domingo, 14 de julho de 2019
sábado, 13 de julho de 2019
A importância de ser da Aldeia...
foto via Isabel Maria Coimbra |
Dá para perceber porque gostava tanto deste local. E, perante esta foto, por um momento, só por um momento, fechei os olhos para reter em mim toda aquela beleza invulgar e saborear a magia daquelas cores e consegui mesmo sentir o vento a acariciar-me o cabelo.
Bastava-me aquilo.
Agora, tornaram aquilo num sítio que é quase nada.
Gostava de poder acreditar que ainda é possível e que ainda há tempo...
Deixem-me ser "velho do Restelo".
No concelho de marinheiros a navegar nas águas insonsas da subserviência partidária interessada, interesseira e resignada...
Continua a campanha "os figueirenses gostam de ser gozados e de continuar a comer sonhos"?..
Para os figueirenses, a câmara e a assembleia municipal não são lugares onde se vejam representados.
Serão lugares onde se vêem elevados?
Aqueles não são lugares do povo, que não é sequer digno de aspirar a tanto, mas dos eleitos, os que passaram em todos os testes e preencheram todos os requisitos.
Ali, estão os melhores, os mais perfeitos dentre todos nós, os sortudos a mamar do nosso dinheiro, quase todos de volta do tacho. No fundo, são dignos de reconhecimento: são todos aqueles que foram mais espertos do que nós. Porque para nós, figueirenses, a política é coisa só para os políticos, só para quem está à altura.
Não é para nós. Será uma sorte se formos votar - nós que temos sempre tanta coisa mais importante para fazer.
Para Isabel Tavares, deputada municipal, nesta altura de campanha eleitoral, é altura e é normal descer ao nível do povo e, como militante socialista, ignorando o seu papel imaculado e iluminado de política interessada, usar palavras encomiásticas, entusiásticas e simpáticas para o presidente Carlos Monteiro e extrapolar para comparações negativas ao papel de quem ousa criticar.
Toda a gente sabe e percebe que os políticos só podem ser do povo quando estamos em campanha eleitoral.
Que é o que está a acontecer... Portanto: tudo bem Isabel Tavares. Com toda a consideração fica uma música de que gosto muito.
Para os figueirenses, a câmara e a assembleia municipal não são lugares onde se vejam representados.
Serão lugares onde se vêem elevados?
Aqueles não são lugares do povo, que não é sequer digno de aspirar a tanto, mas dos eleitos, os que passaram em todos os testes e preencheram todos os requisitos.
Ali, estão os melhores, os mais perfeitos dentre todos nós, os sortudos a mamar do nosso dinheiro, quase todos de volta do tacho. No fundo, são dignos de reconhecimento: são todos aqueles que foram mais espertos do que nós. Porque para nós, figueirenses, a política é coisa só para os políticos, só para quem está à altura.
Não é para nós. Será uma sorte se formos votar - nós que temos sempre tanta coisa mais importante para fazer.
Para Isabel Tavares, deputada municipal, nesta altura de campanha eleitoral, é altura e é normal descer ao nível do povo e, como militante socialista, ignorando o seu papel imaculado e iluminado de política interessada, usar palavras encomiásticas, entusiásticas e simpáticas para o presidente Carlos Monteiro e extrapolar para comparações negativas ao papel de quem ousa criticar.
Toda a gente sabe e percebe que os políticos só podem ser do povo quando estamos em campanha eleitoral.
Que é o que está a acontecer... Portanto: tudo bem Isabel Tavares. Com toda a consideração fica uma música de que gosto muito.
Bairro Novo
A noite passada houve música até às 7 da matina...
Ainda bem que, finalmente, "a autarquia da Figueira da Foz e os empresários dos bares do Bairro Novo chegaram a um acordo".
Assim, os bares podem trabalhar com portas e janelas abertas, que “é algo que os empresários dos bares sempre pediram”.
Quanto aos moradores: quem está mal muda-se...
Quanto aos moradores: quem está mal muda-se...
É por estas e por outras, que continuo a acreditar no Empreendedorismo, na Bondade, na Paz, no Amor e na Liberdade...
Isto só podia acabar bem!
Durante o verão e a título experimental, aqueles espaços de diversão nocturna poderão funcionar com portas e janelas abertas, quando o número de clientes o justificar
Via Diário as Beiras
A autarquia da Figueira da Foz e os empresários dos bares do Bairro Novo chegaram a um acordo. Segundo a vice-presidente da câmara, Ana Carvalho, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS, durante o verão e a título experimental, aqueles espaços de diversão nocturna poderão funcionar com portas e janelas abertas, quando o número de clientes o justificar.“Compreendemos os argumentos [dos empresários dos bares]”, afirmou Ana Carvalho, acrescentando que “o acordo é uma forma de garantir um entendimento entre todos”.
No entanto, afiançou a autarca, “o objectivo final é reduzir o ruído da música, mas também queremos que os bares possam trabalhar”. Trabalhar com portas e janelas abertas, ressalvou ainda, “é algo que os empresários dos bares sempre pediram”.
Nota OUTRA MARGEM
Temos o conceito de Figueira.
Temos o acordo da Figueira sobre ruído, cujo conceito e objectivo final é baixar o nível.
Melhor: temos o modelo da Figueira para baixar o nível do ruído nos espaços de diversão nocturna, que poderão funcionar com portas e janelas abertas, quando o número de clientes o justificar.
No meio de tudo isto, resta-me uma dúvida: quem vai controlar o número de clientes que justifique que os espaços de diversão nocturna possam funcionar com portas e janelas abertas?
sexta-feira, 12 de julho de 2019
Dedicado a todos os que sonham com o OUTRA MARGEM e têm pesadelos: os que pensam que são poderosos...
"Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Mas, sonho que se sonha junto, é realidade."
Escrever é ficar. Se escrevo, é porque ainda não fui. Ainda aqui estou. Só tem valor o que não se pode comprar.Hoje disseram-me, olhos nos olhos: "o meu trabalho de sonho é fazer o que você faz".
Os melhores projectos de todos são aqueles que nos põem a pensar e a mexer. Os únicos projectos que vale a pena prosseguir, são os que não nos deixam dormir.
É o caso do OUTRA MARGEM. Apesar de já terem passado mais de 13 anos.
Basta tão pouco e é tão tanto. Às vezes parece-me que isto do blogue é mais sério do que penso.
Não sei se me assusto, se me espanto, se me regozijo, se sonho. Às vezes acho que não mereço chamar-lhe "seguidor". Gosto mais de "leitor". E, porém, sei que continua por cá, a surpreender-me - sobretudo, a ler...
Alguns de vocês conseguem saber de mim o que eu ainda estou a tentar descobrir. Obrigada por me lerem. "Obrigada" é uma palavra muito feliz.
Tal como Martin Luther King "não tenho um plano: tenho um sonho."
Recorde-se as crónicas da farsa da apresentação pública do projecto da requalificação da frente de mar em Buarcos, no âmbito do PEDU, em junjo de 2017...
A propósito da crónica por mim assinada hoje no Diário as Beiras, recordo duas postagens que publiquei no OUTRA MARGEM, que podem ler clicando nas palavras a azul.
Recorde-se que este número teatral, foi levado à cena no Grupo Caras Direitas, onde só faltaram as pipocas e as bebidas da terra do tio Sam (mas isso é mais no cinema do Jumbo. A vereadora Ana Carvalho, mais uma vez, que desculpe a referência, pois sabemos que a senhora vereadora já não pode ouvir falar neste nome há muito tempo...).
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Crónica da farsa da apresentação pública do projecto da requalificação da frente de mar em Buarcos, no âmbito do PEDU, ontem levada à cena no Grupo Caras Direitas, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017...sábado, 10 de junho de 2017
Crónica da farsa da apresentação pública do projecto da requalificação da frente de mar em Buarcos, no âmbito do PEDU, ontem levada à cena no Grupo Caras Direitas, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017... (II)Agradecidos, venerandos e obrigados....
Em memória de outros tempos? Antes do 25 de Abril, claro...
Agradecer o que é uma obrigação da Câmara Municipal da Figueira da Foz!..
Agradecer o que é uma obrigação da Câmara Municipal da Figueira da Foz!..
Da série: não mandem piriscas para o chão. Ok?.. Agora um assunto importante: como vai a Liberdade na Figueira?..
Via CDU Montemor-o-Velho
"Após a denuncia da CDU sobre a viagem a Moçambique por parte dos quadros e do executivo da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho que originou uma queixa na DGAL, foi endereçado à CDU um convite para integrar um quadro politico de opiniões sobre o tema na rádio Foz do Mondego.
Após todas as entrevistas de PSD e CDS seria agora a vez da CDU, força denunciante, tecer a sua opinião sobre os acontecimentos e a sua denúncia.
No entanto esta entrevista foi por duas vezes adiada, e por fim proibida, segundo as palavras do responsável do programa de rádio, por ordens superiores, e que levou ao cancelamento e ao final do mesmo.
"Após a denuncia da CDU sobre a viagem a Moçambique por parte dos quadros e do executivo da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho que originou uma queixa na DGAL, foi endereçado à CDU um convite para integrar um quadro politico de opiniões sobre o tema na rádio Foz do Mondego.
Após todas as entrevistas de PSD e CDS seria agora a vez da CDU, força denunciante, tecer a sua opinião sobre os acontecimentos e a sua denúncia.
No entanto esta entrevista foi por duas vezes adiada, e por fim proibida, segundo as palavras do responsável do programa de rádio, por ordens superiores, e que levou ao cancelamento e ao final do mesmo.
A CDU repudia o constante silenciamento do seu trabalho em vários meios
de comunicação regional e neste caso concreto a posição da Rádio Foz do
Mondego ao ceder a pressões externas para não difundir opiniões dessa
força política.
A CDU deixa também votos de agradecimento a todos os que resistem, a nível nacional mas principalmente a nível local, promovendo uma informação democrática, plural e sem interesses partidários."
Nota OUTRA MARGEM.
A CDU deixa também votos de agradecimento a todos os que resistem, a nível nacional mas principalmente a nível local, promovendo uma informação democrática, plural e sem interesses partidários."
Nota OUTRA MARGEM.
Para ver melhor, clicar em cima da imagem. |
O centrão anda aí...
E quem está nesta? Sim, é ela, a tal que não conseguiu trazer o diabo.
Via Entre as brumas da memória
quinta-feira, 11 de julho de 2019
A questão da segurança
Octogenário assaltado ao sair de banco na Figueira da Foz. Ficou sem o dinheiro da reforma!
No dia 10 de julho, cerca das 09:30, um senhor de 89 anos dirigiu-se a uma instituição bancária na Rua do Brasil para levantar a sua reforma.Depois de sair, já com o envelope na mão (que continha algumas centenas de euros), foi surpreendido por trás por um homem que aparentava ter cerca de 70 anos, e que lhe subtraiu o envelope de forma violenta
Concretizado o roubo, o bandido fugiu para um carro que estava parado junto do local com outro homem ao volante à espera.
Os dois ausentaram-se para parte incerta e a vítima acredita que já o estariam a vigiar quando entrou no banco.
A PSP garante que está a desenvolver todos os esforços para que possa identificar os suspeitos.
Ginásio Clube Figueirense estranha que a câmara queira construir uma piscina coberta na cidade
Via Diário as Beiras
«A cidade nunca teve uma piscina municipal coberta. Assim, o ensino a prática de natação está a cargo do Ginásio Clube Figueirense (GCF). Entretanto, a autarquia vai construir uma.“Só tenho conhecimento do assunto através da comunicação social”, ressalvou a presidente do GCF, Ana Rolo, contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS. E acrescentou: “Para nós, esta situação é estranha, porque acabámos de recuperar a piscina e tentámos fazer uma piscina nova e não tivemos apoios da câmara”.
“Parte do terreno onde está a piscina do Ginásio foi doado pela câmara, que eles venderam, por um valor significativo, para gerarem receita para poderem remodelar a piscina”, reagiu o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro.»
Nota OUTRA MARGEM:
- recorde-se:
há dois anos, em período já de campanha eleitoral, "João Ataíde defendia a construção de piscina municipal se o Ginásio não construir a sua no prazo de seis anos"!..
- a 6 de outubro de 2018, a Piscina do Ginásio foi inauguradas sem a presença de representantes da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Na falta de clarividência sobrou o livre-arbítrio
Imagem via Diário as Beiras |
Porém, teria sido positivo e desejável que, em tempo oportuno, tivesse havido reflexão e diálogo argumentado.
Como o acto está consumado, deixo alguns pontos para reflectir.
1. As Festas de Santa Eulália, na freguesia de Ferreira-a-Nova, deveriam realizar-se no próximo sábado, dia 13.
2. Foram canceladas devido ao óbito do sogro da presidente da junta, Susana Monteiro, que ocorreu no passado dia 7.
3. O funeral realizou-se no dia seguinte, dia 8, segunda-feira passada.
4. Santa Eulália se não morreu, já conheceu melhores dias.
5. Por isso se fazem as festas, para lembrar e tentar dar alguma vida à Santa!
6. A meu ver, não deve ser, de modo algum, perturbada a paz dos mortos.
7. Não consigo, porém, deixar de achar estranho e despropositado este cancelamento das Festas de Santa Eulália.
8. Mais uma vez ficou provado que é sempre a morte que incomoda a vida.
9. Neste caso concreto, salvo melhor opinião, não teria de ser assim.
Opinando sobre os "críticos"...
Preso por ter cão e...
"Tenho lido e ouvido um conjunto de sapientes opiniões que se expressam sobre o vazio, a inépcia, a falta de eventos em que se encontra a nossa cidade, criticando a edilidade por a Figueira estar a definhar, sem turistas, sem atrações, sem atividades apelativas, que levem as pessoas a visitá-la e por aqui fi quem a usufruir daquilo que a cidade pode ou poderia oferecer.Pois bem, ultimamente assisti a algo que infirma esse senso comum e a mais vulgar opinião do vazio, e da ausência de atividades apelativas à cidade. A Figueira foi extremamente concorrida com as festas são joaninas, marcadas por um fluxo de visitantes com a festa da cidade, sendo a Praça do Forte invadida pela feira das freguesias, onde as coletividades do concelho trouxeram ao coração da cidade muitos visitantes que gravaram de populares as festas da cidade. Estavam a acabar estes festejos e já a cidade se preparava para o festival de música da RFM – SOMNII, o qual angariou uma vasta mancha de população visitante tornando, segundo os media, a nossa cidade no maior espaço de festa musical em praia, considerando ser a que melhor atrai e oferece um espetáculo único a quem a visita nesse propósito.Assim, as vozes críticas que outrora julgavam a edilidade de nada se passar na Figueira, da falta de turistas e de ati-vidades apelativas e que agora emergem a criticar a presença dos turistas, dos eventos e do fartar vilanagem em desperdício nas tais atividades, leva-me a concluir que tanto se é preso por ter cão, como por não ter."
Via Diário as Beiras
Uma das coisas que mais contribui para me divertir é a virtude publica da verdade institucional. Nos últimos dez, vá lá, quinze ou vinte anos, a porra da internet, com o youtub, os blogues, o facebook e outras modernices, mais as pessoas, qualquer pessoa, sem carteira de jornalista nem nada, sem ser professor, magistrado, doutor, basta ser trolha, ou coisa do género, pode começar a filmar, a criticar e a opinar. Dá a versão da sua verdade privada. O que é, desde logo, uma chatice, pois a verdade privada, costuma entrar em contradição com a publica verdade.
O que vale é que a verdade é uma coisa inútil. Sempre foi. Se a verdade valesse todo o comércio político era impossível.
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