segunda-feira, 16 de setembro de 2019
"O célebre farolim da rotunda do Farol, em Buarcos"...
Via À Beira-Mar
"O célebre farolim da rotunda do Farol, em Buarcos, 'menino dos olhos' do presidente José Esteves, foi despejado/abandonado num canavial em frente ao centro de saúde, à espera que o (re)ponham no sítio, um dia, quem sabe...!"
"O célebre farolim da rotunda do Farol, em Buarcos, 'menino dos olhos' do presidente José Esteves, foi despejado/abandonado num canavial em frente ao centro de saúde, à espera que o (re)ponham no sítio, um dia, quem sabe...!"
domingo, 15 de setembro de 2019
Voltámos à normalidade
Acabou-se Agosto. Já estamos em meados de Setembro. Os putos já regressaram às aulas.
No Cabedelo, "enquanto aguardo o orçamento para a instalação de vidros duplos na esplanada, espero que o dr. Carlos Tenreiro não apareça em modo de manifestação, devidamente autorizada, com familiares, amigos e correlegionários, apetrechados de tachos, panelas, batuques e cornetas a azucrinarem-me a cabeça"...
Portanto, creio que já podemos todos voltar à normalidade absurda e tranquila dos dias. Estão aí quase as eleições, o Benfica lá vai ganhando, sem estar a jogar bem e parece que a professora Marta Pena vai ser uma das convidadas do Dez & 10 que começa no CAE e termina no Casino.
Enfim: depois da silly season, na Figueira, pouco a pouco, estamos a regressar às coisas importantes.
No Cabedelo, "enquanto aguardo o orçamento para a instalação de vidros duplos na esplanada, espero que o dr. Carlos Tenreiro não apareça em modo de manifestação, devidamente autorizada, com familiares, amigos e correlegionários, apetrechados de tachos, panelas, batuques e cornetas a azucrinarem-me a cabeça"...
Portanto, creio que já podemos todos voltar à normalidade absurda e tranquila dos dias. Estão aí quase as eleições, o Benfica lá vai ganhando, sem estar a jogar bem e parece que a professora Marta Pena vai ser uma das convidadas do Dez & 10 que começa no CAE e termina no Casino.
Enfim: depois da silly season, na Figueira, pouco a pouco, estamos a regressar às coisas importantes.
"Acima de tudo está Portugal"
O PS e o poder
"O maior desafio que o poder coloca a um homem não é o de conquistá-lo, mas de dominá-lo quando o conquista. Para possuir poder basta, por vezes, deixar que ele se encaminhe até nós. O problema surge quando é necessário exercer domínio sobre o poder que o poder exerce sobre quem o possui. É aqui que se distinguem os verdadeiros homens de poder.
O PS não tem homens capazes de exercer o poder, uma vez que demonstrou não ter homens capazes de dominar o poder que possuem.
Todo o militante ou simpatizante do Partido Socialista deve levar isto em conta nas próximas eleições. Assim como deve levar em conta que acima da lealdade que deve ao seu partido está o respeito pelos valores que emanam da sua Declaração de Princípios. E que acima de tudo isto está Portugal."
Todo o militante ou simpatizante do Partido Socialista deve levar isto em conta nas próximas eleições. Assim como deve levar em conta que acima da lealdade que deve ao seu partido está o respeito pelos valores que emanam da sua Declaração de Princípios. E que acima de tudo isto está Portugal."
Espero que uma boa parte do eleitorado perceba o que verdadeiramente está em causa...
Surda e absurda: a maioria absoluta
"A Assembleia da República está dominada por uma maioria absoluta, a do arco da governação há muitos anos: entre PS e PSD (e o satélite CDS), é mais aquilo que os une (a distribuição de “jobs”) do que aquilo que os separa. Conclui-se, portanto, que existe uma maioria absoluta de facto. No que se refere às questões essenciais, tem-se intensificado o mesmo desprezo pelos serviços públicos, a mesma subserviência aos poderes privados e a uma União Europeia que representa, na prática, esses mesmos poderes.
É claro que a distribuição de poder(es) é suficiente para que haja conflitos entre os partidos do arco da governação, pelo que uma legislatura fortalece sempre um lado, enfraquecendo o outro.
Além disso, um deputado, de uma maneira geral, não representa os eleitores, antes serve o partido, votando de acordo com as ordens que emanam das chefias. Se esta perversão existe em todos os partidos (com os deputados a desrespeitarem conscientemente a sua essência), torna-se ainda mais perigosa quando há uma maioria absoluta de direito: na prática, o poder legislativo fica ao serviço do executivo.
A Geringonça foi uma habilidade absolutamente legal e legítima que serviu para afastar Passos Coelho do poder, o que já foi bom, mas não suficiente para que o PS abandonasse a sua verdadeira natureza. António Costa conseguiu, assim, chegar ao poder, fingindo-se de esquerda, usando as companhias que se deixaram usar.
Neste momento, os socialistas sonham com uma nova maioria absoluta. Centeno já disse que é mais fácil atingir objectivos se isso acontecer. No fundo, no fundo, qual é o político que não sonha com uma ditadura? O meu único voto de esquerda é contra a maioria absoluta, até porque, excepcionalmente, concordo com António Costa."
sábado, 14 de setembro de 2019
A hora dos gordos, dos ex-políticos, dos políticos, do presidente do Coliseu, dos empresários, do realizador e da professora...
Para ver melhor, clicar na imagem. Para bom entendedor, esta boa imagem (via Diário as Beiras) basta. |
Para não cair no esquecimento...
40 ANOS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
Quando o SNS nasceu, havia pessoas que nunca tinham ido a um médico.O despacho que criou o Serviço Nacional de Saúde foi publicado a 15 de Setembro de 1979.
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Legislativas 2019: a coerência comunista
«“Um programa patriótico e de esquerda”. É assim que o PCP se apresenta às legislativas de 6 de outubro. Aumento do salário mínimo nacional para 850 euros é uma das medidas mais emblemáticas. Mas há outras, de cariz marcadamente social.
Quem passar os olhos pelo programa eleitoral do PCP perceberá, de imediato, que é um dos mais congruentes. Em primeiro lugar, porque se há partido que se mantém fiel aos propósitos ideológicos e partidários, é o PCP.
E em segundo lugar, porque não inventa, não cria medidas-bandeira para encher parangonas de jornais. Nisto, reconheço-lhes esse papel que, para o bem e para o mal, discordemos ou concordemos, é um papel de verdade para com o seu eleitorado.»
Proprietários indignados com corte de árvores em terrenos florestais pela câmara da Figueira da Foz
Via Diário as Beiras
"Vários proprietários de terrenos florestais do Bom Sucesso estão indignados com a operação de corte de árvores, pela autarquia, através de um madeireiro e no âmbito da gestão de faixas de combustível, tendo em conta incêndios e tempestades. Os produtores acusam a câmara de apenas ter afixado avisos nas árvores, nas zonas onde decorreu a empreitada, e de não terem sido previamente informados.
"Vários proprietários de terrenos florestais do Bom Sucesso estão indignados com a operação de corte de árvores, pela autarquia, através de um madeireiro e no âmbito da gestão de faixas de combustível, tendo em conta incêndios e tempestades. Os produtores acusam a câmara de apenas ter afixado avisos nas árvores, nas zonas onde decorreu a empreitada, e de não terem sido previamente informados.
Alguns proprietários afirmaram a esta reportagem que já haviam procedido à limpeza dos terrenos, mas não cortaram árvores “por falta de informação”. Por outro lado, acusaram a autarquia de ter permitido que o madeireiro levasse os troncos dos eucaliptos e dos pinheiros cortados e ter deixado os ramos e outro material sobrante. Isto numa fase crítica de incêndios.
Até ontem, o corte das árvores limitava-se à rua dos Almocreves. A empreitada foi suspensa ao terceiro dia, na passada quinta-feira, devido ao aviso vermelho, que impede operações de silvicultura no concelho. Os editais afixados nas árvores datam de maio e junho. “As pessoas sentem-se apunhaladas pelas costas, uma vez que no aviso estava apenas a limpeza dos terrenos e não o corte das árvores”, afirmou José Beato, um dos proprietários.
Até ontem, o corte das árvores limitava-se à rua dos Almocreves. A empreitada foi suspensa ao terceiro dia, na passada quinta-feira, devido ao aviso vermelho, que impede operações de silvicultura no concelho. Os editais afixados nas árvores datam de maio e junho. “As pessoas sentem-se apunhaladas pelas costas, uma vez que no aviso estava apenas a limpeza dos terrenos e não o corte das árvores”, afirmou José Beato, um dos proprietários.
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
Carlos Tenreiro, um cidadão pouco assertivo no que ao ruído diz respeito...
Mais ruído sobre o manifesto contra o ruído em redor do ruído
"Não há maneira de Carlos Tenreiro, cidadão por quem nutro apreciável estima, acertar com a resolução da difícil equação do ruído figueirense. Se em relação aos bares no centro da cidade considera que os decibéis em excesso fazem parte da própria vivência da cidade, são sinal de vivacidade e podem ser atenuados com a instalação de vidros duplos, vem agora o vereador do PSD mostrar o seu descontentamento com o excessivo ruído provocado pelas manifestações anti-touradas, que se desenrolam em simultâneo – espante-se! – , com as corridas de touros. Propõe Carlos Tenreiro que a autarquia intervenha nesta chatice, porque o som amplificado proveniente das manifestações “perturba o normal desenrolar da tourada”.
Ora, se não me falha o raciocínio, e salvo raras excepções, as manifestações têm precisamente essa particularidade de mostrar descontentamento através de uma assinalável adição de som e voz. Ou não vá dar-se o caso de passar despercebida.
Mantendo o raciocínio intacto, e não sendo um especialista na matéria, arrisco dizer que não haverá município legalmente habilitado a travar ou a fazer deslocar no tempo esta ou aquela manifestação. De qualquer forma, seria interessante concretizar a sugestão de Carlos Tenreiro (A CMFF não pode consentir nem autorizar a realização simultânea de dois eventos que se perturbam mutuamente) e impedir a realização de ambos os eventos.
Mais acrescento a todo este barulho que a própria organização das touradas tem contribuído para – perdoem-me o pleonasmo – o avolumar de volume, ao tentar abafar a manifestação com… mais barulho amplificado, ao ponto da vereadora Ana Carvalho salientar que “perturba o bem-estar… animal”, ao que o presidente acrescentou “… e pessoal”.
E para compor toda esta tourada, há um Carlos Monteiro “solidário” com a questão do som amplificado, pois tem instalado à sua porta um megafone com um homem agarrado (ou será ao contrário?) a moer-lhe o juízo quase diariamente, pedindo por favor que se demita.
Contas feitas na equação, Carlos Tenreiro está nitidamente a pedir que lhe enviemos um orçamento para a instalação de vidros duplos no Coliseu Figueirense. Mas penso não ser muito sensato acrescentar mais ruído a toda esta inóspita barulheira. Há com certeza 1001 coisas mais pertinentes a apoquentar os figueirenses."
Mais acrescento a todo este barulho que a própria organização das touradas tem contribuído para – perdoem-me o pleonasmo – o avolumar de volume, ao tentar abafar a manifestação com… mais barulho amplificado, ao ponto da vereadora Ana Carvalho salientar que “perturba o bem-estar… animal”, ao que o presidente acrescentou “… e pessoal”.
E para compor toda esta tourada, há um Carlos Monteiro “solidário” com a questão do som amplificado, pois tem instalado à sua porta um megafone com um homem agarrado (ou será ao contrário?) a moer-lhe o juízo quase diariamente, pedindo por favor que se demita.
Contas feitas na equação, Carlos Tenreiro está nitidamente a pedir que lhe enviemos um orçamento para a instalação de vidros duplos no Coliseu Figueirense. Mas penso não ser muito sensato acrescentar mais ruído a toda esta inóspita barulheira. Há com certeza 1001 coisas mais pertinentes a apoquentar os figueirenses."
Ou Vai Ou Racha...
Mensagem de José Elísio Ferreira de Oliveira quanto às celebrações da freguesia de Lavos e dos 500 anos do foral.
"CONSTATAÇÕES
Nunca fui homem, nem jamais serei, de atirar a pedra e esconder a mão. Sempre aceitei a crítica quando séria e frontal, e nunca a deixei de fazer sempre que me parece ser meu dever fazê-la. Às claras!
Assinando sempre por baixo.
Tivemos recentemente em Lavos um acontecimento que se reputava de grande momento cívico, cultural e histórico – o assinalar da passagem dos 500 anos de Foral Novo concedido, em Évora, por El-rei D.
Manuel I.
Era o momento ideal, um momento único, para que a nossa Autarquia fizesse um esforço supremo para unir os Lavoenses e os diversos lugares da Freguesia. Infelizmente a Autarquia enveredou por outros caminhos. Manteve-se na senda do divisionismo, do confronto partidário e da afronta menor e desnecessária
e, o resultado desta forma de actuar foi que aquilo que poderia ter sido um êxito foi um fiasco, na minha opinião. Ora então vejamos.
A Junta de Freguesia e a Comissão Organizadora, ao não escolherem o Largo dos Armazéns ou o Largo da Igreja para a realização da celebração dos 500 anos de Foral, logo admitiram temer o fracasso enfiando o evento naquele espaço exíguo e ainda parcialmente ocupado pelas barracas e cenários. Aí pouco mais de uma centena de pessoas já lhe emprestava um ar digno. Foi o primeiro fiasco!...
O Desfile Quinhentista, que era sem dúvida um dos momentos altos do Programa, teve umas duas dezenas de figurantes a desfilar por algumas ruas de Santa Luzia que, aliás, estavam praticamente desertas à sua passagem. E nas janelas apenas uma mão cheia de colchas…. Foi um fiasco!...
A Ceia Manuelina, que deveria ser outro momento alto, não registou a presença de pessoas com inscrições e a mesa acabou ocupada pelos elementos do grupo que foi contratado e pago para animar o acto.
Outro fiasco!…
Na Missa Campal, que deveria ter sido outro momento alto, estiveram tantos ou menos fieis do que habitualmente na missa dominical que se celebra na Igreja Matriz. Mais um fiasco!...
A única coisa que esteve razoável, pelo menos do ponto de vista de campanha eleitoral, foram os jantares nas tasquinhas; um número razoável de pessoas ali foi, comeu e foi embora. É claro que as colectividades (apenas 4 das 9 que há na Freguesia) é que “safaram” a situação e, destas quatro, algumas até lá estiveram por serem masoquistas, pois quanto mais “porrada” levam da Junta de Freguesia, mais disponíveis estão para “alinhar”. Aqui tenho que tirar o chapéu à Senhora Presidenta da Junta. Segue a política que, um dia, um Senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz me recomendou. Dizia-me ele: - “Você não pode dar tudo o que lhe pedem. O povo quer um pão numa mão e um chicote na outra.” Nunca alinhei nesta
filosofia mas, se calhar, o homem até tinha razão.
Até à próxima!.."
Nunca fui homem, nem jamais serei, de atirar a pedra e esconder a mão. Sempre aceitei a crítica quando séria e frontal, e nunca a deixei de fazer sempre que me parece ser meu dever fazê-la. Às claras!
Assinando sempre por baixo.
Tivemos recentemente em Lavos um acontecimento que se reputava de grande momento cívico, cultural e histórico – o assinalar da passagem dos 500 anos de Foral Novo concedido, em Évora, por El-rei D.
Manuel I.
Era o momento ideal, um momento único, para que a nossa Autarquia fizesse um esforço supremo para unir os Lavoenses e os diversos lugares da Freguesia. Infelizmente a Autarquia enveredou por outros caminhos. Manteve-se na senda do divisionismo, do confronto partidário e da afronta menor e desnecessária
e, o resultado desta forma de actuar foi que aquilo que poderia ter sido um êxito foi um fiasco, na minha opinião. Ora então vejamos.
A Junta de Freguesia e a Comissão Organizadora, ao não escolherem o Largo dos Armazéns ou o Largo da Igreja para a realização da celebração dos 500 anos de Foral, logo admitiram temer o fracasso enfiando o evento naquele espaço exíguo e ainda parcialmente ocupado pelas barracas e cenários. Aí pouco mais de uma centena de pessoas já lhe emprestava um ar digno. Foi o primeiro fiasco!...
O Desfile Quinhentista, que era sem dúvida um dos momentos altos do Programa, teve umas duas dezenas de figurantes a desfilar por algumas ruas de Santa Luzia que, aliás, estavam praticamente desertas à sua passagem. E nas janelas apenas uma mão cheia de colchas…. Foi um fiasco!...
A Ceia Manuelina, que deveria ser outro momento alto, não registou a presença de pessoas com inscrições e a mesa acabou ocupada pelos elementos do grupo que foi contratado e pago para animar o acto.
Outro fiasco!…
Na Missa Campal, que deveria ter sido outro momento alto, estiveram tantos ou menos fieis do que habitualmente na missa dominical que se celebra na Igreja Matriz. Mais um fiasco!...
A única coisa que esteve razoável, pelo menos do ponto de vista de campanha eleitoral, foram os jantares nas tasquinhas; um número razoável de pessoas ali foi, comeu e foi embora. É claro que as colectividades (apenas 4 das 9 que há na Freguesia) é que “safaram” a situação e, destas quatro, algumas até lá estiveram por serem masoquistas, pois quanto mais “porrada” levam da Junta de Freguesia, mais disponíveis estão para “alinhar”. Aqui tenho que tirar o chapéu à Senhora Presidenta da Junta. Segue a política que, um dia, um Senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz me recomendou. Dizia-me ele: - “Você não pode dar tudo o que lhe pedem. O povo quer um pão numa mão e um chicote na outra.” Nunca alinhei nesta
filosofia mas, se calhar, o homem até tinha razão.
Até à próxima!.."
José Elísio Ferreira de Oliveira
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