terça-feira, 21 de julho de 2020

A reacção do Vereador Miguel Babo à noticia de hoje no Diário As Beiras

Via Carlos Tenreiro - Mudar Porque a Figueira Merece
"Na última reunião de câmara e a propósito da decisão da Câmara Municipal relativamente à decisão de não prorrogar o alvará nº33/2012 que permitia a exploração do parque campismo de Cabedelo pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal fiz uma intervenção em que em primeira instância culpava o executivo pela situação criada ao não ter cumprido o plano dia ARU aprovado por unanimidade, que previa a deslocalização do parque campismo para uma outra zona do Cabelo. Mais, disse que parte do erro tinha passado pela contratação do paisagista Bettencourt, que ficou célebre pela apresentação pública do projecto no Cabedelo onde citou Golfe em vez de Surf e se referiu a uma zona do projecto onde se podia praticar “aquela coisa que tem uma tábua e uma rodas”, não sabendo o nome do Skate para o qual tinha supostamente desenhado uma pista. Ao não colocarem o “novo parque de campismo” na candidatura aos fundos comunitários terão sido os grandes responsáveis pela actual situação no que se refere ao Parque de Campismo. Defendi sempre que os campistas do cabedelo tinham sido, e são, muito importantes, mesmo imprescindíveis, para o Cabedelo, no que diz respeito à sua pacificação e humanização. Disse, quer nesta reunião, quer em inúmeras intervenções anteriores, que a presença destas famílias no Cabedelo, a sua vivência, a sua presença à noite, tão importantes para se evitarem actos marginais naquele lugar, foram fundamentais para a celebrizarão daquele espaço e sucesso que tem junto de quem o visita.
Ficando tudo isto bem claro critiquei de seguida a actuação da FCMP pelo facto de, no meu entender, nunca se ter verdadeiramente importando pelos campistas, que estão e querem continuar a estar, no cabedelo. Basta saber que a referida federação propôs fazer-se um novo parque de campismo em Quiaios. Como facilmente se entende a FPCC não se manifestou preocupada com a presença das pessoas no Cabedelo apenas se manifestou preocupada que as pessoas possam estar num espaço concessionado por eles. Por esta razão, porque defendo que os campistas devem ter o seu espaço no Cabedelo, entendo que será positivo que se remodele o actual parque de campismo, já não havendo a hipótese de o deslocalizar por responsabilidade da CMFF, e que o parque de campismo passe a ser municipal já que é a CMFF que vai fazer a obra e gastar o dinheiro e porque poderá ser a entidade quer mais desinteressadamente poderá cuidar dos interesses do Cabedelo, dos figueirenses e dos campistas.
Esta foi, em síntese, a minha intervenção na CMFF. Não posso pois deixar de ficar indignado que a única coisa que o “Diário das Beiras” no artigo de hoje, terça-feira, 21 de Julho de 2020, tenha referido da minha intervenção ser a minha concordância e apoio ao Presidente Carlos Monteiro na crítica ao procedimento da Federação Portuguesa Campismo e Montanhismo de Portugal."

Merecemos respeito; chega de circo e ajudem-nos com medidas concrectas que até agora não apareceram

"CDS de Ovar recusa participar em cerimónias de "folclore político" com Marcelo"...

"Ovar já deveria ter tido medidas de apoio especiais à economia por parte do Estado, mas temos um Governo que ignora as nossas circunstâncias, que foram diferentes do resto do país, e temos um presidente da Câmara que acolhe esses mesmos governantes porque se fascina com o mediatismo que isso lhe dá, esquecendo-se, porém, que o município sai penalizado com tanta associação à pandemia na comunicação social”, afirma o presidente da concelhia do CDS-PP, Daniel Malícia.
Nessa perspetiva, o presidente da concelhia do CDS informa: “Fazemos questão de nos demarcar deste folclore político que só beneficia o presidente da Câmara para as suas ambições políticas e de nada serve a Ovar”.

Sou um "privilegiado": da janela da minha casa vou poder ver um "investimento de 1,6 ME"...

«Um grupo de empresários vai investir 1,6 milhões de euros na reactivação para fins turísticos da Salina da Gala, na Figueira da Foz, anunciou hoje um dos promotores.
João Girão, da empresa Cristal Salt 2A, disse à agência Lusa que o projecto de recuperação para o turismo da salina, com uma área de 40 mil metros quadrados, na freguesia de São Pedro, abrange “as vertentes pedagógica, histórico-museográfica e da saúde”.
“Estamos a preparar o lançamento da primeira pedra no início de outubro, com a presença de várias individualidades e convidados”, adiantou, para indicar que a iniciativa parte de um grupo de empresários da região de Coimbra empenhados no “renascer da Salina da Gala numa das zonas mais emblemáticas do ancestral e tradicional sector” da exploração do sal.
Os investidores querem “recuperar a antiga salina e a área envolvente”, estando já em curso a primeira fase do empreendimento, referiu o arquitecto João Girão.
Entretanto, “algumas intervenções foram já realizadas com fundos próprios”, devendo os promotores candidatar os restantes investimentos aos apoios financeiros da União Europeia.
“Temos disponibilidade para valorizar este tipo de actividade”, adiantou, ao salientar que o empreendimento turístico revela “manifesto interesse para a promoção e divulgação” da Figueira da Foz, um município do distrito de Coimbra “com pergaminhos conquistados ao longo dos séculos”.
Todas as estruturas do projecto, de acordo com um comunicado da Crystal Salt 2A, “terão a particularidade de retomar o modelo tradicional das construções [em madeira] da Cova Gala, designadas por ‘palhoças’, na metodologia construtiva, ecológica e sustentável, no intuito de preservação dos valores culturais e ambientais”.
Na nota, os promotores realçam que o concelho balnear tem “uma imagem de terra de acolhimento, de sabores, de marnotos, de sal e de pescarias, de peixes e de pescadores, de praias e de mar, de serra e de rio, em que a ‘Rainha das Praias de Portugal’ sabe, com charme e simplicidade, receber, num dos mais notórios destinos, os portugueses e os estrangeiros”
Via Notícias de Coimbra

Na Figueira, nem os cães preocupam os eleitores, quanto mais as pessoas!..

Nem todos que se preocupam com o bem-estar animal (...e não têm qualquer problema em reagir a uma notícia como a da barbaridade que aconteceu no passado fim-de-semana com os animais de um canil clandestino), reagem da mesma forma activa e afirmativa a notícias do mesmo teor, se as notícias se referirem sobre decisões políticas com implicações graves no fuuro das pessoas. 


Atenção: não estou a desvalorizar o que aonteceu em S. Tirso. Só que na Figueira, as minhas preocupações com o "bem estar animal" são desnecessárias. Na Figueira, até os cães e os gatos vão viver melhor! A notícia está nas BEIRAS de 9 de Outubro de 2018
"Autarquia vai investir 500 mil euros em novo canil e gatil", pode ver-se numa chamada de primeira página do jornal AS BEIRAS.
Na página 9 pode ler-ser que, "inicialmente, foi indicada a Várzea de Tavarede, mas, neste momento, «o local ainda não está definido, ou seja, a autarquia ainda está a analisar opções».
A câmara garante, no entanto, que «não é intenção construir, num único ano, um megacentro de recolha animal, mas antes definir um terreno que, até ao final de 2018, possa começar a receber as infraestruturas básicas para funcionar e que tenha, também, capacidade para aí se poder adicionar boxes e espaços comuns para os animais que venham a estar sob custódia municipal»."
O vereador do «bem-estar animal» é o Miguel Pereira. Algo se terá entretanto passado, que desconheço, porque passados quase dois anos, nada.
Aliás: rectificando. 1 de julho de 2019, Carlos Monteiro, presidente da câmara.

«O novo canil/gatil municipal poderá ser construído junto ao campo de futebol do Bom Sucesso, no extremo norte do concelho, enquanto o centro de recolha de animais deverá ser instalado no complexo logístico da Câmara da Figueira da Foz, na Várzea de Tavarede, zona urbana. O actual canil, no horto municipal, tem capacidade para 16 animais e alberga cerca de 30, em jaulas exíguas. “Estamos a tratar de termos um canil municipal de alguma dimensão na zona do Bom Sucesso, num terreno que nos parece reunir as condições, e pretendemos construir o centro de recolha central junto ao quartel dos Bombeiros Municipais”, adiantou o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.  “Todos nós queremos que os animais sejam tratados com as melhores condições possíveis. E também queremos que o canil não interfira com a qualidade de vida das pessoas, nomeadamente, em termos de ruído”, defendeu Carlos Monteiro. 
Perguntado pelo DIÁRIO AS BEIRAS se concorda com a instalação do canil na freguesia, o presidente da Junta do Bom Sucesso, Carlos Batata, respondeu que “dependerá das contrapartidas”

Portanto, tratado que está o "bem estar animal" pela vereação executiva da câmara municipal da Figueira da Foz, perturba-me é dar conta que na Figueira, a maioria não reage sequer a notícias sobre animais e fica imperturbável  quando a notícia é sobre humanos. 
Alguém, está preocupado, se a câmara muncipal da Figueira da Foz tomar posse administrativa do Parque de Campismo Foz do Mondego, com o que vai acontecer aos trabalhadores que prestam serviço na estrutura, alguns há dezenas de anos?
Reagir a desgraças que acontecem com os animais, socialmente até é mais simpático: está-se em paz e harmonia com o BE e  não há o perigo de se estar a alinhar, nomeadamente,  com os comunistas...

OBRAS NA FIGUEIRA (viver aqui, litoral próspero de outros tempos, significa não ter tradição do exercício da cidadania, de lutas, muito menos manifestações. Aqui, registo um desfile de Abril. Quanto ao 1º de Maio: são sempre os mesmos, a reboque dos sindicalistas resistentes) 2

"Alguém disse, mais ou menos assim, que numa cidade todos sabem o que ela é, mas quando se lhes pede que a definam ninguém o consegue – pelo menos de forma mais ou menos consensual.
Aceitando o exagero, com alguma bonomia, da afirmação anterior, tenho para mim que nos últimos anos tem faltado à Figueira uma equipa camarária à altura dos desafios que um novo paradigma urbanístico pressupõe, seja porque não tem qualquer noção do que significa uma programação pública das intervenções no território, porque não consegue intervir de forma integrada, nem conjunta, nem sequer cumprindo prazos ou orçamentos, e finalmente porque não desenvolve a prática do estabelecimento de parcerias.
A Baixa da Figueira tem sido vítima de intervenções nem sempre felizes, de indecisões, de limitações e de sobre pagamento de estacionamento, de falta de políticas de atração de públicos, de efetiva e feroz concorrência de novos espaços e centralidades, e portanto precisa hoje de uma ação concertada (política, económica e social) que lhe devolva importância, valor, em suma, centralidade.
Assim, como já o defendi em relação à rua da República, não me parece que discutir a pedonalidade ou a pouca iluminação nas ruas resolvam a equação, só por si, mas entendo que estas devem fazer parte de um Plano de Pormenor.
Defendo, portanto, a elaboração de um Plano de pormenor para a Baixa da Figueira, a partir do qual se possa efetivar uma intervenção, sustentada e financiada com fundos públicos e privados, que não só envolva quem já lá vive e/ou desenvolve a sua atividade, mas também quem lá quiser habitar e/ou investir – definindo clara e objetivamente as operações de demolição, de conservação e de reabilitação, as regras para a ocupação e para a gestão dos espaços públicos e privados, a implantação das redes de infra-estruturas, bem como a regulamentação da edificação."

Morreu Luís Filipe Costa, o homem da voz carismática

Jornalista, radialista e realizador de televisão, Luís Filipe Costa tinha 84 anos. Pai do realizador Pedro Costa, era casado desde 1990 com a atriz Isabel Medina.
Alma de jornalista, alma de escritor e alma de cineasta. Na década de 1960 revolucionou o jornalismo radiofónico em Portugal, e influenciou gerações de jornalistas, com um estilo breve, conciso e informativo, que hoje reconhecemos ser o da rádio, mas que foi ele que inventou.

Para saber o filme da sua vida, clicar aqui.

Isto, sim, em segurança, é que era diversão a sério...

"42 pessoas vão marcar presença numa festa milionária do sexo, que se realiza este sábado na Comporta. Cada uma irá pagar por uma noite entre 1700 e 3 mil euros e todos farão um teste à Covid-19, mas DGS aponta que o evento é ilegal e ameaça a saúde pública."

Na Figueira, no que à diversão diz respeito, contentamo-nos com pouco - «"sete carrósseis" e uma "roda gigante", bastam.
Não podemos esquecer, claro, é o plano de contingência, "que prevê a instalação de uma zona de desinfeção na entrada do recinto"
Desta forma está tudo sob controle: "as condições de segurança e a limpeza estão garantidas”».

"Na prática, a estação de tratamento de S. Pedro será desactivada"... Vai acabar o mau cheiro na zona da Ponte dos Arcos?

Via Diário as Beiras

A Figueira vai ter tudo - até parque de diversões - em segurança!..

Estamos a ser testemunhas de um tempo de profundas intenções de transformações no Cabedelo, ainda sem fim à vista...

Torna-se cada vez mais evidente, que só lá vai com a aplicação de medidas violentas «custe o que custar»...
Alguns, já devem andar eufóricos, pois pensam que lhes saíu a taluda.
Para acabar de adubar o caldo, só falta a esta esquizofrenia exigir a nomeação de um coronel que de lápis azul em riste trate dos opositores e lhes negue a palavra e a lucidez em liberdade de resistir a esta paranóia...

Imagem via Diário as Beiras
Via Diário de Coimbra: "Parque de campismo pode vir a servir de apoio a surfistas".
"O futuro a dar a parte do espaço do Parque de Campismo do Cabedelo (no âmbito da empreitada de requalificação daquela área), ainda não está definido. Uma fracção dos actuais mais de 44 mil metros quadrados à beira mar, será «zona natural» , a outra, cerca de um terço, «ainda vamos estudar o modelo, mas fará sentido ter ali algum apoio a surfistas», mas «apenas por alguns dias, para obrigar a rotação», disse ontem, o presidente, no final da reunião de Câmara, não colocando de parte a abertura de um concurso de concepção, construção e exploração, solução «que não passa por nenhuma concertação com a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP)»."

Uma história que vem de longe: vai continuar a festa para alguns...

"Portugal vai receber 15,3 mil milhões de euros a fundo perdido"...

"E, portanto, salvo alguma peripécia na tarde de hoje, aquilo com que podemos contar relativamente ao Fundo de Recuperação, no que respeita a Portugal, nas suas diferentes dimensões, é com uma verba de 15,3 mil milhões de euros, que tem execução prevista entre janeiro de 2021 e 2026"...


Lembram-se "dos famosos 9 milhões por dia para as fraudes, o enriquecimento ilícito, o desmantelar da agricultura e das pescas, as apostas erradas - a ferrovia preterida em favor do alcatrão, por exemplo, da ausência de reformas estruturais, do nascimento da lenda e da má-imagem que leva a que agora os holandeses da Holanda exijam contrapartidas?"
Lembram-se?
Eu não: nem um euro desses vi...

Mais uma história de sucesso

Há uma ano, a então "recém contratada apresentadora da SIC Cristina Ferreira, bem como outras figuras da estação televisiva, começou a vender aos espectadores da SIC obrigações SIC que prometem uma taxa de juro anual de 4,5%."
Foi há um ano. "Na altura, a super-endividada Impresa achou por bem dar um salto no escuro.
Só que, quando empresas e países apostam todas as fichas num cavalo, essa estratégia acaba por se revelar muito perigosa.
Portugal está a sentir em recessão e o desemprego como efeitos da ideia estravagante de sermos um país de serviços, baseado na actividade do turismo. A Impresa decidiu apostar tudo na Cristina Ferreira. Até se endividou com a imagem dela. Ao princípio, a coisa funcionou. Depois, a TVI - com dinheiros desconhecidos, embora se saiba que com centenas de milhares de euros públicos... - decidiu fazer o mesmo. E até remodelou as suas chefias.
E como é que ficou quem comprou obrigações SIC?"

"Autocaravanas proibidas de estacionar junto à praia"

CTT: trabalhadores suspendem pré-aviso de greve

"Os trabalhadores do CDP da Figueira da Foz, após o início da sua jornada de trabalho (que coincidia com o início da sua luta pelo preenchimento dos postos de trabalho e contratação de trabalhadores que permitisse a sua substituição durante o período de férias), verificaram a existência de 6 trabalhadores com contrato a prazo (1 ainda não colocado, mas já assumido). Destes, dois contratos são a termo incerto para substituição de trabalhadores ausentes por motivo de doença prolongada e acidente, os restantes para substituição de férias, o que se verifica serem em número insuficiente para as necessidades.
Assim, os trabalhadores consideram que apesar da evolução positiva, a mesma não responde às necessidades mínimas para supressão de férias e acréscimo de serviço verificado neste local de trabalho.
Numa postura de procura de resolução do conflito, não cedendo face às reais necessidades, os trabalhadores deliberaram dar à empresa um prazo para proceder às duas contratações não contempladas, pelo que decidem:
Suspender o atual pré-aviso de greve, marcado de 20 a 31 julho de 2020.

Conforme o exposto e caso não seja dada resposta positiva à sua pretensão, os trabalhadores decidem mandatar o SNTCT para colocar um novo pré-aviso de greve com início no dia 10 de Agosto e término no dia 21 Agosto, às duas primeiras horas do seu período normal de trabalho, excepto no dia 14 Agosto que será entre as 9 horas e as 11 horas.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

No Cabedelo, o que nos safa são as casas de banho dos estabelecimentos comerciais...

É triste viver sem ser amado.
Mais triste ainda, é viver em Rio Maior sem ar condicionado.
Muito mais triste, ainda, é dar-lhe a "mijaneira"
nas praias a sul da Figueira...
Imagem sacada daqui
- mesmo sendo amado,
- mesmo tendo ar condicionado!
É mesmo tramado!..

OBRAS NA FIGUEIRA (viver aqui, litoral próspero de outros tempos, significa não ter tradição do exercício da cidadania, de lutas, muito menos manifestações. Aqui, registo um desfile de Abril. Quanto ao 1º de Maio: são sempre os mesmos, a reboque dos sindicalistas resistentes)

"O mais difícil é trazer novos residentes para a baixa da cidade. Só com pessoas a morar na zona histórica da Figueira da Foz é que podemos revitalizar o comércio, os serviços e justificar investimentos elevados nos espaços públicos. Sem residentes em permanência todas as obras estão condenadas a fracassar na tentativa de trazer novos espaços comerciais e mais consumidores a esta zona.
Compatibilizar o uso do carro, o seu parqueamento temporário (para ir às compras) e de longa duração (residentes), com a exiguidade do espaço é fundamental para atrair uma parte dos potenciais residentes. É um trabalho exigente que mexe com velhos hábitos e obriga a uma alocação eficiente do espaço, inovado nas soluções. Necessariamente que a tónica deverá ser incentivar a mobilidade pedonal, melhorando substancialmente passeios e o espaço público. E isso, digo-o eu em tom provocatório, exige técnicos de fora capazes de mudanças substanciais na melhoria das acessibilidades. Esse é um problema crónico na Figueira: mau planeamento e execução defecitária da infra-estrutura urbana, desde os passeios que continuam a ser estreitos e feitos à medida do carro, ignorando as necessidades do peão, até à má gestão do património arbóreo.
As recentes obras de milhões de euros não vão revitalizar significativamente a baixa. Alguns aspetos são tão caricatos, como o “promontório” em frente à Caixa Geral de Depósitos, que nos levam a pensar que não há um plano estratégico e estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia. Objetivamente a revitalização da baixa passa por todo um esforço de compreensão detalhada das causas e soluções para o abandono de tantos edifícios e espaços comerciais, e depois aplicando políticas coerentes de dinamização desse património.
Falta ainda muito mais diálogo com quem aí vive e trabalha. As obras e mudanças têm que ser apropriadas pela população. Não se pretende que haja unanimismo, mas somente uma construção muito mais participada do que se deseja aí empreender. Esse trabalho está por fazer."

Via Diário as Beiras

O choque com a realidade

O que interessa debater na Figueira: "... estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia"

João Vaz, hoje na sua crónica do Diário as Beiras.
"... estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia"
Este, é o verdadeiro problema que interessava debater. Na revitalização da baixa, na requalificação de Buarcos e na requalificação do Cabedelo. Citando de novo João Vaz: "falta ainda muito mais diálogo com quem aí vive e trabalha. As obras e mudanças têm que ser apropriadas pela população. Não se pretende que haja unanimismo, mas somente uma construção muito mais participada do que se deseja aí empreender. Esse trabalho está por fazer."
É o que está a acontecer no Cabedelo.
Via SOS CABEDELO fica, mais uma vez, a pergunta: