Via Diário as Beiras, edição de 3 de Julho de 2020
O problema de Carlos Monteiro (no fundo também nosso), o problema com o presidente da câmara, é acreditar no que diz (no que nos diz) sobre a governação da Figueira. Promete ao figueirense o óbvio. Não cai na tentação de prometer o que está farto de saber que não lhe poderia dar: não promete virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Prometeu o coreto. Porquê? Porque sabe que não tem condições para mais. Estilo político é uma coisa, populismo é outra . Abre a boca e a gente vê que é mesmo aquilo, o homem é genuíno nas convicções, não há ali teatro nenhum. Ao contrário de outro anterior presidente, Santana Lopes, Carlos Monteiro seria incapaza de falar do futuro da Figueira, como se não fosse responsável por este obscuro presente. Carlos Monteiro é um desbravador de sonhos prometidos para o futuro.
Só descortino um pequeno problema para Carlos Monteiro: há 10 anos seguidos no poder executivo camarário figueirense e ainda nem sequer conseguiu dar conta de um recado a termo certo.
Mas Monteiro não é Santana, que desprovido de "ideias" para as campanhas, mal aconselhado pelos seus amigos, explorou até à exaustão o "fait-divers". Acabou por se dar mal.
Carlos Monteiro tem sempre para nos prometer um pedaço de céu: o Cabedelo!
Se é assim tão fácil, porque se perdeu tanto tempo?..
Recordo, uma imagem sacada do DIÁRIO AS Beiras. Edição de 21.11.2017.O problema de Carlos Monteiro (no fundo também nosso), o problema com o presidente da câmara, é acreditar no que diz (no que nos diz) sobre a governação da Figueira. Promete ao figueirense o óbvio. Não cai na tentação de prometer o que está farto de saber que não lhe poderia dar: não promete virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Prometeu o coreto. Porquê? Porque sabe que não tem condições para mais. Estilo político é uma coisa, populismo é outra . Abre a boca e a gente vê que é mesmo aquilo, o homem é genuíno nas convicções, não há ali teatro nenhum. Ao contrário de outro anterior presidente, Santana Lopes, Carlos Monteiro seria incapaza de falar do futuro da Figueira, como se não fosse responsável por este obscuro presente. Carlos Monteiro é um desbravador de sonhos prometidos para o futuro.
Só descortino um pequeno problema para Carlos Monteiro: há 10 anos seguidos no poder executivo camarário figueirense e ainda nem sequer conseguiu dar conta de um recado a termo certo.
Mas Monteiro não é Santana, que desprovido de "ideias" para as campanhas, mal aconselhado pelos seus amigos, explorou até à exaustão o "fait-divers". Acabou por se dar mal.
Carlos Monteiro tem sempre para nos prometer um pedaço de céu: o Cabedelo!