximo entrevistado do Dez & 10

  

Uma ditadura pretensamente suave...

Imagem via
Díário as Beiras
O totalitarismo do politicamente correto nos media condiciona a liberdade de pensamento e de expressão e tem efeitos na decisão no momento de votar. 
Ninguém se surpreende já. Tem sido sempre assim e está a acontecer mais uma vez nestas eleições, no concelho da Figueira da Foz. 
Querem impor a unanimidade e voz única, neste caso a 3?
Quem pensa diferente tem de ser  silenciado, banido e justiciado?
Porventura sim. De outro modo, o povo descobre a realidade: os velhos reis continuam nus.
Esta atitude totalitária, encontra espaço na carenciada classe do jornalismo, especialmente dos  jornais impressos. 
O mundo pula e avança, mas há quem nos queira amarrar.

"A candidatura do PS à da Figueira da Foz marcou presença no Festival das Feijoadas promovido pela Comissão de Festas de São Pedro, no espaço de convívio do Portinho da Gala, na Cova-Gala," e é notícia de jornal.

"Isabel Coimbra é a candidata que Pedro Machado lançou para a Assembleia Municipal da Figueira da Foz", acontecimento que já havia tido o merecido destaque em devido tempo,  e é novamente notícia de jornal.

"Pedro Santana Lopes e Alda Marcelo, candidatos à câmara e à freguesia de Alhadas, respetivamente, visitaram o CRIA (Clube Recreativo de Instrução Alhadense), tendo sido recebidos pela direção, visitado as instalações e debatido sobre as necessidades do clube", e é notícia de jornal. 
Foto António Agostinho. CDU Figueira da Foz

Na passada sexta-feira a CDU Figueira da Foz realiza uma  reunião com a população de Brenha, que era para se ter realizado no edifício sede da antiga Junta de Freguesia, mas como compareceram cerca de 50 Brenhenses e para respeitar as normas da D.G.S., foi deslocada para o Clube União Brenhense, para debater  a problemática da extinta freguesia de Brenha, e não é notícia de jornal.


É assim, ao reduzir a divulgação da campanha eleitoral a três candidatos, que o jornalismo impresso que se pratica na Figueira da Foz contribui para o debate democrático no concelho?

domingo, 15 de agosto de 2021

Via Ladrões de Bicicletas

 "Censos, alojamento local e crise de habitação (I)".

Uma vila cada vez com menos qualidade de vida: já nem a multibanco temos direito...

Quando éramos aldeões tínhamos 2 (duas) caixas de multibanco ao dispor: uma, primeiro na zona industrial, que depois foi transferida para o novo mercado de S. Pedro. Outra, nas instalações do Montepio Geral na Rua do Hospital.
Agora, que somos vilões, não temos nenhuma...
Precisam de utilzar uma caixa multibanco?
Vão à Figueira. Ou a Lavos...
De preferência, nos excelente transportes públicos que temos ao dispor!
Cova e Gala, uma vila a perder qualidade de vida há mais de uma década...

Para um democrata, a diferença de opinião é o fermento da democracia


Discordar, em democracia, não pode ser encarado como um obstáculo. 
Um democrata, encara a diferença de opinião, como  algo que contribui para a riqueza da democracia. 
Pode ser, digamos assim, o fermento para depertar e fazer crescer a agudeza do espírito crítico.

Há muitas décadas que tenho relações de amizade com pessoas das mais variadas opções ideológicas. 
Gente civilizada, com quem convivo, tomo café e almoço, durante todo o tempo - mesmo em tempo de eleições.

Quem me conhece, sabe que sou de esquerda. Nunca o neguei. Posso  destoar do registo dominante dos que têm posições extremadas, tanto à esquerda, como à direita, pois não tenho, penso eu, um estilo demasiado agressivo. Sempre preferi  adoptar um discurso conciliador, mas enérgico; corajoso, mas positivo.

Sempre assumi, sem receios, a minha condição de homem de esquerda. Não sou como gente que conheço, que afirma não ser de esquerda nem direita, para não assumir que é de direita.
É indesmentível, que o facto de ser naturalmente assim tem ajudado no meu convívio com pessoas das mais variadas tendências ideológias. 
Não faço isso por calculismo pessoal ou político. Sou naturalmente assim.

Por ironia do destino, sei que tenho críticas nos sectores que têm mais proximidade ideológica comigo. 
Semprei lidei bem com isso. Há quem me considere demasiado brando. Esse, admito, poderá  ser um  problema para outros, que não para mim, pois não vejo nisso nenhuma contradição. A tolerância democrática, faz parte do meu adn.
Sou eu. Quem gosta, come. Quem não gosta, coloca à beira do prato.

Quem não gosta de mim, se me conhecer, respeita-me.
Em democracia é assim: a divergência de opinião, não pode ser encarada como um obstáculo. Um democrata, encara a diferença de opinião, como algo que contribui para a riqueza da democracia. 
Quererá isto dizer que, como democrata, não estou cansado de perder?
Claro que sim. Sobretudo, continuo empenhado em que a Figueira respire ar fresco. 

O próximo dia 26 de Setembro promete  – e de que maneira - ser mais do mesmo: vamos continuar a viver numa Figuiera e num concelho asfixiado no que à democracia diz respeito.
Quem já era vivo nos primeiros anos da década de 70 do século passado, e ainda  tem memória, sente, na Figueira de hoje, um paralelismo entre o fim de Salazar e o fim próximo de Carlos Monteiro.
As semelhanças são gritantes. 
A dúvida que sobra, é saber se Monteiro ainda está sentado na cadeira...
Das putativas alternâncias, lamento, mas pelo que jé tive oportunidade de ver, nem merece a pena falar...