quarta-feira, 3 de julho de 2019

Presidente da junta de freguesia de S. Pedro, finalmente, reagiu à intenção de José Esteves, que pretende o porto de pesca novamente na cidade...

No decorrer da última Assembleia Municipal, José Esteves, presidente da junta de Buarcos/S. Julião, defendeu a troca de localização dos portos. O presidente da junta de freguesia de S. Pedro, presente na Assembleia Municipal, ouviu e ficou mudo e quedo! 
Há momentos, porém, depois desta manhã OUTRA MARGEM ter referido esse facto, via Foz ao Minuto, António Salgueiro, presidente da junta de freguesia de S. Pedro, reagiu: considera «eventual troca da localização dos portos uma utopia». E acrescentou ainda. «Da parte da Junta de Freguesia de São Pedro, essa eventual troca de localização dos portos, caso seja proposta e tenha o apoio do Governo Central terá a nossa abertura e iremos respeitar a decisão, mas é uma utopia, primeiro porque seria um investimento económico muito grande para criar as infraestruturas necessárias que neste momento não existem, e há ainda a questão ferroviária. Neste momento o Porto Comercial situa-se ao lado de uma Estação Ferroviária, mas na eventual deslocação deixaria de ter».

Estrada Nacional 109 (IC1) ...

A Deputada figueirense Ana Oliveira questionou novamente o Governo, depois da pergunta por escrito, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul. Ficou mais uma vez sem resposta.
O vídeo da sua intervenção é este:

Aqui está o vídeo da "resposta":


Sobre este assunto, a Comissão Política do PSD/Figueira emitiu um comunicado, de que respigo o seguinte:

"O Dr. Carlos Monteiro em 10 anos nem conseguiu articular e concretizar com o poder central requalificação da EN 109....

Uma estrada onde continuam a ocorrer acidentes nos cruzamentos da Costa de Lavos e Marinha das Ondas.

Para o Partido Socialista é tudo para BREVE...

Afinal qual é o papel da Câmara Municipal? Não devia fazer pressão junto do poder central socialista?"


A EN109 é um problema antigo... Depois de alguns atrasos as obras deveriam ter começado em 2017... É o que constava no Plano de Proximidade da empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP). Contactada, na altura,  pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a empresa citou a informação do referido plano, que especifica que as obras decorrerão numa extensão de 47 quilómetros, entre a Figueira da Foz e Cantanhede. Esta intervenção inclui o pavimento da ponte sobre a foz do Mondego Edgar Cardoso e a substituição dos cruzamentos da Costa de Lavos e da Leirosa por rotundas. De acordo com a mesma fonte, as obras têm um orçamento de 5,8 milhões de euros. 
Por iniciativa de João Ataíde, este assunto foi debatido, no dia 30 de março de 2016, na reunião de câmara. O autarca, na oportunidade, revelou que falou, informalmente, com o presidente da IP, António Ramalho, sobre a urgência de se avançar com a requalificação da estrada, cujo piso se encontra degradado, sobretudo entre a Marinha das Ondas e a Figueira da Foz, zona de forte incidência de acidentes rodoviários. 
Até agora, nada...

terça-feira, 2 de julho de 2019

"Figueira da Foz, capital dos supermercados"...

"Será correta a betonização crescente da Várzea de Tavarede com a instalação destas superfícies comerciais?
E o que dizer da ocupação de parte do corredor verde das Abadias com um Aldi?
E quais as consequências em termos de trânsito rodoviário? E a impermeabilização crescente dos solos? E o quebrar da harmonia do verde contínuo da paisagem?
Serão isto tudo questões menores?
Nas cidades e países civilizados estas superfícies comerciais, habitualmente, são instaladas fora do aglomerado urbano.
Na Figueira da Foz, a revisão do PDM de 2017 tornou-se num elemento facilitador para a sua instalação à la carte dentro da cidade.
Isto não é construir cidade, antes pelo contrário, estamos a descaracterizá-la e a destruí-la a pouco e pouco."

Luís Pena, advogado, via LUX24.

Mobilidade Urbana no concelho da Figueira da Foz...

Um requerimento apresentado pelo Vereador PSD, Ricardo Silva, na reunião de câmara à porta fechada, realizada ontem, 1 Julho de 2019.

Para ler clicar aqui.

Porque é que se fizeram as obras em Buarcos? (2)

Via Diário as Beira. "Receios fundados!"
"Há um ano atrás nesta mesma coluna de opinião não opinei, apenas estranhei e receei o que se afigurava para Buarcos na então iniciada intervenção de regeneração urbana. Temia o retrocesso de um traçado oceânico moderno e de contiguidade da principal avenida da cidade, temia um estreitamento da via, inútil e prejudicial, e o sacrifício dum coberto vegetal consolidado há muito e que sombreava uma zona de jardim importante, usada e vivida pelos cidadãos.

Esperei para ver e finalmente opino. Não há qualquer coerência naquela intervenção, nem física nem funcional, e estética parece-me também duvidosa. O antigo jardim tornou-se numa imensa mancha desabrigada e inóspita replicando a aridez do areal da praia. O estrangulamento é total quer se chegue pela circular, pela rua Rancho das Cantarinhas ou pela avenida do Brasil.

Se a ideia era o estrangulamento do acesso está conseguido, mas não satisfeita troquei impressões com os comerciantes da zona, imaginava-os fartos de obras mas entusiasmados com o resultado final, também me enganei… queixam-se dos difíceis acessos que só “espantam os clientes” e que “não estávamos bem mas agora ficou pior”, os meus receios eram fundados! Se há intervenções justificadas já outras nem se percebe a sua razão de ser, nem a quem servem, nem o benefício que podem trazer para a cidade. Se a coerência desta intervenção é inexistente e a sua utilidade é nula, então só cumpre o propósito politico, aquele do “fez-se obra”!"

Nota OUTRA MARGEM: Porque continua muita coisa por responder e esclarecer, fica a pergunta: e agora?..

Na Assembleia Municipal, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro ouviu e ficou mudo e quedo!

Imagem via Diário as Beiras

Curiosidades marginais (III): Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização

Crónica Marginal de  António Agostinho, 18 de Junho de 2001, publicada no jornal Linha do Oeste.
Para ler clicar aqui.

Fidelidade...

Imagem sacada daqui
Fidelidade, é uma coisa. Lealdade, é outra coisa.
A lealdade não tem preço. Mas tem valor. 
A lealdade não pode servir para enganar os tolos. A fidelidade, sim. Carlos Monteiro está no poder há 10 anos... 
Naquilo que é puro perdura a pureza. 
Repito: fidelidade e lealdade não são a mesma coisa.

Vota PS, vota PS, vota PS, vota PS...

segunda-feira, 1 de julho de 2019

A Figueira tem um futuro brilhante...

Antigo Mini Preço de Montemor o Velho

Chegou ao fim...

A não perder...

Mais um que vai chegar à Figueira?..

Calma, S. Pedro deve ser já a seguir...

"Secretário de Estado do Ambiente inaugura ampliação da ETAR de Oliveira do Hospital"...

"A infraestrutura, além de servir a sede do concelho, trata também as águas residuais de Aldeia de Nogueira, Nogueira do Cravo, S. Paio de Gramaços e Catraia de S. Paio. O local de descarga do efluente tratado é no rio de Cavalos, curso de água pertencente à bacia hidrográfica do rio Mondego, considerada meio sensível, pelo que, a ETAR de Oliveira do Hospital assegura um tratamento de nível terciário das águas residuais, integrando etapas para remoção de nutrientes (azoto e fósforo), bem como filtração e desinfecção por ultravioletas para reaproveitamento de parte do efluente tratado como água de serviço. Para além de muito contribuirem para a qualidade de vida da população que serve, bem como, para a protecção do meio ambiente, as obras realizadas nesta ETAR foram projetadas para atingir níveis de qualidade compatíveis com a atual legislação em vigor."

Canil/gatil: em outubro de 2018 custava 500 mil euros. Em julho de 2019, 300 mil euros é o orçamento aproximado do futuro canil.. Mais um pouco e ainda fica de borla!..

9 de outubro de 2018:

O vereador do «bem-estar animal», Miguel Pereira, em entervista ao jornal Diário as Beiras .
"Autarquia vai investir 500 mil euros em novo canil e gatil", pode ver-se numa chamada de primeira de 9 de Outubro de 2018 página do jornal AS BEIRAS.
Na página 9, pode ler-ser que, "inicialmente, foi indicada a Várzea de Tavarede, mas, neste momento, «o local ainda não está definido, ou seja, a autarquia ainda está a analisar opções».
A câmara garante, no entanto, que «não é intenção construir, num único ano, um megacentro de recolha animal, mas antes definir um terreno que, até ao final de 2018, possa começar a receber as infraestruturas básicas para funcionar e que tenha, também, capacidade para aí se poder adicionar boxes e espaços comuns para os animais que venham a estar sob custódia municipal»."


1 de julho de 2019:

Carlos Monteiro, presidente da câmara.
O novo canil/gatil municipal poderá ser construído junto ao campo de futebol do Bom Sucesso, no extremo norte do concelho, enquanto o centro de recolha de animais deverá ser instalado no complexo logístico da Câmara da Figueira da Foz, na Várzea de Tavarede, zona urbana. O actual canil, no horto municipal, tem capacidade para 16 animais e alberga cerca de 30, em jaulas exíguas. “Estamos a tratar de termos um canil municipal de alguma dimensão na zona do Bom Sucesso, num terreno que nos parece reunir as condições, e pretendemos construir o centro de recolha central junto ao quartel dos Bombeiros Municipais”, adiantou o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.  “Todos nós queremos que os animais sejam tratados com as melhores condições possíveis. E também queremos que o canil não interfira com a qualidade de vida das pessoas, nomeadamente, em termos de ruído”, defendeu Carlos Monteiro. 
Perguntado pelo DIÁRIO AS BEIRAS se concorda com a instalação do canil na freguesia, o presidente da Junta do Bom Sucesso, Carlos Batata, respondeu que “dependerá das contrapartidas”.

E até agora, nada!..

Deputada figueirense Ana Oliveira questionou Governo sobre a requalificação da EN109 (IC1)

Assunto: Requalificação EN109_ Troço Figueira da Foz/Pombal
Destinatários: Min. das Infraestruturas e da Habitação.
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República.
Mais uma vez, questionamos o Ministério das Infraestruturas acerca da prometida requalificação do troço da N109 Figueira da Foz-Pombal.
No início do ano de 2016, a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
O que é certo, é que passou o ano de 2016 e o ano de 2017 e pouco ou mesmo nada foi feito.
Mais tarde, em março de 2018, os Deputados do PSD eleitos por Coimbra efetuaram uma pergunta regimental e obtiveram como resposta, por parte do Sr. Ministro, que o projeto de execução para a empreitada na EN109 encontrava-se concluído e que o seu lançamento estava previsto para o mesmo ano.
Para reforçar mais as promessas, em julho de 2018, a IP informava que a perspetiva do início das obras da N109 seria no início de 2019, onde referia também que as obras começariam no concelho da Figueira da Foz e incluía repavimentação, melhoramento da sinalética e uma das mudanças mais importantes, incluía a substituição dos cruzamentos existentes de acesso às localidades de Costa de Lavos e Leirosa, por rotundas.
Passou o ano de 2018 e estamos em julho de 2019 e até agora não aconteceu nada!
Inadmissível! O Sr. Ministro das Infraestruturas faltou à verdade aos Deputados que o questionaram e faltou à verdade a todos os que diariamente utilizam aquela estrada nacional.
Relembramos que, o troço Figueira da Foz-Pombal é uma via muito movimentada, nomeadamente por veículos pesados e muito utilizada para o acesso a duas grandes unidades fabris.
Devido ao estado degradado da via, à péssima sinalização e aos perigosos cruzamentos já referidos, os acidentes são constantes e graves.
Face ao exposto, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata vêm endereçar a seguinte questão ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação, através de V. Exa:
1. Qual o cronograma, exacto, para o começo das obras de requalificação do troço da EN109 referente ao concelho da Figueira da Foz?
Palácio de São Bento, 28 de junho de 2019

Nota OUTRA MARGEM.
1. quinta-feira, 31 de março de 2016: "Início das obras de requalificação da EN 109 agendado para 2017".
2. sexta-feira, 22 de junho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação...

3. terça-feira, 24 de julho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação... (II) 

4

"Quem ama porque o amam é agradecido, quem ama, para que o amem, é interesseiro: quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, só esse é fino."

domingo, 30 de junho de 2019

Em memória de tempos em que nos diziam que a Aldeia caminhava determinada em direcção ao futuro...

Sintético: enquanto continuamos à espera, recordar é viver...

Via João Pedrosa Russo

Sacado daqui, com a devida e necessária vénia.
Nota OUTRA MARGEM.

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica...

Na Figueira,  sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.

Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.


Joaquim Namorado: “Tudo existe. O que se Inventa é a descrição”

Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho. Se fosse vivo, faria hoje 105 anos. Por tal motivo, Alter do Chão, Coimbra e a Figueira da Foz, as terras por onde repartiu a sua vida, assinalam a data.
Mas Joaquim Namorado, em vida teve uma Homenagem. Tal aconteceu nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983. Por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Há pessoas que nos estimulam. São as pessoas  que nunca se renderam ao percurso da manada.
Joaquim Namorado foi desses raros Homens e Mulheres que conheci.
Considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU.
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal barca nova.
Joaquim Namorado, foi um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada à total defesa dos interesses do Povo.
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem.
Na altura, lembro-me como se fosse hoje, nos bastidores do Casino Peninsular, escutei-o com deslumbramento.
Ao reviver o seu discurso, o que consegui a partir de uma gravação que obtive por um feliz acaso do destino,  fiquei com a certeza de que era necessário trazê-lo até aqui (fica o meu agradecimento aoPedro Agostinho Cruz), pois o que escutei fala mais de quem foi e continua a ser Joaquim Namorado, no panorama cultural português, do que tudo o que alguém, por mais talentoso que seja, conseguiria alguma vez transmitir sobre uma personalidade tão especial e genuína. Neste documento, para mim com uma carga emocional enorme, está o Joaquim Namorado com quem convivi nas mesas do velho café Nau e na redacção do barca nova, que permanece vivo na minha memória. Ainda por cima, ouve-se também, ainda que de forma breve, a voz do Zé Martins.  
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.

Joaquim Namorado l
icenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Exerceu durante dezenas de anos o professorado no ensino particular, já que o ensino oficial, durante o fascismo, lhe esteve vedado.
Depois do 25 de Abril, ingressou no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).)
Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov...
Entre muitas outras actividades relevantes, foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”...

Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória. 
Joaquim Namorado continua presente na minha memóriaE é uma memória de que tenho orgulho.
Doutor (foi assim que sempre o tratei) - também sou um Homem coberto de dívidas. 
Consigo e com o  Zé, aprendi mais do que na escola: ensinamentos esses que deram sentido à minha vida, onde cabem a honra, a honestidade, a coragem, a justiça, o amor, a ternura, a fidelidade, o humor
Mas, para  Companheiros do barca nova nada há agradecer...
“É assim que as coisas se têm de continuar a fazer, pois a sarna reaccionária continua a andar por aí...”
A luta por uma outra maré continua!..
Até sempre e parabéns pelos 105 anos, meu caro Doutor Joaquim Namorado