terça-feira, 26 de janeiro de 2021
COVID-19: casos estão a aumentar
Humildade ("Humilde é a erva dos caminhos... Todos a pisam.") *
O CHEGA, irá apresentar-se nas próximas Autárquicas como uma alternativa válida, sólida e coerente ao executivo Socialista que governa o nosso Concelho desde 2009.
Iremos apresentar um programa autárquico diversificado, pretendendo implementar soluções que permitam melhorar substancialmente a vida dos munícipes e de todos aqueles que, apesar de não residirem, contribuem para o desenvolvimento social e económico do Concelho. O nosso programa irá incidir no vetor da economia e seu desenvolvimento, no vetor social, educacional,segurança, turístico e acima de tudo, na modernização do concelho, em especial das zonas deslocadas do chamado “Centro Urbano”.
O CHEGA acredita que irá superar a votação que obteve nas presidenciais, reforçando assim o seu papel de relevo no plano Politico-Partiidário."Querem ver que, esse grande socialista, que é o "nosso" Presidente da Câmara, vai acordar sobressaltado...
Sempre ouvi dizer que nunca se deve dormir à sombra da bandalheira…
Desculpem, da bananeira.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
Sou apreciador de uma boa piada...
Aqui, neste cantinho à beira-mar plantado imperava o desemprego, o medo, o racionamento, a miséria e a fome.
Éramos gente cabisbaixa, vencida e resignada, entregue a um destino sem sentido e ferida na sua dignidade.
Valia o altruísmo de alguns a quem doía a visão da fome e da miséria. Estávamos em 1943 em plena Cova num local que alguns, porventura, ainda reconhecerão.
Hoje, que temos de novo "o regresso da sopa dos pobres como modelo social", outros, reconhecerão o mesmo olhar e a mesma resignação em largos milhares de nós.
Hoje, todos sabem que o Programa Alimentar de Emergência cresceu paralelamente à redução das prestações e do âmbito do rendimento social de inserção (RSI), que apoia cada vez menos pessoas apesar do evidente aumento das necessidades.
Todavia, todos os especialistas consideram que um grande alargamento do RSI seria a medida mais justa, mais respeitadora da dignidade das pessoas, mais promotora da sua autonomia e até mais benéfica para a economia nacional.
Porque é que o Governo gosta de distribuir sopa, mas reduz o RSI?
Porque o RSI proporciona uma autonomia que o Governo não quer promover.
O RSI serve para fazer sopa ou para um bilhete de autocarro.
A sopa é só sopa.
Promovendo campanhas de propaganda sem escrúpulos, o Governo e a direita em geral, conseguiram difundir a ideia de que o RSI promovia a preguiça e atrofiava a iniciativa, além de gastar recursos gigantescos. Era e é mentira, mas a campanha ajudou a estabelecer a sopa dos pobres como modelo social alternativo.
Mota Soares prefere dar sopa e anunciar que os pobres podem fazer bicha para a sopa.
É bom para o Governo e lava a alma.
É maravilhoso ter muitos pobres a quem dar sopa, porque quem dá sopa aos pobres pratica a caridade e quem pratica a caridade está na graça de Deus.
É por isso que Mota Soares exulta com a sopa dos pobres.
Por isso, e porque sabe que na bicha da sopa só estarão os filhos dos outros.
Uns anos depois da foto acima, no final dos anos 50 e anos 60, que é onde consigo recuar nas minhas memórias vividas, a Cova e Gala não era pacata, era obediente.
Como são obedientes todos os povos que vivem em ditadura.
E quem não o era – sim, por aqui houve sempre “marginais”... - foi vigiado, perseguido e preso.
Os covagalenses eram trabalhadores. Mas, não só: também foram escravos.
Basta conhecer o que foi a sua vida no mar, como, por exemplo, na "faina maior"...
Os covagalenese, em geral, não conseguiam poupar.
Por uma razão simples.
Vivíamos na miséria. Morríamoos cedo, comíamos mal, não tínhamos direito à saúde nem à educação. Na sua esmagadora maioria éramos analfabetos, doentes e subdesenvolvidos.
Como diziam as senhoritas da elite figueirense da altura - "credo que porcos, feios e maus que eles são"!..
Por isso, quem sabe, porque viveu lá, como era a vida da esmagadora maioria dos covagaleneses, do tempo de Salazar e Caetano, não tem saudades."
O PLURALISMO PORTUGUÊS, VISTO PELO LADO DO HUMOR TEM OUTRO ENCANTO...
Como vimos ontem à noite, o painel de comentadores da TVI para as emissões presidenciais foram Paulo Portas, Miguel Sousa Tavares, Manuela Ferreira Leite, Fernando Medina e Rui Moreira.
Na SIC, permitiram a entrada de um intelectual de esquerda, que acompanhou dois facilitadores de direita e de extrema-direita. Os comentadores foram Francisco Louçã, Luís Marques Mendes, José Miguel Júdice.
Depois de "dar tudo aquilo de que era capaz", pede "desculpa por não ter conseguido melhores resultados", mas vai tratar da vidinha dele...
Em finais de Junho de 2018 parecia que não, a acreditar nas declarações que o antigo primeiro-ministro então fez à revista Visão.
Então isto não é da competência da Direcção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural?
Há mesmo tanto trabalho por fazer: "ao trabalho, camaradas ao trabalho"...
Diogo Faro (twitter)
"O CDS "ganhou" as presidenciais. Duas vezes na mesma noite, primeiro com António Carlos Monteiro e depois com o Chicão, a fugir para a frente do Chiquinho que o partido já é.
O PS "ganhou" as eleições, mesmo quando perdeu o respeito por si próprio ao meter Carlos César a reclamar vitória e a apontar que o perigo do neofascismo é para o PSD e não para o país.
O PCP perdeu as eleições. Ponto final. E disse-o preto no branco.
O Bloco perdeu as eleições. Por abada. E tornou a perde-las quando aos 30 segundos de discurso Marisa Matias decide invocar o Ventas do Chaga, vá-se lá saber porquê. Quando o Ventas não fala falam os outros no Ventas.
O PSD "ganhou" as eleições. E no discurso da vitória, Rui Rio, excitado e aos gritos, fez o discurso da vitória do Ventas.
O Mayan liberal "ganhou" as eleições. Dobrou o resultado das legislativas, tinha 1 e picos por cento passou para 3 e picos por cento. A onda liberal a fugir por umas décimas à onda calceteira do Tino a morder-lhe os calcanhares.
António Costa "ganhou" as eleições. E veio logo todo lampeiro parabenizar Marcelo reeleito sem perceber que hoje é o primeiro dia do resto da sua vida.
O Ventas ganhou as eleições. Sem aspas como os outros. Recuperou os votos dos desiludidos do "isto é tudo a mesma merda", "querem é todos tacho", "a minha política é o trabalho", "isto queria era um novo Salazar". Recolheu os voto da ciganofobia, é circular pelas estradas da raia alentejana entre Serpa e Marvão para se perceber o score do rato de esgoto. Recolheu os votos das outras fobias todas, do medo dos outros. E os votos dos esquecidos no Portugal profundo. Abriu a boca para a habitual enxurrada de javardice, reclamou ser um enviado de Deus e em boa hora as televisões cortaram-lhe o pio."
Ontem, foi um dia negro para a democracia.
Ponto final.