segunda-feira, 16 de abril de 2018

Entre os Ventos e as Marés e o dr. Fernandes, o demartologista...

A partir da esquerda: Olímpio (dr.) Fernandes . Tó Zé Carraco. António Agostinho, autor da selfie.
"Chorei a rir com a entrevista ao "Dr Fernandes, o tal dermatologista"! - disse Olímpio Fernandes depois de ouvir a coversa na rádio na passada quinta-feira à noite.
A conversa, que passou na Foz do Mondego Rádio,  99.1, foi uma partida pregada ao Olímpio.
Foi completamente apanhado. Só percebeu que era o entrevistado no decorrer da gravação. Claro que isto foi concretizado com respeito e estima pelo alvo da brincadeira. O próprio percebeu que nunca esteve em causa o respeito, a consideração e a estima que, tanto eu como o Tó Zé Carraco, temos pelo nosso companheiro de rádio.
Só que a estratégia foi estudada ao pormenor e a realização foi levada a cabo com um sangue frio digno de profisssionias.
"Só quem passa pela estratégia organizada por ambos", como disse o Olímpio, "na mais completa discrição, é que entende o logro e a graça na entrevista".  
O Olímpio, até andou a fazer uma pesquisa para preparar cuidadosamente a entrevista, de que ele seria um dos que iria questionar o tal de dr. Fernandes, que nunca mais aparecia!.. 
Fez o guião de entrada, julgando até que o dr Fernandes, estaria na sala de espera e que de um momento para outro, entraria pelo estúdio dentro para ser entrevistado.
"Grandes safados"...
Atenção: a conversa, bem disposta, é importante pelo retrato que, penso, conseguimos fazer ao excelente ser humano que é o Olímpio (dr.) Fernandes, também cabeleireiro/barbeiro desde que se lembra, amante de futebol, praia, boa comida e, também, de viajar.
Prestes a fazer 78 anos, continua activo: vive para o trabalho e a família.
Gosta de escrever umas coisas e é um excelente comunicador.
Ouçam...

domingo, 15 de abril de 2018

Os velhos gostam de dar bons conselhos, quando já não podem dar maus exemplos...

Comunidade refloresta mais de 12 hectares devastados pelos incêndios.

A iniciativa partiu do movimento cívico intitulado “Praia da Tocha - um novo caminho verde”, criado logo após os fogos, e ontem foi colocada no terreno com mais de 350 voluntários que plantaram perto de 1700 pinheiros mansos na envolvente à Zona Industrial da Tocha.

Socialismo de charme (o charme não se ostenta : intui-se!)

Concelhia da Figueira da Foz e Secção de Buarcos organizam o Jantar Comemorativo do 44.º Aniversário do 25 de Abril, a realizar no dia 24 de abril, no Hotel Mercure - Figueira da Foz.
Não é o 25 de Abril que vai ser comemorado. 
O que vai ser comemorado é o retrocesso de todos os valores de Abril, para o qual o PS deu o seu precioso e decisivo contributo.
Em nome de um economicismo balofo que sobrepuseram às pessoas,  descaracterizaram tudo o que de positivo foi sendo feito ao longo anos que se seguiram a Abril de 1974. 
Falta broa, conduto, saúde e educação em nome do quê?
Nada mais adequado, portanto, para estes socialistas de direita, do que comemorar Abril num hotel de charme...
O 25 de Abril, para os socialistas, começa a ter o estatuto de efeméride.

Organização territorial: o concelho da Figueira não deveria ser um espaço onde tudo é permitido a alguns...

"Dificilmente se explica a organização territorial do concelho da Figueira da Foz. 
Porque não existe. 
O mais elementar respeito pelos valores naturais e paisagísticos continua tantas vezes ausente das decisões de quem autoriza. 
O planeamento do território é ainda essencial para a mitigação e combate às alterações climáticas. Redução da necessidade das deslocações de automóvel e optimização do transporte de mercadorias, por exemplo. 
Vem este intróito a propósito da abertura de novos processos de localização de zonas industriais no concelho. 
Criação de duas novas, Vale de Murta, Pinhal da Gândara e ainda uma pequena expansão da atual zona industrial na Gala. 
Como se diz em inglês, as duas primeiras zonas são um “greenfi eld”: arrasa-se tudo que lá esteja, árvores, arbustos, animais, culturas agrícolas, nivelando o “vale” (o que custará milhões) tanto quanto possível e criando infraestruturas (arruamentos, iluminação pública, esgotos, águas...). 
E aqui surgem várias questões: e porque não expandir a actual zona industrial da Gala, já um “brownfi eld”, concentrando aí a indústria? Ou é necessário deslocalizar a indústria daí para o Vale de Murta ficando mais perto do Porto Comercial? Quais os custos? São conhecidos? Foram feitos estudos dos benefícios (menos quilómetros de transporte) pegada de carbono e das externalidades? 
Não sabemos. 
No mesmo sentido a afectação do Pinhal da Gândara, o que se pretende? Quantos pedidos de localização industrial? São indústrias poluentes e devem ficar afastadas das pessoas?"

Indústria no vale e no pinhal, uma crónica de João Vaz, publicada na edição de ontem do jornal AS BEIRAS.

sábado, 14 de abril de 2018

Quando me dizem que não é uma questão de dinheiro, mas de princípios, fico logo a saber que se trata apenas de uma questão de dinheiro...

Via Expresso

Esquerda ou direita, qual a opção? Apesar de tudo, sempre à esquerda, pois sei que para o outro lado nunca nasce o Sol...

"A arte de Gil Vicente sempre me atraiu. Shakespeare, Miguel Torga e Vicente Sanches pertencem ao pequeno grupo de autores que representei integrado no grupo de apaixonados pela arte. Eramos amadores, no Kiwanis Clube da Figueira da Foz. Fui médico, pescador e dono de uma agência funerária. A recente questão nascida dos 0,2 por cento do PIB atribuído à cultura pelo Governo deixou-me perplexo. Afinal continua tudo quase na mesma. O Governo de esquerda pouco difere, neste campo, dos de direita ou centro.

Ouço que vão ser atribuídos mais milhões. Não deixo de pensar nos 5,2 por cento do PIB atribuídos ao Serviço Nacional de Saúde, também, segundo os profissionais do ramo, insuficiente. E, depois, comparo com os milhares de milhões para cobrirem as imparidades dos bancos, resultantes de empréstimos concedidos aos de sempre.

Depois das autoestradas, de cimentos e mais cimento, ainda teremos alguma muralha de Adriano? Estamos a separar quem e o quê? E a aproximar quem e o quê? Não sei como oferecer os maus préstimos: como agente funerário ou “médico”?"
António Augusto Menano, no jornal AS BEIRAS: "Falo de teatro, saúde e imparidades".

Cultivem o riso... O único cristão morreu na cruz...

Imagem sacada daqui. Para ver melhor, clicar na imagem.
Aquele de quem dizem ser um filósofo, vê-se constantemente alvo de chacota e, com frequência, apodado de falhado por certos papalvos que pululam pela Aldeia. 
Estes, cheios de prosápia, olham para a estória que construiram do falhado, com a sobranceria própria dos que se auto-intitulam de  vencedores. 
Enquanto acariciam, com ar de posse, a coxa da companheira, diagnosticam as derrotas do filósofo, como resultado de má atitude, falta de coragem e inteligência.
O "falhado" é, com frequência, mais corajoso e digno do que qualquer um destes orgulhosos nietzschianos. Há mais valentia no vencido que continua a ir às lutas, sabendo que a derrota é, com certeza quase absoluta, aquilo que o aguarda...
Após 43 e três anos de descontos, continuo a trabalhar, embora gratuitamente, porque o trabalho que faço,  é uma forma de diversão. 
Mas tenho muito cuidado. Não posso permitir que a  diversão se torne demasiado penosa.
Resta-me continuar a fazer o que sempre fiz:  rir...
Mas, cuidado: rir de tudo, é coisa dos tontos. 
Sem esquecer, porém, que não rir de de nada é coisa dos estúpidos: quem, durante a vida, não aprendeu a rir das dificuldades, não terá nada para rir quando estiver velho!

sexta-feira, 13 de abril de 2018

“A Máfia do Pinhal”

O pinhal de Leiria ardeu por ganância. O incêndio foi planeado um mês antes da tragédia
A TVI recolheu provas de que o incêndio que devastou o Pinhal de Leiria teve mão criminosa e que terá sido planeado um mês antes da tragédia.
Vários madeireiros, entre donos de grandes empresas e donos de fábricas que compram e vendem madeira, estiveram reunidos numa cave para planearem o incêndio.
As reuniões secretas serviram também para acordar os preços da madeira.
A TVI sabe também que usaram como engenho incendiário vasos de resina com caruma lá dentro.
“A Máfia do Pinhal” é uma grande reportagem da jornalista Ana Leal, com imagem de Romeu Carvalho e montagem de João Ferreira, para ver esta noite, na íntegra, no Jornal das 8 da TVI.

O champagne está aberto... Sirvam-se (Conseguem advinhar quantos vereadores faltam na fotografia?..)

Foto sacada daqui
 "Não tenho palavras para descrever os equipamentos desportivos que esta cidade tem , certamente que por serem do melhor que existe na Europa . Por isso recebemos selecções de futebol de praia , temos condições para colocar cerca de 1500 campos de futebol de praia e temos também acesso pedonal para esses equipamentos, temos cerca de 30 quilómetros em passadeiras de madeira na praia , que normalmente substituímos de 6 em 6 anos por cerca de 2 milhões de euros .
Nunca acabem, são 149° classificado numa tabela recente." 

 - Marco Figueiredo

Isto é normal?

Imagem sacada daqui
"Em 2030, os 1% mais ricos vão ser donos de dois terços de toda a riqueza"...
Saramago escreveu o romance Levantado do chão em homenagem àqueles que não se domaram e que lutaram...
Tenhamos esperança nos vivos: aqueles que não desistem de lutar todos os dias.

Rio revela governo-sombra do PSD...

"Nove mulheres, seis ex-ministros e uma média de idades de 60 anos: os ministros sombra de Rui Rio".
Mas, isto é um governo sombra, ou uma sombra de governo?..

E não digam que isto é populismo ou demagogia...​

"Segundo a imprensa, o Novo Banco tem emprestados 5,4 mil milhões de euros (5400000000! 10 dígitos!) e não sabe quanto deste valor irá receber. António Ramalho, que está à frente do banco (que nos disseram que era o banco bom), disse em entrevista que o “grosso do problema” está em 44 empréstimos, (“apenas 1 superior a 500 milhões”, diz como que para nos descansar) e compara com a situação anterior, quando 6 mil milhões de euros estavam emprestados a apenas 5 pessoas/entidades.

Mas hoje o que eu sei com segurança é que 44 pessoas ou entidades estão a criar o grosso de um problema de 5,4 mil milhões que eu, como português, sou chamado a resolver, pagando. Eu pago, voluntariamente ou por imposto. Mas quero saber quem são! E considero ter direito a isso!"

O que acabei de citar, foi sacado de um artigo de opinião de Hugo Carvalho, publicado no jornal no Público
Eu sei que não é fácil, mas confesso que também gostaria de saber quem são, porque é que não pagam e porque é que o dinheiro foi emprestado sem garantia de pagamento.
Ao fim e ao cabo, quem acaba por pagar a conta, também sou eu...

Na sociedade elitista, injusta e medíocre em que vivemos, "valha-nos coisas destas"...


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Na Figueira, quantas e quantas vezes nos sentimos vazios...

Falta-nos sempre qualquer coisa... Mas, o quê?
Até temos, uma área  preparada para desportos náuticos de praia...

BIJOU, uma casa com memórias, histórias e com História...

Via Diário de Coimbra. Para ver melhor, clicar na imagem.

Transparência: a Figueira, nestes anos de maioria absoluta, entre 2013 e 2017, passou de 1º. para o 149º. na tabela classificativa! Das duas, uma: ou a Figueira perdeu "a forma", ou os outros melhoraram muito...

O Índice de Transparência Municipal é elaborado pela Transparência e Integridade, em colaboração com a a Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas da Universidade de Aveiro, que colaborou no processo de recolha e validação de dados.
Trata-se de uma avaliação anual da informação de interesse público disponibilizada pelos 308 municípios portugueses nos seus websites oficiais, em sete áreas distintas:

A- Informação sobre a organização, composição social e funcionamento do Município (18 indicadores);
B- Planos e Relatórios (13 indicadores);
C- Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos (5 Indicadores);
D- Relação com a sociedade (8 indicadores);
E- Transparência na Contratação Pública (10 Indicadores);
F- Transparência Económico Financeira (12 indicadores);
G- Transparência na área do urbanismo (10 indicadores)

Isto, vale o que vale: para os autarcas, quando a montra os favorece, vale muito, quando os desfavorece, vale pouco.
No distrito de Coimbra, em 2017, Oliveira do Hospital lidera a tabela, seguido por Tábua (8), Mealhada (20), Cantanhede (53), Penela (56), Soure (69), Góis (76), Vila Nova de Poiares (77), Mira (80), Condeixa (85), Lousã (90), Miranda do Corvo (105), Montemor (129), Arganil (132), Figueira (149), Mortágua (160), Coimbra (196), Penacova (198) e Pampilhosa da Serra (207).

A transparência, na Figueira, é uma "coisa" muito irónica: em 4  anos, este executivo de maioria absoluta, caiu do 1º. para o 149º lugar!
Recordemos a máquina de agitação e propaganda camarária, em 4 Novembro de 2014.
"A nova página de internet da autarquia da Figueira da Foz, hoje apresentada aos jornalistas, quer ser uma referência na transparência da informação disponibilizada aos munícipes e uma ferramenta interativa de divulgação do município.
“Não deve haver no país uma página mais transparente do que esta. Quem tiver algum tempo para procurar informação, encontra-a aqui”, disse Tiago Castelo Branco, na altura chefe de gabinete do Presidente da Câmara.

Como explicar, então, o que se passou a partir daí. Vejamos os resultados do município da Figueira da Foz: 2013 - 1º; 2014 -  11º; 2015 -  32º; 2016 -  52º; 2017 - 149º!..
Será “que a Figueira não desceu muito, em termos de pontuação. Os outros municípios  é que melhoraram bastante”?..
Acabei de citar a vereadora Ana Carvalho em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS publicadas em 10 de novembro de 2014. A autarca, na altura, "explicou ainda que a queda do município no ranking deve-se ao facto de não ser sido introduzida tanta informação no site como no ano passado, por se encontrar em construção a nova página da autarquia, que ficou disponível na semana passada".
Aliás, segundo a vereadora Ana Carvalho, “o novo site está bastante melhor”, comparando-o com o anterior. E tem novos conteúdos que podem contribuir para o aumento da transparência na gestão da autarquia, como, por exemplo, o currículo e os salários dos membros do executivo camarário...
A disponibilização do site em telemóveis e tablets e a tradução em vários idiomas serão os passos seguintes, adiantou ainda a vereadora.
Perante estas declarações da vereadora Ana Carvalho, em 2014, torna-ae ainda mais complicado para o comum dos figueirenses compreender tal descalabro classificativo, na tabela do índice da Transparência Municipal.

A participação activa e informada dos cidadãos é um aspecto fulcral para o desenvolvimento de qualquer democracia, valorizando a relação entre estes e o Poder Local. 
Em Portugal, o caminho percorrido para fortalecer este envolvimento tem sido difícil, mas, aparentemente, bem-sucedido. 
Na Figueira, podíamos falar das reuniões à porta fechada e do processo de revisão do PDM. Por exemplo.
Para quê? 

Quem conhece a Figueira e os figueirenses, percebe porque é que isto é assim, mas resigna-se...
Se calhar, como dizia o outro, não pode ser de outra maneira...

Com os sacrifícios que são impostos aos "voluntários" da Festa da sardinha, já que vivemos num tempo de economicismo da "espécie", não vislumbro a eficácia e eficiência do custo/benefício da sua manutenção...(II)

 “A autarquia tem de ser exigente nos subsídios que atribui. Para algumas instituições, as propostas têm de ser acompanhadas do respectivo orçamento, mas, neste caso, não foi isso que aconteceu, daí ter votado contra”. - Ricardo Silva, vereador PSD, na oposição.
A Festa da Sardinha da Malta do Viso realiza-se de 7 a 9 de junho.
O evento, realiza-se com mão-de-obra voluntária. 
A Câmara da Figueira da Foz aprovou um apoio financeiro de quatro mil euros, a que junta o apoio logístico, para a organização de um certame gastronómico, orçado em 24 mil euros. 
“Só em sardinha gastamos oito mil euros”, diz hoje ao jornal AS BEIRAS Carlos Batista.

Vidinhas: "Montenegro facturou 400 mil euros em ajustes directos de autarquias do PSD"...

"Entre 2014 e 2018, a sociedade de advogados Sousa Pinheiro & Montenegro (detida em 50% pelo deputado do PSD) obteve 10 contratos por ajuste direto das câmaras municipais de Espinho e Vagos, ambas lideradas pelo PSD, perfazendo um valor total de 400 mil euros."