Não, não vou dizer em quem vou votar no próximo dia 1.
Não tenho ligação com partido algum em especial.
Sou sim, admito, aquilo a que se costuma denominar como um animal político.
Como tal, vou votar, sabendo, com absoluta segurança, que vou continuar a viver num concelho condenado a mais do mesmo.
Na minha Aldeia não existe um executivo socialista.
Existe um executivo que já esteve proximo do PSD, quando este partido estava no poder concelhio.
Portanto, esta Aldeia não tem um executivo PS ou PSD.
Tem um executivo que matou a ideologia - que é o tempo que se vive a seguir à morte da ideologia e que antecede a morte matada, que é o tempo da paz podre.
A Aldeia está no tempo da paz podre, que é o tempo a caminho do caos.
O que é bom.
A seguir, há-de viver-se de novo a ideologia, que nos trará caminhos de criatividade e inteligência que hão-de apontar as soluções que hão-de catapultar a Aldeia no caminho do verdadeiro progreso...
Pelo menos, até que se volte a matar a ideologia...
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
Debate entre os candidatos autárquicos...
João Ataíde, candidato pelo PS a presidente de câmara. a noite passada no debate entre os candidatos que decorreu no CAE: "no Cabedelo, nem muro, nem ripanço..."
O recordar também faz parte da viagem...
O recordar também faz parte da viagem...
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Porque hoje é o dia do turismo...
Isto é a sério!
A Figueira da Foz é uma média cidade, mas nem por isso o tipicismo está totalmente arredado.
Pelo menos, eu gostaria que houvesse vida nas zonas mais turísticas e um convívio sadio entre visitantes e moradores, criando-se assim um modo diferente de fazer turismo...
O tipo de turismo que não me seduz é aquele que junta as pessoas em multidões onde tudo é organizado pelos outros.
Do meu ponto de vista, nada há como sermos nós próprios a delinear o trajecto e alterá-lo ao sabor dos caprichos do momento.
Mesmo em turismo, prezo esse sentimento de Liberdade de fazer o que me der na real gana.
A Figueira da Foz é uma média cidade, mas nem por isso o tipicismo está totalmente arredado.
Pelo menos, eu gostaria que houvesse vida nas zonas mais turísticas e um convívio sadio entre visitantes e moradores, criando-se assim um modo diferente de fazer turismo...
O tipo de turismo que não me seduz é aquele que junta as pessoas em multidões onde tudo é organizado pelos outros.
Do meu ponto de vista, nada há como sermos nós próprios a delinear o trajecto e alterá-lo ao sabor dos caprichos do momento.
Mesmo em turismo, prezo esse sentimento de Liberdade de fazer o que me der na real gana.
A importância de esclarecer...
O grande filósofo moral do século XIX, John Stuart Mill, argumentava que devemos instituir qualquer forma de governo que produza os melhores resultados.
Apesar de Mill ter a esperança de que envolver as pessoas na política as tonaria mais inteligentes e mais preocupadas com o bem comum, afirma que algumas formas de governo podem deixar-nos estúpidos e passivos.
No entanto, existem outras que podem tornar-nos perspicazes, exigentes e activos.
Apesar das boas intenções dos políticos, as formas mais comuns de compromisso político não só falham no enobrecimento da sociedade, como tendem inexoravelmente para a estupidificação e a corrupção.
O economista Joseph Schumpeter bem lamenta.
“O cidadão típico desce a um nível de desempenho mental inferior assim que entra no campo político. Argumenta e analisa de um modo que prontamente reconheceria como infantil na esfera dos seus interesses reais. Torna-se novamente um primitivo.”
Em 1975, mais de 90% dos portugueses com direito a voto votou nas primeiras eleições.
A abstenção foi de 8,5%.
Agora, no máximo, votam 40 e tal por cento para as eleições autárquicas na Figueira da Foz!..
Por isso é que os democratas se incomodam. A política não é valiosa para a maior parte dos habitantes do concelho da Figueira da Foz.
A democracia tem os seus defeitos e mesmo os seus limites.
Uma coisa, porém, devíamos ter presente no acto de votar.
“A tomada de decisão política não é escolher para si próprio - é escolher para todos.”
Apesar de Mill ter a esperança de que envolver as pessoas na política as tonaria mais inteligentes e mais preocupadas com o bem comum, afirma que algumas formas de governo podem deixar-nos estúpidos e passivos.
No entanto, existem outras que podem tornar-nos perspicazes, exigentes e activos.
Apesar das boas intenções dos políticos, as formas mais comuns de compromisso político não só falham no enobrecimento da sociedade, como tendem inexoravelmente para a estupidificação e a corrupção.
O economista Joseph Schumpeter bem lamenta.
“O cidadão típico desce a um nível de desempenho mental inferior assim que entra no campo político. Argumenta e analisa de um modo que prontamente reconheceria como infantil na esfera dos seus interesses reais. Torna-se novamente um primitivo.”
Em 1975, mais de 90% dos portugueses com direito a voto votou nas primeiras eleições.
A abstenção foi de 8,5%.
Agora, no máximo, votam 40 e tal por cento para as eleições autárquicas na Figueira da Foz!..
Por isso é que os democratas se incomodam. A política não é valiosa para a maior parte dos habitantes do concelho da Figueira da Foz.
A democracia tem os seus defeitos e mesmo os seus limites.
Uma coisa, porém, devíamos ter presente no acto de votar.
“A tomada de decisão política não é escolher para si próprio - é escolher para todos.”
Para quem desconhece o que é o PSD antigo...
"Consideração do trabalhador como sujeito e não como objecto de qualquer actividade. O homem português terá de libertar-se e ser libertado da condição de objecto em que tem vivido, para assumir a sua posição própria de sujeito autónomo e responsável por todo o processo social, cultural e económico."
Esta é uma das chaves para perceber o pensamento de Sá Carneiro e dos fundadores doa actual PSD.
Não vem do marxismo, nem do socialismo, nem do esquerdismo, vem da doutrina social da Igreja tal como se materializava no pensamento da social-democracia que se queria instituir.
Demarca o PSD do PS, do PCP mas, acima de tudo, daqueles que no lugar do "trabalhador" colocam as "empresas", a "economia", ou outras variantes de qualquer poder que não "liberta".
Este é o PSD antigo, mas esta é também a parte que não é "modernizável", numa sociedade moderna, humana, democrática e Livre.
Esta é uma das chaves para perceber o pensamento de Sá Carneiro e dos fundadores doa actual PSD.
Não vem do marxismo, nem do socialismo, nem do esquerdismo, vem da doutrina social da Igreja tal como se materializava no pensamento da social-democracia que se queria instituir.
Demarca o PSD do PS, do PCP mas, acima de tudo, daqueles que no lugar do "trabalhador" colocam as "empresas", a "economia", ou outras variantes de qualquer poder que não "liberta".
Este é o PSD antigo, mas esta é também a parte que não é "modernizável", numa sociedade moderna, humana, democrática e Livre.
O coreto e a cultura...
Não é difícil imaginar, mas na minha memória estão bem presentes, os espectáculos que vinham daquele coreto rodeado de gente ávida de os ver.
Era assim, com simplicidade, que a música e a dança chegavam ao Povo.
E, hoje, na Figueira como é?
Hoje, há espectáculos para elites que pagam, demitindo-se o Estado, neste caso via Câmara, de mais uma das suas funções culturais.
Era assim, com simplicidade, que a música e a dança chegavam ao Povo.
E, hoje, na Figueira como é?
Hoje, há espectáculos para elites que pagam, demitindo-se o Estado, neste caso via Câmara, de mais uma das suas funções culturais.
Preocupante, não é o barulho dos sem ética e dos privilegiados... Preocupante, é o silêncio e o conformismo dos bons!..
Custa admiti-lo, mas o passado dos últimos 40 anos mostra que assim é, na minha Aldeia, na Figueira, em Portugal e no Mundo.
A esperança, a minha esperança, é que já tenhamos atingido, pelo menos o extremo da degradação ética por parte de quem exerce o poder.
Na Figueira, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria do povo possa apoiar esta "maioria".
Sendo mais claro, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria dos votantes possa continuar a apoiar esta "maioria", pois julgo que no máximo 3% da população seja composta por privilegiados, que (esses sim...) votam coerentemente nestes senhoritos que têm uma noção de ética política e social abaixo de qualquer protozoário!
Mas a vida é assim... Que hei-de fazer?
Pois, o mesmo de sempre: continuar a afrontar "os poderes", com os custos que quem não faz parte do "rebanho", tem de pagar...
Há linhas de que, custe o que custar, não nos desviamos.
As normas de conduta devem, sempre, ser pautadas pela ética.
Nesta vida de marinheiro, que passa pela análise dos comportamentos públicos dos politicos, a moral, como capítulo (subjectivo) da Ética, não deve, nem é, para aqui chamada.
Citando Eça de Queiroz em 1800 e tal... “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
O que mais me preocupa, pois desde então nada ou muito pouco mudou, não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caracter, dos sem ética, mas sim o silêncio dos bons!
Daí, nesta Figueira de águas mornas, onde a luz é oblíqua e fugaz, ser algo gratificante verificar que a vida, de vez em quando, tem dias como deveriam ser sempre.
As sombras ficam atrás de nós, porque presumo que todos gostamos de nos dirigir para o ponto de luz.
O passado situa-nos, mas não nos pode limitar. Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias.
Daniel Santos: gostei da crónica, com a sua assinatura, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Com a devida vénia, passo a citar.
"Quando, por razões de classificação profissional, voltei a debruçar-me, mais maduro, sobre as questões de Ética, distantes ficaram os conceitos académicos difusos da filosofia em geral e do pensamento de Aristóteles em particular, fez-se-me então luz sobre a profundidade da ideia que o vocábulo encerra. E de como afinal é simples estabelecer a relação com o caráter e o comportamento. O comportamento humano radica afinal numa matriz de uma composição de séculos, resultado da evolução do pensamento que, face às circunstâncias de cada momento da História, compôs a ideia do bem e do mal e moldou o nosso caráter, a que Ortega Y Gasset atribuiu a maior importância. Tem um tronco comum que, no nosso caso, será de raiz judaico-cristã. É a partir dela que se formulou o Direito, que é afinal o responsável pelas leis que nos regem, em particular, a lei fundamental, a Constituição. A Ética aplica-se então a todas as áreas em que interfere o comportamento humano: no exercício da atividade profissional, nas relações sociais, no desporto, na comunicação social, na política, mas está muito para além do Direito. Pois é no cruzamento da possibilidade de opinar partidariamente na comunicação social (o que não está ao alcance de todos), com argumentos de notória defesa de interesses partidários e exercício de propaganda, que a tentativa de influenciar os eleitores, desrespeita os valores da Ética. Nada que seja novo, é certo, mas que urge combater."
A esperança, a minha esperança, é que já tenhamos atingido, pelo menos o extremo da degradação ética por parte de quem exerce o poder.
Na Figueira, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria do povo possa apoiar esta "maioria".
Sendo mais claro, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria dos votantes possa continuar a apoiar esta "maioria", pois julgo que no máximo 3% da população seja composta por privilegiados, que (esses sim...) votam coerentemente nestes senhoritos que têm uma noção de ética política e social abaixo de qualquer protozoário!
Mas a vida é assim... Que hei-de fazer?
Pois, o mesmo de sempre: continuar a afrontar "os poderes", com os custos que quem não faz parte do "rebanho", tem de pagar...
Há linhas de que, custe o que custar, não nos desviamos.
As normas de conduta devem, sempre, ser pautadas pela ética.
Nesta vida de marinheiro, que passa pela análise dos comportamentos públicos dos politicos, a moral, como capítulo (subjectivo) da Ética, não deve, nem é, para aqui chamada.
Citando Eça de Queiroz em 1800 e tal... “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
O que mais me preocupa, pois desde então nada ou muito pouco mudou, não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caracter, dos sem ética, mas sim o silêncio dos bons!
Daí, nesta Figueira de águas mornas, onde a luz é oblíqua e fugaz, ser algo gratificante verificar que a vida, de vez em quando, tem dias como deveriam ser sempre.
As sombras ficam atrás de nós, porque presumo que todos gostamos de nos dirigir para o ponto de luz.
O passado situa-nos, mas não nos pode limitar. Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias.
Daniel Santos: gostei da crónica, com a sua assinatura, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Com a devida vénia, passo a citar.
"Quando, por razões de classificação profissional, voltei a debruçar-me, mais maduro, sobre as questões de Ética, distantes ficaram os conceitos académicos difusos da filosofia em geral e do pensamento de Aristóteles em particular, fez-se-me então luz sobre a profundidade da ideia que o vocábulo encerra. E de como afinal é simples estabelecer a relação com o caráter e o comportamento. O comportamento humano radica afinal numa matriz de uma composição de séculos, resultado da evolução do pensamento que, face às circunstâncias de cada momento da História, compôs a ideia do bem e do mal e moldou o nosso caráter, a que Ortega Y Gasset atribuiu a maior importância. Tem um tronco comum que, no nosso caso, será de raiz judaico-cristã. É a partir dela que se formulou o Direito, que é afinal o responsável pelas leis que nos regem, em particular, a lei fundamental, a Constituição. A Ética aplica-se então a todas as áreas em que interfere o comportamento humano: no exercício da atividade profissional, nas relações sociais, no desporto, na comunicação social, na política, mas está muito para além do Direito. Pois é no cruzamento da possibilidade de opinar partidariamente na comunicação social (o que não está ao alcance de todos), com argumentos de notória defesa de interesses partidários e exercício de propaganda, que a tentativa de influenciar os eleitores, desrespeita os valores da Ética. Nada que seja novo, é certo, mas que urge combater."
Vamos olhar para a chuva como ela merece...
Depois do ruído da crepitação da chuva, regressa o perfume da terra lavada.
Então não é a chuva que faz germinar os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que finalmente apareça o sol?
Afinal o diabo emigrou!
Então não é a chuva que faz germinar os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que finalmente apareça o sol?
Afinal o diabo emigrou!
Carrinha do Grupo Desportivo Cova-Gala foi furtada e apareceu na zona dos Netos...
Na noite de segunda para terça, foi furtada a carrinha do Grupo Desportivo Cova-Gala.
A viatura estava dentro da garagem nas instalações da Colectividade.
Os portões foram arrombados e foi feita uma ligação directa.
Entretanto, foi encontrada na zona dos Netos, no meio de um campo de milho.
A viatura estava dentro da garagem nas instalações da Colectividade.
Os portões foram arrombados e foi feita uma ligação directa.
Entretanto, foi encontrada na zona dos Netos, no meio de um campo de milho.
Debate Mega Junta em video...
Sobre um mesmo acontecimento, cada pessoa que o tenha presenciado pode ter uma versão.
É a verdade de cada um e não há que nos espantarmos com isso.
Cada um está absolutamente convencido da sua verdade e, as mais das vezes, a verdade resulta de uma síntese das diferentes narrativas...
Eu deixei a minha verdade aqui, aqui e aqui.
A Figueira/TV publicou o video que pode ser visto clicando aqui.
Vejam e tirem as vossas conclusões, que passará a ser a vossa verdade.
É a verdade de cada um e não há que nos espantarmos com isso.
Cada um está absolutamente convencido da sua verdade e, as mais das vezes, a verdade resulta de uma síntese das diferentes narrativas...
Eu deixei a minha verdade aqui, aqui e aqui.
A Figueira/TV publicou o video que pode ser visto clicando aqui.
Vejam e tirem as vossas conclusões, que passará a ser a vossa verdade.
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Enquanto vão fritando Passos em lume brando, algumas personalidades do PSD vão dando uma mãozinha aos seus candidatos autárquicos, para evitarem ser acusados de terem ajudado à derrota?..
Nota de rodapé.
CDS à frente do PSD em Lisboa?..
"A dimensão dos partidos não tem comparação", disse Manuela Ferreira Leite, que esteve ontem na campanha...
Teresa Leal Coelho anunciou que, hoje, será a vez de outro ex-líder do partido, Luís Marques Mendes, se juntar à campanha social-democrata em Lisboa.
E quarta-feira, mais um antigo presidente, do partido e da autarquia - Pedro Santana Lopes.
"Estou muito, muito bem rodeada" por figuras do PSD, garantiu Teresa Leal Coelho.
CDS à frente do PSD em Lisboa?..
"A dimensão dos partidos não tem comparação", disse Manuela Ferreira Leite, que esteve ontem na campanha...
Teresa Leal Coelho anunciou que, hoje, será a vez de outro ex-líder do partido, Luís Marques Mendes, se juntar à campanha social-democrata em Lisboa.
E quarta-feira, mais um antigo presidente, do partido e da autarquia - Pedro Santana Lopes.
"Estou muito, muito bem rodeada" por figuras do PSD, garantiu Teresa Leal Coelho.
O Esteves a jogar à defesa, foi campeão. Só lhe falhou o Éder...
Os jogadores, um a um, vistos pelo analista Rui Caracóis Todos os Santos, outro dos enviados especiais do ANC-Caralhete News ao Debate Mega Junta
O jogo, como já vimos aqui e aqui, foi muito morno.
Caso para dizer: muita parra e pouca ou nenhuma uva.
Vamos então ao desempenho dos atletas, um a um.
O Esteves, do PS, limitou-se a a jogar à defesa.
"Meteu o autocarro" à frente da baliza e foi campeão.
O Baião jogou certinho. Sem nunca inventar, continua com a máquina bem oleada, como é apanágio da equipa que representa - a CDU.
O Luis Carlos, do CDS, jogou diferente, e foi o atleta revelação.
O Pedro Oliveira do BE, demonstrou qualidades para jogar noutras ligas.
Por último, Celso Morais, do MPT, esteve ao nível esperado: sóbrio e pertinente, demonstrou ser um bom reforço em qualquer outra equipa de poder
A grande desilusão da noite, foi mesmo Saltão.
O deslumbramento, em todas as áreas, é terrível. Na politica, é catastrófico.
Tinha os holofotes todos sobre ele. Tem uma equipa técnica com bons elementos, que poderia ainda ser melhor, que não soube ouvir e aproveitar.
Assumindo ser ele a verdadeira estrela da companhia, qual Cristiano Ronaldo figueirinhas, deveria saber sobre quem recaiam as grandes expectativas da partida jogada ontem á noite, no Silva Soares.
Foi negligente na preparação e o resultado final, foi o que se viu: a montanha pariu um rato.
Resta a Saltão, depois de 1 de outubro, acabada a época, aproveitar para continuar a gozar a sua boa reforma de Alto Quadro da Administração Pública, sem o reforço dos dois mil e muitos euros da subvenção da Junta (dava um jeito dos diabos para umas férias nas Maldivas).
Quiçá (e que bem que soa esta palavra proferida pelo "primo" José Esteves, citando Carlos Monteiro...), porém, todavia e contudo, nem tudo esteja perdido: quem sabe se o Tio Santana, daqui a quatro anos, o não convida para ser candidato à Junta do Parque das Nações em Lisboa, mais condizente com o chanel do seu guarda roupa.
O jogo, como já vimos aqui e aqui, foi muito morno.
Caso para dizer: muita parra e pouca ou nenhuma uva.
Vamos então ao desempenho dos atletas, um a um.
O Esteves, do PS, limitou-se a a jogar à defesa.
"Meteu o autocarro" à frente da baliza e foi campeão.
O Baião jogou certinho. Sem nunca inventar, continua com a máquina bem oleada, como é apanágio da equipa que representa - a CDU.
O Luis Carlos, do CDS, jogou diferente, e foi o atleta revelação.
O Pedro Oliveira do BE, demonstrou qualidades para jogar noutras ligas.
Por último, Celso Morais, do MPT, esteve ao nível esperado: sóbrio e pertinente, demonstrou ser um bom reforço em qualquer outra equipa de poder
A grande desilusão da noite, foi mesmo Saltão.
O deslumbramento, em todas as áreas, é terrível. Na politica, é catastrófico.
Tinha os holofotes todos sobre ele. Tem uma equipa técnica com bons elementos, que poderia ainda ser melhor, que não soube ouvir e aproveitar.
Assumindo ser ele a verdadeira estrela da companhia, qual Cristiano Ronaldo figueirinhas, deveria saber sobre quem recaiam as grandes expectativas da partida jogada ontem á noite, no Silva Soares.
Foi negligente na preparação e o resultado final, foi o que se viu: a montanha pariu um rato.
Resta a Saltão, depois de 1 de outubro, acabada a época, aproveitar para continuar a gozar a sua boa reforma de Alto Quadro da Administração Pública, sem o reforço dos dois mil e muitos euros da subvenção da Junta (dava um jeito dos diabos para umas férias nas Maldivas).
Quiçá (e que bem que soa esta palavra proferida pelo "primo" José Esteves, citando Carlos Monteiro...), porém, todavia e contudo, nem tudo esteja perdido: quem sabe se o Tio Santana, daqui a quatro anos, o não convida para ser candidato à Junta do Parque das Nações em Lisboa, mais condizente com o chanel do seu guarda roupa.
Debate Mega Junta, analisado como se fosse futebol, que é aquele jogo onde se defende o negócio...
Foto José Dias, via Rui Torres |
Vamos analisar o debate à Junta de Buarcos e São Julião, não politicamente, mas em jeito de crónica de futebol.
Tivemos em jogo as equipas candidatas ao título (PS e PSD). As que lutam para não descer (CDU). E, ainda, aquelas que querem subir de divisão, ou seja, eleger pelo menos o cabeça de lista (BE, MPT e CDS).
José Esteves do PS, no poder há doze anos, quatro anos como número dois de Carlos Moço (a quem tirou o tapete - dizem) e os últimos oito como Presidente.
Incialmente não queria este desafio, mas acabou por aceitar: ainda bem para ele e para o PS.
Esteves não ganhou o debate, mas soube gerir muito bem, no seu estilo muito peculiar (tipo Jorge Jesus, com o português muito limitado e com dificuldade na organização das ideias) o capital de vantagem de estar no poder e da conjuntura favorável da Câmara e do governo. Tentou falar o minímo e refugiou-se no "boneco - personagem" que criou, do "coitadinho", do "pobre pescador, descalço, que ama a sua terra, patriota porque ama a sua terra - Buarcos. Honesto e trabalhador."
Competia ao candidato João Saltão, do PSD, tomar a iniciativa e mostrar argumentos evidentes da superioridade da sua candidarura, de forma a "roubar" o "titulo" ao José Esteves.
Porém, para além de não ter sabido explorar as fragilidades/erros de quem está no poder há doze anos, também não soube explanar as suas ideias e propostas, chegando a ser redutor e até atalbahoado.
"Não lembra ao careca", parafraseando o Presidente da República, propor um gabinete de apoio só para as mulheres vitimas de violência doméstica, quando a nossa sociedade defende, e bem, a igualdade de género e quando uma em cada quatro vitimas é do género masculino. Saltão propôs também uma UNIVA - Unidade de Inserção para a Vida Activa, que era um programa do IEFP, e já näo existe há mais de dez anos, foram substituidos pelos actuais GIP - Gabinere de Inserção Profissional, que já funcionam mas Câmaras.
Com um curriculum académico e profissional tão vasto e profundo: alto quadro dirigente da Administração Pública, esperva-se muito mais do Senhor Engenheiro Saltão.
Notou-se não estar técnica e politicamente preparado... Evendiciou estar mal orientado/aconselhado e não foi notório só no debate, foi uma constante em toda a campanha (ainda que continue deslumbrado, e "prognóstico só no fim do jogo", pelo seguro, é melhor comprar o champanhe depois do dia 1 de Outubro...)
António ("João") Baião, da CDU, é uma "velha raposa", tem a lição estudada, tipo relógio suiço, e tudo indica que vai conseguir ser eleito e, assim, esta força politica "não desce de divisão".
Por último, mas não menos importante, os candidatos que querem "subir de divisão", ou seja, serem eleitos, foram os "animadores" deste debate.
Luis Carlos do CDS, Pedro Oliveira do BE e Celso Morais do MPT, todos mostraram estar bem preparados, com discursos assertivos e pertinentes.
Qualquer um destes candidatos dava um excelente presidente de Junta, melhor que o actual e melhor ainda que o "salvador" do PSD - Saltão, que politicamente já se viu ser saltinho!
Reportagem do repórter desportivo "Lingrinhas Pé Descalço", enviado especial ao Silva Soares do ANC -Caralhete News.
Nota de rodapé:
E tanto que havia para explorar: cozinhas luxuosas, estátuas, anjos, pavilhões para guardar manilhas da chuva, o pinhal na praia, os continentes, rede pública de transporte, o PEDU, o campo sintéctico de futebol em Buarcos, a aldeia do mar, a água, saneamento, etc, ...
Tanto penalti sem guarda-redes na baliza e Saltão, ingloriamente, desperdiçou todas as oportunidades ao "chutar" para a bancada!..
No final desta partida, como grande técnico de futebol, mais uma vez, José Esteves levou a água ao seu moinho...
Parabéns campeão!
Faltou debate, isto é, a discussão das propostas que cada tinha para apresentar...
Na campanha que nos há-de conduzir ao desfecho das autárquicas 2017, já vi dois debates entre os candidatos às eleições no concelho da Figueira da Foz.
Como figueirense, tento saber o mais que posso sobre a realidade, que aliás conheço pouco, salvo aquela que entra pelos olhos dentro de quem mantém um olhar minimamente atento.
A primeira vitória de João Ataíde, há quase 8 anos, apoiou-se num princípio que se impunha: mudar as moscas e sanear as finanças camarárias.
Foi um bom princípio, mas por ai se ficou...
O segundo mandato, com maioria absoluta, a avaliar pelo que dizem os seus opositores e muitos figueirenses, terá sido pior do que o primeiro.
Na Figueira, a gente sabe como a cidade está e sabe também de quem é a culpa...
Ao longo dos anos o PS e o PSD têm dividido entre si o campeonato do “quem faz pior”.
Sempre que os grandes interesses falam, a Figueira cala-se.
Vistos já dois debates (um entre candidatos à câmara; o de ontem à noite para a mega freguesia Buarcos/S. Julião) e ouvidos os candidatos, pouco ficou esclarecido.
Nas autárquicas não tenho qualquer dúvida. ..
Voto nas pessoas...
Naqueles que, do meu ponto de vista, são os mais competentes, os mais empenhados em resolver os problemas no interesse de todos…
Resumindo: naqueles que, para mim, são indiscutivelmente os mais capazes e sérios!
Mas, como chegar aí?
Francamente não sei.
Dois debates depois e ainda não houve debate...
Tudo malta porreira, tudo gente de bem e civilizada, mas discussão política: nada, zerinhos!..
O debate de ontem à noite, foi uma pasmaceira...
Discutiu-se o sexo dos anjos e os anjos do sexo, o sexo da política e a política do sexo, o sexo da bola e a bola do sexo...
E até os cães: a sua vida, a sua morte e, até, a merda que eles fazem...
Ficou por saber, pois ninguém se lembrou desse pormenor, se um cão morto tem direito a subsídio de funeral...
Duas horas depois, ficámos sem saber o essencial: as ideias e as propostas que cada candidato tem.
Mais uma vez, José Esteves levou a água ao seu moinho...
Parabéns campeão!
A Figueira, entretanto, vai continuar a ter problemas na habitação, na mobilidade, no associativismo, nos espaços verdades, na cultura, no emprego, no turismo (que coloca em causa coisas várias, pois a Figueira continua uma urbe impreparada para os locais quanto mais para os turistas!..), no areal da Figueira, na barra, no rio, na serra, no comércio tradicional, na desertificação do casco velho...
A parte positiva foi ficarmos a saber que o Luis Carlos conhece a mega freguesia e os seus problemas como a palma das suas mãos...
Será que vai conseguir fazer diferente?
Como figueirense, tento saber o mais que posso sobre a realidade, que aliás conheço pouco, salvo aquela que entra pelos olhos dentro de quem mantém um olhar minimamente atento.
A primeira vitória de João Ataíde, há quase 8 anos, apoiou-se num princípio que se impunha: mudar as moscas e sanear as finanças camarárias.
Foi um bom princípio, mas por ai se ficou...
O segundo mandato, com maioria absoluta, a avaliar pelo que dizem os seus opositores e muitos figueirenses, terá sido pior do que o primeiro.
Na Figueira, a gente sabe como a cidade está e sabe também de quem é a culpa...
Ao longo dos anos o PS e o PSD têm dividido entre si o campeonato do “quem faz pior”.
Sempre que os grandes interesses falam, a Figueira cala-se.
Vistos já dois debates (um entre candidatos à câmara; o de ontem à noite para a mega freguesia Buarcos/S. Julião) e ouvidos os candidatos, pouco ficou esclarecido.
Nas autárquicas não tenho qualquer dúvida. ..
Voto nas pessoas...
Naqueles que, do meu ponto de vista, são os mais competentes, os mais empenhados em resolver os problemas no interesse de todos…
Resumindo: naqueles que, para mim, são indiscutivelmente os mais capazes e sérios!
Mas, como chegar aí?
Francamente não sei.
Dois debates depois e ainda não houve debate...
Tudo malta porreira, tudo gente de bem e civilizada, mas discussão política: nada, zerinhos!..
O debate de ontem à noite, foi uma pasmaceira...
Discutiu-se o sexo dos anjos e os anjos do sexo, o sexo da política e a política do sexo, o sexo da bola e a bola do sexo...
E até os cães: a sua vida, a sua morte e, até, a merda que eles fazem...
Ficou por saber, pois ninguém se lembrou desse pormenor, se um cão morto tem direito a subsídio de funeral...
Duas horas depois, ficámos sem saber o essencial: as ideias e as propostas que cada candidato tem.
Mais uma vez, José Esteves levou a água ao seu moinho...
Parabéns campeão!
A Figueira, entretanto, vai continuar a ter problemas na habitação, na mobilidade, no associativismo, nos espaços verdades, na cultura, no emprego, no turismo (que coloca em causa coisas várias, pois a Figueira continua uma urbe impreparada para os locais quanto mais para os turistas!..), no areal da Figueira, na barra, no rio, na serra, no comércio tradicional, na desertificação do casco velho...
A parte positiva foi ficarmos a saber que o Luis Carlos conhece a mega freguesia e os seus problemas como a palma das suas mãos...
Será que vai conseguir fazer diferente?
Dêem-lhe mais um tempinho que ele deita o Passos abaixo!
Foto sacada daqui |
Santana Lopes sempre foi conhecido pelos seus dotes de oposicionista.
Com o seu verbo fácil, se lhe dessem uma tribuna, era vê-lo a zurzir no poder(o dos outros, claro!).
Estou convencido que ainda está em forma...
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
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