quinta-feira, 16 de julho de 2020

Na Figueira vai ficar tudo bem

JETCOST: PORTUGUESES DECIDEM FICAR DURANTE AS FÉRIAS DA SEGUNDA QUINZENA DE JULHO EM TERRITÓRIO NACIONAL

Hoje, no Diário as Beiras
"A Figueira da Foz é a cidade portuguesa mais procurada pelos turistas na segunda quinzena de julho. Quem o afirma é o motor de pesquisa de viagens Jetcost, que divulgou a lista dos destinos nacionais que têm prendido mais a atenção dos seus utilizadores."

A CELEBRAÇÃO E O SILENCIAMENTO DO CEMAR, NA FIGUEIRA DA FOZ DO MONDEGO, NOS 25 ANOS DA SUA CRIAÇÃO NESTA CIDADE (2019-2020)

(Comunicado e Nota de Informação -15 de Julho de 2020)

Alfredo Pinheiro Marques
"Neste ano de 2020 completam-se 25 anos desde a criação, na cidade da Foz do Mondego, do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR.
Nos últimos meses, desde Março, deveria ter continuado em curso, se tal tivesse sido possível, o ciclo dos Encontros do Mar 2020 através do qual o CEMAR, com um elenco vastíssimo e qualificadíssimo de conferencistas, semana após semana, ao longo do ano inteiro de 2020, tinha começado a fazer a celebração dessa efeméride dos 25 anos da sua fundação — um ciclo que, no entanto, infelizmente, só pôde ser efectivado nas suas primeiras oito semanas, de Janeiro a Março, quando a suspensão desses Encontros teve que ser pelo CEMAR publicamente anunciada (em comunicado e nota de informação datado de 12 de Março e então enviado aos participantes e ao público em geral) devido à gravidade da situação de saúde pública, internacional, europeia, e nacional, originada pela pandemia do SARS-CoV-2 (Coronavirus) e consequente desaconselhamento da realização de qualquer espécie de evento público.

A esse imperativo geral de racionalidade e legalidade amplamente tido em conta no país e no mundo (de se suspenderem eventos que pudessem contribuir para o agravamento da situação de pandemia), somou-se, no entanto, também, para além disso, neste caso particular da suspensão do Ciclo Comemorativo na Cidade da Figueira da Foz dos 25 Anos do CEMAR (2020), o facto de, neste caso e nesta cidade, estar agora em curso em 2019-2020 uma ampla série de situações estranhíssimas e escandalosas (somando-se a muitas outras, também não menos estranhas, e graves, que já vinham do passado, ao longo dos vinte e cinco anos anteriores), protagonizadas pela entidade pública da administração autárquica desta cidade, a entidade chamada Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF), no trato havido da parte dessa entidade pública local (seu funcionalismo público, e seus eleitos político-partidários) para com o CEMAR. Para com o CEMAR que, como ninguém ignora, é a mais significativa, duradoura, e produtiva (qualitativa e quantitativamente) de todas as associações científicas, culturais e editoriais (e com estatuto de utilidade pública) desde sempre existentes na história desta cidade. Para com o CEMAR, em geral, e sobretudo agora para com a celebração dos seus 25 Anos, e a criação do Museu do Mar na Figueira da Foz, em particular, nestes anos 2019-2020.

Dando um último exemplo de paciência, o CEMAR não quis deixar de conceder, nestes anos de 2019-2020 — desde 09.07.2019... e até ao dia em que se completou um ano exacto desde essa data (na semana passada, em 09.07.2020 —), uma última oportunidade para que essa entidade da administração pública local da Figueira da Foz, através do seu actual Exº. Sr. Presidente de Câmara, tivesse podido apresentar, institucionalmente, se o tivesse querido fazer, as suas explicações, desculpas, e reparações, por todas e cada uma dessas situações em geral, que vinham do passado (ao longo dos últimos 25 anos), e sobretudo agora pelas situações mais recentes, em particular, ocorridas nas vésperas e na efectivação desta Celebração dos 25 Anos do CEMAR, nomeadamente o silenciamento censório, encerramento ao olhar do público, e posterior desmontagem (encerramento em 09.07.2019, exactamente na semana anterior a poder começar a ter público significativo, no início da “saison” figueirense de 2019…!!!), da grande exposição sobre a figura histórica do Infante Dom Pedro de Coimbra e de Buarcos, vinda do Tribunal da Relação de Coimbra, que era um contributo embrionário para o MUSEU DO MAR na Figueira da Foz; bem como as inadmissíveis atitudes praticadas da parte dessa Câmara Municipal para com o Ciclo dos Encontros do Mar 2020 durante as oito semanas em que esse ciclo esteve em curso, e até mesmo, por fim — última gota de água, vergonhosa —, para com o acto público da inauguração, no dia 27.01.2020, da exposição CEMAR 1995-2020 — Vinte e Cinco Anos - Na Beira, do Mar. O acto público, no Theatro Trindade de Buarcos, através do qual foi celebrado, ao fim de quarenta minutos de espera (!), com a ausência da CMFF (!), o dia exacto da criação do CEMAR, a mais significativa, duradoura e produtiva de todas as associações científicas, culturais e editoriais alguma vez criadas e mantidas na cidade da Foz do Mondego (criada em 27.01.1995, por escritura pública assinada no Salão Nobre da CMFF, e tendo, então, na época, essa Câmara Municipal a presidir à sua Assembleia Geral).

Este foi o nosso último exemplo de paciência, até Julho de 2020. A partir do qual pela parte desta associação científica privada sem fins lucrativos, com estatuto de utilidade pública, se vai passar a exigir que pela parte dessa entidade da administração pública autárquica do Estado Português chamada CMFF ­— do seu funcionalismo público, dito de Cultura, instalado nos seus respectivos Serviços, ditos de Cultura, do Museu Municipal existente… e por parte dos seus sucessivos eleitos político-partidários, ao seu serviço —, sejam apresentadas as suas explicações, desculpas, e reparações.
Explicações, desculpas, e reparações, por todas e cada uma das situações que já vinham do passado (e são bem graves, durante vinte e cinco anos…), e sobretudo agora pelas situações que estão neste momento pendentes, no presente: as atitudes de discriminação, silenciamento censório, e torpedeamento insidioso, de tudo aquilo que diga ou possa dizer respeito ao CEMAR. Sobretudo a criação do Museu do Mar… em relação ao qual existe uma parceria entre a CMFF e o CEMAR (com um projecto entregue formalmente desde 13 de Setembro de 2018), mas que, na verdade, como já se percebeu, há quem queira impedi-lo a todo o custo (desde o desaparecimento do anterior Presidente da CMFF, com quem essa parceria havia sido tratada)."

"Para serem mais honestos do que eu tinham que nascer duas vezes” *

Campanha de Cavaco e actual presidente da TAP pagos por saco azul do GES
Acusação descreve forma como o banqueiro e os seus homens e mulheres de confiança foram responsáveis pela “produção sistemática e sucessiva de demonstrações financeiras falsas, divulgadas a accionistas, credores, auditores de empresas do GES, supervisores, nacionais e estrangeiros”.
"Mas há uma coisa que eu vos quero dizer"...

quarta-feira, 15 de julho de 2020

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (3)

"A Câmara Municipal prepara-se para a posse administrativa do Parque de Campismo do Cabedelo, ameaçando que as máquinas entrarão a demolir no dia 01. Ficam avisados os campistas e a concessionária. Para quê? Para levar por diante o projecto de reabilitação/requalificação ou o que for.
Para trás ficam os que fizeram do Cabedelo o seu lugar de eleição, para trás ficou a Federação de Campismo e Montanhismo sem que estivessem esgotadas as negociações. Aprazada que estava uma reunião para Julho, a CMFF decidiu unilateralmente não a concretizar, tendo a Federação interposto providência cautelar, tentando contrariar as pretensões da CM.
O que vão fazer naquele sítio lindo, o Cabedelo, é mais uma vez a cedência ao turismo “chique", a arraia miúda não terá ali mais cabidela. Será reduzida a área da concessão, já aceite pela FCMP e implantados “bungalows”, casinhas de madeira, pois.
Com Pessoa digo: ”A minha Pátria é a Língua Portuguesa”; estes estrangeirismos cansam! Basta o sinal de STOP! Engana-se quem por acaso pense que estas casas ficam acessíveis quando em parque. Puro engano, ficam caras, caras e o portuguesinho comum não se poderá atrever a fazer hábito de férias nas casinhas. O projecto aponta para isso mesmo: turismo de elite, mais uma vez deixando o que há de mais belo para alguns bolsos, visão de que discordo visceralmente. Continua a descaracterização do território e o pobre Mondego presa de interesses que não os da população.
O turismo é uma importante fonte de receita, é necessário acarinhá-lo. Mas não a qualquer preço, ignorando a tradição, ignorando a vontade dos munícipes, travando a fruição do património que é de todos. Posto isto direi o óbvio: discordo do acto da Câmara Municipal, ainda mais quando decorriam negociações, paradas abruptamente. Que a coragem e determinação da CM se estendam rapidamente à tal superfície comercial que continua fazendo a sua vidinha, sem ter cumprido as obrigações de raiz. Não me venham com a estória dos trabalhadores, estes precisam de quem os defenda contra os abusos de que são alvo neste tipo de unidades."
Via Diário as Beiras 

A mulher “recusou fazer o teste e abandonou o hospital”, tendo o HDFF avisado o delegado de saúde da Figueira da Foz e a PSP

A ética e a lei

AS PEDRAS MORTAS QUE SÃO PEDRAS VIVAS

"Como conjunto herdado do passado, as pedras mortas da Muralha do Sargento Bernardo Zagalo são um testemunho que dá vida, valor e contacto permanente, pelos elos que transportam a história que representa a herança de um povo.
Significa isto, que a existência de sentimentos de pertença no património cultural, tem como denominador comum a responsabilidade dele cuidar e da transmissão preservada para as novas gerações.
Esta é uma exigência democrática, a que ninguém pode ficar indiferente, cabendo ao responsável político agir em conformidade, sem enviesamentos axiológicos, nem prerrogativas subjectivas.
Esperamos, pois, que se ache o caminho de volta no labirinto dos interesses, para que o repositório da memória, seja, de facto, pelo enriquecimento social e histórico que liga as pessoas e a comunidade.
Não estão longe as Jornadas Europeias do Património 2020, este ano subordinadas ao tema Património e Educação, sejamos capazes, com o Forte de Santa Catarina e a sua envolvente, de ser exemplo do que deve ser a preservação do património cultural e a educação para a cidadania."

Na noite de 24 pra 25 de Abril de 1974, houve pessoas ousadas que, por um imperativo ético,  correram o risco de desobedecer à lei e ao poder instituídos por um regime ditatorial, para dar a todos nós um outro futuro.
Mais de quarenta e seis anos depois, a cidade da Figueira da Foz, que faz parte do País onde isso aconteceu, encontra-se numa encruzilhada que clama por um novo gesto de ousadia. 

Não tenhamos ilusões.
A Figueira vive uma crise profunda. (Crise, no original grego ‘krisis’, significa tempo de grandes decisões, de escolhas que vão marcar a nossa vida colectiva por longos anos.)  
Não existem milagres. 
À Figueira faltam as elites de qualidade e com hábitos de exigência.
A rebeldia de quem ousa viver em liberdade, não deveria ser uma atitude perseguida, ostracizada, amesquinhada, mas festejada.

Num momento em que a Figueira, tal como Portugal, está a caminho do desastre social  como defensor e praticante da liberdade que o 25 de Abril me deu, alerto para o seguinte: em 2021, através de eleições, os figueirenses, vão estar mesmo confrontados com grandes decisões sobre o que querem para o seu futuro.
A abstenção não é atitude.

Carteiros vão entrar em greve

Costa de Lavos vai ter passadiços

Imagem sacada daqui

Covid-19: José Farias, delegado de saúde da Figueira da Foz, lamenta que exista “muita gente despreocupada”

Covid-19: caso positivo de menino na Figueira da Foz coloca 28 crianças em isolamento

Sobre o caso, o presidente da autarquia da Figueira da Foz, Carlos Monteiro,  garante que “estão a ser tomadas todas as medidas” e que a situação está a ser acompanhada pelo delegado de saúde. “Os miúdos que tinham estado com este menino não se cruzaram com os outros”, disse Carlos Monteiro.
No boletim diário da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que ontem passou novamente a incluir os dados por concelho, a Figueira da Foz apresenta um total de 44 casos de infecção pelo novo coronavírus, mais três do que os últimos dados conhecidos até aqui.
José Farias, delegado de saúde da Figueira da Foz, admite que este município litoral do distrito de Coimbra tem “começado a importar casos” com a situação de desconfinamento, “a exemplo de outros locais”, lamentando que exista “muita gente despreocupada” face à covid-19.

A humildade faz-nos falta é quando estamos vivos: nos funerais ouve-se sempre dizer que "não somos nada"...

Nem tudo considerado legal é ético

Foto Luís Fidalgo
"...uma boa governança permitirá sempre preservar paisagens, lugares, monumentos e outras representações do passado, que são expressões da memória colectiva e de um tempo que se prolonga pela matriz identitária da população e com o qual se conhecerá melhor o mundo em que vivemos.
Vem isto a propósito de uma obra licenciada para um bar, tapando parte significativa da muralha de continuidade do forte de Santa Catarina, imóvel classificado de interesse público. Não se percebendo, por não se conhecer, a fundamentação legal que deu respaldo ao parecer da Direcção Regional de Cultural do Centro e consequentemente à autorização da construção pela Câmara Municipal, estamos em crer que tal decisão se mostra ofensiva da paisagem cultural, em nada valorizando o espaço, em que o executivo camarário corrobora ao permitir o apagamento visual da memória colectiva na continuidade da leitura da muralha, agora escondida como algo a esconjurar, sem maior importância do que um estabelecimento de bebidas.
É pena que assim seja, tanto desconhecimento do valor património cultural para as sociedades, dos direitos e responsabilidades que lhe são relativos e que todos, individual ou colectivamente, temos direito de beneficiar e a responsabilidade de respeitar numa sociedade democrática, protegendo e preservando o interesse público."
VP, via Na ponta da língua

Cada um de nós decide, individualmente, se toma posição activa contra o que está a acontecer na Figueira. 
Os cenários visíveis, projectam as consequências dos actos que, em cada momento, os actores praticam.
Alguns que ocupam o topo político na Figueira, sabem que numa democracia a valer, não têm hipótese de  consolidar-se no poder.  Convivem mal com a  liberdade e julgam sempre os outros em função do bloqueio a que o seu acantonamento os acabou por remeter.
Há muita democracia por cumprir, muita abertura de mente por desenrolhar, muita cidadania por exercer e consolidar.
A "ética" anda a todo o tempo na boca de dirigentes e governantes locais. Tudo se justifica pelo cumprimento da "ética".  Também, ninguém "avança na ilegalidade, conscientemente."
Confesso (mas, o problema pode ser meu): nunca percebi muito bem o que a "ética" do poder,  tem a mais do que o meu conceito de ética.
Proteger os amigos, os que cegamente nos apoiam, pode ser uma virtude. Ou pode ser um problema. 
Se, do ponto de vista pessoal, poderão ser merecedores de elogios, já do ponto de vista colectivo, social, associativo, político, do interesse público e do princípio da equidade a que está obrigado quem exerce funções políticas, tal poderá constituir défice. 
É esta a diferença que nos divide: quando o conceito em causa é a ética, a minha exigência é a mesma para todos: para os amigos e para os outros. 
Isso, já me trouxe problemas? Já. Vou mudar? Nem já, nem nunca.


Imagem via Diário as Beiras

A lei é outra coisa. 
A Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC) realizou uma visita técnica ao Forte de Santa Catarina e constatou que a ocupação, por um bar, “não se encontra devidamente autorizada”
A DRCC questionada sobre o bar do Forte de Santa Catarina e dos dois campos de padel e um bar junto àquele imóvel classificado, terreno concessionado ao Ténis Clube da Figueira da Foz pela administração portuária, cuja construção e exploração está a cargo de uma empresa ligada aos corpos gerentes do Ténis Clube, "afiançou que tudo foi feito dentro da legalidade."
Cá está, na minha opinião, um belo exemplo de algo que todos sabemos: nem tudo o que é considerado legal, é ético

terça-feira, 14 de julho de 2020

Covid-19: caso positivo de menino na Figueira da Foz coloca 28 crianças em isolamento

Criança terá sido infectada por um familiar que estava em isolamento

Via TVI
Foto Pedro Agostinho Cruz
«Um menino, aluno de um jardim-de-infância da Figueira da Foz, testou esta terça-feira positivo para Covid-19, situação que levou ao isolamento de outras 28 crianças e quatro funcionários da instituição, disse à agência Lusa fonte da autoridade de saúde.
Em causa está um aluno do pré-escolar do 2.º Jardim-Escola João de Deus da Figueira da Foz, que terá sido infectado em contexto familiar e que já estava em isolamento.
Em declarações à agência Lusa, o delegado de saúde da Figueira da Foz, José Farias, confirmou o caso positivo do menino "com três ou quatro anos", acrescentando que as crianças e outras pessoas que com ele tiveram contacto no jardim-de-infância "foram para casa e estão em isolamento".
"O que é fundamental é promover o isolamento, é isso que permite quebrar uma eventual cadeia de transmissão", declarou o delegado de saúde.
Ainda segundo José Farias, o teste à criança, residente na Figueira da Foz, foi realizado na segunda-feira e o resultado conhecido hoje. Este caso "já estava ancorado" num "contexto familiar" do menino, que está em isolamento com a família e onde "provavelmente" foi infectado.
O médico de saúde pública disse ainda que as 28 crianças que foram colocadas em isolamento em casa "não se cruzaram" com outros alunos do jardim-de-infância.
Também o presidente da autarquia da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, confirmou à Lusa o caso de infecção do menino, assegurando que "estão a ser tomadas todas as medidas" e que a situação está a ser acompanhada pelo delegado de saúde.»

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (2)

"Há três opções para o Cabedelo: nada fazer, para assim se valorizar um certo estado mais selvagem do local; intervir, sobretudo reabilitando, o que pressupõe que esta é uma área degradada, e portanto o objetivo é a melhoria das condições físicas do local mas mantendo as funções que tem no momento; ou intervir requalificando, a partir de uma alteração funcional do espaço, para proporcionar uma redistribuição da população e das atividades económicas (defendo inequivocamente esta última).
Venho referindo há alguns anos que o Cabedelo é um diamante por lapidar, porque esta metáfora nos remete para um processo, artesanal, que tem de servir para aperfeiçoar o formato do diamante, mas também poli-lo; assim, a qualidade da lapidação é fundamental para determinar o valor da jóia, fornecendo-lhe ainda brilho e beleza, mas envolve um risco, proporcional ao valor inicial acrescido do valor incorporado: o de estragar tudo.
Até agora, esta empreitada, iniciada há quase dois anos e anunciada como a primeira fase de Requalificação Urbana do Cabedelo e orçada em 3,25 milhões de euros, tem sido sucessiva e infelizmente alterada sem que se lhe perceba um qualquer sentido estratégico.
Em relação ao Parque de Campismo, ora se disse que estava prevista a sua mudança de local, ora se afirmava que a intenção da Câmara era acabar com ele; depois, face a nova legislação, percebeu-se que não havia área suficiente para aprovar o Parque que está em espaço da Administração Portuária…
E agora o ultimato da posse administrativa do Parque no final deste mês, em plena época balnear, sem que se saiba afinal em que fase da Obra de 7,5 milhões de euros estamos, porque, de acordo com o que foi dito em julho de 2018, a primeira fase (a concluir em 2019 ) não contemplava a área ocupada por este equipamento considerado provisório.
O Cabedelo é valioso demais para que se continue a permitir tal desorientação."

Via Diário as Beiras

AS CONTAS DE MARCELO

A Presidência da República custou aos portugueses 15,8 milhões de euros em 2019, dos quais 11,1 milhões de euros (70,9%) foram "Gastos com Pessoal". Compreende-se melhor a rábula da recandidatura e o tom crescente dos fretes à medida que se aproxima o final do ano...

P. S. A Presidência da República custa aos contribuintes portugueses o dobro do que os espanhóis pagam com a Casa Real espanhola.

É só dificuldades...

Via DIÁRIO AS BEIRAS : "As duas camadas de geocilindros instaladas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a sul do 5.º molhe, junto à Praia da Cova, estão danificadas." Continuando a citar o DIÁRIO AS BEIRAS: "Alguns dos sacos gigantes de areia, com formato cilíndrico, colocados na parte inferior foram destruídos pelo mar e pela madeira que deu à costa no fim de 2019, empurrada pelas cheias do Baixo Mondego."
Fim de citações.
Se no Cabedelo vão correr com os campistas, porque é que na Cova não correm com os banhistas? E já agora: em Buarcos porque é que não correm com a estátua do Pescador e o empreteiro, no "casco velho" com os moradores e o empreiteiro (os comerciantes estão a desaparecer pelo processo de definhamento em curso), no Bento Pessoa com a pista de atletismo e o empreteiro, etc. e tal...
Senhores políticos: e se se tivessem organizado e feito o trabalho de casa nas obras de Buarcos, "casco velho", Bento Pessoa, Cabedelo e se tivessem previsto a protecção dos geocilindros naquele local nos meses de Julho e Agosto?
A culpa é sempre dos outros. Sobretudo, dos que não se cansam de denunciar o estado a que a Figueira chegou...
Mas, a culpa não é vossa: o povo da Figueira merece este PS...
O presidente MONTEIRO manda no PS. O PS manda na CÂMARA. A CÂMARA manda em todos os figueirenses. 
A maioria dos figueirenses desistiu de pensar, para deixar-se manobrar por quem tem planos de dominação absoluta.
Está visto: cada um é para o que nasce. 
E o PS nasceu para isto: PARA DOMINAR ABSOLUTAMENTE A FIGUEIRA!


Imagem via Diário as Beiras

Vergonhoso: abutres a colocar-se em posição para o festim...



"Se um carro de bombeiros não chega para espantar os abutres, usam-se dois e da próxima talvez levem com um hilecóptero em cima! Um aplauso aos Bombeiros de Aljustrel e de Cuba! Bombeiros Aljustrel"

Via Edgar Canelas

INSPIRAÇÃO

Quando as musas envelhecem
criam rugas os espelhos

que elas
são sempre belas

como nunca foram.

Joaquim Namorado

Fraudes nos subsídios europeus davam para pagar duas vezes a TAP