terça-feira, 9 de abril de 2019

Nuno Gonçalves a perder protagonismo?..

Com a ida de João Ataíde para o cargo de secretário de Estado do Ambiente, será o actual vice-presidente, Carlos Monteiro, a assumir a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

João Ataíde é empossado das novas funções quinta-feira próxima.
O que resta a Nuno Gonçalves?.. 
Ir atrás de Ataíde?..

Que estranha forma de vida





Não sei o que mais estranhar:
1. que António Costa achasse que ninguém se importaria com os laços familiares dentro do seu executivo...
2. ou que só se tenha descoberto agora que existia João Ataíde!..

 
Por mim, nesta hora de balanço e de despedida de Ataíde, como presidente da câmara, considero que cumpri o meu dever de cidadão, que é duvidar de políticos. Se todos tivéssemos esse hábito, aqui na Figueira, faríamos  aos políticos o que a sociedade faz às mulheres, que o mesmo é dizer, passaríamos a tratá-los como incompetentes, até prova em contrário.
Na Figueira, todo o homem que chega ao topo é considerado um génio. 

Que gratificante e que sublime não deve ter sido para alguns habitar durante 10 anos o mesmo espaço e tempo de gente superior...
Venha o senhor que se segue.

Citando outros...

Carlos Monteiro, iniciou-se tarde na política activa, mas a tempo de ser um vencedor? Já esteve mais longe. Na política figueirinhas, cada vez mais sobra o refugo.

Um bom dia para a Figueira um mau dia para Portugal...

Soube-se ontem que Cavaco Silva nomeou cunhada para assessorar a mulher em Belém, e que Ataíde é Secretário de Estado do Ambiente, um cargo de nomeação política. Sempre que o presidente da câmara da Figueira da Foz era confrontado com essa possibilidade, pelos jornalistas ou pela oposição, o discurso era sempre o mesmo: estava comprometido com o mandato autárquico. Mas, os mais informados sabiam que estava farto da incompetência que grassa na autarquia figueirense... 

Imagem sacada daqui

Nota de rodapé, via Platonismo Político.
"Não vou dizer o óbvio, nem aquilo que tantos já disseram nem sequer falar de ética nem de bom senso.
Vou apenas falar da coisa mais importante que daqui resulta e da qual ninguém falou.
Falo da meritocracia. Esse conceito que quase assusta mas que, em tantas décadas de liberdade, democracia e conquista de direitos, continua algures perdido num beco sem saída.
Enquanto não praticarmos o conceito na prática, tal como sedimentámos as liberdades, os sistemas de saúde, educação e justiça, como pontos máximos dos quais não abdicamos, não chegamos a lado nenhum.
Na verdade, conquistámos a democracia, mas estamos muito longe de ter uma estrutura social digna desse nome.
Pelo caminho, há quem construa carreiras, sem o menor currículo para os cargos que ocupam, enquanto outros, que, por não fazerem parte das famílias das elites, estão reféns de um destino incerto.
Sem meritocracia, sabemos todos, nunca havemos de ter um país de justos.
Uma nota final para dizer também que vai mal o jornalismo quando, a pretexto de um caso, tenta, desenfreadamente, encontrar outros em cada esquina. As veias ideológicas de contra-poder instaladas em muitas redações e o afamado contra-poder em ano de eleições ajuda a explicar o resto.
O povo pode não o ver diretamente, mas quem cá anda, e conhece as fábricas de notícias, identifica bem as motivações e necessidades de destruir o poder instalado.
É pena. Porque o contra-poder só valerá a pena quando é produzido baseado na verdade."

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Uma boa notícia para a Figueira, uma catástrofe para o distrito...

Uma boa notícia para a Figueira, uma catástrofe para Portugal...

Comunicado do CDS Figueira da Foz

Abandono do cargo do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz


Figueira da Foz, 08 de Abril de 2019

A falta de Ética Política faz com que o Autarca da Figueira da Foz, abandone os seus Eleitores.
Apesar de ter anunciado e propagandeado por todo o lado, nas Eleições Autárquicas de 2017, o seu “Compromisso” de quatro anos com os eleitores da Figueira da Foz, vemos agora que faltou à sua própria palavra. Relembramos que em plena campanha e num debate entre os vários candidatos à presidência da C.M.F.F., quando interrogado sobre se iria abandonar o cargo mais cedo, respondeu que o seu compromisso seria para os quatro anos do mandato.
Na verdade, o tal “Compromisso”, não passou de mais uma forma de enganar os
eleitores Figueirenses demonstrando bem o nível a que chegou a política na Figueira da Foz, por parte dos Partidos que estão no Executivo Camarário.
Acresce que o que está por detrás de tudo isto é mais uma manobra do PS, nas costas dos Figueirenses, destinada a preparar o caminho para o seu sucessor, há muito por ele e pelo PS local designado como Candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz em 2021.
Não é uma forma Ética, nem Séria de o fazer!
Mentir ao eleitorado e às pessoas que nele votaram, não é um bom exemplo, nem uma forma de dignificar a actividade política.
Mas este é o quadro da Política actual em Portugal, designadamente pelo que vemos pelas trapalhadas do PS nacional.
Nesta linha de verificação da realidade, resta-nos ser consequentes na defesa dos Cidadãos do Concelho da Figueira da Foz, da democracia, em nome da transparência que deve presidir ao Governo das Autarquias.
Assim, a Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz, na pessoa do seu Presidente, Miguel Mattos Chaves, vem exigir publicamente aos restantes Vereadores da C.M.F.F., que já vários ajustes sofreram desde as eleições Autárquicas de 2017, que se demitam e que se convoquem Eleições Autárquicas Intercalares.
Em nome da defesa do regime democrático é este o desafio que lançamos aos Autarcas que sobram, em nome dos Cidadãos da Figueira da Foz.
Cidadãos que estão crescentemente descontentes com o desempenho da C.M.F.F. a qual, há já muito tempo, deixou de ter a representação política original, a que foi votada pelo Eleitores da Figueira da Foz, nas Eleições Autárquicas de Outubro de 2017.

Melhores cumprimentos
Pela Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz
O Presidente
Miguel Mattos Chaves

E o novo secretário de estado do ambiente é o Ataíde das Árvores ou o Ataíde das Podas?...

“A pergunta é muito lisonjeira. A minha disponibilidade para o desempenho do serviço público tem 36 anos. Continuo, obviamente, comprometido com este projeto [autárquico], que já está todo agendado até 2021. Os compromissos têm de ser respeitados”, afiançou João Ataíde ao jornal Diário as Beiras. 

Nota de rodapé.
Aceite as minhas felicitações pela nomeação Dr. João Ataíde. Porém, dado o que disse em julho de 2018, presumo que tenha sido "sem dar por ela".
No actual cenário, será estultícia perguntar se vamos ter o Doutor Carlos Monteiro como presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz e da CIM?
E agora?

Presidente da Câmara da Figueira da Foz é novo secretário de estado do Ambiente

Podas radicais nunca mais

Rosa Pinho
Na época do ano em que por todo o país se multiplicam os trabalhos de poda, quer nos espaços privados quer nos públicos, a bióloga da Universidade de Aveiro Rosa Pinho deixa o alerta contra “as podas radicais a que as árvores são sujeitas, que lhes tiram a beleza e reduzem drasticamente as suas funções ecológicas”. Um cenário frequente que a responsável pelo herbário da academia de Aveiro quer ver alterado: "as nossas árvores continuam à mercê das vontades e não do conhecimento”.
Para ler este artigo de opinião de Rosa Pinho, investigadora do Departamento de Biologia e responsável pelo Herbário da UA, basta clicar aqui.

Hoje, é daqueles dias em que dá para perceber o que é, realmente, o cansaço. De nada, em especial: cansaço. Simplesmente cansaço...


«Forte de Santa Catarina: Imagem de um Território» é a primeira publicação sobre o Forte de Santa Catarina, após as intervenções de requalificação e valorização do monumento, realizadas em 2016 e irá ser apresentada no Forte de Santa Catarina, pela vereadora da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Ana Carvalho, pelo Arquitecto Ricardo Vieira de Melo e pelo Professor Doutor Vasco Mantas ( Universidade Coimbra).

A obra inclui artigos de diversos autores, que lhe confere um valor acrescentado da interdisciplinaridade, arqueologia, antropologia, história da arte e arquitectura, que se uniram para valorizar um monumento que é imagem incontornável da Figueira da Foz.
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Uma entrevista de Luís Leal ao Diário de Coimbra


Para ler melhor, clicar na imagem

Na Figueira ninguém percebe de portos?..

Imagem via Diário de Coimbra

O que está em causa são os passadiços ou todos os acessos ao Cabedelo, incluindo o estacionamento?

Via Diário as Beiras
Os vereadores da oposição Carlos Tenreiro e Miguel Babo, bem como o SOS Cabedelo, sustentam que existem ilegalidades na requalificação do Cabedelo, em curso. Os autarcas e o movimento cívico defendem ainda a suspensão da empreitada, enquanto decorrer a discussão pública da alteração ao Plano de Praia (PP).
Um dos dirigentes do SOS Cabedelo, Eurico Gonçalves tem uma escola de surf na zona de intervenção. “Um dos motivos pelo qual o PP está a ser alterado é para colocar as escolas de surf na nova praça. Caso contrário, não podiam lá continuar, porque o POC não previa novas edificações naquela zona”, disse ao Diário as Beiras a vereadora Ana Carvalho.
Por isso, acrescenta a vereadora ao mesmo jornal: “Não conseguimos perceber esta dualidade critérios de Eurico Gonçalves, pois quer estar lá e é contra à alteração ao PP. Há aqui uma bipolaridade que não se entende bem”.
Contactado pelo Diário as Beiras, Eurico Gonçalves respondeu que lamenta que “a autarca opte pelo ataque pessoal”. O empresário e activista acrescentou que “desconhecia que a vereadora tinha conhecimentos em psiquiatria”. E concluiu: “A ser verdade, será bom que reveja o seu conceito de bipolaridade. Por uma questão de educação, não me merece outro qualquer comentário”.

Polémica à parte, gostava era de ser devidamente esclarecido: o que está em causa são os passadiços, ou todos os acessos ao Cabedelo?
“A rodovia existente, inscrita no Plano de Praia (PP) 28, não vai ser substituída por uma nova rodovia não prevista?”.
É que, se bem me lembro, Tenreiro e Babo,  apontaram também o estacionamento. Passo a citar: “o projecto apenas contempla uma parte da área prevista no PP 28 (estacionamento a criar), propondo uma nova zona onde este uso não está previsto”. Por outro lado, continuando a citar Tenreiro e Babo, os “acessos para a circulação ligeira - o projecto não respeita o traçado inscrito no PP28, substituindo-os por outro, sem que se perceba a articulação com os apoios de praia previstos”. A propósito de concessionários, Carlos Tenreiro e Miguel Babo um pedido de apreciação legal das obras do Cabedelo.  concluem que “o projecto omite os apoios de praia previstos no PP 28, comprometendo a sua viabilidade, ora porque os novos acessos colidem com a implantação dos apoios de praia previstos, ora porque não garantem a acessibilidade”. 
Sobre isto, na troca de galhardetes mediática entre a vereadora Ana Carvalho e o membro do SOS Cabedelo nada ficou esclarecido. 
Deixo uma pergunta do SOS CABEDELO: "Se esta alteração serve para CONTORNAR O INCUMPRIMENTO do projecto face à lei, perante o facto consumado da obra que já está em curso, para que serve esta consulta pública?

Será que os ministros vão passar pelo quinto molhe?

Imagem sacada daqui
"Os ministros do Mar e do Ambiente, Ana Paula Vitorino e João Pedro Matos Fernandes, respetivamente, presidem hoje, no salão nobre da Câmara da Figueira da Foz, à assinatura do protocolo para a dragagem de três milhões de metros cúbicos de areia. 
Os inertes serão extraídos a norte da barra e destinam-se à recarga das praias do sul. As dragagens, antecedidas por um projecto e um estudo de impacte ambiental, deverão começar em 2020 e custarão 19 milhões de euros. 
As verbas são financiadas em 75 por cento por fundos europeus, 20 por cento serão repartidos (em partes iguais) pela Agência Portuguesa do Ambiente e administração portuária e os restantes cinco por cento serão assumidos pela autarquia."

Texto via Diário as Beiras