quinta-feira, 1 de junho de 2017
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Vala de Buarcos
Desde segunda-feira que anda uma empresa a limpar a vala de Buarcos....
Esta obra, registe-se, a obra da engenharia camarária do séc XXI, até ao momento, obriga a manutenção permanente!..
PS.
Descobrimos (leia-se a ANC - Agência Caralhete News) a finalidade do passeio em betão..
É para permitir o acesso ao camião para limpeza da vala...
Esta obra, registe-se, a obra da engenharia camarária do séc XXI, até ao momento, obriga a manutenção permanente!..
PS.
Descobrimos (leia-se a ANC - Agência Caralhete News) a finalidade do passeio em betão..
É para permitir o acesso ao camião para limpeza da vala...
SETE ANOS DEPOIS A LIMPEZA DO AREAL!..
Desde há 7 anos, que o extenso areal, junto à torre do relógio não era alvo de uma operação de limpeza.
O que terá levado as mentes brilhantes da arquitetura municipal da era João Ataíde a arrepiar caminho?..
A forte contestação popular?..
Ou o facto de estarmos em 2017, ano de eleições autárquicas?
Fica registada a coerência desta gestão municipal.
Como diria Woody Allen, "coerência é o fantasma das mentes pequenas".
A política na Figueira, neste momento, é um jogo complexo que testa os limites da estratégia, a habilidade de cada um e a articulação do conjunto... (II)
Se há coisa que sempre gostei de fazer na vida, é passear pela praia fora de época.
Ao longo dos anos, tive vários momentos surpreendentes, semelhantes a este que a foto documenta!
Perguntar-me-ão: mas, isso tem algum préstimo?..
No mínimo, captou a atenção do fotógrafo...
Lembrei-me disto a propósito deste comunicado do MPT FIGUEIRA DA FOZ, que, ao que me contaram, tanta polémica levantou nas redes sociais!..
Ontem, o Carlos Romeira deve ter ganho o dia...
Ao longo dos anos, tive vários momentos surpreendentes, semelhantes a este que a foto documenta!
Perguntar-me-ão: mas, isso tem algum préstimo?..
No mínimo, captou a atenção do fotógrafo...
Lembrei-me disto a propósito deste comunicado do MPT FIGUEIRA DA FOZ, que, ao que me contaram, tanta polémica levantou nas redes sociais!..
Ontem, o Carlos Romeira deve ter ganho o dia...
terça-feira, 30 de maio de 2017
A política na Figueira, neste momento, é um jogo complexo que testa os limites da estratégia, a habilidade de cada um e a articulação do conjunto...
MPT JÁ ESCOLHEU O SEU CANDIDATO PARA S. JULIÃO E BUARCOS
Nota.
Por razões que só o Carlos Romeira saberá, entretanto, o título do comunicado passou a ter a seguinte redacção: MPT JÁ ESCOLHEU O CANDIDATO QUE APOIA PARA BUARCOS E S. JULIÃO.
Nota.
Por razões que só o Carlos Romeira saberá, entretanto, o título do comunicado passou a ter a seguinte redacção: MPT JÁ ESCOLHEU O CANDIDATO QUE APOIA PARA BUARCOS E S. JULIÃO.
Sempre me repugnou a sobranceria, o elitismo e a presunção oficial, da mesma forma que detesto o primarismo e a boçalidade. A Figueira é para ser pensada, sonhada e promovida, senhores "quens" de direito...
Isabel João Brites |
Por vezes estas coisas acontecem.
De harmonia com o que li na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, a terceira Feira de Sabores Terra e Mar “ficou aquém” dos números alcançados na edição do ano passado, reconheceu a presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Isabel João Brites.
“Houve pouca gente, para aquilo que se esperava”, admitiu a dirigente. O certame de 2016, de acordo com aquela responsável, foi frequentado por duas mil pessoas.
A mudança de local, do pavilhão do Parque das Gaivotas para a o complexo da piscina-mar, conjeturou a dirigente, “também poderá ter influenciado os resultados”. Por outro lado, a meteorologia não convidava a sair de casa.
A presidente da Figueira com Sabor a Mar, porém, aponta mais um motivo.
“O presidente da Câmara da Figueira da Foz, nas suas deslocações, sendo também presidente da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, devia promover os eventos que se realizam na cidade. Ou então que nos disponibilize os contactos, para sermos nós a fazer a promoção, apesar de não termos a mesma infl uência que ele tem”, sustentou Isabel João Brites.
“Compete à câmara colaborar e proporcionar condições para que os privados possam realizar iniciativas. Foi o que aconteceu neste caso. Uma vez mais, tudo foi feito para que o evento pudesse ter condições para se realizar”, reagiu o gabinete da presidência da câmara!..
Autárquicas 2017 na Figueira....
Até ao momento, os candidatos têm-se limitado a dar alguns (poucos) sinais de vida, em partidos que parecem mortos!
(Pela amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram, em 2017, na nossa cidade, dá para ver que é mais do mesmo: zero em originalidade, zero em conteúdo, zero em ideias.
Usam as mesmas palavras e os mesmos slogans.
Até ao momento, tem sido um vazio impressionante.)
Nota de rodapé.
«As eleições autárquicas são um momento fundamental da nossa democracia. Num certo sentido são as mais democráticas das eleições: milhares de portugueses nelas participam, a abertura a listas independentes contrasta com as limitações nas eleições legislativas, e percorrem toda a cadeia hierárquica da administração local, da freguesia ao município. São também a eleição com maior proximidade entre eleitos e eleitores, a elas concorrendo pessoas que são localmente conhecidas e reconhecidas (ou não), com forte personalização. Embora a partidarização seja muito forte, como em toda a vida pública portuguesa, a presença dos partidos é menor e muitas vezes diferente, visto que alguns autarcas têm muito mais independência das direcções partidárias do que os deputados, e não se coíbem de exprimir opiniões críticas, principalmente quando tem legitimidade eleitoral própria. (…)
Claro que nem tudo está bem nas eleições autárquicas, porque normalmente as belas tem sempre senãos. Existem fenómenos de caciquismo, e uma tendência para a promessa eleitoral insensata, que não dura mais do que o tempo da campanha. Infelizmente a tradição em candidaturas de vários partidos, com relevo para o PSD, CDS e PS, é o modelo das “vinte estações de metro” que o CDS quer fazer em Lisboa. Já nas candidaturas deste ano vi as mais fabulosas das promessas, incluindo um “precisamos de uma rotunda neste espaço”. No entanto, começa a haver uma crescente utilização nas campanhas eleitorais de listagens das promessas feitas na campanha anterior e do seu não cumprimento. É igualmente um passo em frente no escrutínio dos mandatos que talvez possa colocar alguma moderação. (…)
Mas o problema com as campanhas autárquicas, no exacto mimetismo com as nacionais nos dias de hoje, não é tanto o ridículo que muitas vezes era mais original do que o gozo que se lhe fazia, mas a insuportável cinzentismo dos dias de hoje. Ora esse cinzentismo é revelador, por um lado, da apropriação da política por agências de publicidade, marketing e comunicação, que pululam à volta dos partidos e que gostam imenso de campanhas eleitorais onde ganham bom dinheiro. Essas campanhas profissionalizadas caracterizam-se por incorporar a cultura do “não te mexas”, de falta de risco, de querer falar sempre de dentro de um enorme vazio. E essa é em grande parte a política dos partidos de governação, que como não tem nada a dizer refugiam-se nos estereótipos que são o molde da vida política dos dias de hoje. Não há nada para dizer, porque o que há para dizer não se pode dizer.
A amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram em 2017, é disso um exemplo, sem originalidade, sem conteúdo, usando as mesmas palavras, os mesmos slogans, dum vazio impressionante. Os exemplos que refiro a seguir são todos de 2017, na sua maioria do PSD, CDS e PS, algumas do BE. O PCP tem mantido alguma prudência com um slogan único até agora: “trabalho, honestidade e competência”. (…) Temos as campanhas do “mais” e do “melhor” (…), depois há as campanhas da “mudança” (…), há as declarações de amor às terras. (…)
E isto é só o princípio, uma amostra de cerca de setenta campanhas concelhias já na rua. Duvido que para a frente vá ser muito melhor. O problema já não é das eleições autárquicas, é da esterilidade crescente da vida política nacional.»
"Eleições que estão vivas em partidos que estão mortos."
- José Pacheco Pereira, ontem no jornal Público.
(Pela amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram, em 2017, na nossa cidade, dá para ver que é mais do mesmo: zero em originalidade, zero em conteúdo, zero em ideias.
Usam as mesmas palavras e os mesmos slogans.
Até ao momento, tem sido um vazio impressionante.)
Nota de rodapé.
«As eleições autárquicas são um momento fundamental da nossa democracia. Num certo sentido são as mais democráticas das eleições: milhares de portugueses nelas participam, a abertura a listas independentes contrasta com as limitações nas eleições legislativas, e percorrem toda a cadeia hierárquica da administração local, da freguesia ao município. São também a eleição com maior proximidade entre eleitos e eleitores, a elas concorrendo pessoas que são localmente conhecidas e reconhecidas (ou não), com forte personalização. Embora a partidarização seja muito forte, como em toda a vida pública portuguesa, a presença dos partidos é menor e muitas vezes diferente, visto que alguns autarcas têm muito mais independência das direcções partidárias do que os deputados, e não se coíbem de exprimir opiniões críticas, principalmente quando tem legitimidade eleitoral própria. (…)
Claro que nem tudo está bem nas eleições autárquicas, porque normalmente as belas tem sempre senãos. Existem fenómenos de caciquismo, e uma tendência para a promessa eleitoral insensata, que não dura mais do que o tempo da campanha. Infelizmente a tradição em candidaturas de vários partidos, com relevo para o PSD, CDS e PS, é o modelo das “vinte estações de metro” que o CDS quer fazer em Lisboa. Já nas candidaturas deste ano vi as mais fabulosas das promessas, incluindo um “precisamos de uma rotunda neste espaço”. No entanto, começa a haver uma crescente utilização nas campanhas eleitorais de listagens das promessas feitas na campanha anterior e do seu não cumprimento. É igualmente um passo em frente no escrutínio dos mandatos que talvez possa colocar alguma moderação. (…)
Mas o problema com as campanhas autárquicas, no exacto mimetismo com as nacionais nos dias de hoje, não é tanto o ridículo que muitas vezes era mais original do que o gozo que se lhe fazia, mas a insuportável cinzentismo dos dias de hoje. Ora esse cinzentismo é revelador, por um lado, da apropriação da política por agências de publicidade, marketing e comunicação, que pululam à volta dos partidos e que gostam imenso de campanhas eleitorais onde ganham bom dinheiro. Essas campanhas profissionalizadas caracterizam-se por incorporar a cultura do “não te mexas”, de falta de risco, de querer falar sempre de dentro de um enorme vazio. E essa é em grande parte a política dos partidos de governação, que como não tem nada a dizer refugiam-se nos estereótipos que são o molde da vida política dos dias de hoje. Não há nada para dizer, porque o que há para dizer não se pode dizer.
A amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram em 2017, é disso um exemplo, sem originalidade, sem conteúdo, usando as mesmas palavras, os mesmos slogans, dum vazio impressionante. Os exemplos que refiro a seguir são todos de 2017, na sua maioria do PSD, CDS e PS, algumas do BE. O PCP tem mantido alguma prudência com um slogan único até agora: “trabalho, honestidade e competência”. (…) Temos as campanhas do “mais” e do “melhor” (…), depois há as campanhas da “mudança” (…), há as declarações de amor às terras. (…)
E isto é só o princípio, uma amostra de cerca de setenta campanhas concelhias já na rua. Duvido que para a frente vá ser muito melhor. O problema já não é das eleições autárquicas, é da esterilidade crescente da vida política nacional.»
"Eleições que estão vivas em partidos que estão mortos."
- José Pacheco Pereira, ontem no jornal Público.
Para que Joaquim Namorado venha, em breve, a ter o seu nome na toponímia figueirense...
Exmº. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
os peticionários abaixo identificados e assinados, pela presente, ousam solicitar a Sua melhor compreensão e atenção para o que passam a expor e solicitar:
1. Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. 2 . Entre as diversas iniciativas, duas das quais promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e aprovadas por unanimidade:
- a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado e
- a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta , tendo entãol sido aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta que hoje tem o nome de Madalena Perdigão.
3. Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense ;
4. o que até hoje não se concretizou!
5. A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado .
6. A cultura na Figueira merecia mais !
7. Perderam-se oportunidades em junho de 2014.
Nesta perspectiva os peticionários solicitam os bons ofícios de V. Exª. para que Joaquim Namorado, venha, em breve, a ter os seu nome na toponímia figueirense, uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
Nota.
Para assinar esta petição, clicar aqui.
os peticionários abaixo identificados e assinados, pela presente, ousam solicitar a Sua melhor compreensão e atenção para o que passam a expor e solicitar:
1. Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. 2 . Entre as diversas iniciativas, duas das quais promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e aprovadas por unanimidade:
- a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado e
- a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta , tendo entãol sido aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta que hoje tem o nome de Madalena Perdigão.
3. Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense ;
4. o que até hoje não se concretizou!
5. A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado .
6. A cultura na Figueira merecia mais !
7. Perderam-se oportunidades em junho de 2014.
Nesta perspectiva os peticionários solicitam os bons ofícios de V. Exª. para que Joaquim Namorado, venha, em breve, a ter os seu nome na toponímia figueirense, uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
Nota.
Para assinar esta petição, clicar aqui.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Cidadania é isto. Eles estão lá, porque os elegemos...
No passado sábado, a empresária e pioneira do Bodyboard Rita Rocha publicou no seu perfil de Facebook uma carta aberta dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Mafra.
O texto, que consiste numa reflexão crítica sobre o rumo desta vila (nomeadamente em questões fulcrais como a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento económico), já mereceu centenas de gostos e partilhas. E, entre as dezenas de comentários, recebeu resposta de quem de direito. Hélder Sousa Silva (responsável máximo do executivo municipal) deu feedback ao apelo.
Leiam, clicando aqui, o texto integral da carta aberta escrita por Rita Rocha e a resposta do Presidente da Câmara Municipal de Mafra.
O texto, que consiste numa reflexão crítica sobre o rumo desta vila (nomeadamente em questões fulcrais como a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento económico), já mereceu centenas de gostos e partilhas. E, entre as dezenas de comentários, recebeu resposta de quem de direito. Hélder Sousa Silva (responsável máximo do executivo municipal) deu feedback ao apelo.
Leiam, clicando aqui, o texto integral da carta aberta escrita por Rita Rocha e a resposta do Presidente da Câmara Municipal de Mafra.
A caminho da indiferença? (II)
"São muitas as eventuais razões da crescente abstenção dos cidadãos da tomada de posição em relação aos candidatos/aos eleitos/às suas decisões (mesmo quando estas se baseiam em fazer o possível para que nada seja mudado): falta de esclarecimento/informação, não-identidade com qualquer programa/candidato, desinteresse ou desconfiança relativamente à classe política, desagrado pelo modelo de Democracia, apelo à necessidade de “voto útil”, entre outras.
São também muitos os que defendem que a verdadeira cidadania e que a desinteressada participação cívica e política só são possíveis fora do sistema partidário, uma vez que este está irremediavelmente corrompido e sujeito a regras opacas e impossíveis de cumprir por quem se preocupe sobretudo em servir e não em servir-se.
Qualquer exagero (por definição o que ultrapassa o necessário) deve ser combatido pela Razão, através da ação, nunca pela abstenção, e a luta de grupos de cidadãos figueirenses (pela construção do by-pass, que resolva o triplo problema existente, contra a intervenção nas praias, considerando que a obra da APA agrava o problema de erosão, pela preservação do corredor verde, sobretudo para evitar a contínua impermeabilização dos solos) mostra que todos, mais do que envolvidos, devemos estar comprometidos em trabalhar para entregar um futuro aos nossos filhos que honre um tão grande passado. Como nos ovos com presunto: a galinha esteve envolvida, o porco… comprometeu-se!"
Ovos com presunto, uma crónica de Teotónio Cavaco.
Nota de rodapé.
Repito algo que em 22 de fevereiro de 2017, escrevi neste espaço.
É difícil encontrar outro tão forte e evidente sinal de fracasso de um sistema político: mais de metade dos cidadãos do nosso concelho não se interessam e não querem saber da sua vida e da gestão da sua cidade.
A origem do problema - os políticos sabem isso - está no funcionamento deficiente dos partidos. As manobras, as jogadas de bastidores, os truques, os jogos dos aparelhos partidários, foram desgostando e afastando os cidadãos e minimizando o exercício da cidadania. Primeiro, da participação. Depois, também do próprio exercício do direito ao voto.
Cada vez menos pessoas olham para os partidos como expressão das suas preocupações. Cada vez mais pessoas deixaram de ver os deputados e os eleitos locais como representantes do Povo. Entretanto - e isso é o mais grave para a saúde da democracia - o sistema parece estar de pedra e cal.
Porquê?
Simplesmente, porque a reforma necessária, teria de ir no sentido de atrair o envolvimento da cidadania, reforçar o poder de escolha dos eleitores, limitar e diminuir o poder absoluto dos directórios – e os directórios partidários não querem, mandam e não deixam.
O efeito deste estado de coisas é o que sabemos: a deterioração do sistema, a degradação da vida política e o definhamento da democracia.
Mas, isso, interessa pouco aos políticos no poleiro.
O importante, para eles, é garantir o "tacho", nem que para isso se tenham de prestar a todas as "panelinhas".
São também muitos os que defendem que a verdadeira cidadania e que a desinteressada participação cívica e política só são possíveis fora do sistema partidário, uma vez que este está irremediavelmente corrompido e sujeito a regras opacas e impossíveis de cumprir por quem se preocupe sobretudo em servir e não em servir-se.
Qualquer exagero (por definição o que ultrapassa o necessário) deve ser combatido pela Razão, através da ação, nunca pela abstenção, e a luta de grupos de cidadãos figueirenses (pela construção do by-pass, que resolva o triplo problema existente, contra a intervenção nas praias, considerando que a obra da APA agrava o problema de erosão, pela preservação do corredor verde, sobretudo para evitar a contínua impermeabilização dos solos) mostra que todos, mais do que envolvidos, devemos estar comprometidos em trabalhar para entregar um futuro aos nossos filhos que honre um tão grande passado. Como nos ovos com presunto: a galinha esteve envolvida, o porco… comprometeu-se!"
Ovos com presunto, uma crónica de Teotónio Cavaco.
Nota de rodapé.
Uma imagem das eleições que se realizaram em 1975 |
Repito algo que em 22 de fevereiro de 2017, escrevi neste espaço.
É difícil encontrar outro tão forte e evidente sinal de fracasso de um sistema político: mais de metade dos cidadãos do nosso concelho não se interessam e não querem saber da sua vida e da gestão da sua cidade.
A origem do problema - os políticos sabem isso - está no funcionamento deficiente dos partidos. As manobras, as jogadas de bastidores, os truques, os jogos dos aparelhos partidários, foram desgostando e afastando os cidadãos e minimizando o exercício da cidadania. Primeiro, da participação. Depois, também do próprio exercício do direito ao voto.
Cada vez menos pessoas olham para os partidos como expressão das suas preocupações. Cada vez mais pessoas deixaram de ver os deputados e os eleitos locais como representantes do Povo. Entretanto - e isso é o mais grave para a saúde da democracia - o sistema parece estar de pedra e cal.
Porquê?
Simplesmente, porque a reforma necessária, teria de ir no sentido de atrair o envolvimento da cidadania, reforçar o poder de escolha dos eleitores, limitar e diminuir o poder absoluto dos directórios – e os directórios partidários não querem, mandam e não deixam.
O efeito deste estado de coisas é o que sabemos: a deterioração do sistema, a degradação da vida política e o definhamento da democracia.
Mas, isso, interessa pouco aos políticos no poleiro.
O importante, para eles, é garantir o "tacho", nem que para isso se tenham de prestar a todas as "panelinhas".
A propósito de Joaquim Namorado: senhor regedor da cultura figueirinhas, pior que não ter onde cair morto, é não ter onde ficar em pé vivo...
"Porque é que o espólio de Joaquim Namorado abandonou a Biblioteca Pública da Figueira da Foz?
Não sendo nem filiado, apoiante ou simpatizante do PURP, não deixo porém, de partilhar aqui, esta publicação sobre a transferência do espólio de Joaquim Namorado para o Museu Do Neo Realismo em Vila Franca de Xira.
Quais eram as condições necessárias para o espólio deste autarca figueirense se manter na Figueira, e porque é que a edilidade o deixou abandonar o nosso concelho?"
Via Manuel Mesquita, que partilhou a publicação do O PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, na Figueira da Foz.
Para que a memória não seja curta e tudo não acabe por ficar só para o boneco, recordo uma "outra homenagem".
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. Não devia esgotar-se nas opções ideológicas do seu regedor actual. Leia-se António Tavares.
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Joaquim Namorado, em breve, venha a ter os seu nome na toponímia figueirense.
Senhor vereador da cultura, dr. Tavares: esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..
Não sendo nem filiado, apoiante ou simpatizante do PURP, não deixo porém, de partilhar aqui, esta publicação sobre a transferência do espólio de Joaquim Namorado para o Museu Do Neo Realismo em Vila Franca de Xira.
Quais eram as condições necessárias para o espólio deste autarca figueirense se manter na Figueira, e porque é que a edilidade o deixou abandonar o nosso concelho?"
Via Manuel Mesquita, que partilhou a publicação do O PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, na Figueira da Foz.
Nesta fotografia, de 29 de janeiro de 1983, da esquerda para direita, estou eu, o Dr. Joaquim Namorado, o Pedro Biscaia, o Alexandre Campos e a minha filha Joana. |
Para que a memória não seja curta e tudo não acabe por ficar só para o boneco, recordo uma "outra homenagem".
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. Não devia esgotar-se nas opções ideológicas do seu regedor actual. Leia-se António Tavares.
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Joaquim Namorado, em breve, venha a ter os seu nome na toponímia figueirense.
Senhor vereador da cultura, dr. Tavares: esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..
CDS/PP vai apresentar publicamente os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal
Notas de rodapé.
1. A conferência de imprensa para apresentação dos candidatos do CDS/PP, realiza-se na próxima terça-feira pelas 15h3Om, na sede do partido, sita na Rua Bernardo Lopes.
Além do "cabeça de lista" à Câmara Municipal, na oportunidade será também apresentada a presidente do CDS/PP-Figueira, Marta Carvalho, como "cabeça de lista" à Assembleia Municipal.
2. COMUNICADO de Miguel Mattos Chaves
Com surpresa deparei-me com um post em que o Jornal das Beiras anuncia a minha Candidatura a Presidente da Câmara da Figueira da Foz. Notícia esta que é incorrecta em vários termos, a saber:
...
(1ª) Resido em Lisboa e não no Ribatejo;
(2ª) Tenho 64 anos, e não a idade que me é atribuída;
...
(3ª) Só Amanhã, Terça-feira Dia 30 de Maio, na minha deslocação à Figueira da Foz, em reunião que irei ter às 15h00m, com a Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz e sua Presidente, é que será tomada a decisão final;
...
Confirmo, no entanto, o Convite que me foi feito pela Senhora Presidente e a minha anuência, em princípio, mas que só será confirmada depois de eu ter a conversa de amanhã com as pessoas da Figueira da Foz;
....
(4ª) Sou Militante do CDS-PP e seu ex-dirigente nacional;
(5ª) Pertenci às direcções do Dr Manuel Monteiro, do Dr Ribeiro e Castro e do Dr Paulo Portas, como dirigente nacional;
...
(6,ª) Não obstante, o meu Partido Principal, como sempre o afirmei é Portugal e os seus interesses permanentes;
...
(7ª) Se me quiserem classificar no xadrez político/ideológico sou então um Conservador, Soberanista, e defensor de uma atitude de defesa dos Valores e Princípios do Personalismo-Cristão.
...
(8º) Tenho simpatia pelo modelo do Regime (questão acima dos Partidos) Monárquico.
...
(9ª) O meu Avô, Dr. José Mattos Chaves, viveu e trabalhou na Figueira da Foz como Jurista e Conservador do Registo Predial, até aos princípios da década de 1960;
...
(10ª) O meu Pai, nasceu na Freguesia de São Julião, estudou e viveu na Figueira da Foz onde completou o Liceu e foi depois para Universidade de Coimbra onde frequentou os 4 primeiros anos da Licenciatura, indo depois para Lisboa onde fez o 5º ano de Direito e se licenciou;
...
(11ª) A minha família teve casa na Figueira até ao final da década de 1960;
...
Reposta a questão, quero dizer que tenho passado férias nessa Cidade, onde me desloco com alguma frequência e onde irei amanhã.
...
Por agora é tudo.
Melhores cumprimentos e um abraço com estima pessoal a todos os Figueirenses que leram esta nota.
...
Miguel Mattos Chaves
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional pelo Inst da Defesa Nacional
Gestor de Empresas
Docente Universitário
1. A conferência de imprensa para apresentação dos candidatos do CDS/PP, realiza-se na próxima terça-feira pelas 15h3Om, na sede do partido, sita na Rua Bernardo Lopes.
Além do "cabeça de lista" à Câmara Municipal, na oportunidade será também apresentada a presidente do CDS/PP-Figueira, Marta Carvalho, como "cabeça de lista" à Assembleia Municipal.
2. COMUNICADO de Miguel Mattos Chaves
Com surpresa deparei-me com um post em que o Jornal das Beiras anuncia a minha Candidatura a Presidente da Câmara da Figueira da Foz. Notícia esta que é incorrecta em vários termos, a saber:
...
(1ª) Resido em Lisboa e não no Ribatejo;
(2ª) Tenho 64 anos, e não a idade que me é atribuída;
...
(3ª) Só Amanhã, Terça-feira Dia 30 de Maio, na minha deslocação à Figueira da Foz, em reunião que irei ter às 15h00m, com a Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz e sua Presidente, é que será tomada a decisão final;
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Confirmo, no entanto, o Convite que me foi feito pela Senhora Presidente e a minha anuência, em princípio, mas que só será confirmada depois de eu ter a conversa de amanhã com as pessoas da Figueira da Foz;
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(4ª) Sou Militante do CDS-PP e seu ex-dirigente nacional;
(5ª) Pertenci às direcções do Dr Manuel Monteiro, do Dr Ribeiro e Castro e do Dr Paulo Portas, como dirigente nacional;
...
(6,ª) Não obstante, o meu Partido Principal, como sempre o afirmei é Portugal e os seus interesses permanentes;
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(7ª) Se me quiserem classificar no xadrez político/ideológico sou então um Conservador, Soberanista, e defensor de uma atitude de defesa dos Valores e Princípios do Personalismo-Cristão.
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(8º) Tenho simpatia pelo modelo do Regime (questão acima dos Partidos) Monárquico.
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(9ª) O meu Avô, Dr. José Mattos Chaves, viveu e trabalhou na Figueira da Foz como Jurista e Conservador do Registo Predial, até aos princípios da década de 1960;
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(10ª) O meu Pai, nasceu na Freguesia de São Julião, estudou e viveu na Figueira da Foz onde completou o Liceu e foi depois para Universidade de Coimbra onde frequentou os 4 primeiros anos da Licenciatura, indo depois para Lisboa onde fez o 5º ano de Direito e se licenciou;
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(11ª) A minha família teve casa na Figueira até ao final da década de 1960;
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Reposta a questão, quero dizer que tenho passado férias nessa Cidade, onde me desloco com alguma frequência e onde irei amanhã.
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Por agora é tudo.
Melhores cumprimentos e um abraço com estima pessoal a todos os Figueirenses que leram esta nota.
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Miguel Mattos Chaves
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional pelo Inst da Defesa Nacional
Gestor de Empresas
Docente Universitário
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