domingo, 23 de agosto de 2020

Nota da direcção do Expresso

Comunicado da direcção do Expresso sobre a divulgação de um excerto de uma conversa privada de jornalistas do jornal com o primeiro-ministro. 

Ouçam Beethoven

 
Este País (e esta Aldeia) de pensamento único e correcto, está a dar cabo de mim!.. 
Estou com medo de não conseguir sobreviver a tanto progresso e tanta fraternidade democrática e socialista... 
A natureza do PS, é o que é... 
Os genes dos socialistas são o que são.
A evolução é o que é... 
A sétima sinfonia de Beethoven, possivelmente, é a obra mais incrível que o homem  conseguiu fazer... 
Ouçam.

Os políticos não deixam que nada esteja bem para sempre...

António Costa desmentido

 A notícia diz tudo: «Estatutos dos médicos desmentem Costa».

Para quem tiver dúvidas, incluindo o PR, pode consultar os estatutos da Ordem dos Médicos.

Pinheiros cortados na Tocha dão lugar a “falos”

«Depois do corte de pinheiros seculares e saudáveis junto ao parque de merendas das Berlengas, na Tocha, mas não de eucaliptos ou acácias podres, o povo, seja ou não local, encontrou uma forma original de protesto: “plantou”, no lugar das árvores, peças em forma fálica feitas de madeira e cartolina. Desde que o português é língua e símbolo da Nação que o povo, e o do Norte que o diga, recorre ao obsceno para tornar bem claro o que pensa. Umas vezes com rudeza, outras com espírito e sentido de oportunidade, algumas com criatividade e ironia singulares. Embora sendo algo nosso, natural, não es­cusa o pedido aos leitores para que dêem o devido des­con­to, porque descrever o cenário que desde ontem se tornou atracção no lado direito da estrada que liga a Tocha à Praia da Tocha pode levar a segundas interpretações. As peças são grandes, imponentes, vêem-se ao longe, tanto assim é que há automobilistas a parar e a tirar fotografias para divulgação nas redes sociais. Estão erectas, fixadas nas raízes de árvores cortadas. Sem dúvida, são resultado de trabalhos manuais: a cartolina vermelha foi primeiro cortada para representar um pénis, depois “enroscada” numa espécie de espeto em madeira que fixa a peça à raíz das árvores cortadas. Não é uma coisa tosca, as roscas utilizadas nas fixações mostram que houve trabalho cuidado e que quem o fez percebe do assunto. Para os lados da Tocha, à indignação pelo corte das árvores acresce agora uma nova preocupação: é que aquilo que ali está, diz-se à boca pequena, é seguramente “uma espécie invasora”. Ironias à parte, o cenário é o resultado da “revolta popular” pelo que foi feito, diz Fernando Pais Alves, com o presidente da Junta de Freguesia da Tocha a partilhar informações que tem recebido de forma não oficial. Ao que parece, o corte de árvores saudáveis de grande valor económico tem ocorrido em várias partes do país. «É grave», acusa o autarca que, sobre o caso específico do parque das Berlengas, até compreenderia o corte de alguns pinheiros que eventualmente pudessem vir a ameaçar a pista pedonal e de cicloturismo. Refira-se que a Junta de Freguesia pedira ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) que cortasse pinheiros queimados «em risco de cair para a pista». Em vez disso, o ICNF cortou o que era bom, pinheiros que «valem uma pequena fortuna», e deixou «os queimados, os eucaliptos e as acácias», critica Fernando Pais Alves, ao notar que a floresta também é riqueza». 

A luta do ser humano pela dignidade tem muitos séculos

 Dignidade, é fazer o que é certo e tem de ser feito. Independente do que lhe for ordenado. 

Subserviência, é fazer o que lhe foi ordenado. Independente do que é certo e deveria ter sido feito.

MORTE DE D QUIXOTE

Pobres, gritai comigo:

Abaixo o D. Quixote
com cabeça de nuvens
e espada de papelão!
(E viva o Chicote
no silêncio da nossa Mão!)

Pobres, gritai comigo:

Abaixo o D. Quixote
que só nos emperra
de neblina!
(E viva o Archote
que incendeia a terra,
mas ilumina!)

Pobres, gritai comigo:

Abaixo o cavaleiro
de lança de soluços
e bola de sabão
no elmo de barbeiro!
(E vivam os nossos Pulsos
que, num repelão,
hão-de rasgar o nevoeiro!)


Documentário Palheiros de Mira

Daqui

sábado, 22 de agosto de 2020

Nunca esperem por "sapatos de defunto"...

Um postal para a Dulce Cardoso Ponard
Desde 1975 que andam a tentar atropelar-me. Isto não é uma queixa. Por norma, não sou de me queixar. Muito menos, quando consigo dominar as tentativas de atropelo. 
O que tem acontecido. Raramente reagi a insultos e ameaças. Ao longo destes mais de 45 anos, têm sido várias as tentativas e de várias maneiras. Quase sempre com um denominador comum: minadas por uma certa incompreensão do que é a Liberdade e de um evidente fanatismo analfabeto. 
Como actuavam os salazaristas: quem não é por nós é contra nós
46 anos depois do 25 de Abril de 1974, pouco mudou na Aldeia. 
Os pequenos ditadores de aldeia têm ido por aí. E têm tido povo suficiente para votar neles.
Povo, é uma entidade abstracta. Serve para tudo. Se não concordamos, com a boçalidade irresponsável e habitual, sugerem-nos uma ida sem regresso à Rússia soviética. 
Interrogo-me, por vezes: será que aquelas cabecinhas conseguem imaginar que podem existir outros percursos? 
Para estes casos, ignorá-los é a solução. Não se convive com quem nos quer fazer viajar por sítios que não escolhemos. A maledicência e a ignorância desprezam-se. Sem contemplações e sem remorsos.

Via Diário as Beiras

Vergonha - e, a meu ver, profunda...

Para ler melhor, clicar na imagem. 

Algas e descargas submarinas, presumivelmente oriundas das papeleiras, "inundaram" praias da Figueira

«A agitação marítima e a inversão das correntes dominantes, que ontem tomaram a orientação sul-norte, provocaram fortes perturbações nas praias do concelho: na cidade, os efeitos mais visíveis foram a invasão de algas; na Murtinheira, porém, o areal foi “inundado” por uma substância escura e pegajosa, presumivelmente oriunda de descargas submarinas das papeleiras. 
O areal da Murtinheira apareceu cheio de uma espuma viscosa e escura que “se colava aos pés”, como disse ao DIÁRIO AS BEIRAS um banhista, no local. Em causa estarão as descargas das papeleiras, feitas por um emissário submarino, a 1,5 km da costa. Este efluente, diga-se, resulta de dois tratamentos prévios mas, ainda assim, contém lamas e matéria orgânica. 
Sobre esta matéria, o DIÁRIO AS BEIRAS contactou a câmara, mas não obteve resposta em tempo útil.»
Espera-se que tenham tido cuidado com "os cacos", pois podem ser obras de arte...

Paço de Maiorca: PS criticou em 2008 mas absteve-se na votação

Acta nº. 8/2008, da reunião camarária realizada em 14-4-2008, confirma críticas do PS mas também abstenções no processo do Paço de Maiorca.

 Mais pormenores, via Diário as Beiras:

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

O desconhecimento e o cuidado a ter com "os cacos", pois podem ser obras de arte...



Conforme o que editei no facebook (aqui e aqui), numa breve passagem hoje pelo Cabedelo, deparei com a obra de arte visível na foto.
Não sei desde quando aquilo lá está. Não sei  quanto tempo lá irá estar.
Alerto, porém, para a qualidade do material usado nesta original forma de protesto e para a estupidez que seria enviá-lo para o lixo.
Passso a citar.
«Uma peça de uma escultura integrada numa exposição de arte contemporânea, patente no Centro de artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz, dada como desaparecida, na última semana de Dezembro, foi "mandada para o lixo por engano" admitiu, ao JN, uma empregada de limpeza.
A peça - os "cacos" como já é conhecida - faz parte de um lavatório com um dos cantos partido e estava colocada junto àquele, no chão da sala de exposições. A obra de arte, intitulada "As Frases", é da autoria do artista plástico e poeta Jimmie Durham, norte-americano descendente dos índios Cherokee.
"Não foi por mal que coloquei os cacos no contentor. Foi um engano" confessou a auxiliar de limpeza. "Pensei que aquilo (os cacos) fosse lixo de obras que estivessem a decorrer", contou. Só que o "lixo" vale alguns "milhares de euros" e pertence à obra de Jimmie Durham incluída na exposição, organizada pelo Centro Cultural de Belém intitulada "Eu, Tu, Eles", baseada num conjunto de peças, de artistas nacionais e estrangeiros, da colecção de arte contemporânea do Instituto das Artes .
"Vi os cacos no chão. Perguntei a uma colega se eram para deitar fora. Disse-me que sim, peguei na pá e na vassoura e deitei tudo no contentor" revelou ainda a funcionária.»


Apesar de insólita, a situação não é única. Em 9 de julho passado, dois elementos do executivo da junta de freguesia de S. Pedro foram à Praceta Mário Silva, no Cabedelo, retiraram a placa, que se pode ver na foto, e inutilizaram-na. Foram eles, os senhores António Manuel dos Santos Salgueiro, presidente, e Jorge Aniceto Pimentel dos Santos, tesoureiro. 
Certamente que não o fizeram por mal. Fizeram-nos, simplesmente, porque devem desconhecer que a liberdade de expressão é, na liberdade, um dos direitos mais importantes que se tem. Sem ela, nada mais existe. 
Assim como devem continuar a desconhecer que o entendimento de liberdade, de expressão e opinião, tem no centro o direito de os outros se exprimirem com toda a liberdade, mesmo que isso nos ofenda. O que não era o caso. 
É o direito de os outros dizerem aquilo que mais nos choca, que quem ama a liberdade defende acima de tudo. Não há relativização possível para este critério.

Uma situação que não é nova: "Figueira está há meses sem embarcação salva-vidas de grande capacidade" (2)

Recorde-se: «O porto da Figueira da Foz está há oito meses sem o salva-vidas de grande capacidade do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) Patrão Macatrão, utilizado principalmente em salvamentos a longa distância».

Pergunta do PSD ao governo.

“Quando estará novamente operacional o salva-vidas Patrão Macatrão?” 

Cinco milhões e picos...

Via Freguesia de Maiorca

"A Freguesia de Maiorca agradece a todos os Maiorquenses que ontem preencheram, de forma absolutamente segura e cumpridora de todas as indicações de segurança motivadas pelo COVID-19, o Terreiro do Paço de Maiorca.
Mais do que o cinema, o envolvimento histórico e o sentimento de se poder "reviver" no exterior, agradecemos ao Município da Figueira da Foz por esta iniciativa ímpar e absolutamente reconfortante para todos nós, residentes nas Freguesias rurais e mais distantes da sede de Concelho.
O Leão da Estrela a todos envolveu em boa disposição e saudosismo.
Obrigado à equipa de produção e respectivas entidades municipais pelo excelente trabalho."

FORRETAS

Há quem não deixe escapar um oportunidade... 
Desde que o comércio reabriu, há quem entre em todas as lojas. 
Gabam-se, depois, que assim poupam muito em álcool gel...