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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Quiaios à espera da marcação de eleições intercalares: "Ministério Público corrobora parecer da CCDRC sobre Quiaios"
Por favor vacinem o Presidente Marcelo...
... ou preferem que esgote o stock de testes em Portugal?..
LIBERDADE DE IMPRENSA: UMA MACHADADA SEM PRECEDENTES EM DEMOCRACIA
«O que veio a público, nos últimos dias, sobre a ação do Ministério Público, em mandar escutar jornalistas, violando o sigilo profissional e o direito à proteção das fontes, viola um princípio basilar do Estado de Direito, nunca visto até hoje.
Abre um precedente gravíssimo e não pode, de todo, ser silenciado. É essencial que a Procuradoria-Geral da República esclareça, com firmeza, o que se passou, e que motivações estiveram na origem de uma decisão destas. É de elementar prioridade que nos digam a razão de tal ter sido permitido, sem uma autorização judicial.
Quando chegamos ao ponto de violar a lei, passando por cima de tudo e todos, para saber quem são as fontes de jornalistas, porque isso leva-nos à raiz da fuga de informação, mal vai este país e as suas instituições, tidas como pilares da Democracia.
Este caso não pode passar em branco sob pena de estar em causa a liberdade de imprensa, consagrada na Constituição como valor elementar de uma democracia, que se quer livre e liberta.
Por fim, dizer que sou das primeiras dentro da classe a apontar o dedo aos erros que todos, enquanto jornalistas, cometemos. E são muitos. Mas não posso calar-me perante um ato, sem precedentes, grave e manifestamente violento, contra o exercício do direito de liberdade de imprensa.»
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Morreu o meu professor de Religião e Moral (meados da década de 60/70 do século passado)
Em 1963, foi nomeado Professor da Escola Bernardino Machado, cargo que desempenhou até 1998. No ano lectivo de 1965/66 foi meu professor. As aulas eram às 8 da manhã. Apesar disso, eram sempre 50 minutos bem dispostos e descontraídos. Recorde-se, que a disciplina que dava - Religião e Moral - não tinha avaliação nem nota no final dos períodos escolares.
Recolhimento domiciliário a partir do dia 15 às 00h00...
Debates presidenciais: não tivemos esclarecimento, sobrou Vitorino, um estado de alma...
Nos últimos dias tive oportunidade de assisitir a vários debates políticos com candidatos à Presidência da República.
Vi muitas coisas. Menos aquilo que procurava, pois o debate é a essência da actividade política: o esclarecimento via confronto de ideias.
É aí que deveria aparecer o jornalista e, salvo algumas excepções, raramente marcou presença.
Se o entrevistado insiste em fugir ao tema, o dever do jornalista é focá-lo.
Quando o entrevistado mente há que confrontá-lo com a mentira.
Quando não responde há que procurar a resposta.
Chama-se a isto entrevistar e não passa por fazer fretes a quem está a ser perguntado.
Vivemos num país com escassez de literacia mediática. Cofunde-se servilismo com boa educação. Profissionalismo com má educação.
O jornalismo existe para colocar questões concretas e confrontar na procura da verdade.
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Próximo confinamento, que deverá ter início a partir da próxima quinta-feira, dura um mês e escolas podem fechar a partir do 2.º ciclo...
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Presidenciais 2021: tudo pode acontecer...
Chegou o momento do bom senso, pois é tempo de entender que não pode ser carnaval todos os dias...
O CHEGA E A NECESSIDADE DO (BOM) JORNALISMO
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"... acompanho o trabalho do Pedro Coelho há muitos anos. É um dos melhores jornalistas portugueses. Sério, escorreito, profissional, ético.
Muitos dirão que a reportagem sobre o Chega, cujos dois primeiros episódios (de 4) já foram emitidos, é inapropriada no atual momento eleitoral.
Será? Não será o momento da escolha de um país o certo para se conhecer as motivações e natureza de um partido político em claro crescimento?
Não será serviço público conhecer, em profundidade, os meandros e protagonistas anónimos de um partido, para lá do seu líder?
Uma coisa é certa: é levantada a ponta de um véu, que ilustra bem os interesses para lá da causa pública.
O povo que retire as suas conclusões. O jornalismo tem de ser isto. A visão realística, bem ilustrada, fora do juízo.
Nós por cá há muito que já temos opinião formada. O Chega não é só produto de um homem só. Todos os outros são até mais importantes para se entender o fenómeno que a Europa pelos vistos quer acordar.
Nas caves mais profundas do Chega, como se diz na reportagem, discute-se tudo menos ideologia. E é aqui que chegamos."
Falemos de eleições e da importância do voto
Ao longo da vida (já sou jovem há muitos anos) vi muita coisa.
Empresários que antes do 25 de Abril votavam contra a ditadura. E trabalhadores que votavam no regime herdado do salazarismo.
Depois do 25 de Abril, conheci empresários que votaram no PCP e no BE e trabalhadores que votaram no PSD e CDS.
Tudo isto aconteceu, porque o eleitorado é constituído por uma mistura de gerações, de vivências, de sonhos e frustrações.
Desde o 25 de Abril de 1974 sempre votei. Nestas eleições presidenciais também vou votar.
A realidade que vivemos, torna este voto mais complexo.
Nunca votei por modas, por grupos ou por tendências. Sempre votei, tendo em conta o que considero o melhor para mim, para a minha Aldeia, para o meu concelho e para o meu País.
Desta vez, também assim acontecerá.
À medida que a democracia saída do 25 de Abril de 1974 se degradou, desiludiu, matou expectativas, o chamado voto de protesto foi obtendo maior peso eleitoral.
Neste momento, estamos perante um risco que seria um perigo real para a Democracia: que o voto motivado pela segregação, pelo racismo, pelo ódio e pela revolta se venha a sobrepor ao voto motivado pelo sonho e pela utopia.
Isso, para mim, neste momemto, é o fundamental e o que está verdadeiramente em causa nesta eleição presidencial.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
A diferença...
Contando já com o parecer favorável da Direção-Geral do Património Cultural, a iniciativa visa promover o reconhecimento do valor identitário das referidas construções palafíticas intrinsecamente ligadas à Arte-Xávega local, assinalando e preservando a sua singularidade face a todas as outras ao longo da costa norte portuguesa, de modo a acentuar a sua expressividade sociocultural e reforçar o seu potencial turístico.
Ambos datados do século XIX, os palheiros foram adquiridos pela Câmara Municipal de Cantanhede e posteriormente transferidos do areal para a entrada da zona urbana, onde foram sujeitos a obras de reabilitação e adaptação para os fins a que se destinavam, bem como para ajudar a manter e estimular a conservação da identidade da Praia da Tocha, que de resto é percetível em outras construções e na atmosfera urbanística que a caracteriza.
Todos os povos conheceram uma fase de expansão cultural, de difusão dos seus modos de vida e valores, e todos os povos devem pretender, em todo o momento, manter as suas particularidades, as suas formas, o seu conteúdo vital e cultural como garantia de sobrevivência na História.
A identidade é, por definição, a qualidade do idêntico, mas num mundo em constante evolução, onde a realidade tende para uma constante diversificação, o “idêntico” pode resultar num conceito equívoco e ter-se-ia que falar de afinidades e não de igualdades.
S. Pedro é uma mera entidade administrativa. Não tem alma.
Cova e Gala é a nossa Identidade, a nossa História, a nossa Alma.