quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
"Uma salva de palmas", a propósito do “Sunset”
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
Anexo um forte aplauso a este avanço civilizacional. Na sequência de maus exemplos passados e respectivas denúncias, fica a garantia que os “factos que apenas pretendem criticar o executivo sem se aperceberem da gravidade do efeito que isso tem” (Mafalda Azenha, 30/7/2018) têm afinal consideráveis efeitos benéficos junto da comunidade.
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
A Política na Figueira. E os políticos
Os vereadores Carlos
Tenreiro e Miguel Babo ficaram a saber ontem, na segunda reunião de câmara do
ano (a primeira aberta ao público e jornalistas), através do presidente da autarquia, João Ataíde (PS), que a Concelhia da Figueira da Foz do PSD lhes havia retirado
a confiança política.
Se nós só temos uma palavra para falar de Política, os ingleses têm três: a Polity (a grande política, ideal e teórica, de princípios, da Constituição), a Policy (a programática, apontada a uma conjuntura, dos governos, dos ministérios, dos empossados para administrar determinado cenário) e a Politics (a vida política, o quotidiano, os posicionamentos de um partido em função do outro, de um político perante o rival, os seus pares e por aí afora).
Na Figueira, pouco mais há que a Politics e há alguma
Policy. Será que temos um homem da Polity na Figueira?
Ricardo Silva, Presidente da concelhia local do PSD,
pelo percurso que tem feito, não parece ser igual aos outros políticos locais.
Contraria o mau hábito figueirinhas de ter presidentes e políticos de corpo presente, figuras de adorno, políticos em fim de carreira à espera da reforma dourada.
Tudo somado, como figueirense, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
Este “assunto interno do partido”, como frisou
Ricardo Silva, presidente da Concelhia “laranja” e vereador, passou a ser do
conhecimento público. Foi via dr. João Ataíde, presidente da câmara, ao
referir-se à carta que a liderança local do partido da oposição lhe enviara,
dando-lhe conta de que havia sido retirada a confiança política a Tenreiro e
Babo.
Este não quer ser um blogue apenas de política. Contudo, os acontecimentos políticos figueirenses, pois
isso tem a ver com a nossa qualidade de vida, também desfilam diante do olhar
de quem passeia por esta outra margem.
E se são de importância e raros, é impossível
ignorá-los.
Cada vez gosto menos de futebol e o gosto pela política já teve melhores dias. Vi
em directo na internet, li os jornais no dia seguinte, falei com várias pessoas…
Tudo somado, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
Não posso aceitar que uma decisão tão importante - a retirada da confiança política
a dois vereadores – tivesse sido tomada de ânimo leve pela estrutura política que
lidera o PSD na Figueira.
Não concebo que uma decisão desta gravidade tenha sido tomada por sentimentos pessoais ou estados de espírito. Deve ter havido um
processo interno, cujos contornos estão por divulgar. Ricardo Silva disse em
plena reunião que o “assunto era do foro interno do PSD”.
Se nós só temos uma palavra para falar de Política, os ingleses têm três: a Polity (a grande política, ideal e teórica, de princípios, da Constituição), a Policy (a programática, apontada a uma conjuntura, dos governos, dos ministérios, dos empossados para administrar determinado cenário) e a Politics (a vida política, o quotidiano, os posicionamentos de um partido em função do outro, de um político perante o rival, os seus pares e por aí afora).
Contraria o mau hábito figueirinhas de ter presidentes e políticos de corpo presente, figuras de adorno, políticos em fim de carreira à espera da reforma dourada.
Se Ricardo Silva procura um lugar na História figueirense, não sei. Verifico,
isso sim, é que este era o caminho mais difícil. Estava à vista a contestação a
esta decisão corajosa. Ele sabia, de certeza, que optar ser mais do mesmo, o
tornaria mais popular, mais apreciado e muito mais aplaudido.
Será que o Presidente da concelhia dá mais peso ao
trabalho em equipa e à honestidade do que ao poder?
Ricardo Silva acredita, honestamente, que decidiu da
melhor forma.Tudo somado, como figueirense, espero por uma clarificação da Comissão Política do PSD/FIGUEIRA.
E, de preferência, que não demore muito...
Humor inteligente e com qualidade...
Ricardo Araújo Pereira sem medo de afrontar os instalados do regime. Da esquerda à direita do espectro político nacional, varreu tudo e todos.
A não perder...
Morte de pescadores de novo em julgamento
No Diário de Coimbra pode ler-se que a Relação de Coimbra mandou repetir parcialmente o julgamento que absolveu os arguidos num processo referente às obras da Ponte dos Arcos, na Figueira da Foz, que teriam levado ao afundamento de uma embarcação e à morte de dois pescadores.
O naufrágio aconteceu na manhã de 19 de março de 2007. O julgamento decorreu em 2014, no Tribunal Judicial da Figueira da Foz, com acórdão proferido após um longo intervalo causado por questões processuais relacionadas com a seguradora da dona da obra, a então Estradas de Portugal.
Recorde-se que os pescadores seguiam num pequeno bote de pesca artesanal, a jusante das obras, no braço sul do Rio Mondego.
Manuel Pata, 71 anos, e Clemente Imaginário, 69 anos, perderam a vida no rio que conheciam desde sempre. Luís Dias, 57 anos, foi o único sobrevivente.
O naufrágio aconteceu na manhã de 19 de março de 2007. O julgamento decorreu em 2014, no Tribunal Judicial da Figueira da Foz, com acórdão proferido após um longo intervalo causado por questões processuais relacionadas com a seguradora da dona da obra, a então Estradas de Portugal.
Recorde-se que os pescadores seguiam num pequeno bote de pesca artesanal, a jusante das obras, no braço sul do Rio Mondego.
Manuel Pata, 71 anos, e Clemente Imaginário, 69 anos, perderam a vida no rio que conheciam desde sempre. Luís Dias, 57 anos, foi o único sobrevivente.
Tristes sinais... Quem disse que o carnaval na Figueira são três dias?
Ontem, teve lugar nos Paços do Município uma reunião camarária que vai ficar na história da política autárquica na Figueira da Foz, pelos menos dos últimos 40 anos.
A sessão ficou marcada pela retirada da confiança política aos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo, por parte do PSD/FIGUEIRA.
Ao que OUTRA MARGEM sabe o processo tem antecedentes que começaram há meses atrás.
A Comissão Política local procurou gerir o processo dentro do PSD/FIGUEIRA. Todavia, a determinado momento, tal foi impossível e o problema chegou à Comissão Política Distrital.
Em dezembro último, a Concelhia do PSD enviou uma carta registada aos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo (independente) “convidando-os” a renunciar ao mandato. Caso contrário, ser-lhes-ia retirada a confiança política. No entanto, a missiva não estabelecia prazos.
Tenreiro e Babo, os autarcas visados, garantem que nunca haviam sido abordados pela direcção local do partido sobre as razões de tão drástica decisão. O “assunto interno do partido”, como frisou ontem, na reunião de câmara, Ricardo Silva, presidente da Concelhia “laranja” e vereador, passou a ser externo. Quem assistiu ontem à reunião de Câmara, deu conta que quem o tornou público, foi o presidente João Ataíde, ao referir-se à carta que a liderança local daquele partido da oposição lhe enviara, dando-lhe conta de que havia sido retirada a confiança política aos vereadores Tenreiro e Babo. João Ataíde, segundo o que disse ontem, apenas pretendia ser esclarecido sobre quem representava quem. “Para definirmos a forma como internamente nos podemos articular”, sublinhou o presidente. “Todos serão tratados como vereadores. No fundo, é para termos aqui um código de entendimento. Mas gostava de ouvir-vos”.
Ricardo Silva, disse que se tratava de um assunto interno e que em breve teria mais notícias sobre o caso.
Tenreiro contra-ataca sem poupar nas palavras. “Entendemos isto como um ato de grande cobardia política, porque não tiveram coragem de justificar a retirada da confiança política”.
O alvo era a Concelhia do seu partido, cujo líder se encontrava a seu lado. “Antes de ser tratado em público, devia ter sido tratado internamente, e nunca foi. Nunca nos falaram, cara a cara, olhos nos olhos, sobre este assunto”. Disse ainda. “Nunca violámos a norma estatutária do PSD. Eu continuo a ser PSD. Aconteça o que acontecer, continuarei a defender as linhas programáticas deste partido”. No mesmo registo algo crispado, Carlos Tenreiro prosseguiu: "Lamentamos que alguém que nos acompanhou na campanha eleitoral de repente dê um salto mortal".
Parece-me haver, por parte da concelhia do PSD/FIGUEIRA, no mínimo, um défice de explicação, fora do partido, sobre este assunto.
Eu sei que era um problema interno do PSD. Ontem, porém, deixou de o ser.
A sessão ficou marcada pela retirada da confiança política aos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo, por parte do PSD/FIGUEIRA.
Ao que OUTRA MARGEM sabe o processo tem antecedentes que começaram há meses atrás.
A Comissão Política local procurou gerir o processo dentro do PSD/FIGUEIRA. Todavia, a determinado momento, tal foi impossível e o problema chegou à Comissão Política Distrital.
Em dezembro último, a Concelhia do PSD enviou uma carta registada aos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo (independente) “convidando-os” a renunciar ao mandato. Caso contrário, ser-lhes-ia retirada a confiança política. No entanto, a missiva não estabelecia prazos.
Tenreiro e Babo, os autarcas visados, garantem que nunca haviam sido abordados pela direcção local do partido sobre as razões de tão drástica decisão. O “assunto interno do partido”, como frisou ontem, na reunião de câmara, Ricardo Silva, presidente da Concelhia “laranja” e vereador, passou a ser externo. Quem assistiu ontem à reunião de Câmara, deu conta que quem o tornou público, foi o presidente João Ataíde, ao referir-se à carta que a liderança local daquele partido da oposição lhe enviara, dando-lhe conta de que havia sido retirada a confiança política aos vereadores Tenreiro e Babo. João Ataíde, segundo o que disse ontem, apenas pretendia ser esclarecido sobre quem representava quem. “Para definirmos a forma como internamente nos podemos articular”, sublinhou o presidente. “Todos serão tratados como vereadores. No fundo, é para termos aqui um código de entendimento. Mas gostava de ouvir-vos”.
Ricardo Silva, disse que se tratava de um assunto interno e que em breve teria mais notícias sobre o caso.
Tenreiro contra-ataca sem poupar nas palavras. “Entendemos isto como um ato de grande cobardia política, porque não tiveram coragem de justificar a retirada da confiança política”.
O alvo era a Concelhia do seu partido, cujo líder se encontrava a seu lado. “Antes de ser tratado em público, devia ter sido tratado internamente, e nunca foi. Nunca nos falaram, cara a cara, olhos nos olhos, sobre este assunto”. Disse ainda. “Nunca violámos a norma estatutária do PSD. Eu continuo a ser PSD. Aconteça o que acontecer, continuarei a defender as linhas programáticas deste partido”. No mesmo registo algo crispado, Carlos Tenreiro prosseguiu: "Lamentamos que alguém que nos acompanhou na campanha eleitoral de repente dê um salto mortal".
Parece-me haver, por parte da concelhia do PSD/FIGUEIRA, no mínimo, um défice de explicação, fora do partido, sobre este assunto.
Eu sei que era um problema interno do PSD. Ontem, porém, deixou de o ser.
"VEREADORES do PSD passam a não representar QUEM os ELEGEU!"
NOTA de IMPRENSA
"Como Presidente do CDS-PP da Figueira da Foz e espectador atento do que se passa no Concelho, fui há pouco surpreendido pela decisão anunciada na Sessão de Câmara da Figueira de hoje, pela qual dois Vereadores do partido da oposição deixaram de representar o mesmo.
Não quero comentar a vida interna de nenhum Partido, mas não posso deixar de lamentar o facto de, a partir de agora, o Executivo da Câmara, dominado pelo PS, fique sózinho para fazer o que bem entende, o que não me sossega nada, antes pelo contrário.
Não obstante também é correcto dizer que Oposição no seio da Vereação, no seio do Executivo Municipal, foi o que não houve na realidade neste ano e meio de mandato.
Na verdade, o PSD apesar de ter eleito Vereadores para a CMFF nunca fez oposição a sério. Pelo contrário, foi quase sempre pactuando com as decisões do PS.
O resultado desta atitude é que foram sendo tomadas medidas bem gravosas para o Concelho e para os seus Cidadãos.
Um exemplo disto foi a aprovação da Privatização da Figueira Parques, na qual o PSD em vez de votar contra (como devia ter feito, na opinião de muitos milhares de Figueirenses), optou pela abstenção. Com este acto de se abster, na prática não fez mais do que dar o sinal de viabilizar politicamente este acto lesivo dos interesses dos figueirenses.
Ou seja, quando o PSD como oposição, devia ter sido claro, ficou-se pelas meias tintas para não afrontar os interesses do PS e do seu Presidente de Câmara.
Muito mais exemplos podia dar, tais como: o abate de árvores indiscriminado, obras de Buarcos cujo desfecho provocará, sobretudo em época balnear, a maior das confusões e prejuízos para o seu comércio e muitas outras situações, tais como o licenciamento absurdo de mais hipermercados, em que o PSD ou apoiou ou se absteve (apoiando na prática), mas ficará para outra altura a nossa análise mais profunda.
Percebe-se assim que PS e PSD estão mais entretidos com as suas questões internas dos seus Partidos, do que em ajudar a resolver os problemas do Concelho da Figueira da Foz.
Uma coisa é certa, o PSD não é verdadeiramente o Partido da Oposição que os Figueirenses precisam e o PS nada tem feito pelo Progresso do Concelho da Figueira da Foz."
Miguel Mattos Chaves
Presidente da Comissão Política da Figueira da Foz do CDS-PP
"Como Presidente do CDS-PP da Figueira da Foz e espectador atento do que se passa no Concelho, fui há pouco surpreendido pela decisão anunciada na Sessão de Câmara da Figueira de hoje, pela qual dois Vereadores do partido da oposição deixaram de representar o mesmo.
Não quero comentar a vida interna de nenhum Partido, mas não posso deixar de lamentar o facto de, a partir de agora, o Executivo da Câmara, dominado pelo PS, fique sózinho para fazer o que bem entende, o que não me sossega nada, antes pelo contrário.
Não obstante também é correcto dizer que Oposição no seio da Vereação, no seio do Executivo Municipal, foi o que não houve na realidade neste ano e meio de mandato.
Na verdade, o PSD apesar de ter eleito Vereadores para a CMFF nunca fez oposição a sério. Pelo contrário, foi quase sempre pactuando com as decisões do PS.
O resultado desta atitude é que foram sendo tomadas medidas bem gravosas para o Concelho e para os seus Cidadãos.
Um exemplo disto foi a aprovação da Privatização da Figueira Parques, na qual o PSD em vez de votar contra (como devia ter feito, na opinião de muitos milhares de Figueirenses), optou pela abstenção. Com este acto de se abster, na prática não fez mais do que dar o sinal de viabilizar politicamente este acto lesivo dos interesses dos figueirenses.
Ou seja, quando o PSD como oposição, devia ter sido claro, ficou-se pelas meias tintas para não afrontar os interesses do PS e do seu Presidente de Câmara.
Muito mais exemplos podia dar, tais como: o abate de árvores indiscriminado, obras de Buarcos cujo desfecho provocará, sobretudo em época balnear, a maior das confusões e prejuízos para o seu comércio e muitas outras situações, tais como o licenciamento absurdo de mais hipermercados, em que o PSD ou apoiou ou se absteve (apoiando na prática), mas ficará para outra altura a nossa análise mais profunda.
Percebe-se assim que PS e PSD estão mais entretidos com as suas questões internas dos seus Partidos, do que em ajudar a resolver os problemas do Concelho da Figueira da Foz.
Uma coisa é certa, o PSD não é verdadeiramente o Partido da Oposição que os Figueirenses precisam e o PS nada tem feito pelo Progresso do Concelho da Figueira da Foz."
Miguel Mattos Chaves
Presidente da Comissão Política da Figueira da Foz do CDS-PP
CARTA ABERTA de Miguel Mattos Chaves ao Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
Ao Exmº Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
Dr João Ataíde
Paços do Concelho
Figueira da Foz
Senhor Presidente,
Vista
a situação hoje ocorrida na sessão de Câmara a que V. Exª presidiu,
venho tecer algumas considerações e deixar-lhe um desafio.
(a). - Considerandos:
Como
Presidente do CDS-PP da Figueira da Foz e espectador e interveniente
atento do que se passa no Concelho, fui há pouco surpreendido pela
decisão anunciada na Sessão de Câmara da Figueira de hoje, pela qual
dois Vereadores do partido da oposição deixaram de representar o mesmo.
Não
quero comentar a vida interna de nenhum Partido, mas não posso deixar
de lamentar o facto de, a partir de agora, o Executivo da Câmara,
dominado pelo PS, fique sózinho para fazer o que bem entende, o que não
me sossega nada, antes pelo contrário.
Percebe-se,
pelas notícias que têm vindo a público, que tanto o PS (onde se
discutem todos os dias os nomes para lhe suceder) como o PSD estão mais
entretidos com as suas questões internas dos seus Partidos, do que em
ajudar a resolver os problemas do Concelho da Figueira da Foz.
Para
nós CDS-PP da Figueira da Foz, uma coisa é certa, o PSD não é
verdadeiramente o Partido da Oposição que os Figueirenses precisam e o
PS nada tem feito pelo Progresso do Concelho da Figueira da Foz.
(b). - Daí o meu Desafio e pedido formal:
Senhor
Presidente, em nome da democracia, em nome da transparência que deve
presidir ao Governo das Autarquias e em nome da defesa do bom nome do
Sistema Partidário, (cuja popularidade está muito em baixo) convido V. Exª, acompanhado dos Vereadores que restam, a demitir-se e a convocar Eleições Autárquicas Intercalares.
Faço-lhe
este desafio pois verifica-se que o Executivo Municipal já não
representa na totalidade a Vontade dos Figueirenses, expressa nas
eleições de Outubro de 2017.
É
este o pedido que lhe lanço em nome de muitos milhares de cidadãos da
Figueira da Foz que estão crescentemente descontentes com o desempenho
da CMFF e que, a partir de hoje, deixam de ter a representação política
original que escolheram, no seio da Vereação, prejudicando com isso a
Democracia do nosso Concelho.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Presidente da Comissão Política da Figueira da Foz do CDS-PPsegunda-feira, 21 de janeiro de 2019
A factura da desilusão final vai ser bem mais pesada, que o desapontamento de enfrentar a realidade...
"Perda constante de população? Falta de capacidade de atração de Empresas e de condições de fixação de jovens? Inexistência de Ensino Superior? Incapacidade de resolução dos efeitos da erosão costeira nas praias do concelho? Inexistência de qualquer estratégia de combate à sazonalidade do turismo? Adormecimento face à proliferação de médias superfícies comerciais na periferia da cidade, mesmo em terrenos naturalmente vocacionados para zonas verdes? Corte indiscriminado de árvores, “sem dar por ela”?
Nada que um placebo do Gabinete da Presidência da Câmara da Figueira da Foz não resolva, via Nota de Imprensa… Problemas? Quais?!…"
Extracto da crónica "Placebo", hoje publicada no DIÁRIO AS BEIRAS, por Teotónio Cavaco.
Contraste
Num concelho cujos mandantes gostam pouco de árvores, é natural que eles não gostem de quem não gosta tanto de cimento como eles.
Num concelho em que a obra é mais importante do que os cidadãos, este contraste era previsível.
O figueirense, enganado por por políticos, vai-se divertindo a dizer mal de quem ainda se preocupa com o futuro, continuando a defender, também pelo voto, quem só se lembra dele nas campanhas eleitorais.
Ainda assim, estou com alguma curiosidade em saber se aparecerá por aqui algum daqueles comentadores a quem estas árvores fazem alergia.
A poda está feita...
“Os figueirenses podem estar descansados porque vamos concorrer, vamos renovar [a licença] e seremos os futuros concessionários. Trazemos atrás de nós um rasto de credibilidade, de respeito e de bons contribuintes. As coisas têm corrido bem e esta história de 70 anos, obviamente, tem o seu valor”, Fernando Matos, via DIÁRIO AS BEIRAS.
domingo, 20 de janeiro de 2019
O comércio tradicional foi liquidado na Figueira...
E essa não é uma "falsa questão", professor Fernando Lopes.
Tal aconteceu porque há quem, na Figueira, pode e manda.
E porque manda, permitiu.
E vocês, comerciantes tradicionais, sofrem as consequências.
Porque há quem, eleito também por vocês, pode e manda na Figueira.
Foi assim.
E, perante os personagens em questão, não podia ser de outra maneira.
A solidão e a velhice que a Figueira trata tão mal
"A vida é vida em qualquer lugar. A vida está em nós mesmos e não no exterior". Dostoiévski.
Estar só, não é estar desamparado. A não ser que a pessoa em questão seja frágil e pense que a solidão é um sítio de onde não se volta.
Eu sempre achei normal e encontrei sentido no isolamento, no silênco e no resguardo do recato.
Foi aí que encontrei espaço e tempo para a leitura interna: de mim próprio, do meu dia a dia, e dos consequentes erros e acertos. Isso, foi-me permitindo saber quem sou, sem me preocupar para onde vou, pois sempre soube para onde não queria ir.
Cheguei a esta idade sem mágoas. Mas, com decepções.
Não nego que, por vezes, me iludo. Chego a pensar que guardei informação, cultura, afectos e conhecimento.
Nada disso é verdade. Sem dar por ela, fui acumulando solidão e fantasia.
Todos os que chegarem a velhos, vão acabar por viver a irrelevância, a obsolescência e a solidão.
A Figueira está a tornar-se uma sociedade de velhos que trata muito mal os velhos.
A ideia e a propaganda de uma requalificação contínua é uma grande e cruel mentira. Os velhos são um embaraço. Um peso que se atura, que se arruma num canto, que se mete num “lar”.
A Figueira está a criar um inferno despido de árvores.
As obras recentes em Buarcos mostram o desprezo que os políticos figueirenses nutrem pelos cidadãos.
Cito o João Vaz: "Quem tem dificuldade em aceder a pé à Padaria, Correios, Farmácia, Banco, Centro de Saúde, continua na mesma. É inadmissível que a Lei das Acessibilidades (DL163/2006) seja ignorada pela Câmara Municipal.
Por mais que se apregoem ideais de inclusão, a verdade é que a cidade fala por si: persistem os espaços que estão ao alcance só de uns e onde não se verifica o cumprimento de regras básicas que garantam a inclusão de todos, levando os indivíduos com mobilidade condicionada a sentirem-se, de forma mais ou menos directa, excluídos."
Enquanto se puder, embora sabendo que não é possível mudar nada, resta ir vivendo o dia a dia composto de acção, razão e emoção.
Estar só, não é estar desamparado. A não ser que a pessoa em questão seja frágil e pense que a solidão é um sítio de onde não se volta.
Eu sempre achei normal e encontrei sentido no isolamento, no silênco e no resguardo do recato.
Foi aí que encontrei espaço e tempo para a leitura interna: de mim próprio, do meu dia a dia, e dos consequentes erros e acertos. Isso, foi-me permitindo saber quem sou, sem me preocupar para onde vou, pois sempre soube para onde não queria ir.
Cheguei a esta idade sem mágoas. Mas, com decepções.
Não nego que, por vezes, me iludo. Chego a pensar que guardei informação, cultura, afectos e conhecimento.
Nada disso é verdade. Sem dar por ela, fui acumulando solidão e fantasia.
Todos os que chegarem a velhos, vão acabar por viver a irrelevância, a obsolescência e a solidão.
A Figueira está a tornar-se uma sociedade de velhos que trata muito mal os velhos.
A ideia e a propaganda de uma requalificação contínua é uma grande e cruel mentira. Os velhos são um embaraço. Um peso que se atura, que se arruma num canto, que se mete num “lar”.
A Figueira está a criar um inferno despido de árvores.
As obras recentes em Buarcos mostram o desprezo que os políticos figueirenses nutrem pelos cidadãos.
Cito o João Vaz: "Quem tem dificuldade em aceder a pé à Padaria, Correios, Farmácia, Banco, Centro de Saúde, continua na mesma. É inadmissível que a Lei das Acessibilidades (DL163/2006) seja ignorada pela Câmara Municipal.
Por mais que se apregoem ideais de inclusão, a verdade é que a cidade fala por si: persistem os espaços que estão ao alcance só de uns e onde não se verifica o cumprimento de regras básicas que garantam a inclusão de todos, levando os indivíduos com mobilidade condicionada a sentirem-se, de forma mais ou menos directa, excluídos."
Enquanto se puder, embora sabendo que não é possível mudar nada, resta ir vivendo o dia a dia composto de acção, razão e emoção.
Subscrever:
Mensagens (Atom)