A luta continua a mesma de sempre: contra os mentores (ao longo dos tempos têm sido muitos) das imbecilidades que nos qurem impingir.
Provavelmente, se tivessem mais poder, teriam já utilizado a bota da repressão.
Há quem se julgue (e esteja convencido de ser) um tutor iluminado, que tudo pode determinar.
Foi sempre assim. Não é de hoje. Nem de ontem. E vai continuar a ser também amanhã.
Quem não luta pela liberdade à restrição do pensamento único não os pode menosprezar. Ao longo dos anos mostraram ser perigosos radicais fanáticos.
Provavelmente, se tivessem mais poder, teriam já utilizado a bota da repressão.
Há quem se julgue (e esteja convencido de ser) um tutor iluminado, que tudo pode determinar.
Foi sempre assim. Não é de hoje. Nem de ontem. E vai continuar a ser também amanhã.
Quem não luta pela liberdade à restrição do pensamento único não os pode menosprezar. Ao longo dos anos mostraram ser perigosos radicais fanáticos.
A transferência de Cristina Ferreira e o capitalismo subsídio-dependente
"A Plural Entertainment, empresa de produção audiovisual detida pela Media Capital, dona da TVI e da Rádio Comercial, entrou em lay-off em Abril, situação que se prolongou por dois meses. Escusado será dizer que, durante esse período de tempo, foram os contribuintes portugueses quem garantiu os salários dos trabalhadores da Plural – que perderam, em média, 30% dos seus rendimentos – a que acrescem 3,3 milhões de euros do pacote de 15 milhões que o governo destinou para apoiar a comunicação social com compra antecipada de publicidade.
Temos, então, uma empresa privada, a Media Capital, duplamente apoiada pelo Estado, cuja actividade directamente relacionada com a empresa sujeita ao regime de lay-off, a Plural, se manteve,
Perante este cenário, a transferência de Cristina Ferreira, que regressa à TVI na qualidade de apresentadora, directora de entretenimento e ficção e accionista, passando a ocupar uma cadeira na administração da Media Capital, para auferir um salário bruto na casa dos 3 milhões de euros, é indecente e um insulto à situação actual do país. Miguel Poiares Maduro resumiu bem a situação:
"Os bancos que receberam auxílio financeiro do Estado ficaram sujeitos a tetos salariais. Mas ninguém parece incomodado com contratações milionárias por empresas de media que ainda há pouco reclamavam e receberam auxílios públicos."
Eis o capitalismo subsídio-dependente em todo o seu esplendor! Um capitalismo parasitário, que coloca trabalhadores em lay-off sem necessidade de o fazer, colocando o ónus no Estado, que tem empresas e famílias verdadeiramente aflitas para acudir, e que estende a mão, qual sem-abrigo, para receber do Estado uma quantia astronómica, praticamente igual à que passará a entregar anualmente à apresentadora, para não falar das acções e outras regalias que a mesma receberá. Lembrem-se disto quando a verdadeira crise chegar, lá para o final do Verão, e vos disserem que andaram a viver acima das vossas possibilidades. A narrativa é e será sempre a mesma."