segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

O cordão dunar entre Barra e Costa Nova está a ser estabelizado

 

Figueira!..

Se a vacuidade pagasse imposto, a Figueira era um dos concelhos mais ricos de Portugal. 
Quiçá, do Mundo.

Não é grande coisa prós velhos...
Não é nada de especial prós novos (que devem zarpar daqui logo que seja possível)...
Não serve para parir desde 4 de Novembro de 2006...

Porém, o que não é coisa pouca nem despicienda, há carnaval todo o ano...
Toda essa grande paródia tem permitido que a malta ande (andava, a pandemia atrapalhou um pouco...) animada e contente...
As sondagens eleitorais são inequívocas e os resultados das eleições são sempre ainda melhores... 

Bem hajam.
Os apoaintes. 
E, sobretudo, os não votantes.
O figueirense, na sua esmagadora maioria, é mesmo um cidadão especial: nunca se farta das mesmas formulações e das promessas perenes de vacuidade política...

Imagem: daqui
Texto da imagem: daqui

Quinto Molhe: deixem-se de politiquices e exijam mas é soluções políticas aos políticos e técnicas aos engenheiros

 Via Diário de Coimbra

PARA LER MELHOR CLICAR NA IMAGEM.
Como andamos para aqui a alertar há quse 15 anos, o problema é sério e não se compadece com politiquices. Venham de onde vierem. Basta de demagogia política, venham soluções.
Deixo uma sugestão, aliás, conhecida dos técnicos, há muito...

As visitas dos políticos em anos eleitorais...

Como podem ver, clicando aqui, o Quinto Molhe está "IMPRESSIONANTE"...
Acabei de saber pelo Diário as Beiras, edição de hoje, que o deputado do PSD, eleito por Coimbra, Paulo Leitão, se deslocou à Praia da Leirosa, tendo na agenda da “visita de trabalho” o avanço do mar e os riscos da erosão costeira para a população. 
Ao senhor deputado Paulo Leitão, na qualidade de habitante de uma freguesia das mais afectadas pela erosão costeira, dado que o que está em causa e em risco, é a segurança de pessoas e bens, como já fiz noutras ocasiões a outros políticos, apenas o quero alertar para o seguinte:  o momento não está para politiquices. A erosão costeira a sul da barra do Mondego é um assunto muito sério...

Recordo o meu saudoso Amigo e Mestre nestas coisas de entender o mar, Manuel Luís Pata: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa, deputado PSD - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas"é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".

Como se optou por defender o acrescento do molhe norte - e nisso o seu partido o PSD tem muitas culpas: Duarte Silva, então presidente da câmara foi um acérrimo defensor desta aberração - passados estes anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra"

Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia a norte, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira"
E não foi por falta de avisos que foram cometidos tantos erros de planeamento territorial e urbanístico na na Figueira da Foz.

Voltando ao saudoso Mestre  Manuel Luís Pata, uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte que os decisores políticos não ouviram, como ele aliás, sabia. 
Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008,  confessou-me: "ninguém ouve".
Recordo, também, algumas frases de Pinheiro Marques numa entrevista dada à Voz da Figueira em 26 de Novembro de 2008 : “os litorais da Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa vão sofrer uma erosão costeira muitíssimo maior, com o mar a ameaçar as casas das pessoas e o próprio Hospital Distrital.
Devido à orientação obliqua do molhe norte, os barcos pequenos, as embarcações de pesca e ao iates de recreio, vão ter de se expor ao mar de través. Poderá vir a ser uma situação desastrosa para os pescadores e os iatistas e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio”.
Contra todos os alertas que apelavam ao bom senso a obra fez-s por razões políticas, pois era preciso apresentar obra. Em 2009 houve eleições e aquilo dentro do PSD Figueira era um turbilhão...

Recordo ainda, que não podemos esquecer o dia 11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
Apesar dos vários alertas feitos em devido tempo, o prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
Cerca de 12 anos depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada, como certamente o senhor deputado teve oportunidade de ver no périplo que realizou. 
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que o mar está a “engolir” sistema dunar em S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa.

Senhor deputado do PSD, eleito por Coimbra, Paulo Leitão: espero que a sua visita seja um contributo efectivo para a resolução de um problema, que é grave e preocupa milhares de pessoas.
O senhor, como deputado da nação, sabe melhor do eu, que o processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental. A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da CovaPor vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Escrevi o que está acima a itálico, em 11 de Dezembro de 2006. Está mais actual do que nunca. Bastaria ter-se deslocado um pouco a norte da zona do Quinto Molhe: ao Cabedelo.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Quinto Molhe: a erosão vista do céu...

O mar está a invadir a freguesia de S. Pedro. Mas, esta desgraça está a acontecer já há muitos anos.
Tal como escrevemos em 11 de dezembro de 2006, já lá vão quase 15 anos, o processo de erosão costeira da orla costeira da freguesia de S. Pedro, a sul do quinto molhe, a nosso ver, era já então uma prioridade. 
Continua a ser... Cada vez mais.


Gestão dos dinheiros públicos: passadeiras entre as praias do Hospital e do Cabedelo...

As fotos falam por si...
Uma foto de hoje

Uma foto de Abril de 2006

Uma foto de Janeiro de 2013 

Tudo bem, tirando um "pequeno problema com a poluição"..

Via Diário de Coimbra

ALERTA COSTEIRO...

Foto via PEDRO AGOSTINHO CRUZ

Recordar Joaquim Namorado...

Via REVISTA EXPRESSO

Joaquim Namorado, «o poeta incómodo» viveu entre 1914 e 1986. 
Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho. 
No concelho da Figueira – considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU. 
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal Barca Nova. Muito mais poderia ser dito para recordar Joaquim Namorado. 
Para mim, basta ter sido um Cidadão com quem muito aprendi, que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada á total defesa dos interesses do Povo. 
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal Barca Nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa. 
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional. Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.
Foi também decidido em reunião camarária realizada em 1983 que o seu nome passaria a constar da toponímia da cidade, o que nunca aconteceu, vá lá saber-se porquê!..

Faz hoje um ano que a Figueira ficou abalada com a notícia

A vida está cheia de paradoxos: a Figueira, uma cidade com fissuras de espanto e temor...

Vive de esboços, coisas atabalhoadas, mal alinhavadas e mal concretizadas, indecisões, princípios riscados... 
Indecisões, sempre as indecisões... 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Damos pela vida a passar e a idade a avançar, também, pelo que se vai passando à nossa volta...

Campanhas eleitorais...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

MEMÓRIA PASSADA PARA MEMÓRIA FUTURA

IMAGEM VIA O SÍTIO DOS DESENHOS

«da mata ao Panteão. Marcelino, um herói do nosso tempo»

MARCELINO DA MATA – Voto de Pesar, Assembleia da República 18.02.2021

A favor: PS, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega

Contra: BE, PCP, PEV, PAN, Joacine Katar Moreira e três deputados socialistas (Ascenso Simões, Paulo Pisco e Eduardo Barroco de Melo)

Abstenção: Cristina Rodrigues e seis deputados do PS (Porfírio Silva, Miguel Matos, Maria Begonha, Cláudia Santos, Joana Sá Pereira, Tiago Barbosa Ribeiro e Bruno Aragão).

Autárquicas 2021: na Figueira... E, em Coimbra...

 NA FIGUEIRA: Ponto da situação (do conhecimento público neste momento).
Entretanto em Coimbra, há novidades...

Via Diário de Coimbra
Actualização:
José Manuel Silva, o líder do Somos Coimbra não confirma acordo com o partido de Rui Rio. Todavia, via facebook, Somos Coimbra emitiu uma nota sobre as autárquicas em Coimbra, em que José Manuel Silva "deixa a porta aberta para um eventual acordo com o PSD." Fica o comunicado do Somos Coimbra na íntegra. 
“Na sequência da intervenção pública do Dr. Nuno Freitas, pessoa e amigo que muito consideramos e respeitamos, apenas temos a dizer que as informações prestadas pelo Dr. Nuno Freitas relativamente às eleições autárquicas em Coimbra naturalmente serão verdade relativamente a ele próprio não ter sido escolhido como o candidato do PSD, mas que até agora não foi estabelecido nenhum diálogo formal entre o PSD e o Somos Coimbra relativamente a esta matéria. Porém, nos termos em que sempre o formulou, o Somos Coimbra continua empenhado na constituição de uma plataforma alargada de candidatura a Coimbra, que corresponda ao apelo que repetidamente nos é feito por parte dos Conimbricenses e que permita vencer as próximas eleições autárquicas com um programa e um conjunto de projetos que promovam o desenvolvimento e o crescimento económico, cultural e social do concelho de Coimbra, rumo ao futuro e à sua afirmação nacional e internacional. Acreditamos agora que esse diálogo concreto e a constituição dessa plataforma, incluindo o PSD, sejam possíveis a breve prazo”.

Continuação da série, é esta a riqueza da Figueira: estamos absorvidos e deslumbrados por alguma coisa (neste caso a "mercearia") e só termos olhos para ela. O demais não interessa...

Como andamos a escrever há mais de meia dúzia de anos, algumas das maiores fortunas de Portugal, foram conseguidas através do negócio de mercearia, que gera alguns milhares de empregos, mas não cria riqueza.
Embora possam ter outros negócios, a maior parte da fortuna veio do negócio de mercearia, que esmaga margens dos industriais, dos agricultores, dos pescadores, etc., que para eles trabalham. 

Nos últimos anos, várias cadeias de distribuição, nacionais e internacionais, abriram superfícies comerciais na Figueira da Foz.
A criação dos postos de trabalho é uma questão sensível para a autarquia, mas há quem duvide que o saldo seja positivo, colocando na equação os empregos que se perdem no comércio tradicional.
“Não acredito que o saldo seja negativo. Estas superfícies estão a concorrer entre si e não com o comércio tradicional” -  vereadora Ana Carvalho


Segundo o ECO, "os britânicos da Blackbrook Capital vão adquirir um portefólio de supermercados actualmente em construção, que serão depois arrendados à Sonae MC sob a marca Continente Bom Dia. Desconhece-se a localização destes imóveis, bem como os valores envolvidos nesta operação.

A Blackbrook Capital “comprometeu-se em adquirir uma carteira de construção de supermercados em Portugal” que, após estarem concluídos, serão “arrendados a longo prazo ao Continente, o principal retalhista” em território nacional, refere o fundo britânico, em comunicadoContudo, a empresa não revela quantos imóveis compõem esse portefólio, nem a localização dos mesmos. Refere, porém, que um deles foi recentemente concluído e que os restantes estarão em construção durante os próximos 12 meses."

O pessimismo atávico, não nos leva a lado nenhum. Ter visão de futuro e sermos pragmáticos é bem diferente...

Hospital da Figueira da Foz: "a descida do nível mais crítico permite retomar as cirurgias urgentes programadas de ambulatório"

"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) desceu um escalão no plano de contingência, do quarto para o terceiro. Este alívio está relacionado com a diminuição de doentes internados nas duas enfermarias e com a procura nas Urgências dedicadas à covid-19. A descida do nível mais crítico permite retomar as cirurgias urgentes programadas de ambulatório. 
Até ontem, à tarde, havia 46 doentes internados com covid-19. No pico da actual vaga da pandemia, chegaram aos 73 e alguns foram transferidos para o Hospital Militar de Coimbra e para uma unidade de retaguarda de Porto de Mós. 
Os casos positivos resultantes dos testes realizados no HDFF também têm vindo a diminuir em proporções animadoras. 
Ontem, havia dois profissionais de saúde infetados e outros quatro estavam em isolamento profilático."
Via Diário as Beiras