sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

A impotência da máquina terraplanadora


Os problemas, todos os problemas, incluindo os políticos, começam por ser  um problema de consciência, de alma, de intenção e uma questão de cultura. 
É assim que começam os problemas, todos os problemas, incluíndo os políticos: tudo se inicia naquilo que cada um de nós é. 
Conseguir perceber e enfrentar isto, é como estar perante um desafio imenso.
Terraplanar o promontório do que cada um de nós é, não é tarefa fácil. 
O terreno que a foto mostra foi terraplanado. 
Será que, no futuro, a paisagem do local desta fotografia será diferente do que foi nos últimos trinta e tal anos?
Terá a máquina conseguido mudar para sempre a paisagem deste local? 
Concretizando: terá a máquina que terraplanou este terreno, tido a capacidade e a possibilidade de mudar verdadeiramente a alma e a cultura da paisagem? 
Sobra uma questão em jeito de pergunta: a alma e a cultura daquele local terão morrido para sempre?
Tudo o que se faz na vida e na política, que não tenha em conta o bem, a liberdade e a felicidade, nasce condenado ao fracasso total e imenso.
Não sou crente, mas acredito que os decisores políticos, tal como todos nós, deixamos de ser de Deus, quando fazemos as coisas que, se fossemos Dele, não teríamos feito sem pensar nas consequências. 

Na Leirosa, «o mar está bravo, a areia continua a ser levada, a duna principal está a ser destruída», mas no fundo não se passa nada: «o perigo do mar chegar ao Bairro Social ainda vai demorar anos». Só os quintais é que estã já «completamente alagados»...

 Imagem via Diário de Coimbra

SILÊNCIO

 

Cabedelo, edifícios do parque de campismo: a nova piscina praia em perspectiva?

Imagem sacada daqui
Lido no Diário as Beiras:
 
"A propósito de concessões: a autarquia vai levar a hasta pública seis novos apoios de praia no concelho. 
A Leirosa, a Costa de Lavos e a Praia do Hospital terão um cada uma.
O Cabedelo terá direito a um restaurante e duas escolas de desportos de ondas. 
Os edifícios do parque de campismo daquela praia serão concessionados numa fase posterior."

Em tempo.

Por este andar só com o adiamento das autárquicas o presidente Monteiro terá alguma obra para inaugurar antes das eleições!..

Via Diário de Coimbra e Diário as Beiras:
"A Câmara Municipal vai rescindir o contrato com a empresa responsável pelas obras de reabilitação da baixa da cidade e lançar um ajuste directo para a conclusão da intervenção na Rua dos Combatentes e envolvente e lançar novo concurso para concluir o resto dos trabalhos.
As obras, neste momento, têm uma taxa de execução de 34 por cento. Após a concretização da medida, o município fará um ajuste direto para os trabalhos mais prementes, que incidirão, sobretudo, na pavimentação da rua dos Combatentes, e lançará um novo concurso público para a conclusão da empreitada."

A requalificação da Baixa figueirense, é público e notório, tem sido um calvário, principalmente para os comerciantes com estabelecimentos na zona. 
Alguns, há muito que estão desesperados. 
Já faliu o empreiteiro, já houve mudança de empreiteiro e estamos em pandemia (o covid tem costas larguíssimas). Tudo aconteceu. Até o inaudito: intervenção foi condicionada pela alegada descoberta de uma nova galeria subterrânea, identificada por arqueólogos, numa zona da cidade em que proliferam antigos ramais e cisternas de águas, referenciados em estudos desde os finais do século XIX. Quem não tem culpa, seguramente, é a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Nesta, como em todas as obras actualmente em curso (e as que vai concursar...)...
Recuemos a 26 de Maio de 2018. Segundo a previsão do PSD da Figueira da Foz (já lá vão quase 3 anos), esta obra era exemplificativo da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
Mas, esta, já lá vão quase 3 anos, é a opinião do PSD Figueira. 
Como sabem, pois é público e notório, tudo está a decorrer bem na Figueira e no concelho, seja em que sector for. 
É certo que, por vezes, aparecem imprevistos: os chmados acidentes de percurso... 
Por exemplo, segundo o prsidente Carlos Monteiro, em Setembro de 2020o empreiteiro tem tido dificuldade em encontrar pedra, porque as pedreiras reduziram a exploração por causa da crise sanitária e, no verão, devido às férias. Aliás, as contrariedades resumiam-se "à pedra". Na altura, à margem da falta da falta de substância sólida e dura, ainda conforme o que disse o mesmo Carlos Monteiro, as obras “estavam a decorrer a bom ritmo”
De acordo com as previsões do presidente da câmara, a empreitada, que incide em duas praças e 14 ruas, deveria ficar concluída no primeiro semestre de 2021.
Sublinhe-se: "em casos destes, toda a gente pode ter culpa, menos o presidente de câmara".
Não é o que eu penso, mas é o que diz gente muito mais original, competente, abalizada e profissional do que eu, no mercado de profissionais da opinião pública e publicada na Figueira da Foz.
Os estudiosos consideram que a opinião veiculada por muitas pessoas é prevalente. 
Aliás, assim como aquela que é repetida por uma só. “Uma só voz repetida pode soar como um coro.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

EM QUIAIOS ACONTECEU O QUE TODA A GENTE SABIA SER A ESTRATÉGIA DO PS: PRAZOS ACABARIAM POR BENEFICIAR O INFRACTOR...

Exclusivo Diário As Beiras: 
"Governo rejeita eleições intercalares em Quiaios"

Claro que isto não teve nada a ver com o facto de terem existido manobras de bastidores, protagonizadas por indivíduos que se mexem bem no aparelho de Estado, através de amizades em lojas e esquinas ao fundo da rua... Pelo que deu para perceber, fizeram-se apenas (o que chegou) as necessárias manobras politiqueiras e  de diversão. 

Na Figueira, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Nada do que vem a seguir a seguir é surpresa ou novidade. É, apenas, mais um facto que merece ser destacado e lembrado.
«A Secretaria de Estado da Descentralização e Administração Local rejeitou o pedido para a realização de Eleições Autárquicas intercalares, solicitadas pela Assembleia de Freguesia, em Quiaios.
A justificação alude à “impossibilidade de se proceder à marcação de eleições intercalares, uma vez que estas não se podem realizar nos seis meses anteriores ao termo do prazo em que legalmente devem ter lugar eleições gerais para os órgãos autárquicos, nem nos seis meses posteriores à realização destas”
É isto admissível numa democracia que pretende ser um regime solidamente implantado na Figueira e em Portugal?
Pelos vistos, para alguns, estes procedimentos, são perfeitamente admissíveis e banais na sua normalidade.
Tal entendimento, só mostra a concepção particular da democracia como regime de país bananeiro ou, no caso, de traficante da droga mais poderosa que existe: o poder. 
Só isso conta. Porque só assim se pode condescender com episódios  tristes como este. Na Figueira, além de uma "crise do regime", temos também e claramente instalada uma crise da democracia. 
Por tudo isto, Quiaios constituiu um teste ao funcionamento da democracia na Figueira. Que falhou? Toda a gente sabia, pois a estratégia do PS foi sempre essa - os prazos acabariam por  beneficiar o infractor.

Não foi bonito. No meio disto tudo, dou comigo a pensar onde ficou, neste caso de Quiaios, a tal ética republicana, tão cara ao PS, pois foi um conceito introduzido no debate político nacional por dirigentes do partido no poder no país e na Figueira. 
Recordo que o político que se comportou com grande elevação e dignidade neste capítulo, dando um exemplo de ética que ainda é recordado, foi António Vitorino. Quando era ministro da Defesa do Governo de António Gutierres, um jornal acusou-o de ter fugido ao cumprimento das suas obrigações fiscais. Perante as notícias António Vitorino apresentou a sua demissão, porque sobre um ministro do Governo não podiam recair suspeitas tão graves, isso apesar de a então Direção-Geral dos Impostos ter esclarecido que António Vitorino tinha cumprido com as suas obrigações. 
Aliás, se bem me lembro, apenas teria sido cometido um erro processual que o prejudicou. 
É assim que os democratas se deveriam comportar. 
António Vitorino deu o exemplo, a partir daí passou a ser uma referência ética para toda a classe política, desde o Presidente da Republica ao presidente da junta de freguesia da aldeia mais recôndita, incluindo Quiaios. 
Por isso, não entendemos porque razão o PS Figueira não retirou as devidas ilações éticas e morais e assumiu as consequências políticas neste caso de Quiaiois. 
Querem que vos recorde o que se passou em 2014 na freguesia de S. Pedro, onde ainda sem julgamento e sentença dos Tribunais, bastou uma notícia de jornal,  para acontecer a demissão do presidente eleito pelo PS, e a seguir a de todos os elementos eleitos pela lista do PS para a assembleia de freguesia?

Afinal como é: a ética republicana para o PS Figueira é uma coisa que se usa avulso? 
A terminar: ficaria mal não desejar felicidades aos futuros autarcas de Quaios...

Tão simples: o material (neste caso, a falta) tem sempre razão...

Imagem via Diário as Beiras 

De que forma a câmara e a Naval 1893 devem resolver o seu diferendo?

Via Diário as Beiras

"... não me parece que o montante do incumprimento que é imputado à Naval seja de tal ordem que justifique a atitude de intransigência e a severidade das justificações públicas do executivo camarário. Ainda que lhe assista alguma razão, é de bom-senso ponderar que vivemos circunstâncias extraordinárias e não podemos esmagar associações já de si fragilizadas, pelo menos até ao fim da pandemia, sem lhes dar uma oportunidade para respirar. 
Importa, contudo, que essas oportunidades respeitem uma política de equidade para com todas as associações do concelho e não umas serem mais do que outras."

Chama-se a isto "reflectir a sério"?!.

Com o ele o PS anda descansado


«Rui Rio anuncia ao País que entrou em reflexão. Sobre o quê? O presidente do PSD admite propor o adiamento das eleições autárquicas, que deverão ocorrer no próximo Outono.

Nada para admirar, vindo de quem ainda há dias proferiu esta espantosa declaração: «O Governo pode queixar-se de tudo menos do PSD. Não temos obstaculizado em nada.»

Desta vez, porém, Rio parece condenado ao fracasso. O PS apressou-se a declarar que não está disposto a adiar a data prevista para as eleições. Mostrando-se assim mais receptivo à rotação dos titulares do poder autárquico do que o dirigente máximo da alegada oposição.

Os socialistas têm muitos motivos de preocupação. Mas com Rio ainda à frente do PSD ninguém no partido do punho fechado padece de insónias: este "opositor" é o sonho de qualquer governo.»

É sempre bom não esquecer o passado na construção do futuro...

Ontem, tivemos conhecimento que Carlos Monteiro considera que este ainda não é o momento de falar da sua candidatura - imagem via Diário as Beiras.


Em 2009, mais ou menos por esta altura, já as eleições autárquicas agitavam a Figueira.
No PSD figueirense, havia quem defendesse, "com veemência, que o então presidente da câmara, Duarte Silva, o independente eleito para dois mandatos consecutivos nas listas do partido, não era o melhor candidato."
A falta de obra para mostrar ao eleitorado era o principal pecado apontado ao presidente Duarte Silva. Por outro lado, a formação das listas, “na sequência de um conturbado e fracturante mandato, adivinhava-se tarefa complicada.”
A alternativa laranja para a presidência da Câmara da Figueira, não passou por Lídio Lopes ou Miguel Almeida e nem por Daniel Santos, de resto, “o nome preferido dos santanistas e a alternativa mais credível para a maioria dos militantes, caso Duarte Silva não tivesse avançado."
Duarte Silva, contra quase tudo e quase todos (se me lembro,  “Manuela Ferreira Leite convidou-o pessoalmente...) acabou por avançar...
Sabemos o que aconteceu: Daniel Santos, concorreu com o Movimento 100%. 
O juiz desembargador João Ataíde das Neves, foi o vencedor das eleições autárquicas em 2009 na Figueira da Foz. Defendeu, durante a campanha, um novo rumo para o concelho, assente em três vectores fundamentais: "credibilidade, cumprimento e esperança..." 
João Ataíde tomou posse no dia 30 de ouubro de 2009. 11 anos passados, estamos aqui...

O inverno está bonito na Aldeia. Tem feito frio e chove, mas continua a ser sempre carnaval ...

 Via Diário as Beiras
Vamos lá pensar em voz alta: 
1. As presidenciais não se realizaram no pico dos picos da pandemia? E não correu tudo bem?.. 
2. Portugal terá uma capacidade para administrar entre 100 mil e 150 mil vacinas por dia e duplicar esse número aos fins-de-semana, anunciou na passada terça-feira o novo coordenador do plano de vacinação contra a covid-19. É verdade, que o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo admitiu ainda durante a entrevista, que há escassez de vacinas e, por isso, a primeira fase de vacinação só vai estar concluída no início de Abril, o que não permitirá que tenhamos um “Verão normal”
Mas, daí a concluir que isto vai correr tudo mal, penso que vai uma distância muito grande...
Sejamos optimistas: vão ver que, para gáudio dos foliões,  além das eleições de Setembro ou Outubro, ainda vamos ter carnaval no verão!..

E na Figueira, onde há carnaval todo o ano (nem que seja virtual), nada?..

O presidente do município de Sesimbra confirma a tolerância de ponto na próxima terça-feira de Carnaval, mas apela "aos munícipes que se mantenham em casa e respeitem o confinamento".
Na Figueira, "o Carnaval deverá ser assinalado apenas com acções online, nas redes sociais do Município e da Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz
A alegria, a energia e a folia, tão típicas do Carnaval, prometem regressar ao concelho da Figueira da Foz, assim que a situação sanitária o permita."

PS e PSD, mudam lei autárquica o que cria dificuldades às listas de independentes: é assim que querem que a abstenção baixe?..

Autárquicade de 1985: 
São Pedro, concelho concelho da Figueira da Foz. Nas autárquicas desse ano, São Pedro, que acabara de passar a freguesia, foi uma das raras (se não a única) autarquia do nosso concelho onde uma lista de independentes venceu as eleições. 
Sei que há quem não pense da mesma maneira, mas as autárquicas não são eleições com a mesma carga partidária na grande maioria do País real. 
Nas grandes metrópoles é outra coisa. 
Os políticos que temos devem viver e governam para um país virtual. Cada vez mais é difícil ter condições, arrojo e espaço para quem ainda venha a ter coragem para ser diferente na forma de encarar e execer a política.

Na foto sacada daqui, a partir da esquerda, está António Agostinho, Manuel Capote (já falecido) e Domingos Laureano (já falecido) - dos três que formaram o primeiro executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro só resta o responsável pelo OUTRA MARGEM. Nas costas do Manuel Capote, está o José Elísio, presidente da Comissão Instaladora da então nova freguesia. Do lado direito está Carlos Lima, que foi o primeiro Presidente da Assembleia de Freguesia de S. Pedro. Esta foto é de 5 de janeiro de 1986.

 AUTÁRQUICAS DE 2021: A nona alteração à lei eleitoral autárquica, aprovada por PS e PSD, coloca os movimentos independentes em risco de “morrerem na praia” a 50 dias das eleições. 
"A Associação Nacional dos Movimentos Independentes (AMAI) alega inconstitucionalidade e apela à Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir a fiscalização sucessiva do diploma. É que, nas vésperas das autárquicas, um movimento pode ser completamente inviabilizado apenas por causa do seu nome ou porque não consegue reconhecer assinaturas. Estará tudo nas mãos de um juiz de turno. 
O primeiro entrave, segundo o presidente da AMAI, é a obrigação de serem constituídos movimentos diferentes para a eleição nas juntas de freguesias, obrigando a recolher mais assinaturas (3% dos eleitores) e não podendo concorrer com o mesmo movimento às câmaras e às freguesias. Os grupos de cidadãos terão de recolher mais assinaturas em período de confinamento: umas para as listas de candidatura à Câmara e à Assembleia Municipal e outras para ir a votos nas juntas. 
“É um constrangimento tremendo. Como vamos chegar às pessoas?”, questiona-se Aurélio Ferreira. 
Mas um dos principais problemas, introduzidos pelo decreto aprovado em julho só pelo bloco central, prende-se com a denominação dos movimentos. 
A lei passou a impedir que um grupo de cidadãos use as palavras “partido” ou “coligação”
A AMAI já pediu à Comissão Nacional de Eleições esclarecimentos quanto a denominações possíveis e não teve resposta. As candidaturas têm de ser entregues em Tribunal até 50 dias antes da data das eleições autárquicas. E basta um juiz de comarca (nessa altura, será de turno, uma vez que a entrega deverá ocorrer em agosto) considerar inválido o nome do movimento, para que todas as assinaturas sejam anuladas, obrigando os independentes a repetir o processo num prazo curto."

Com a experência de quem já participou num processo destes (há 36 anos as dificuldades eram ainda maiores...), considero esta nona alteração à lei eleitoral autárquica, aprovada por PS e PSD, um entrave à participação dos cidadãos na democracia. 
Eu sei que os partidos são fundamentais num regime democrático, mas há mais democracia e mais vida para além dos partidos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Erosão costeira: José Esteves, presidente de Buarcos e São Julião - "quando vemos as barbas do vizinho a arder as nossas têm de estar de molho"...

A sul, eu, que não sou presidente de junta, também sei apontar... 
O que ando a fazer desde 11 de Dezembro de 2006...

Pedro Machado, é candidato à Figueira, mas (para já...) quer manter-se como líder do Turismo do Centro...

Segundo o Diário de Notícias, "Pedro Machado deverá concorrer à Figueira da Foz pelo PSD, mas não vê razões para suspender ou abandonar o cargo no Turismo do Centro." Mais, tenciona continuar a exercer o cargo em simultâneo, só deixando o lugar vago "se e quando for eleito"
O nome de Pedro Machado foi aprovado pela comissão política concelhia já há mais de um mês, mas faltará ainda acertar algumas agulhas com a estrutura nacional do partido. "É um processo que ainda não está fechado, carece de maturação, mas resulta do apoio de muita gente e de múltiplas manifestações, sobretudo de pessoas da Figueira da Foz e de organizações de todos os quadrantes políticos", adianta Pedro Machado, sublinhando os apoios de Miguel Poiares Maduro, Maló de Abreu e Salvador Malheiro, todos da actual direção nacional do PSD. "São tudo nomes que me têm vindo a desafiar para esta candidatura. Mas será sempre uma candidatura acima de partidos, de acordo com o exemplo que tenho dado nos últimos 15 anos", sustenta o presidente da comissão executiva da Turismo Centro Portugal, apesar de ser militante do PSD e ter sido já dirigente do partido.

Cenas do quotidiano figueirense... (2)

Um requiem pelo Jardim Municipal: «que o Senhor, lhe conceda o eterno descanso.»

Foto IMC. Mais fotos aqui.

«Não deveria ter sido acautelada esta situação, evitando agora “alfinetadas” na comunicação social?»

Via Diário as Beiras


«Uma coisa é certa: A Naval 1893 não pode ter o mesmo destino que teve a velhinha 1º de Maio, por culpa de gestão danosa ao longo de anos. Herdeira da sua história e das “chama e alma navalista”, a Naval 1893 não pode também ficar refém de quezilentas questiúnculas de raiz partidária. 

A importância deste Clube com 128 anos é indiscutível, como indiscutível é o seu papel enquanto parceiro da Câmara Municipal na educação dos jovens fi gueirenses, afastando-os da “rua” e proporcionando-lhes uma saudável forma de ocupação dos seus tempos livres. Tal deveria, possivelmente, ser mais valorizado. É interessante verifi car que concelhos nossos vizinhos, não cobram taxas pela utilização dos equipamentos desportivos camarários, quando usados nos escalões formativos. 

Compreendo o argumento do Presidente da Câmara quando diz que clubes com os seus próprios campos, ficariam “prejudicados” se tal acontecesse com o uso do Bento Pessoa. Mas não. Discriminar positivamente é sempre possível e desejável, desde que com razões para tal. E julgo que seria este o caso. Os clubes com instalações próprias deveriam ser compensados na atribuição de subsídios: assunto fácil de resolver, presumo.»

Cenas do quotidiano figueirense...

Um requiem pelo Jardim Municipal: «que o Senhor, lhe conceda o eterno descanso.»