sexta-feira, 28 de maio de 2021

Como a polícia não deve ter mais nada que fazer...

Se têm dúvidas, confirmem...

Foto via Diário as Beiras
A apresentação formal da candidatura à Câmara da Figueira da Foz do socialista Carlos Monteiro, com o genérico “Figueira, mais qualidade de vida”, realizou-se na quarta-feira, à noite, na Assembleia Figueirense.  
O povinho votante figueirense, como se sabe, já foi volátil nos gostos e nas lealdades políticas expressas no voto. Já deu maiorias, algumas delas absolutas, ao PS e ao PSD.
Em 2021, com alguma da pantomima política já anunciada e em exibição, é difícil manter a concentração nos canais certos...
Qualidade de vida, para os cada vez menos que cá conseguem viver, ainda vamos tendo alguma. Todavia, estes quase 12 anos de gestão de executivos de que o o actual presidente fez parte, tem estragado muita coisa por incompetência, pura e dura. Se querem confirmar esta constatação, só têm que confirmar: votem Carlos Monteiro.
Não pondo em causa as enormes valias pessoais e profissionais do senhor.
Isto, só tem a ver com o que tem mostrado politicamente, principalmente de Abril de 2019 até ao dia de hoje.

Prémio destinado a perpetuar a memória de João Ataíde

O “Prémio João Ataíde” é anual e é destinado a jovens entre os 18 e os 35 anos.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai homenagear o antigo secretário de Estado, presidente da Câmara e deputado João Ataíde, já falecido, com a instituição de um prémio no valor de cinco mil euros destinado ao empreendedorismo. “Este prémio, que se vai chamar João Ataíde e que será lançado em junho, no valor de cinco mil euros, foi votado no Conselho Intermunicipal por unanimidade”, disse em conferência de imprensa o presidente da CIM (Comunidade Intermunicipal) da Região de Coimbra, José Carlos Alexandrino. 
O tema deste ano será destinado ao empreendedorismo. Esta foi uma “forma de distinguir João Ataíde e prestar público apreço pela sua acção e pelo valor das suas realizações na dimensão humana e profissional”, lê-se num comunicado da CIM. 
João Ataíde nasceu em 03 de maio de 1958 na Figueira da Foz e morreu aos 61 anos, em 21 de fevereiro de 2020. Foi juiz desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra, em licença sem vencimento desde que, em 2009, se candidatou à presidência da Câmara da Figueira da Foz, como independente, pelas listas do PS. Na política foi presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra, Secretário de Estado do Ambiente do XXI Governo Constitucional e deputado na Assembleia da República.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

A direita na sua bolha


«Isto não é a direita a reerguer-se, é um beco sem saída, que a afasta, no discurso e nos resultados, do país. O problema não é o PSD ter 22% (Intercampus), é toda a direita ter 37%. A radicalização está a fazer crescer o extremo, mas a encurtar o conjunto da direita.

O encontro [MEL] coincide com a a abertura cada vez mais clara de Rui Rio a Ventura. Os que querem uma direita mais dura, mas capaz de governar, percebem que o voto no Chega não é perdido. Os que, querendo uma alternativa ao PS, não querem um governo que dependa de Ventura, percebem que o PSD não lhes dá essa garantia. Rui Rio perde a direita e o centro» .

(Daniel OliveiraA direita na sua bolha).

Autárquicas 2021: polémica de alecrim e manjerona

Os partidos, leia-se as partes, são as  estruturas que neste regime gerem o espaço entre as aspirações populares e as realidades - política, cultural e económica. Se recorrermos  a um princípio montesquiano, são eles que redigem o contrato de delegação de poder. Quando se diz que não há vida política sem os partidos, não é  porque eles sejam óptimos, ou, sequer bons. É que sem eles não há esperança da liberdade política entendida como a vontade popular  soberana.
Pelo andar da carruagem, uma campanha perdida é o que tenho como mais provável nestes meses que nos separam do acto eleitoral autárquicas de 2021. 
Mas isso depende de nós. Não temos de ser eleitores mecanizados, mas cidadãos  empenhados, que votam nas imperfeições e nas falhas, mas também no respeito que os político nos devem e que merecemos.
Assuntos como este que vem hoje relatado no Diário as Beiras nada acrescentam na discussão do futuro dos figueirenses. Não é por aqui que vamos tirar a Figueira do atoleiro. Fica uma foto da mesma rotunda em 2017...

VII Fórum “Vê Portugal” lançou pistas sobre o turismo interno depois da pandemia

 Via Notícias de Coimbra


"A 7.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, que este ano decorreu em formato híbrido, foi um grande sucesso, com várias centenas de participantes. A edição de 2021 teve como base o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, onde os participantes nacionais realizaram as suas intervenções. Os intervenientes de fora do país participaram via streaming, assim como os espectadores que se inscreveram. 
 A Sessão de Abertura contou com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, além dos anfitriões Fernando Tinta Ferreira, Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, e Pedro Machado, Presidente da Turismo Centro de Portugal."

Autárquicas 2021: apresentação da candidatura de Calos Monteiro

COSTA, GOVERNO E ESTADO AO SERVIÇO DE CARLOS MONTEIRO. 
VAI PARA O MEIO PARA APARECERES NA TELEVISÃO!

Obras de reabilitação dos passadiços em Quiaios

 Via Quiaios Beach

Autárquicas 2021: CDS apresenta candidatura

 Via Diário as Beiras

Gritaria...

O então ministro dos Negócios Estrangeiros demitiu-se por não concordar com a escolha de Maria Luís Albuquerque para substituir Vítor Gaspar. 
E disse que era “irrevogável”. Mas durou apenas quatro dias: Portas voltou atrás e manteve-se no governo como vice-primeiro-ministro.
Paulo Portas foi ao MEL dizer que os «populistas não sabem gerir situações complexas»
O que lhe vale é a gritaria...

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Nada de novo no "regime": continua o show...

 Via Campeão das Províncias

Autárquicas de 2021: Carlos Monteiro e Santana Lopes...

VIA NOTÍCIAS DE COIMBRA: APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA DE CARLOS MONTEIRO.

 VIA REVISTA VISÃO: IRREVOGÁVEL COM SANTANA LOPES.

Atentado ambiental: uma estrutura em betão armado, construída sobre o areal da Praia do Ourigo, na Foz do Porto...


Na praia do Ourigo, junto ao molhe da Foz do Douro, no Porto, foi erguida uma estrutura de betão que está a gerar polémica. 
Um dos candidatos à Câmara do Porto, Vladimiro Feliz, do PSD, afirma mesmo estar a avaliar a hipótese de avançar com uma providência cautelar para travar a obra. 
Naquele local esteve instalado o Restaurante Shis, que em 2014 foi destruído pelo mar. Um ano depois, quando já tinha reaberto portas, um incêndio obrigou a fechar o estabelecimento de vez. 
De acordo com a Câmara do Porto, a obra trata-se da reconstrução do restaurante "ao abrigo de um contrato de concessão para a utilização do Domínio Público Hídrico, estabelecido entre os concessionários e a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL)". O "licenciamento original" data de 2011, acrescenta a Autarquia. O contrato foi renovado em 2017, quatro meses antes de a APDL dar parecer positivo à intervenção e envolve o pagamento mensal de três mil euros para utilização do espaço. É válido por 20 anos. No total, a APDL receberá 720 mil euros. 
O candidato pelo PSD à Câmara do Porto, Vladimiro Feliz, diz estar preocupado "com a proliferação do betão" e critica a "passividade" do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, "relativamente a estes temas". Vladimiro Feliz diz que esta estrutura "marca a imagem da zona da Foz" e garante estar a avaliar, juntos dos seus serviços jurídicos, avançar com uma providência cautelar para travar os trabalhos. A par disso, alerta para o facto de que, o restaurante que ali existia "era de madeira e não de betão", chamando também a atenção para a "elevada volumetria do edifício", com cerca de 400 metros quadrados.
A vereadora da CDU na Câmara do Porto e também candidata, Ilda Figueiredo, também questionou o autarca Rui Moreira, referindo que no local da obra, "no inverno, o mar provoca estragos, tendo destruído, por diversas vezes, as estruturas amovíveis lá colocadas". Ilda Figueiredo mostra-se, igualmente, surpreendida com a volumetria do edifício: "1337 metros cúbicos"
Tanto Vladimiro Feliz como Ilda Figueiredo questionam a aplicação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) neste caso, dando nota de que o mesmo prevê "a demolição de edifícios situados em locais muito mais afastados do mar". O BE pediu esclarecimentos à Câmara, à APDL e à Agência Portuguesa do Ambiente.
Hoje, via Jornal de Notícias ficamos a saber que...
O Ministro do Ambiente abriu um inquérito. Vamos ver o que dá...

Desorganização urbana

Foto retirada do facebook, via Isabel Maria Coimbra.

Esta fotografia tem tudo o que se queira: fervor sinalizador (olhai a segurança!), obras (vai uma requalificaçãozinha eleiçoeira?), casario urbano degradado, passeios vedados e intransitáveis (pedimos desculpa pelo incómodo; estamos a melhorar a mobilidade), edificado devoluto (aqui podia morar gente) caindo em ruína (vai uma sandes de pato-bravo?), fachadas antigas abastardadas (a aposta no empreendedorismo) e edificado moderno do melhor gosto (se repararem com atenção lá está o edifício "O Trabalho")... 
Tudo o que se queira. Do melhor da civilização urbana.
A Figueira está entregue aos bichos há muitos anos... E a periferia que se cuide:  atenção aos terrenos da antiga Alberto Gaspar & Cª. Ldª...
Olhar para a Figueira, em 2021, chega a ser doloroso! A  sucessão de crimes,  desde Buarcos ao Cabedelo, passando pela Rua dos Combatentes, é qualquer coisa de chocante e revoltante.
Sinceramente, perdi a esperança de algum dia ver melhoras. Isto é a  barbárie. Aquela visita de ontem ao reino do "breve" em estilo motard, acabou com o resto...
Em verdade vos peço. Em 2021, tentem evitar carreteiras que levem às urnas. Senão estiveram atentos, será a a própria barbárie que vão caucionar. 

Autárquicas 2021: PS apresenta candidatura

 Via Diário as Beiras


terça-feira, 25 de maio de 2021

Visita ao reino do "breve" em estilo motard...

Ontem, num desabafo lamentei não ter ter uma moto para ir dar uma passeata... Um dos meus amigos viu e hoje trouxe-me uma moto de sonho: BMW R1200C!.. Munido de equipamento a rigor, lá fui dar uma volta. Comecei no muro do PRIMO. Parei para cumprimentar o Pai da Democracia (à moda do PS). Depois passei pela rotunda do Pescador. Todavia, não pude parar para não empatar o trânsito. Prosseguindo, Avenida fora, passei pela Piscina Praia onde fiz uma paragem para ver o andamento das obras. Mais uma que deve estar para "breve". Próxima paragem: Rua dos Combatentes, onde tive o privilégio de experimentar o belíssimo piso de alcatrão. Terminei este périplo em modem motard junto ao Estádio Municipal José Pessoa. Fiquei chocado. Contudo, como sou um tipo de acção, tipo James Bond figueirense, o choque já passou e deixo-vos um vídeo (sem selfies) que resume um início de tarde diferente, divertido e que colocou bem disposto para o resto da semana, apesar da desgraça em que vive a Figueira. Em tempo
Espero que o Antonio Jorge Pedrosa não me venha para aqui com piadinhas tipo: "o António Agostinho é capaz de melhor que isso... Um passeio de moto, com luvas de bicicleta, de blazer de 5 euros, um capacete fraquinho e de calças verde escuro e 6 euros e 75 cêntimos." 
Livre-se disso meu caro Senhor!..

Alberto Gaspar, uma fita de terror que tem vindo a passar mesmo ao nosso lado desde os primeiros anos do século XXI...

O filme compilado do caso Alberto Gaspar & Cª., Ldª., virou folhetim e continua...

Via Diário as Beiras

Da série, enquanto não tenho coisas importantes para apresentar... (3)

Via Expresso


"Na "Sábado", o jornalista Marco Alves traçou um quadro do governo de Santana Lopes na câmara da Figueira da Foz entre 1998 e 2001. Ou melhor, talvez seja mais correto falar em desgoverno. 
Os números falam por si. Quando entrou na câmara, a dívida da autarquia era apenas de 9 milhões; quando saiu, três anos depois, a dívida era de 41 milhões, um aumento de 347% em apenas três anos. 
Estes números mostram que um governo Santana teria feito exatamente o mesmo que o governo Sócrates: teria afundado o país e os nossos filhos num oceano de dívida que nos prende e limita. 
Sim, Santana Lopes na Figueira representa tudo o que está errado na forma como se governa em Portugal: pedir dinheiro emprestado, fazer coisas para inglês e parolo verem, sair e deixar a dívida acumulada para outros. Os outros que arrumem a casa depois da festa. 
A governação de Santana limitou até hoje a governação dos seus sucessores do PSD e do PS. Curiosamente, foram os autarcas do PS que foram secando a dívida, fazendo austeridade local. Era inevitável, até porque as empresas municipais criadas por Santana eram (ainda são?) um monstro financeiro que se perpetuava. Um sorvedouro de dinheiro público e de dívida, a empresa Figueira Grande Turismo só foi dissolvida em 2013, doze anos depois a saída de Santana. 
Não se pode governar assim, não se pode ir para um sítio e deixar uma dívida que demora décadas a ser paga. É imoral. É um ónus gigantesco sobre o futuro. 
No imediato pós-Santana houve perigo de rutura de tesouraria, que só não aconteceu devido, lá está!, a mais empréstimos junto da banca: dívida para pagar dívida. O que levou a este cenário: devido ao absurdo desgoverno de Santana, as dívidas de curto prazo da câmara da Figueira subiram 600%: de 4,2 milhões para 28,8 milhões. 
Agora, Santana quer voltar e quer fazer o mesmo, já prometeu isto e aquilo, campo de golfe, marina, aeródromo, centro de congressos, centro de alto rendimento. 
É impressionante. Não aprendeu nada. Espera-se que as pessoas da Figueira tenham aprendido alguma coisa. A Figueira da Foz a escolher (hipoteticamente) Santana Lopes em 2021, depois do desgoverno provocado nesta cidade pelo próprio Santana há vinte anos (aumentou a dívida em 600% em três anos), é quase tão mau como ver Oeiras a escolher Isaltino. Seria um sintoma grave: os portugueses não aprendem, não querem aprender ou não sabem aprender."