terça-feira, 4 de dezembro de 2018
O grande consolo das velhas anedotas autárquicas são os recém vereadores
Instalações do Grupo Desportivo Cova-Gala |
O prémio foi recebido pela vereadora Mafalda Azenha, em Rio Maior, numa cerimónia integrada no XIX Congresso Nacional de Gestão do Desporto, na qual foi efectuado o reconhecimento público e a entrega dos galardões e bandeiras aos 88 municípios «Amigos do Desporto», galardoados na edição deste ano.
O galardão foi instituído em 2016, pela APOGESD e pel’A Cidade Social, empresa especialista na área da certificação da qualidade, visando distinguir, anualmente, os municípios que, reconhecidamente, desenvolvem uma política de apoio a desporto de excelência."
Via Figueira na Hora
As escolhas e a lei – parte II
Isabel Maranha Cardoso, via DIÁRIO AS BEIRAS.
"Iniciei esta reflexão a semana passada. Continuo, é preciso concretizar. Uma das competências atribuídas às câmaras municipais é a elaboração de planos de ordenamento do “seu” território, naturalmente vinculativos, sem dúvida. Assim, nos planos municipais como o PDM, a “lei” é feita pela edilidade, afinal a “lei” é decisão política de quem a propôs e de quem aprovou!
Exemplificando, nas Abadias, um espaço verde urbano de excelência da cidade projectado por Ribeiro Teles, e onde estava planeada a instalação de um hotel, vê agora no seu lugar aprovada a instalação de uma superfície do ramo alimentar. Uma área ladeada por habitação e equipamentos escolares dum lado e por equipamentos culturais do outro (a biblioteca e o museu municipais e o CAE) será “fechada” a norte por um supermercado. Insólita localização que desqualificará para sempre aquela zona!
Mas desengane-se quem pensar que é sinal de dinamismo económico, de atracção de investimento. Puro engano. Nada trazem estas cadeias comerciais, criam pouco emprego e contribuem para a morte da “mercearia de bairro”, estas sim de importância fulcral nas zonas residenciais, sobretudo para a população que já não se desloca de carro.
Que dizer afinal: não é a lei, são as escolhas! O município escolheu ficar refém, desistiu de intervir, desistiu de assumir a responsabilidade pelas suas escolhas, desistiu de exercer os seus direitos para o bem comum dos figueirenses."
Nota de rodapé.
Ao ler esta crónica, lembrei-me de ontem. O episódio com Carlos Monteiro no decorrer da reunião de câmara, trouxe-me à memória, outros membros de anteriores vereações de João Ataíde que votaram a favor, coisas com as quais não concordavam.
Pelos vistos, a liberdade permitida lá pelos paços do município continua a do medinho e a do respeitinho.
"Iniciei esta reflexão a semana passada. Continuo, é preciso concretizar. Uma das competências atribuídas às câmaras municipais é a elaboração de planos de ordenamento do “seu” território, naturalmente vinculativos, sem dúvida. Assim, nos planos municipais como o PDM, a “lei” é feita pela edilidade, afinal a “lei” é decisão política de quem a propôs e de quem aprovou!
Exemplificando, nas Abadias, um espaço verde urbano de excelência da cidade projectado por Ribeiro Teles, e onde estava planeada a instalação de um hotel, vê agora no seu lugar aprovada a instalação de uma superfície do ramo alimentar. Uma área ladeada por habitação e equipamentos escolares dum lado e por equipamentos culturais do outro (a biblioteca e o museu municipais e o CAE) será “fechada” a norte por um supermercado. Insólita localização que desqualificará para sempre aquela zona!
Mas desengane-se quem pensar que é sinal de dinamismo económico, de atracção de investimento. Puro engano. Nada trazem estas cadeias comerciais, criam pouco emprego e contribuem para a morte da “mercearia de bairro”, estas sim de importância fulcral nas zonas residenciais, sobretudo para a população que já não se desloca de carro.
Que dizer afinal: não é a lei, são as escolhas! O município escolheu ficar refém, desistiu de intervir, desistiu de assumir a responsabilidade pelas suas escolhas, desistiu de exercer os seus direitos para o bem comum dos figueirenses."
Nota de rodapé.
Ao ler esta crónica, lembrei-me de ontem. O episódio com Carlos Monteiro no decorrer da reunião de câmara, trouxe-me à memória, outros membros de anteriores vereações de João Ataíde que votaram a favor, coisas com as quais não concordavam.
Pelos vistos, a liberdade permitida lá pelos paços do município continua a do medinho e a do respeitinho.
Será que a Câmara anda com dificuldades de tesouraria?.. (2)
"A autarquia figueirense vendeu a empresa municipal Figueira Parques ao sócio privado (Empark) por 840 mil euros. A venda foi aprovada ontem, na reunião de câmara, com os votos a favor da maioria socialista, enquanto o PSD votou contra. Na ponderação dos benefícios, o executivo camarário entendeu que seria melhor alienar do que comprar, sustentando a decisão num estudo.
A oposição, do PSD, manifestou-se contra a privatização da Figueira Parques, com o vereador Ricardo Silva a manifestar “dúvidas sobre a legalidade” da venda e a acusar o presidente da Câmara de ser um “submarino dentro do socialismo”, alegadamente por o PS ser contra privatizações de serviços públicos, referiu.
Miguel Babo alegou que a compra e venda “não foram colocadas em igualdade de circunstâncias” e “não há contas feitas sob a perspectiva da compra” por parte da autarquia, atendendo a que o município possui 70% da empresa.
“Acabando com a concessão podíamos mudar as regras do estacionamento [tarifado]”, defendeu o vereador, questionando o negócio, a exemplo do vereador Carlos Tenreiro, que notou que a autarquia estudou “a venda e não a compra” da Figueira Parques.
“Parece que estamos a forçar a nota. A lei de mercado é auscultar o que existe lá fora e saber qual o melhor negócio. Não nos parece que esta história esteja a ser muito bem contada”, disse.
A proposta acabou por ser aprovada com seis votos a favor do PS e três contra do PSD e será agora sujeita à avaliação da Assembleia Municipal.
O município encaixou 360 mil euros pela sua participação social na empresa e um montante relativo aos lucros previstos até ao final da concessão - 2025. O presidente da câmara, João Ataíde, garantiu que não haverá aumento de tarifário nem de lugares de estacionamento concessionados.
No entanto, o edil remeteu para as condições da concessão e para a legislação o valor das coimas de estacionamento, que neste momento são de cinco euros. Contudo, com a adesão da empresa aos Sistema de Contraordenações de Trânsito, que já foi solicitado, as multas poderão ser de 30 euros, além dos custos associados ao bloqueador e ao reboque, no caso de serem accionados.
A Figueira Parques foi constituída em 2005 tendo como objectivo a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Baixa da cidade. Entretanto, o executivo de João Ataíde anulou o processo, por considerá-lo desvantajoso para o município, e indemnizou o vencedor do concurso público."
Texto via Notícias de Coimbra e DIÁRIO AS BEIRAS
A oposição, do PSD, manifestou-se contra a privatização da Figueira Parques, com o vereador Ricardo Silva a manifestar “dúvidas sobre a legalidade” da venda e a acusar o presidente da Câmara de ser um “submarino dentro do socialismo”, alegadamente por o PS ser contra privatizações de serviços públicos, referiu.
Miguel Babo alegou que a compra e venda “não foram colocadas em igualdade de circunstâncias” e “não há contas feitas sob a perspectiva da compra” por parte da autarquia, atendendo a que o município possui 70% da empresa.
“Acabando com a concessão podíamos mudar as regras do estacionamento [tarifado]”, defendeu o vereador, questionando o negócio, a exemplo do vereador Carlos Tenreiro, que notou que a autarquia estudou “a venda e não a compra” da Figueira Parques.
“Parece que estamos a forçar a nota. A lei de mercado é auscultar o que existe lá fora e saber qual o melhor negócio. Não nos parece que esta história esteja a ser muito bem contada”, disse.
A proposta acabou por ser aprovada com seis votos a favor do PS e três contra do PSD e será agora sujeita à avaliação da Assembleia Municipal.
O município encaixou 360 mil euros pela sua participação social na empresa e um montante relativo aos lucros previstos até ao final da concessão - 2025. O presidente da câmara, João Ataíde, garantiu que não haverá aumento de tarifário nem de lugares de estacionamento concessionados.
No entanto, o edil remeteu para as condições da concessão e para a legislação o valor das coimas de estacionamento, que neste momento são de cinco euros. Contudo, com a adesão da empresa aos Sistema de Contraordenações de Trânsito, que já foi solicitado, as multas poderão ser de 30 euros, além dos custos associados ao bloqueador e ao reboque, no caso de serem accionados.
A Figueira Parques foi constituída em 2005 tendo como objectivo a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Baixa da cidade. Entretanto, o executivo de João Ataíde anulou o processo, por considerá-lo desvantajoso para o município, e indemnizou o vencedor do concurso público."
Texto via Notícias de Coimbra e DIÁRIO AS BEIRAS
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Reprivatização da Figueira Parques...
Em directo...
De harmonia com o que estou a acompanhar em directo:
O negócio não é o contrato, são as indemnizações?
É justo.
Então porque é que o vice-presidente da autarquia e presidente da concelhia Carlos Monteiro, instado por Ricardo Silva para falar sobre a questão, não conseguiu abrir o bico, pois João Atáide não deixou...
Ninguém me disse. Acabei de ver, em directo, na internet...
Isto é factual... Estou esclarecido sobre quem é o dono disto tudo na Figueira.
A seguir, Carlos Monteiro, com a licença do senhor presidente Ataíde, lá conseguiu falar de herbicidas...
Vá lá, vá lá... Até o Miguel Babo ficou satisfeito, com a matéria dos herbicida: foi aprovada por unanimidade.
Nota de rodapé.
- à atenção de quem de direito: o som e a imagem são deficientes. Não haverá possibilidade de melhoria?
De harmonia com o que estou a acompanhar em directo:
O negócio não é o contrato, são as indemnizações?
É justo.
Então porque é que o vice-presidente da autarquia e presidente da concelhia Carlos Monteiro, instado por Ricardo Silva para falar sobre a questão, não conseguiu abrir o bico, pois João Atáide não deixou...
Ninguém me disse. Acabei de ver, em directo, na internet...
Isto é factual... Estou esclarecido sobre quem é o dono disto tudo na Figueira.
A seguir, Carlos Monteiro, com a licença do senhor presidente Ataíde, lá conseguiu falar de herbicidas...
Vá lá, vá lá... Até o Miguel Babo ficou satisfeito, com a matéria dos herbicida: foi aprovada por unanimidade.
Nota de rodapé.
- à atenção de quem de direito: o som e a imagem são deficientes. Não haverá possibilidade de melhoria?
Vivemos tempos sombrios na Figueira
"Em 2017, dos 56.841 inscritos para exercer o direito de, através do voto, eleger os seus representantes para a Assembleia Municipal da Figueira, apenas 28.364 saíram de casa para o fazer… ou seja, mais de metade preferiu não participar nesta possibilidade de exercício de cidadania, ou porque não achou qualquer candidatura suficientemente válida, ou porque com esse gesto quis mostrar revolta – o que é certo é que deixou a outros a responsabilidade de se fazer representar neste órgão, ao qual compete, principalmente, acompanhar e fiscalizar a atividade da Câmara Municipal.
Assim, o principal desafio que se nos coloca, durante este mandato, é o de, em conjunto, sermos capazes de bem representar os que em nós confiaram, mas também mobilizar os que não o fizeram, maximizando as cinco sessões ordinárias anuais, nos seus períodos regimentalmente estabelecidos, de “Antes da Ordem do Dia”, de “Ordem do Dia”, mas também no período de “Intervenção do Público”.
No próximo dia 14, os 15 deputados (num universo de 41) eleitos pelo PS (os Presidentes de Junta integram a AM por inerência de funções), resultado dos 13.389 votos obtidos (num universo de 56.841), terão, de acordo com as regras do uso da palavra no período de antes da ordem do dia apenas por si defendidas e autoritariamente impostas, metade do tempo disponível para intervenção, e ao Presidente da Câmara serão concedidos 20 minutos.
Será interessante: 1) ver o que eles fazem com o tempo; 2) perceber se, nas próximas eleições, o(a) leitor(a) ainda vai querer ficar em casa…"
"56.841", uma crónica de TEOTÓNIO CAVACO, via jornal DIÁRIO AS BEIRAS.
Assim, o principal desafio que se nos coloca, durante este mandato, é o de, em conjunto, sermos capazes de bem representar os que em nós confiaram, mas também mobilizar os que não o fizeram, maximizando as cinco sessões ordinárias anuais, nos seus períodos regimentalmente estabelecidos, de “Antes da Ordem do Dia”, de “Ordem do Dia”, mas também no período de “Intervenção do Público”.
No próximo dia 14, os 15 deputados (num universo de 41) eleitos pelo PS (os Presidentes de Junta integram a AM por inerência de funções), resultado dos 13.389 votos obtidos (num universo de 56.841), terão, de acordo com as regras do uso da palavra no período de antes da ordem do dia apenas por si defendidas e autoritariamente impostas, metade do tempo disponível para intervenção, e ao Presidente da Câmara serão concedidos 20 minutos.
Será interessante: 1) ver o que eles fazem com o tempo; 2) perceber se, nas próximas eleições, o(a) leitor(a) ainda vai querer ficar em casa…"
"56.841", uma crónica de TEOTÓNIO CAVACO, via jornal DIÁRIO AS BEIRAS.
Será que a Câmara anda com dificuldades de tesouraria?..
Câmara vende mais um terreno para a "mercearia"...
2.1.4.1 - PROPOSTA DE ALIENAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL DETIDA PELO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ NA FIGUEIRA PARQUES – EMPRESA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ, EM, S.A. – SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL – APROVAR EM MINUTA.
2.1.4.1 - PROPOSTA DE ALIENAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL DETIDA PELO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ NA FIGUEIRA PARQUES – EMPRESA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ, EM, S.A. – SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL – APROVAR EM MINUTA.
Hoje pelas 15 horas há reunião de câmara à porta aberta...
Para ficar a conhecer a agenda clicar aqui.
Comunistas, anti-comunistas e vespas asiáticas...
Há comunistas, que estão para o comunismo, como as vespas asiáticas, um insecto invasor e predador, para as abelhas.
E o problema tem sido que as tais vespas asiáticas têm vindo a destruir as colmeias de abelhas de norte a sul.
Constato ser um combate inglório.
E o futuro, sem abelhas, não augura nada de bom para a humanidade, já que são as responsáveis por praticamente 90% da polinização...
E o problema tem sido que as tais vespas asiáticas têm vindo a destruir as colmeias de abelhas de norte a sul.
Constato ser um combate inglório.
E o futuro, sem abelhas, não augura nada de bom para a humanidade, já que são as responsáveis por praticamente 90% da polinização...
Findagrim
Imagem Fernando Campos |
"A Findagrim, Feira Comercial, Industrial e Agrícola de Maiorca, é um dos maiores eventos de Verão, na região, mas o de 2019 pode estar em risco, ou sofrer fortes alterações no modelo a seguir. É que «apesar do investimento este ano ter sido menor», o evento que decorreu em Agosto e teve como cabeças de cartaz nomes como Ana Malhoa, Quim Barreiros, Toy, Amor Electro e “Os Red”, deixou «uma dívida de 39 mil euros, que estamos com dificuldade em assumir. Os fornecedores tentam reaver o que é deles, mas não conseguimos verba para pagar a tempo e horas», explicou ao nosso Jornal, o presidente da junta, salvaguardando no entanto, que tem «um acordo com as empresas, tem havido diálogo» e aos poucos, anda a saldar as dívidas."
Via Diário de Coimbra
Nota de rodapé.
Contas da FINDAGRIM de 2018: receitas ascenderam a cerca de 122 mil euros.Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chega perto dos 48,3 mil euros.
Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que há na Figueira mentirosos inventam números...
Câmara vende mais um terreno para a "mercearia"...
Sem dar por ela, sem dar por ela, a "Avenida dos supermercados" continua a crescer...
Não notam qualquer coisa de estranho na mercearia figueirense?..
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...
Todos os anos repete-se o ritual...
"E todos os anos os hiper e supermercados deste país se enchem de gente que enche a conta bancária dos Soares dos Santos e dos Azevedos desta vida - ia comprar um pacote de arroz comprou dois, vai um para o Banco; ia comprar um pacote de esparguete comprou dois, vai um para o banco; ia comprar uma garrafa de azeite, comprou duas, vai uma para o banco, sem que haja uma comparticipação das grandes superfícies para a causa, nem sequer o IVA das vendas que dispararam. A ganância é um poço sem fundo assim como a bocarra aberta o resto do ano a invectivar os malandros dos portugueses e os desgraçados dos sindicatos e as filhas da puta das leis laborais que só atrapalham a vida a quem quer criar riqueza e emprego."
daqui
daqui
domingo, 2 de dezembro de 2018
Jacintos no Portinho da Gala
A paisagem parece um jardim. Mas, o que é bonito para a vista é mau para o ambiente do rio da minha Aldeia. O ecossistema natural do braço sul do Mondego é a principal vítima desta invasão. Num rio com excesso de nutrientes e pouco caudal — o que favorece a propagação da planta aquática —, este "jardim" impede a entrada de luz, matando as plantas submersas e impedindo a produção de oxigénio.
Presumo que a responsabilidade pela limpeza e pela manutenção do rio pertença à Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Um dos motivos mais comuns para a propagação da espécie é o cultivo dos jacintos-de-água, por serem espécies ornamentais. Mas existem outras causas que estão há muito identificadas: má qualidade da água e excesso de nutrientes no rio.
Figueira: que cidade és tu que te abandonaste a ti própria?
"Ataíde tem a Figueira na mão há vários anos.
O seu maior trunfo é a indiferença geral da maioria absoluta dos figueirenses."
É triste, mas parece que nesta cidade, é normal.
É triste, mas é daquelas coisas tristes que entraram no dia a dia dos figueirenses.
E era tão fácil de resolver.
Resolvia-se com cidadania. Resolvia-se com educação e com valores morais sólidos. Resolvia-se com respeito pela liberdade, pela responsabilidade e pela dignidade pessoal. Resolvia-se com amor por nós próprios e pela vida.
Ser Homem ou Mulher livre quer dizer responsável.
Liberdade é isto. O resto é medo, covardia e dependência.
O seu maior trunfo é a indiferença geral da maioria absoluta dos figueirenses."
É triste, mas parece que nesta cidade, é normal.
É triste, mas é daquelas coisas tristes que entraram no dia a dia dos figueirenses.
E era tão fácil de resolver.
Resolvia-se com cidadania. Resolvia-se com educação e com valores morais sólidos. Resolvia-se com respeito pela liberdade, pela responsabilidade e pela dignidade pessoal. Resolvia-se com amor por nós próprios e pela vida.
Ser Homem ou Mulher livre quer dizer responsável.
Liberdade é isto. O resto é medo, covardia e dependência.
Por cá vai indo tudo bem e com saúde, graças a Deus...
Juízes e estivadores
Os estivadores, são os precários dos precários. Têm “contratos de trabalho diários”, isto é, trabalham à jorna, em 2018. Apenas 10% dos trabalhadores em causa sabem o que é a dignidade de um contrato de trabalho. A sua regularização devia ser um imperativo civilizacional. Chega de gente alugada ao dia há mais de vinte anos.
Perante a greve a que o país assistiu, a mobilização da polícia para assegurar o embarque dos carros da Autoeuropa repugna-me. E aqui sim quero proteger o direito à greve a quem é dito com a força do formalismo da lei que não há propriamente greve, porque para isso seria necessário que aqueles homens fossem trabalhadores subordinados.
Pois é por isso mesmo que eles lutam. Negoceiem com quem anda a ser, repito, alugado ao dia. Não os confrontem com a força policial para proteger uma empresa em particular.
Os estivadores, são os precários dos precários. Têm “contratos de trabalho diários”, isto é, trabalham à jorna, em 2018. Apenas 10% dos trabalhadores em causa sabem o que é a dignidade de um contrato de trabalho. A sua regularização devia ser um imperativo civilizacional. Chega de gente alugada ao dia há mais de vinte anos.
Perante a greve a que o país assistiu, a mobilização da polícia para assegurar o embarque dos carros da Autoeuropa repugna-me. E aqui sim quero proteger o direito à greve a quem é dito com a força do formalismo da lei que não há propriamente greve, porque para isso seria necessário que aqueles homens fossem trabalhadores subordinados.
Pois é por isso mesmo que eles lutam. Negoceiem com quem anda a ser, repito, alugado ao dia. Não os confrontem com a força policial para proteger uma empresa em particular.
sábado, 1 de dezembro de 2018
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