terça-feira, 3 de setembro de 2019

O dinheiro não é tudo na vida...


"A autarquia, este ano, reduziu o apoio financeiro, de 25 mil para 10 euros".

Distopia figueirense

Esta foto é a descrição de um concelho arrogante. 
No fundo, esta foto é o contrário de utopia...

Manuel Machado fez o possível: prometeu em tempo de eleições...

"Novo aeroporto só depende da vontade dos autarcas"


Diário de Coimbra: O seu início de funções na STCP, um ano depois de ter apresentado publicamente o resultado do seu estudo sobre o aeroporto para a região, é a confirmação de que o projecto está “morto”?
Manuel Queiró: Nada disso. Podemos dizer que se cumpriu uma primeira fase de cariz essencialmente técnico, e que teve duas etapas: seis meses para fazer um diagnóstico, para definir a estratégia e um rumo, que acabaram precisamente em Setembro do ano passado, num workshop sobre mobilidade, em que eu de facto abri o livro sobre o que tinha sido essa primeira etapa … 

Reflectindo sobre a ética socialista e republicana

Não discutimos o óbvio. Não discutimos a ética. 
O PS gosta de "exercer absolutamente o poder". Basta observar o que se passou na Figueira nos últimos dez anos: o PS foi colocando determinadas pessoas em posições-chave da máquina autárquica local, não com base no mérito, mas na proximidade pessoal. E ninguém falou, ninguém denunciou, ninguém travou. Quem pôde, aproveitou.

O contexto em que vivemos, é o de uma sociedade desigual nos sacrifícios e nas vantagens: precária e insegura para a maioria e garantista e blindada para uma minoria. 
O problema é ético. A ética conta. 
Mas, também é social. É o de uma elite que vive num mundo à parte, com regras à parte, e é por isso incapaz de perceber a vida dos outros. 
Poderiam ser ricos e perceber tudo isto. Poderiam ser pobres e não perceber nada disto. A vida está cheia destas incongruências e não sou dos que acham que alguém que defende a justiça social tem obrigação de levar uma vida espartana e que os pobres têm obrigação de ser socialistas. 
Contudo, julgando, como julgam, que os seus privilégios excepcionais resultam do mérito, não podiam deixar de julgar que as banais dificuldades dos outros resultam de desmérito. 
Quem vive confortável na injustiça nunca poderá compreender a sua insuportabilidade. 
Quem pensa que o privilégio é um direito nunca poderá deixar de pensar que a pobreza é um castigo.

Somos todos merda.
Ética socialista e republicana, seria evitar sujar os outros.

A COR DA ESPERANÇA

Via Na ponta da língua.


Na Idade Média o verde era considerado uma cor desprezível e diabólica.
Contudo, com o decorrer do tempo, o verde ganhou outro tipo de associações.
Por exemplo, passou a estar associado à natureza...
Da Idade Média até aos nossos dias, o verde evoluiu.
De antiga cor diabólica o verde transformou-se: passou a ser a cor da esperança.
Penoso, é continuarmos a ser um concelho cinzento onde nada parece acontecer…
Ou melhor, continuarmos a ser um concelho onde as coisas e as pessoas acontecem e nascem, mas logo que acabam de acontecer e de nascer, ficam ser cor: tudo está a voltar a ser cinzento, como acontecia na televisão, em Portugal, antes do 25 de Abril de 1974...

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

“Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!”

imagem sacada daqui
Nunca conheci, não conheço,  e acho que jamais conhecerei bem os meandros do funcionamento interno do Partido Socialista. Daí que me seja praticamente impossível distinguir as variadíssimas nuances de “socialismos”, que por lá se praticam e professam.
Conheço, porém, o suficiente para saber que, uns, têm convicções. Defendem-nas e lutam por elas. Outros, têm carreiras por concretizar e tachos para ocupar.
O que penso do futuro do país?
Tenho pena!
Antes que seja tarde.
No Partido Socialista existem, como seria de esperar, pessoas ainda comprometidas com a sua ideia fundadora de socialismo, ideia pela qual se bateram com coragem ao longo dos anos. Para essas pessoas, verem trânsfugas, como João Ataíde, ocupando um lugar de destaque numa lista do  seu partido, imagino que deve ser algo entre o pesadelo e a humilhação diária.
Não está nos meus propósitos dar-lhes conselhos sobre as formas de mudarem de rumo.
Penso que aqueles que mantêm a capacidade de rir da própria desgraça, valiosíssima ajuda em tempos de crise, têm verdadeiras terapias pelo riso. 
Confesso: divirto-me bem mais do que a “seriedade política” aconselharia...

Manuel Cintrão...

... em 31 de outubro de 2018:

"Manuel Cintrão, questionou se o executivo está "a favor ou contra" o centro de tratamento de resíduos, manifestando-se "profundamente indignado com o poder municipal", acusando-o de"cobardia" e de uma "política de meias-tintas" perante as entidades responsáveis pelo licenciamento ambiental, que, frisou, pronunciam-se "quase sempre com parecer favorável".

Manuel Cintrão acusou ainda os responsáveis pelo licenciamento - no caso a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (CCDRC), que não nomeou - de não se preocuparem se o centro de tratamento de resíduos "vai ou não acrescentar mais poluição à existente".

"Borrifam-se para as pessoas para atenderem em primeiro lugar os interesses económicos instalados", acusou.


Na resposta, João Ataíde criticou os termos da intervenção de Manuel Cintrão e recusou tomar uma decisão que não lhe compete, por ser da responsabilidade da APA, disse.

"A forma como o senhor se dirige não são dignos de um democrata. A honra e a forma como as pessoas se entregam a causa pública devem ser respeitada", avisou o presidente da Câmara."


...o mesmo Manuel Cintrão, em 2 de Setembro de 2019

NOTA OUTRA MARGEM:
João Ataíde, em outubro de 2018 era presidente da Câmara Municipal da Foz.
João Ataíde, em setembro de 2019 é secretário de estado do ambiente e o nº. 3 (três) na lista de candidatos do PS pelo distrito de Coimbra.

Via Correio da Manhã

«A Figueira, por vezes, irrita. Chega a apetecer ir bugiar. Neste momento, Carlos Monteiro é o rosto político da incompetência que, nos últimos quase 10 anos, tem governado o concelho.»
António Agostinho, no jornal Diário as Beiras, «antes de ir bugiar»....

Figueira da Foz, depois de mais uma década de mentiras e ilusões...

Imagem sacada daqui
A autarquia figueirense tem feito passar a ideia de que tem promovido o dinamismo económico.
E ela, a ideia, tem passado. O que dá jeito: o executivo utiliza o argumento como resposta às questões que lhe são dirigidas pela oposição. 
Parece que atrair empresas é um valor absoluto, o mesmo sucedendo em relação a alguns empresários com o argumento da “criação de emprego”.
A verdade, porém, é que depois de quase uma década, para não referir os mandatos antes de João Ataíde/Carlos Monteiro,  que nesta perspectiva foram muito semelhantes, o concelho da Figueira da Foz quase que  não atraiu empresas dignas desse nome. 
Uma boa parte do emprego e do actual, digamos assim, "dinamismo empresarial", deve-se à proliferação da "mercearia".
Os exemplos, estão aí. Os últimos,  paradigmáticos deste modelo são o ALDI e o Continente.
Uma câmara gerida por políticos sem ideias, conteúdo e competência política, o que tem para viabilizar, criando diversos problemas ao ambiente, é a "mercearia".
Para assegurar empregos com salários baixos, vão ser extintos outros empregos, e sem criação de riqueza significativa para o concelho. 
Chamar a isto dinamismo económico e acusar quem se opõe  de querer travar o progressos, roça entrar quase no domínio da loucura administrativa, social e política.
A prova de que este modelo dos grandes empreendimentos na "mercearia" não passa de eleitoralismo para tolos é esta: ao fim de quase uma década do consulado de João Ataíde/Carlos Monteiro, enquanto a Figueira da Foz viveu de demagogia e mentiras, perdeu competitividade em relação aos concelhos vizinhos. Enquanto os outros atraem empresas e projectos viáveis, a Figueira da Foz anunciou mentiras e vendeu ilusões.

PUBLICIDADE INSTITUCIONAL (não é de borla, porque tenho ENTRADA LIVRE...)

Setembro e continuo de férias

Por isso é que as sondagens valem o que valem...

Durante o debate com Catarina Martins na TVI e TVI24 , intervieram no Twitter numerosas contas falsas, com 0 ou 1 seguidores, na sua maioria criadas nos últimos dias. 
Tiago Teixeira  divulgou todos os perfis falsos que consegui identificar.
Basta clicar aqui.

Pensamentos da semana...

"Uma nação só tem carácter quando é livre."

"Os arrogantes são como os balões: 
basta uma picadela de sátira ou de dor para dar cabo deles."

Madame de Stael

O arquitecto não se lembrou que os contentores eram para enterrar?

domingo, 1 de setembro de 2019

E SE A DEMOCRACIA FUNCIONASSE?

Para ler clicar aqui
...um texto do autor deste blogue publicado NA PONTA DA LÍNGUA.

Por vezes apetece ouvir um fado

Amigos da Figueira

Ainda não é tarde. 
Portanto, ainda não perdi a esperança de ver alguém, entre o imbecil e o idiota, vir dizer um dia que o lixo, nomeadamente a merda de cão, que pulula pela Figueira, é estimulada e promovida pelos críticos.
Desta forma, a culpa do lixo,  que hoje faz parte da imagem típica da Aldeia, seria culpa dos críticos.
A verdade, porém é outra: a Aldeia está no caminho do desenvolvimento e do progresso porque há mais cães de raça.

Tiram-se umas fotografias bonitas da marginal e publicam-se. Quem diz que ama a Figueira da Foz, é esta a imagem que passa. Quem tiver a ousadia de publicar qualquer ponto negativo, é gente que odeia a Aldeia e, por isso, merece ser criticada, atacada e condenada.
Infelizmente, porém o progresso de Aldeia não se mede por umas fotografias de uma marginal, por mais bonita que ela seja - e é. 


foto sacada daqui
Quem ama a Figueira da Foz, são os que apontam a realidade e não tentam escondê-la com imagens da treta. Quem ama a Aldeia quer que seja gerida por gente honesta, competente e respeitadora da democracia. Quem ama a Aldeia não tenta de forma subliminar calar quem se limita a apontar a realidade. Quem ama a Aldeia e é Amigo da Figueira, são os que defendem a mudança ou os que insistem em ver o progresso através de uma foto da marginal onde não se vê a merda dos cães nos passeios?
Quem é Amigo da Figueira, não tem medo de afirmar a realidade, quando o que está em causa é livrar a Aldeia de uma praga que a atacou.

O pastel de Tentúgal, o padrinho e o presidente...