Crónica publicada no DIÁRIO AS BEIRAS, no dia 22 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes... E vão continuar a acompanhar-nos...
Armadores e pescadores reclamam segurança na barra
António Miguel Lé, José Festas e José Miguel, presidentes, respectivamente, da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, Associação Pro-Maior e Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro, reuniram-se recentemente com o comandante da Capitania da Figueira da Foz, Silva Rocha, tendo na agenda o assoreamento da barra.Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o figueirense António Miguel Lé adiantou que a reunião teve como objectivo “sensibilizar aquela autoridade para pressionar quem de direito para zelar pela segurança dos homens do mar na Figueira da Foz, que estão completamente ao abandono”. E acrescentou que “nenhuma das recomendações feitas pelo grupo de trabalho para a segurança da barra foi cumprida”. O grupo de trabalho foi constituído em 2015 pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, do qual também fez parte António Miguel Lé. Surgiu na sequência do naufrágio do pesqueiro “Olívia Ribau”, em outubro daquele ano, à entrada da barra da Figueira da Foz, que provocou a morte de cinco dos sete tripulantes.
“Em relação às conclusões do grupo de trabalho, nada foi feito, o que revela uma total falta de consideração e respeito pela ministra e pelo sector das pescas, que começa a ficar muito inquieto e revoltado”, disse António Miguel Lé.
“As dragagens resolvem no imediato, mas, depois, tudo fica na mesma. Por isso, tem de se encontrar outra solução”, concluiu o armador.
A Administração do Porto da Figueira da Foz tem feito dragagens correctivas junto à barra. A próxima arranca no início de março. No entanto, a dinâmica sedimentar faz o jogo do gato e do rato: basta haver uma tempestade marítima para as areias regressarem à zona de onde foram retiradas, alimentando um círculo vicioso que preocupa armadores e pescadores.
“A afirmação de António Miguel Lé está focada na questão das dragagens. A questão que me foi colocada tem a ver com o assoreamento dos fundos da barra”, ressalvou o comandante da capitania ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Depois da tragédia do Olívia Ribau, a Autoridade Marítima Nacional preencheu o quadro da estação do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), cujos elementos (seis) operam todos os dias. Por outro lado, os meios encontram-se todos operacionais.
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Notícias (verdadeiramente importantes...) da terra...
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
Não esqueçam: e se há coisa verdadeiramente importante, é pertencer a equipas com alguma possibilidade de ganhar.
Foi ausência do que fazer?.. (II)
"Quanto mais passo em Buarcos, mais saudade tenho do que lá estava antes e, até do Duo Sampedro sinto falta…"
Isabel Maria Coimbra.
Nota.
Na falta do que fazer, o melhor era terem ficado sem fazer nada mesmo.
Eu seria um viúvo mais consolado se tivessse sido o mar a arrasar a minha Praça… Mas, o mar na zona já não bate como antigamente.
"Sejam honestos e comparem com o que já está feito da Requalificação! Era necessário intervir naquilo que era belo? Na minha opinião, quem decidiu esta Requalificação devia ser preso! Estragar dinheiro é Dolo, logo Gestão Danosa!"
Casimiro Terêncio
Eu seria um viúvo mais consolado se tivessse sido o mar a arrasar a minha Praça… Mas, o mar na zona já não bate como antigamente.
"Sejam honestos e comparem com o que já está feito da Requalificação! Era necessário intervir naquilo que era belo? Na minha opinião, quem decidiu esta Requalificação devia ser preso! Estragar dinheiro é Dolo, logo Gestão Danosa!"
Casimiro Terêncio
APRESENTAÇÃO LIVRO DA URAP: FORTE DE PENICHE MEMORIA, RESISTÊNCIA E LUTA
A Biblioteca Municipal acolhe mais logo a sessão de apresentação do livro “Forte de Peniche, Memória Resistência e Luta”, uma edição da União de Resistentes Antifascistas Portugueses destinada a divulgar o Forte de Peniche como cadeia política e a vida dos antifascistas lá encarcerados.
Na obra encontram-se temas como o preservar da memória do Forte, a breve história da fortaleza, as diversas fugas para retomar a luta - nomeadamente a fuga coletiva de 1960, que incluía Álvaro Cunhal -, a libertação dos presos a 27 de abril de 1974.
No final, há a menção ao nome das 2.494 pessoas que ali estiveram detidas, um levantamento feito pela URAP.
A apresentação da obra, que vai já na sua quarta edição, estará a cargo de Domingos Lobo, um dos seus coautores.
A entrada é livre.
Na obra encontram-se temas como o preservar da memória do Forte, a breve história da fortaleza, as diversas fugas para retomar a luta - nomeadamente a fuga coletiva de 1960, que incluía Álvaro Cunhal -, a libertação dos presos a 27 de abril de 1974.
No final, há a menção ao nome das 2.494 pessoas que ali estiveram detidas, um levantamento feito pela URAP.
A apresentação da obra, que vai já na sua quarta edição, estará a cargo de Domingos Lobo, um dos seus coautores.
A entrada é livre.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Humor a sério, ontem no parlamento
"O prémio da melhor intervenção de ontem na Assembleia da República, vai para o deputado António Filipe, do PCP, que teve o talento oratório para pôr a direita a rir-se de si própria, enquanto procura determinar quem no PSD faz papel de idiota.
Isto é absolutamente maravilhoso.
A parte mais engraçada são os risos da bancada do CDS a cada canelada que o António Filipe dá ao PSD e ao Aliança, até que o António Filipe lança a canelada final em direção ao CDS: fim das risadas, tudo de boca aberta!"
RESUMIDAMENTE FOI ISTO!
A parte mais engraçada são os risos da bancada do CDS a cada canelada que o António Filipe dá ao PSD e ao Aliança, até que o António Filipe lança a canelada final em direção ao CDS: fim das risadas, tudo de boca aberta!"
RESUMIDAMENTE FOI ISTO!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Ramalho, o enfermeiro mártir
Para memória futura, relembro os factos.
Há alguns meses, dois sindicatos dos enfermeiros iniciaram uma luta a favor daquilo que consideram justas reivindicações dos enfermeiros.
Entre essas reivindicações destacam-se o aumento salarial de 400 euros (de 1200 para 1600) para todos os enfermeiros em início de carreira e a reforma aos 57 anos (neste momento, a reforma é aos 66 anos e 5 meses).
Como o Governo não cedeu, o Sindicato Democrático dos Enfermeiros e a Associação Sindical dos Enfermeiros (ambos formados recentemente), declararam greves prolongadas em novembro e dezembro do ano passado e todo o mês de fevereiro deste ano.
Em resposta, o Governo pediu um parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República sobre esta greve e a PGR considerou que a greve era ilícita, por dois motivos.
Em primeiro lugar, porque o pré-aviso de greve indicava que ela seria total e, afinal, só os enfermeiros dos blocos operatórios fizeram greve e, mesmo assim, em regime rotativo. Graças a esta artimanha, bastava que um enfermeiro fizesse greve para que o bloco não pudesse funcionar. No dia seguinte, outro enfermeiro faria greve e o bloco continuava parado. Deste modo, milhares de cirurgias tiveram que ser adiadas. Entretanto, os restantes enfermeiros, quer os hospitalares, quer os dos Centros de Saúde, não faziam greve.
Em segundo lugar, a PGR considerou ser ilícito o financiamento dos grevistas por um crowdfunding, angariado no Facebook, e que era gerido por uma empresa e não pelo sindicato.
Após este parecer da PGR, a Associação recuou e desconvocou a greve, mas o Sindicato reagiu, através do seu presidente, e levou a luta para novos patamares.
Carlos Ramalho, o presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros, criado em 2017 e cujos estatutos foram alterados e republicados no final do mês passado, afirmou aos jornalistas:
“Se era necessário um mártir, ele está aqui, sou eu, Carlos Ramalho, presidente do Sindepor”.
E, por esse motivo, iniciou hoje uma greve de fome à porta do Palácio de Belém.
Acho pouco.
Considerando as reivindicações – aumento salarial de 400 euros e reforma 9 anos antes dos restantes trabalhadores – Carlos Ramalho deveria, pelo menos, imolar-se pelo fogo, em frente ao Ministério da Saúde.
Só assim o nome de Carlos Ramalho poderia figurar no monumento patente no Campo Mártires da Pátria!
Via O Coiso
Já?..
O presidente da Aliança, Pedro Santana Lopes, admitiu que o vice-presidente do partido Carlos Pinto pode vir a ser afastado.
Em causa está uma acusação de peculato e prevaricação, noticiada pela SIC, relativa à casa do ex-autarca da Covilhã. No processo, o Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra considerou que tudo foi feito ao arrepio do Plano Diretor Municipal (PDM).
Santana Lopes afiançou aos jornalistas que a “Aliança não quer tomar nenhuma posição definitiva sem ouvir e saber”, se o próprio quer tomar a atitude de se afastar.
Carlos Pinto só regressa esta quarta-feira à noite de Roma.
Via jornal i
Carlos Pinto só regressa esta quarta-feira à noite de Roma.
Via jornal i
A publicitação de obras financiadas pelo POSEUR tem regras. Porque é que a Câmara Municipal da Figueira da Foz não as cumpre?..
QUAL É O APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA?
QUAL É O APOIO FINANCEIRO PÚBLICO NACIONAL?
A informação e comunicação dos projectos cofinanciados pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) no período de programação 2014-2020 é obrigatória e visa informar os cidadãos sobre o papel da União Europeia (UE) no apoio ao desenvolvimento económico e social no nosso país, bem como na redução das assimetrias regionais, assegurando a divulgação dos projectos e dos seus resultados, bem como a transparência nos apoios concedidos. Para tal foi criado o Guia de Informação e Comunicação para os beneficiários que tem por objectivo apoiar os beneficiários no cumprimento destas regras, apresentando o que se entende como o cumprimento mínimo das obrigações no âmbito de um projecto cofinanciado pelos FEEI.Este Guia estabelece uma série de regras relativas a Cartazes, Painéis e Placas, que deverão ser utilizados durante a execução dos projectos e após a conclusão dos mesmos.
ENTIDADE PROMOTORA
DESIGNAÇÃO DO PROJECTO
OBJECTIVO PRINCIPAL
CUSTO TOTAL ELEGÍVEL
APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA
APOIO FINANCEIRO PÚBLICO NACIONAL
Vida cada vez mais complicada para os vereadores "independentes" Tenreiro e Babo, eleitos na lista do PSD
O que está em causa é uma questão de confiança política
Como se pode ver na imagem da notícia hoje publicada no DIÁRIO AS BEIRAS, Paulo Leitão, candidato à distrital do PSD, manifestou “total confiança” na Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz.Em comentário aos recentes desenvolvimentos da política local, que levaram à retirada de confiança política a dois vereadores eleitos pelo PSD no município da Figueira da Foz, Paulo Leitão lembrou que essa foi sempre a sua postura enquanto vice-presidente da distrital, garantindo que ela se manterá “depois do dia 9 de março”, caso seja escolhido para suceder a Maurício Marques na distrital.
Paulo Leitão, não deixa espaço para qualquer réstia de dúvida: está solidário com a Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz.
Fica assim claro, que a confiança política e coesão da equipa de vereadores eleita pelo PSD na Figueira não se põe e é de somenos importância.
Convém recordar que Carlos Tenreiro liderou a candidatura do PSD às autárquicas de outubro de 2017.
Eu, se estivesse na posição de Tenreiro e Babo, só por masoquismo continuaria a vestir a camisola por uma equipa, em que quem lidera, tanto a nível concelhio, como distrital, não confia neles e deles mostra publicamente que os considera politicamente incapazes. Só por isso, penso eu, lhes foi retirada a confiança política.
Em termos do interesse do concelhio, esta situação não aproveita a ninguém: já percebemos que, em causa, estão mais do que inconsistências de ocasião, só para moer e desgastar.
O que está em causa, todos já percebemos isso, é mesmo uma questão de desconfiança política, das instâncias concelhias e distritais, na consistência política e nas competências políticas de Tenreiro e Babo para estarem nos lugares de vereadores como representantes do PSD.
O que é que resta a um cidadão sem partido, com ideias diferentes dessa lógica de luta pelo poder político?
Lutar. Pelas ideias que, do seu ponto de vista, são válidas. A transparência, a alternância democrática, a correcção de procedimentos, a honestidade e verticalidade nos princípios e outros valores éticos e cívicos.
O descrédito completo dos políticos e da política, é uma realidade na Figueira e no País. As consequências, mais tarde ou mais cedo chegarão. Para nós e para eles - os tais políticos destas lógicas partidárias.
Esta nossa barra continua numa situação crítica...
Parceria tripartida retira três milhões de metros cúbicos de areia da praia
"A Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Administração do Porto da Figueira da Foz e a autarquia vão lançar uma empreitada para a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia do areal urbano para as praias do sul do concelho. A primeira etapa, contudo, será o lançamento do concurso para a elaboração do projecto e do estudo de impacte ambiental, que arrancam esta ano.
Parte da areia retirada será injectada directamente nas praias mais afectadas pelas erosão costeira. A restante será depositada na zona de rebentação, com marcadores, para posterior monitorização que permitirá seguir a deriva dos sedimentos, servindo como base para operações futuras de transposição de areias com rigor científico.
Aquele estudo nunca foi feito.
A participação financeira da autarquia na empreitada é de 1,2 milhões de euros. Por sua vez, a administração portuá-ria suporta 2,4 milhões de euros, cabendo à APA assegurar o restante até chegar aos 19,3 milhões de euros da empreitada. As três entidades beneficiam de cofinanciamento europeu.
A envolvência do município na empreitada foi votada na reunião de câmara, tendo sido aprovada com os votos da maioria PS e do vereador do PSD Ricardo Silva. “Esta proposta é a única solução estudada para o curto prazo e de imediato vai resolver o problema da erosão costeira e vai permitir maior segurança para as embarcações de pesca”, sustentou Ricardo Silva, na declaração de voto.
Tenreiro e Babo votam contra. Estes dois vereadores eleitos pela lista do PSD (sem confiança política do partido), levantaram objeções políticas e dúvidas técnicas. Confrontaram também a maioria socialista sobre a alegada dualidade de critérios, ao não concordar pagar o estudo do sistema de transposições de areias (bypass), uma proposta dos dois autarcas, e cofinanciar a referida empreitada.
A maioria do executivo camarário respondeu que o estudo do bypass é da exclusiva responsabilidade da APA e que a empreitada em questão envolve uma parceria alargada. Por outro lado, a vereadora Ana Carvalho, disse que aquele estudo e a transposição de areias podem decorrer em simultâneo.
Tenreiro e Babo defenderam que o estudo do bypass deve-ria preceder a retirada da areia do areal urbano, sustentando que os resultados determinariam as medidas a tomar.
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Sintético do Cova-Gala: "está nas prioridades. Este ano ainda não, talvez para o ano..." (II)
NOTÍCIA DE HOJE
NO DIÁRIO AS BEIRAS
Nota:
Ontem, OUTRA MARGEM, publicou a seguinte postagem:
"...na reunião de Câmara, foi abordado pelo vereador Carlos Tenreiro, a propósito do Cova-Gala/Naval 1983 realizado no dia anterior, o caso do pelado do Cabedelo.
João Ataíde, presidente da Câmara, informou que as obras do estádio municipal José Bento Pessoa foram adiadas. Um dos concorrentes, ao que foi dito, impugnou o concurso no tribunal, com efeitos suspensivos. Entretanto, a autarquia requereu ao juiz a suspensão da eficácia da impugnação, estando a aguardar decisão. Deste modo, as obras de intervenção no Municipal figueirenses, de 284 mil euros, já não começam este mês, nem têm ainda data prevista para o arranque.
O atraso, pelo que disse o presidente da câmara, na resposta que deu a Carlos Tenreiro, vai ter reflexos no prazo da implantação do sintético do campo do Cabedelo, pois só depois e estar resolvido o problema do Municipal é que a autarquia equaciona avançar para a resolução do caso do campo de futebol da margem sul do Mondego, utlizado pelo Grupo Desportivo Cova-Gala há mais de 41 anos.
Assim sendo, em resumo: "o problema dos muros vai avançar em breve. O sintético do Cabedelo, para substituir o pelado, continua nas prioridades camarárias, mas, este ano já não. Talvez para o ano"."
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