André Ventura, passou ontem pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, onde teve uma reunião com o presidente da câmara.
Como diria a CMTV, OUTRA MARGEM, em rigoroso exclusivo, anunciou a vinda do deputado do Chega. Hoje, o assunto é abordado na última página do Diário as Beiras. Ontem, já abordámos o tema. Falta fazer a leitura política...
É evidente que o presidente Carlos Monteiro, na qualidade de presidente da câmara, só teria de receber André Ventura com a dignidade com que se acolhe na Figueira qualquer outro deputado da nação. Um presidente de câmara não deve ter “estados de alma” partidários e tem a obrigação de dialogar com qualquer deputado que queira debater com eles os problemas do concelho a que preside.
Mas, foi isso o que aconteceu?
Carlos Monteiro e André Ventura têm uma coisa em comum: ambos, são populistas.
O populismo ignorante da narrativa do Chega tem um desiderato: captar o voto de leigos, instrumentalizando questões de forte carga emocional – como o tema "ciganos", por exemplo –, enquanto o seu verdadeiro programa vai sendo semeado: ir preparando a privatização dos sectores que mais falta fazem, no dia a dia, ao cidadão português.
Por sua vez, Carlos Monteiro quer manter-se como presidente de câmara, depois de lá ter chegado por sucessão.
Possivelmente, nenhum destes factos é relevante para o eleitor inveterado e clubístico do André Ventura ou de Carlos Monteiro. Contudo, fica o alerta para os outros.
Podemos não gostar do estado do país ou do concelho em que vivemos, mas acreditem, tanto o país como o concelho, podem ficar bem pior.
Esta audiência de Carlos Monteiro a André Ventura, a meu ver, do ponto de vista político, serviu a ambos.
A André Ventura deu jeito e credibilidade ser recebido por um autarca do Partido Socialista.
A direita do PS figueirense, deu um contributo para a divisão dos votos à direita da direita do PS... O que não é desfavorável à direita do PS... E o que também não é muito difícil: a direita da direita do PS, na Figueira, não está dividida, está esfrangalhada e pulverizada...
O que, politcamente, dá enorme jeito para as aspirações políticas de Carlos Monteiro.
Como diria a CMTV, OUTRA MARGEM, em rigoroso exclusivo, anunciou a vinda do deputado do Chega. Hoje, o assunto é abordado na última página do Diário as Beiras. Ontem, já abordámos o tema. Falta fazer a leitura política...
É evidente que o presidente Carlos Monteiro, na qualidade de presidente da câmara, só teria de receber André Ventura com a dignidade com que se acolhe na Figueira qualquer outro deputado da nação. Um presidente de câmara não deve ter “estados de alma” partidários e tem a obrigação de dialogar com qualquer deputado que queira debater com eles os problemas do concelho a que preside.
Mas, foi isso o que aconteceu?
Carlos Monteiro e André Ventura têm uma coisa em comum: ambos, são populistas.
O populismo ignorante da narrativa do Chega tem um desiderato: captar o voto de leigos, instrumentalizando questões de forte carga emocional – como o tema "ciganos", por exemplo –, enquanto o seu verdadeiro programa vai sendo semeado: ir preparando a privatização dos sectores que mais falta fazem, no dia a dia, ao cidadão português.
Por sua vez, Carlos Monteiro quer manter-se como presidente de câmara, depois de lá ter chegado por sucessão.
Possivelmente, nenhum destes factos é relevante para o eleitor inveterado e clubístico do André Ventura ou de Carlos Monteiro. Contudo, fica o alerta para os outros.
Podemos não gostar do estado do país ou do concelho em que vivemos, mas acreditem, tanto o país como o concelho, podem ficar bem pior.
Esta audiência de Carlos Monteiro a André Ventura, a meu ver, do ponto de vista político, serviu a ambos.
A André Ventura deu jeito e credibilidade ser recebido por um autarca do Partido Socialista.
A direita do PS figueirense, deu um contributo para a divisão dos votos à direita da direita do PS... O que não é desfavorável à direita do PS... E o que também não é muito difícil: a direita da direita do PS, na Figueira, não está dividida, está esfrangalhada e pulverizada...
O que, politcamente, dá enorme jeito para as aspirações políticas de Carlos Monteiro.