Importa, contudo, que essas oportunidades respeitem uma política de equidade para com todas as associações do concelho e não umas serem mais do que outras."
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
De que forma a câmara e a Naval 1893 devem resolver o seu diferendo?
Importa, contudo, que essas oportunidades respeitem uma política de equidade para com todas as associações do concelho e não umas serem mais do que outras."
Chama-se a isto "reflectir a sério"?!.
Com o ele o PS anda descansado
«Rui Rio anuncia ao País que entrou em reflexão. Sobre o quê? O presidente do PSD admite propor o adiamento das eleições autárquicas, que deverão ocorrer no próximo Outono.
Nada para admirar, vindo de quem ainda há dias proferiu esta espantosa declaração: «O Governo pode queixar-se de tudo menos do PSD. Não temos obstaculizado em nada.»
Desta vez, porém, Rio parece condenado ao fracasso. O PS apressou-se a declarar que não está disposto a adiar a data prevista para as eleições. Mostrando-se assim mais receptivo à rotação dos titulares do poder autárquico do que o dirigente máximo da alegada oposição.
Os socialistas têm muitos motivos de preocupação. Mas com Rio ainda à frente do PSD ninguém no partido do punho fechado padece de insónias: este "opositor" é o sonho de qualquer governo.»
É sempre bom não esquecer o passado na construção do futuro...
Em 2009, mais ou menos por esta altura, já as eleições autárquicas agitavam a Figueira.
A falta de obra para mostrar ao eleitorado era o principal pecado apontado ao presidente Duarte Silva. Por outro lado, a formação das listas, “na sequência de um conturbado e fracturante mandato, adivinhava-se tarefa complicada.”
A alternativa laranja para a presidência da Câmara da Figueira, não passou por Lídio Lopes ou Miguel Almeida e nem por Daniel Santos, de resto, “o nome preferido dos santanistas e a alternativa mais credível para a maioria dos militantes, caso Duarte Silva não tivesse avançado."
Duarte Silva, contra quase tudo e quase todos (se me lembro, “Manuela Ferreira Leite convidou-o pessoalmente...) acabou por avançar...
Sabemos o que aconteceu: Daniel Santos, concorreu com o Movimento 100%.
O inverno está bonito na Aldeia. Tem feito frio e chove, mas continua a ser sempre carnaval ...
E na Figueira, onde há carnaval todo o ano (nem que seja virtual), nada?..
PS e PSD, mudam lei autárquica o que cria dificuldades às listas de independentes: é assim que querem que a abstenção baixe?..
Na foto sacada daqui, a partir da esquerda, está António Agostinho, Manuel Capote (já falecido) e Domingos Laureano (já falecido) - dos três que formaram o primeiro executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro só resta o responsável pelo OUTRA MARGEM. Nas costas do Manuel Capote, está o José Elísio, presidente da Comissão Instaladora da então nova freguesia. Do lado direito está Carlos Lima, que foi o primeiro Presidente da Assembleia de Freguesia de S. Pedro. Esta foto é de 5 de janeiro de 1986. |
AUTÁRQUICAS DE 2021: A nona alteração à lei eleitoral autárquica, aprovada por PS e PSD, coloca os movimentos independentes em risco de “morrerem na praia” a 50 dias das eleições.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Erosão costeira: José Esteves, presidente de Buarcos e São Julião - "quando vemos as barbas do vizinho a arder as nossas têm de estar de molho"...
Pedro Machado, é candidato à Figueira, mas (para já...) quer manter-se como líder do Turismo do Centro...
O nome de Pedro Machado foi aprovado pela comissão política concelhia já há mais de um mês, mas faltará ainda acertar algumas agulhas com a estrutura nacional do partido. "É um processo que ainda não está fechado, carece de maturação, mas resulta do apoio de muita gente e de múltiplas manifestações, sobretudo de pessoas da Figueira da Foz e de organizações de todos os quadrantes políticos", adianta Pedro Machado, sublinhando os apoios de Miguel Poiares Maduro, Maló de Abreu e Salvador Malheiro, todos da actual direção nacional do PSD. "São tudo nomes que me têm vindo a desafiar para esta candidatura. Mas será sempre uma candidatura acima de partidos, de acordo com o exemplo que tenho dado nos últimos 15 anos", sustenta o presidente da comissão executiva da Turismo Centro Portugal, apesar de ser militante do PSD e ter sido já dirigente do partido.
Cenas do quotidiano figueirense... (2)
Um requiem pelo Jardim Municipal: «que o Senhor, lhe conceda o eterno descanso.»
«Não deveria ter sido acautelada esta situação, evitando agora “alfinetadas” na comunicação social?»
Via Diário as Beiras
«Uma coisa é certa: A Naval 1893 não pode ter o mesmo destino que teve a velhinha 1º de Maio, por culpa de gestão danosa ao longo de anos. Herdeira da sua história e das “chama e alma navalista”, a Naval 1893 não pode também ficar refém de quezilentas questiúnculas de raiz partidária.
A importância deste Clube com 128 anos é indiscutível, como indiscutível é o seu papel enquanto parceiro da Câmara Municipal na educação dos jovens fi gueirenses, afastando-os da “rua” e proporcionando-lhes uma saudável forma de ocupação dos seus tempos livres. Tal deveria, possivelmente, ser mais valorizado. É interessante verifi car que concelhos nossos vizinhos, não cobram taxas pela utilização dos equipamentos desportivos camarários, quando usados nos escalões formativos.
Compreendo o argumento do Presidente da Câmara quando diz que clubes com os seus próprios campos, ficariam “prejudicados” se tal acontecesse com o uso do Bento Pessoa. Mas não. Discriminar positivamente é sempre possível e desejável, desde que com razões para tal. E julgo que seria este o caso. Os clubes com instalações próprias deveriam ser compensados na atribuição de subsídios: assunto fácil de resolver, presumo.»
Autárquicas 2021 na Figueira: momento "olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço"...
Enquanto do lado do PSD, é cada vez mais intenso o cheiro do estrugido da caldeirada de quem anda a confeccionar as tácticas que há-de levar Pedro Machado a anuciar, em breve, a candidatura e vir a ser candidato, o actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, via Diário as Beiras, defende que “este não é o momento” para falar sobre a sua candidatura ao cargo que ocupa na sequência da renúncia ao mandato.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
«A relação dos clubes com as respectivas Câmaras Municipais tem de envolver a sociedade que servem ...»
Via Diário as Beiras
«O atual, público e infeliz diferendo entre o Presidente da Câmara da Figueira e a novel Naval 1893 não faz sentido, não pode acontecer neste tempo e é de muito fácil resolução. Não faz sentido porque não tem substância – quão bom seria que, em vez de estar preocupado com a necessidade de “perceber as condições que a Naval tem, ou não, para funcionar”, tivéssemos um Presidente de Câmara com uma visão global estratégica para o desporto (de formação e de competição) do concelho na próxima década e a trabalhar para, efectivamente, os jovens atletas, alguns campeões nacionais, não terem de treinar no areal da praia…»
Freguesias do concelho da Figueira da Foz com dificuldades de acesso à internet
Que esperar de um candidato autárquico para a Aldeia?
Concretizando: que tenha competência, experiência, conduta ética e personalidade.
Se viesse a ser escolhido pelos eleitores, o meu candidato teria, à partida, condições para vir a ter um desempenho positivo, para benefício da Aldeia.
Este, aliás, foi sempre o critério para mim determinante em qualquer escolha de um candidato a um cargo de dirigente político.
Mal vai a Política, digo eu, quando a escolha é feita apreciando, sobretudo, digamos assim, o “potencial ganhador” dos candidatos.
Se quiserem um candidato somente com esse “potencial para alcançar uma vitória”, têm por onde escolher...
Em Outubro de 2021, porém, o que a Aldeia precisa menos é de um candidato que prometa resultados, tipo colocá-la no mapa, sem explicar como e à custa de quê.
Quem acompanha a vida política da Aldeia há algumas dezenas de anos, sabe do que "as casas" gastam. Não desconhece os pequenos, mesquinhos e miseráveis poderes que abundam por muitas capelinhas locais dos vários partidos de poder. É destes pequenos, mesquinhos e miseráveis poderes que se alimentam os interesses do voto.
As campanhas eleitorais na Aldeia resumem-se praticamente a isto: na falta de discussão de programas e de ideias, a política é uma actividade surpéflua e folclórica.
O sentido de serviço público no exercício de um cargo público está desacreditado na Aldeia e é visto como um mero "tacho".
As campanhas eleitorais também não ajudam: não passam de uma completa inutilidade e de uma total extravagância e deperdício de meios financeiros.
Ideias acrescentadas em campanhas eleitorais para o desenvolvimento e planeamento sustentado da Aldeia: zero, ou muito perto disso.
Como todos na Aldeia estamos a ver, se não acontecer uma verdadeira mudança, a consolidação democrática da vida política ficará, em Outubro próximo, mais uma vez adiada.
Perguntarão vocês: como mudar o que se passa na Aldeia?
Como aldeão parolo, ingénuo e pouco inteligente, a minha resposta, que é a de quem sempre viveu estas coisas com desprendimento e paixão, é simples e um pouco lírica: regressar à pureza da política.