sábado, 29 de agosto de 2020

Ana Oliveira e Ana Carvalho, via Diário as Beiras...

"A Figueira da Foz sempre foi uma cidade bastante atrativa por diversos motivos. A história revela isso mesmo. Poderia descrever cronologicamente diversos momentos que relatam que a Figueira sempre foi uma referência, mas avanço na linha do tempo e destaco os gloriosos anos, entre 1940 a 1970. O auge da Costa de Prata, onde se ganhou o estatuto de rainha das praias de Portugal. A beleza ímpar devido à nossa localização geográfica fez sempre do “nosso cantinho à beira mar” uma terra bastante avançada para os tempos que corriam. Mas no auge da fama não se pensava nas mudanças que o mundo iria ter. Perante tal evolução podemos dizer que continuamos a ser uma cidade desenvolvida? Quais são, afi nal, as características de uma cidade moderna? O facto de estarmos no Centro do país, num dos extremos da Europa e com o mar a vislumbrar outros continentes faz com que continuemos a ser especiais e a termos uma posição privilegiada. Mas devemos, à custa disto, estar parados, como se a sorte simplesmente nos batesse à porta? Com as prioridades que hoje se exigem não me parece que basta estarmos onde estamos para garantirmos desenvolvimento. O conceito atual de uma cidade moderna é uma cidade acolhedora, que acarinha os seus munícipes. Não os condiciona com falta de emprego ou só limita a oferta a trabalho precário. Uma cidade moderna aumenta os seus espaços verdes e não os destrói. Uma cidade moderna é uma cidade limpa. Uma cidade moderna tem uma rede desenvolvida e abrangente de transportes públicos. Uma cidade moderna protege as pessoas, principalmente as mais vulneráveis e acautela os seus serviços de saúde de proximidade. Uma cidade moderna apoia as suas empresas e os seus comerciantes. Uma cidade moderna cuida da sua história e do seu património. Uma cidade moderna investe na cultura e na formação. Numa cidade moderna existe comunicação. O “quero, posso e mando” está um pouco fora de moda! Os prémios instantâneos atribuídos ao concelho, faz de nós uma terra moderna? Não me parece! No fi m de contas, a Figueira é um ícone de modernidade? Infelizmente, nem de longe nem de perto! Mas que poderíamos ser, isso não tenho a menor dúvida!"
=================================================================================



"Diz-se que uma cidade moderna é ser inovadora, progressista, é a ideia de que pode tornar-se sempre melhor no que diz respeito à condição humana dos seus habitantes. Nessa perspetiva, diria que a Figueira é uma cidade moderna, consequentemente, e tanto quanto dizem os rankings nacionais, é uma das melhores cidades para viver. Tal deve-se muito às suas gentes! Não fossem os figueirenses sucessores do ilustre Manuel Fernandes Tomás, o patriarca da liberdade e promotor da mudança de todo o país, um legado que passados 200 anos ainda perdura. Esta ânsia de inovar percebe-se em áreas muito transversais à sociedade. Ao nível do desenvolvimento económico a Figueira dá cartas na região, pois detém uma base produtiva industrial sólida com expressão tecnológica inovadora de relevo nacional e até mundial, como é o caso do setor da pasta e papel, das resinas, do setor alimentar das conservas, arroz ou aves, dos componentes técnicos ou do vidro de embalagem. Sinal positivo é também a dinâmica da Incubadora de Empresas do Mar e o Mercado de Ideias, apoiados pelo Marefoz que conta já com mais de 30 investigadores residentes, repletos de novos projetos e empresas iniciantes. Uma aposta ganhadora que irá, certamente, dar origem a negócios de sucesso. Ao nível cultural a Figueira é precursora. Basta perceber o número de associações de artistas plásticos, de escolas e grupos de teatro, dança e música, de eventos culturais, exposições, de espaços museológicos, de salas de espetáculo, de escritores premiados e de prémios literários, de fotógrafos famosos e de festivais de cinema. Face à sua dimensão, é sem dúvida uma das cidades mais influentes! A modernidade também se pode constatar pela diversidade de modalidades desportivas praticadas, pelos espaços públicos disponíveis ao ar livre muito superior à média nacional, pela qualidade do ensino e do acesso aos cuidados de saúde ambos públicos com resultados e provas dadas. Não é por acaso que cada vez mais turistas nos procuram. São surpreendidos positivamente por momentos de animação diferenciadores ou pela nossa oferta hoteleira e de restauração que tem sabido ultrapassar com inovação as dificuldades."

Desta vez concordo com Marcelo: "quem vota é o povo"...

Marcelo deu a resposta a popular: "Diga aos portugueses para votarem noutro Governo"... 
"Porque é que ajudam a TAP e os hotéis e a nós, que somos micro empresários, não nos ajudam? Porquê?", questionou a portuguesa. 
"Então eu dou-lhe a resposta", garantiu o Presidente da República, "porque os portugueses votaram neste Governo".
"Isto é a liberdade. Ela era pessoalmente simpática. E acabámos com uma cotovelada amiga", disse ainda Marcelo...

"Arquivo morto"

Quem me conhece bem, sabe que é assim: cheguei a sofrer com as desilusões. 
Entretanto, e já lá vai muito tempo, com o passar dos anos, resolvi o problema: criei aquilo a que eu chamo o "arquivo morto"
Consigo desapegar- me completamente de pessoas, mesmo de quem eu era verdadeiramente amigo, por quem tinha estima, respeito e consideração, que de uma forma ou outra, foram desleais com elas próprias e comigo. Nisso sou implacável: a partir daí, é como se essa pessoa nunca tivesse existido. 
Como costumo dizer, pode acontecer-lhe tudo, até sair-lhe o euromilhões e ter muita saúde, para mim é indiferente: foi para o "arquivo morto"
Hoje, tenho pena de não ter sido sempre assim: perdoei o imperdoável. Era habitual amenizar, perdoar, relevar e esquecer. Agora, é tudo mais simples: separa-se o trigo do joio. Afasta-se quem não interessa, quem não merece reciprocidade, amizade, consideração, carinho, amor, ou o dispêndio do nosso tempo. Nem toda a gente que se aproxima de nós é bem intencionada e bem formada. Todavia, de quando em vez, tem um lapso, um descuido. E, esse é o momento da "morte do artista". É aquele momento em que os trastes com que me vou cruzando passam para o "arquivo morto"
Já tenho um mausoléu dedicado aos velhos amigos das desilusões profundas, razoavelmente recheado...

Cristiano Ribeiro de Sousa, o histórico Professor do Clube Recreativo da Praia da Leirosa

Ricardo Santos, via Diário as Beiras:
"Cristiano Ribeiro de Sousa, embora não sendo natural da Praia da Leirosa, ali criou raízes e paixões. O professor, que se tornou figura de referência e importante benemérito, é considerado o pai da associação, de que foi sócio fundador e cujo património deve muito ao seu entusiasmo e persistência. 
Recentemente a Comissão de Moradores da localidade, com o apoio da Celbi, pintou no campo de futebol um mural em sua memória, da autoria de Victor Costa. “A mais bonita e merecida homenagem”, afirma Paula Vicente, a presidente da colectividade."

O chão de água frente à minha janela



Frente à minha janela, 
existe um chão de água,
que é um rio.
Não fica logo à minha porta. 
Dista uns bons 400 metros. 
De dia, se eu quiser, 
molha-me os pés. 
À noite, olhando-o da minha janela, 
refresca e alimenta os meus sonhos...

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Falando com os meus botões...

Sacado daqui, com a devida e necessária vénia.

A propósito de Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz, interroguei-me: 
«como limpar os partidos dos ambiciosos que querem apenas promoção social e económica ?» 
Cheguei a algumas constatações/interrogações que me deixaram ainda mais realista : «fazendo a pedagogia do serviço público, que é uma honra para quem o pratica de uma maneira séria e honrada?
Como poderia essa gente subir na vida, ou fazer fortuna, se não fosse pela via política? 
O que se passa na actualidade - não só em Portugal?
As pessoas, em geral, consideram que se um político morre pobre é parvo, porque não soube «arranjar-se»?
Em sociedades sem valores - em que o dinheiro é tudo - desapareceu a sanção moral em relação aos políticos corruptos e não só a eles aos políticos corruptos? 
Na fase do capitalismo financeiro-especulativo, em que vivemos, tudo é permitido? 
Vamos pagar toda esta permissividade muito cara?»

Estão com pressa de saber quem é figura expoente máximo representativa de um concelho atrasado, analfabeto político, provinciano e parolo, como a Figueira, a partir de Outubro de 2021?..

Tenham calma: aguardem pelos resultados das autárquicas.

Não vai ser difícil escolher...

Também na saúde...

 Estado, a vaca leiteira dos privados:


«Das verbas públicas que financiam os cuidados de saúde, perto de 41% vão para os privados. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados pelo Jornal de Negócios, são referentes a 2018. Todavia, não se desviam da análise feita pelo AbrilAbril, relativamente a 2017, na qual se confirmava que a fatia da despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que tem ido parar às mãos dos privados, além de rondar os 40%, vinha subindo desde 2015.»

As fantasias e a ficção da realidade figueirense, pela pena do David Monteiro, via Diário as Beiras

 

SEXO (*)

via DIÁRIO AS BEIRAS


 (*) - Como já deu para perceber, a palavra "sexo" nada tem a ver com esta postagem. A sua utilização foi só para aumentar a audiência...

O que realmente importa, é discutir o que interessa ao concelho da Figueira e aos figueirenses

Existem várias razões para se publicar um blogue.

Este blogue começou por ser um passatempo. Facilmente se transformou num gosto. Prazer, como diz uma amiga minha, é outra coisa.

Um blogue também pode ser uma ilusão: a ilusão de ser lido.

Exprimir opiniões, divulgar informação, defender uma ideia, escrever sobre si próprio, publicar poemas ou fotografias, todos os motivos podem ser bons para escrever. Não existe uma razão única para um blogue ter sucesso, mas talvez todos os que o tenham partilhem uma razão comum: serem genuínos.

O que mede o valor de um blogue não é a sua visibilidade mediática, a quantidade de visitantes ou a periodicidade dos textos, antes sim o interesse e a qualidade do que lá se publica.


Ontem, publiquei um comunicado do CDS/PP sobre a concessão de jogo para o Casino da Figueira da Foz, que colocou na agenda um tema que deveria ficar resolvido até o final deste ano.

Em poucas horas mereceu a atenção de milhares de leitores. Ao ponto, de passadas poucas horas ser a postagem com mais visualizações neste OUTRA MARGEM na última semana.

Vamos lá entender isto: o CDS, no concelho da Figueira, não conseguiu eleger ninguém nas últimas eleições autárquicas, mas levantou uma questão importante para a nossa cidade que mereceu a atenção de milhares de leitores.

O Dr. Miguel Mattos Chaves esteve bem, "por trazer um tema pertinente para o debate político."

É para isso que serve o OUTRA MARGEM: para motivar abertamente a discussão sobre o que realmente interessa à Figueira.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Cesária Évora

Hoje, completaria 79 anos

200 ANOS DO LIBERALISMO EM PORTUGAL: anedóticas Comemorações, à Portuguesa...



"... em Agosto de 2020, o Estado português está a comemorar, com uma banda filarmónica (a tocar para meia dúzia, na “província… como sempre…), os 200 ANOS DO LIBERALISMO EM PORTUGAL… Ao mesmo tempo que está a comemorar, com a impressão de uma moeda (do dinheiro emitido por esse mesmo Estado!) a mentira anedótica dos "730 ANOS" DA "UNIVERSIDADE DE COIMBRA"…"
CENTRO DE ESTUDOS DO MAR - CEMAR

Covid-19: o que nos espera...


Para ficar a saber, clicar aqui.

Razões para gostar de viver na Figueira em 2020 (2)...

Coisas realmente importantes e que passam despercebidas

Na reunião de Câmara realizada no passado dia 10 a Câmara Municipal da Figueira da Foz definiu as normas para a participação de grupos nas marchas populares de S. João de 2021. 

8.2 - DIVISÃO DE TURISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO 

8.2.1 - TURISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO 

8.2.1.1 - MARCHAS POPULARES DE SÃO JOÃO 2021 – APROVAÇÃO DAS NORMAS DE PARTICIPAÇÃO DE GRUPOS NAS MARCHAS POPULARES DE SÃO JOÃO 2021 – 23 E 24 DE JUNHO DE 2021 – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DE AUTORIZAÇÃO DO ADIANTAMENTO PREVISTO NAS NORMAS PARA AS MARCHAS QUE TRANSFEREM A INSCRIÇÃO NAS MARCHAS DE 2020 PARA 2021.

Nada de novo...

«O Partido Pró-Vida, contra o aborto marchar marchar, vai fundir-se com o Chega em Setembro na convenção que vai referendar a pena de morte.

O partido já tinha integrado as listas do Chega nas eleições legislativas e europeias, no ano passado. O PPV/CDC também já se coligou com o PSD e com o CDS em eleições autárquicas.»

Proposta do CEMAR à Câmara Municipal da Figueira da Foz

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

O Governo está a reavaliar o concurso para o Casino da Figueira da Foz

 COMUNICADO do CDS sobre o assunto:

"Segundo as últimas notícias, a concessão de jogo para o Casino da Figueira da Foz termina no final deste ano. Até ao momento ainda não foi lançado o concurso para a atribuição da respectiva Licença para os próximos anos.

Posto isto venho publicamente pedir ao Sr. Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, bem como aos restantes Vereadores que esclareçam os figueirenses sobre as seguintes questões:

  – Está o Executivo Camarário a seguir este processo?

 – Que exigências fará a Câmara Municipal ao Governo, para a atribuição da referida licença?

A nossa posição é que as exigências que a Figueira da Foz deve fazer ao novo concessionário, são as seguintes:

1. – Que o Concessionário tenha que Requalificar o Edifício do Casino Peninsular, devolvendo-o à traça arquitectónica que o tornou famoso, quer em Portugal, quer no estrangeiro;

2. – Que o Concessionário tenha que proceder à Requalificação do Salão Nobre do Casino, devolvendo-lhe a sua dignidade perdida;

3. – Exigir ao Concessionário que se façam espectáculos no Salão Peninsular, pelo menos durante 4 noites por semana, durante todo o ano, a preços acessíveis à bolsa dos figueirenses;

4. – Que o Salão de entrada seja devolvido à sua dignidade inicial e sejam retiradas as máquinas de jogo que aí foram instaladas;

5. – Que seja reaberto e reequipado o Cinema do Casino, nas instalações do mesmo. O mesmo deverá funcionar todo o ano;

6. – Que sejam feitos investimentos pela Sociedade Concessionária, a quem for atribuída a licença para a zona de jogo, na Figueira da Foz, nomeadamente:

         - Requalificação do Porto de Pesca desportiva;

         - Requalificação e expansão da Marina de Recreio;

         - Que sejam obrigatoriamente Patrocinadores de, pelo menos, duas manifestações culturais por mês, a realizar no Casino e mais duas no C.A.E.F.F.;

7. - Que paguem as obras de requalificação da Piscina Oceânica, junto do ex-Grande Hotel;

8. - Que paguem as obras de Requalificação da Praia da Figueira e da Praia do Cabedelo, nomeadamente no que se refere a passadeiras de acesso e circulação, instalações sanitárias, instalações desportivas e sua manutenção, bem como mantenham a Praia em condições de limpeza e asseio exigíveis;

9. – Que sejam os Patrocinadores de um grande Festival anual, ou no mínimo bi-anual, de Cinema ou de Música e de um Concurso Hípico anual;


Estas exigências são, em nossa opinião, o mínimo dos mínimos, para ajudar a requalificar a Figueira da Foz, para além do apoio que deverão prestar a Obras Sociais.

Estas obras de requalificação e de manutenção, têm como objectivo atrair novamente o Turismo de Qualidade, nacional e internacional, de que a Economia da Cidade precisa.

É o mínimo dos mínimos, para ajudar os Comerciantes, os Hoteleiros, a Restauração, os Cidadãos em geral. Estes precisam que se criem mais e melhores empregos no Concelho, que proporcionem uma melhor qualidade de vida aos figueirenses."

Miguel Mattos Chaves

Presidente da Comissão Política do CDS-PP da Figueira da Foz

Caso dos "gajos"...

Nas primeiras horas deste dia tínhamos deixado a pergunta. 
Caso dos "gajos", depois de Costa e Ordem dos Médicos terem fumado o cachimbo da paz, ficou encerrado? 
No Jornal Público, pode ler-se.
"O conflito entre a Ordem dos Médicos (OM) e o primeiro-ministro não acabou, afinal.
António Costa não se retractou de forma enfática, lamenta Ordem dos Médicos
Muitos médicos queriam que António Costa pedisse publicamente desculpa, o que o primeiro-ministro não fez. Bastonário diz que primeiro-ministro não transmitiu “fielmente” o que disse na audiência com a Ordem dos Médicos."