Via Carlos Tenreiro - Mudar Porque a Figueira Merece
"Na última reunião de câmara e a propósito da decisão da Câmara Municipal relativamente à decisão de não prorrogar o alvará nº33/2012 que permitia a exploração do parque campismo de Cabedelo pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal fiz uma intervenção em que em primeira instância culpava o executivo pela situação criada ao não ter cumprido o plano dia ARU aprovado por unanimidade, que previa a deslocalização do parque campismo para uma outra zona do Cabelo. Mais, disse que parte do erro tinha passado pela contratação do paisagista Bettencourt, que ficou célebre pela apresentação pública do projecto no Cabedelo onde citou Golfe em vez de Surf e se referiu a uma zona do projecto onde se podia praticar “aquela coisa que tem uma tábua e uma rodas”, não sabendo o nome do Skate para o qual tinha supostamente desenhado uma pista. Ao não colocarem o “novo parque de campismo” na candidatura aos fundos comunitários terão sido os grandes responsáveis pela actual situação no que se refere ao Parque de Campismo. Defendi sempre que os campistas do cabedelo tinham sido, e são, muito importantes, mesmo imprescindíveis, para o Cabedelo, no que diz respeito à sua pacificação e humanização. Disse, quer nesta reunião, quer em inúmeras intervenções anteriores, que a presença destas famílias no Cabedelo, a sua vivência, a sua presença à noite, tão importantes para se evitarem actos marginais naquele lugar, foram fundamentais para a celebrizarão daquele espaço e sucesso que tem junto de quem o visita.
Ficando tudo isto bem claro critiquei de seguida a actuação da FCMP pelo facto de, no meu entender, nunca se ter verdadeiramente importando pelos campistas, que estão e querem continuar a estar, no cabedelo. Basta saber que a referida federação propôs fazer-se um novo parque de campismo em Quiaios. Como facilmente se entende a FPCC não se manifestou preocupada com a presença das pessoas no Cabedelo apenas se manifestou preocupada que as pessoas possam estar num espaço concessionado por eles. Por esta razão, porque defendo que os campistas devem ter o seu espaço no Cabedelo, entendo que será positivo que se remodele o actual parque de campismo, já não havendo a hipótese de o deslocalizar por responsabilidade da CMFF, e que o parque de campismo passe a ser municipal já que é a CMFF que vai fazer a obra e gastar o dinheiro e porque poderá ser a entidade quer mais desinteressadamente poderá cuidar dos interesses do Cabedelo, dos figueirenses e dos campistas.
Esta foi, em síntese, a minha intervenção na CMFF. Não posso pois deixar de ficar indignado que a única coisa que o “Diário das Beiras” no artigo de hoje, terça-feira, 21 de Julho de 2020, tenha referido da minha intervenção ser a minha concordância e apoio ao Presidente Carlos Monteiro na crítica ao procedimento da Federação Portuguesa Campismo e Montanhismo de Portugal."
"Na última reunião de câmara e a propósito da decisão da Câmara Municipal relativamente à decisão de não prorrogar o alvará nº33/2012 que permitia a exploração do parque campismo de Cabedelo pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal fiz uma intervenção em que em primeira instância culpava o executivo pela situação criada ao não ter cumprido o plano dia ARU aprovado por unanimidade, que previa a deslocalização do parque campismo para uma outra zona do Cabelo. Mais, disse que parte do erro tinha passado pela contratação do paisagista Bettencourt, que ficou célebre pela apresentação pública do projecto no Cabedelo onde citou Golfe em vez de Surf e se referiu a uma zona do projecto onde se podia praticar “aquela coisa que tem uma tábua e uma rodas”, não sabendo o nome do Skate para o qual tinha supostamente desenhado uma pista. Ao não colocarem o “novo parque de campismo” na candidatura aos fundos comunitários terão sido os grandes responsáveis pela actual situação no que se refere ao Parque de Campismo. Defendi sempre que os campistas do cabedelo tinham sido, e são, muito importantes, mesmo imprescindíveis, para o Cabedelo, no que diz respeito à sua pacificação e humanização. Disse, quer nesta reunião, quer em inúmeras intervenções anteriores, que a presença destas famílias no Cabedelo, a sua vivência, a sua presença à noite, tão importantes para se evitarem actos marginais naquele lugar, foram fundamentais para a celebrizarão daquele espaço e sucesso que tem junto de quem o visita.
Ficando tudo isto bem claro critiquei de seguida a actuação da FCMP pelo facto de, no meu entender, nunca se ter verdadeiramente importando pelos campistas, que estão e querem continuar a estar, no cabedelo. Basta saber que a referida federação propôs fazer-se um novo parque de campismo em Quiaios. Como facilmente se entende a FPCC não se manifestou preocupada com a presença das pessoas no Cabedelo apenas se manifestou preocupada que as pessoas possam estar num espaço concessionado por eles. Por esta razão, porque defendo que os campistas devem ter o seu espaço no Cabedelo, entendo que será positivo que se remodele o actual parque de campismo, já não havendo a hipótese de o deslocalizar por responsabilidade da CMFF, e que o parque de campismo passe a ser municipal já que é a CMFF que vai fazer a obra e gastar o dinheiro e porque poderá ser a entidade quer mais desinteressadamente poderá cuidar dos interesses do Cabedelo, dos figueirenses e dos campistas.
Esta foi, em síntese, a minha intervenção na CMFF. Não posso pois deixar de ficar indignado que a única coisa que o “Diário das Beiras” no artigo de hoje, terça-feira, 21 de Julho de 2020, tenha referido da minha intervenção ser a minha concordância e apoio ao Presidente Carlos Monteiro na crítica ao procedimento da Federação Portuguesa Campismo e Montanhismo de Portugal."