Tarde, como quase sempre tem acontecido, a Figueira está a despertar para a realidade Autárquicas/2017.
Como não nos movemos por ciclos ou interesses eleitorais, aqui pelo OUTRA MARGEM a nossa posição vai continuar a mesma desde o dia 25 de Abril de 2006.
O nosso papel, vai continuar a ser: sozinhos, ou com muitos outros e outras, apelar a que o descontentamento individual, face à actual situação política que se vive na Figueira, dê lugar ao protesto colectivo.
Nos próximos 4 meses, estamos em crer, por obra e graça de milhares de factores, o protesto vai tomar conta da cidade.
Cabe dizer aos políticos, que protestar não chega (esse é o nosso papel...). Obrigatório é construir uma alternativa.
Entendemos, há muito, por isso estamos aqui desta forma, que a alternativa nasce do interior do protesto, ou não terá força para vencer.
No nosso entendimento, a alternativa é uma ideia que requer ser trabalhada por gente - dirigentes partidários ou por uma elite de peritos - capaz de conferir ao protesto a clarividência que dele tem estado ausente nas candidaturas autárquicas que, até ao momento, se apresentaram e andam no terreno.
Quem protesta, também, é clarividente. E, sobretudo, não gosta de ver que o olham, simplesmente, como um cavalo selvagem, à espera de ser domado por um qualquer cavaleiro.
Os cavaleiros, por mais lúcidos, inteligentes e decididos que se julguem, têm de compreender que não são tão clarividentes quanto o seu espelho lhes faz crer.
Aconselho, pois, os senhores que vão coordenar as candidaturas autárquicas, a não irem pela via da instrumentalização do descontentamento popular e do protesto colectivo.
Nem todo o protesto tem razão de existir...
O “desespero popular”, um “povo furioso” ou a “raiva em que as pessoas estão” são uma realidade na Figueira.
Tudo isto se me afigura pacífico da aceitar, mas deixo duas perguntas:
Este tipo de representação do nosso descontentamento não acaba por fazer de nós uma massa potente, mas embrutecida, um corpo politicamente inimputável e incapaz de pôr cobro, por si só, ao nosso sofrimento?
Não será esta posição de generosidade e voluntarismo, que nos leva a não ver que protestar não basta e que era preciso ter construído uma alternativa?
A esquerda à esquerda do PS, talvez retire algum proveito da situação a que a Figueira chegou. Considero, aliás, que seria justo que assim fosse e, em princípio, podem contar com o meu voto.
Contudo, não nos iludamos. As dificuldades de navegação, para a Figueira, vão continuar, pois, no fundo, pelo que está vísível, vai ser mais do mesmo.
A esquerda à esquerda do PS, já teve tempo, mais do que suficiente, para ter estudado o caminho que deveria saber trilhar.
O que está em causa na Figueira, hoje, não é apenas Ataíde ou Tenreiro.
A questão é, já se está ver, a da sede de poder político que muitos dos que não estão nos cargos de liderança e representação sentem neste momento.
Para eles, a repartição do poder é tão urgente como a partilha do pão.
sábado, 13 de maio de 2017
Alfredo Pinheiro Marques, analisa Fátima, numa perspectiva científica e racionalista
"Ser historiador significa ser racionalista. Sem milagres. Os Portugueses teriam obrigação de saber isso (pelo menos desde Alexandre Herculano, no século XIX). A posição pessoal deste historiador português — que se define a si próprio como sendo filosoficamente agnóstico (apesar de ter as suas origens familiares, na Beira Alta, monárquicas e católicas) — é a posição de considerar que, hoje em dia, em Portugal, alguém deve ter a coragem e a lucidez de, longe da multidão, ser capaz de falar e de escrever, para recusar a ignorância, a idolatria, a superstição e o fatalismo; a hipocrisia e o obscurantismo; o oportunismo político e comercialismo despudorado; tudo isso que, na verdade, está patente no fenómeno social e mediático de "Fátima", nacional e internacionalmente. Tudo isso que, infelizmente, se constata que até vai sendo aumentado (!), e glorificado… e assim vai sendo transformado em sinónimo do que significa este país, Portugal. Um país falido, subdesenvolvido, e insustentável. Medieval, em plenos séculos XX e XXI."
Para ver o vídeo com as declarações de Alfredo Pinheiros Marques, sobre Portugal e as "Aparições de Fátima" (1917), basta clicar aqui.
Para ver o vídeo com as declarações de Alfredo Pinheiros Marques, sobre Portugal e as "Aparições de Fátima" (1917), basta clicar aqui.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Política local: momento figueirinhas...
"MOMENTO DE CIDADANIA NA FIGUEIRA DA FOZ.
CARLOS TENREIRO CONVIDA GRUPO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES PARA A SUA CANDIDATURA"
A política na Figueira (mas não só na Figueira. Contudo, é com essa realidade que tenho mais directamente de me defrontar, todos os dias...), não passa, no fundo, de um associativismo interesseiro e egoísta.
O "Princípio de Peter" funciona quase desde a base.
Comigo não resultou. A partir daí, qualquer eventual sonho que tivesse existido nesse sentido, ficou condenado ao insucesso.
Basta eu aperceber-me que quem se interessa por mim, não o faz pelo meu alegado e putativo mérito, ou tenacidade, isto é, pela pessoa que sou, para cair fora.
E com esse abandono, vem o desinteresse. Desde logo, por entender que se torna um esforço difícil e estéril, tentar saber onde está a verdade que se revelará inglória, depois da exaustão que seria o processo de tentar descobri-la. Depois, porque nas raras ocasiões em que consegui perceber como as coisas se passaram, o espectáculo acabou por revelar-se horroroso.
Entendo a política, na sua essência, como a organização e condução dos nossos destinos comuns, da nossa vida em sociedade.
Considero, por isso, que a divisão de tarefas, visando a melhoria do colectivo, é positiva.
Continua a faltar muita coisa na Figueira.
Desde logo, falta levar as coisas a sério. Isso exige abnegação, competência, virtuosismo, honestidade. Tudo coisas muito chatas e trabalhosas...
Acaba, por ser mais fácil e comodo, afrouxar na nossa atitude de cidadãos.
Contudo, a Constituição da República Portuguesa é clara.
«A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.» (art.º 3.º, n.º 1 CRP).
Essa, é a duvida que me tem perseguido a vida toda: que tipo de soberania poderão os figueirenses querer, com cúpulas organizativas, a nível partidário, tão miseráveis como as que temos tido e continuamos a tentar ter, na Figueira?
O povo, salvo melhor opinião, vai, uma vez, encolher os ombros e deixar correr...
Também, qual era a alternativa?
Uma revolução?..
Para quê fazer uma revolução onde poderia haver sangue e, eventualmente, depois acabar por ficar tudo pior do que antes!..
Ainda bem que na Figueira vai continuar a funcionar o "Princípio de Peter".
Numa cidade, como a nossa, que funciona por castas hierárquicas, estas vão continuar a ser promovidas até chegarem aos cargos para os quais são incompetentes.
Depois de lá chegarem, lá vão permanecer...
CARLOS TENREIRO CONVIDA GRUPO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES PARA A SUA CANDIDATURA"
A política na Figueira (mas não só na Figueira. Contudo, é com essa realidade que tenho mais directamente de me defrontar, todos os dias...), não passa, no fundo, de um associativismo interesseiro e egoísta.
O "Princípio de Peter" funciona quase desde a base.
Comigo não resultou. A partir daí, qualquer eventual sonho que tivesse existido nesse sentido, ficou condenado ao insucesso.
Basta eu aperceber-me que quem se interessa por mim, não o faz pelo meu alegado e putativo mérito, ou tenacidade, isto é, pela pessoa que sou, para cair fora.
E com esse abandono, vem o desinteresse. Desde logo, por entender que se torna um esforço difícil e estéril, tentar saber onde está a verdade que se revelará inglória, depois da exaustão que seria o processo de tentar descobri-la. Depois, porque nas raras ocasiões em que consegui perceber como as coisas se passaram, o espectáculo acabou por revelar-se horroroso.
Entendo a política, na sua essência, como a organização e condução dos nossos destinos comuns, da nossa vida em sociedade.
Considero, por isso, que a divisão de tarefas, visando a melhoria do colectivo, é positiva.
Continua a faltar muita coisa na Figueira.
Desde logo, falta levar as coisas a sério. Isso exige abnegação, competência, virtuosismo, honestidade. Tudo coisas muito chatas e trabalhosas...
Acaba, por ser mais fácil e comodo, afrouxar na nossa atitude de cidadãos.
Contudo, a Constituição da República Portuguesa é clara.
«A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.» (art.º 3.º, n.º 1 CRP).
Essa, é a duvida que me tem perseguido a vida toda: que tipo de soberania poderão os figueirenses querer, com cúpulas organizativas, a nível partidário, tão miseráveis como as que temos tido e continuamos a tentar ter, na Figueira?
O povo, salvo melhor opinião, vai, uma vez, encolher os ombros e deixar correr...
Também, qual era a alternativa?
Uma revolução?..
Para quê fazer uma revolução onde poderia haver sangue e, eventualmente, depois acabar por ficar tudo pior do que antes!..
Ainda bem que na Figueira vai continuar a funcionar o "Princípio de Peter".
Numa cidade, como a nossa, que funciona por castas hierárquicas, estas vão continuar a ser promovidas até chegarem aos cargos para os quais são incompetentes.
Depois de lá chegarem, lá vão permanecer...
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Erosão costeira a sul do estuário do Mondego
"A intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para o Cabedelo prevê que a nova duna seja feita com recurso à ripagem de areia na zona da rebentação. Este método de recolha de areia para redução dos custos de transporte negligencia um impacto negativo relevante: a destruição da duna hidráulica - o banco de areia submerso. É relevante porque a duna hidráulica é a primeira barreira de proteção, já que promove a dissipação da energia das ondas a uma distância segura e afasta o impacto erosivo sobre a linha de costa. Sem esta oposição o mar facilmente abre caminho em terra, como aconteceu com a invasão do pinhal a sul da intervenção da APA, na praia da Cova. Estando o Hospital localizado precisamente a sul da praia do Cabedelo, igualmente exposto à ondulação predominante, será aceitável o agravamento do risco sobre aquele equipamento?"
Invasão do pinhal a sul da intervenção da APA, na praia da Cova, na sequência da ripagem de areia e consequente destruição da duna hidráulica. |
Quem terá pago o almoço?..
fotos sacadas daqui |
Tal acontece, na galeria comercial explorada por um privado, O Rastro, na Figueira da Foz.
Nota de rodapé.
Como todos sabemos, o presidente Ataíde anda numa luta tenaz com a falta de tempo para explicar o PDM aos munícipes.
Como todos sabemos, o presidente e o vereador da Cultura lutam com a falta de tempo para irem às cerimónias nas colectividades.
Em representação do Munnícipio têm ido adjuntos.
Ainda recentemente, José Fernando Guedes Correia esteve em representação do munícipio na Borda do Campo.
E têm tempo e disponibilidade para irem os dois para Lisboa, aparentemente para sensibilizarem Cruzeiro Seixas a vir expor à Figueira, não no CAE, por exemplo, mas na galeria comercial da família Beja da Silva!..
Não me atrevo a afirmar, mas quase que dá a sensação que foram convidar o artista para expor numa galeria privada...
Para o actual vereador da Cultura António Tavares, no tempo do Linha do Oeste, um simples almoço com representantes de uma promotora imobiliária, era igual a corrupção...
Mas, isso, eram outros tempos, outras artes e, porventura, outros princípios... Como é diferente, quando se é oposição!
ENCONTROS DO MAR 2017, NA FIGUEIRA DA FOZ
A finalidade desta iniciativa é “motivar e informar as empresas e as forças vivas da comunidade sobre as oportunidades que o mar suscita, direta e indiretamente, à economia local”, segundo nota de imprensa da organização.
Os “Encontros do mar” começam às 14H00 e prolongam-se até ao final da tarde.
Ao todo, são quatro os painéis, que abordam outros tantos temas: Portugal e o mar, actividades da fileira do mar (construção e reparação naval), desportos náuticos (remo, vela e surf) e atividades marítimas, investimento e financiamento. Alexandre Fonseca, Fernando Carvalho Rodrigues, Victor Gonçalves de Brito, João Pedro Braga da Cruz, Rute Costa, António Miguel Amaral, Eurico Gonçalves e Miguel Marques são os oradores.
A partir das 18H00, pode ser visitada uma exposição de empresas locais e nacionais ligadas à actividade marítima.
Os “Encontros do mar” começam às 14H00 e prolongam-se até ao final da tarde.
Ao todo, são quatro os painéis, que abordam outros tantos temas: Portugal e o mar, actividades da fileira do mar (construção e reparação naval), desportos náuticos (remo, vela e surf) e atividades marítimas, investimento e financiamento. Alexandre Fonseca, Fernando Carvalho Rodrigues, Victor Gonçalves de Brito, João Pedro Braga da Cruz, Rute Costa, António Miguel Amaral, Eurico Gonçalves e Miguel Marques são os oradores.
A partir das 18H00, pode ser visitada uma exposição de empresas locais e nacionais ligadas à actividade marítima.
Vamos então discutir o PDM... (47)
"O debate em torno da ampliação de espaços comerciais ao terreno do Horto teve a virtude de trazer para o debate o modelo de cidade queremos. Queremos uma cidade que se dilui em extensas periferias pejadas de grandes superfícies que obrigam à utilização do transporte individual para realizarmos as nossas compras? Ou aspiramos a uma cidade com um comércio local pujante, gerador de emprego e receitas locais, capaz de animar e dar vida aos bairros históricos e arquitetonicamente mais interessantes da cidade? Queremos que as receitas dos impostos sejam coletadas localmente ou na Holanda? Apesar de todos os erros do passado, da betonização e do sacrifício de amplas áreas de corredores verdes, apesar do rude golpe no comércio local dado pelo exagero de oferta de grandes superfícies, ficou claro que há quem continue a pensar na cidade virado para o passado. O nível de endividamento da cidade é em grande medida resultado desses erros. Mas não houve apenas erros, também se cometeram crimes. Crimes esses que ficaram por punir, contudo tiveram a virtude de mobilizar inúmeros cidadãos contra essa forma de pensar a cidade. Estes cidadãos não esqueceram esses tempos e a reação a propostas contidas no PDM que permitam o regresso ao passado tem agora resposta quase imediata. Se houver por aí tentações à solta, agora será mais difícil prevaricar."
Nota de rodapé.
Que modelo de cidade?, a crónica de Rui Curado da Silva, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, traz à colacção algo que sempre me interessou: o debate em torno da cidadania.
Ao longo dos anos, tenho tentado entender como alguém (por exemplo eu...) que gosta de política e que ainda acredita que, através da política, se podem resolver alguns problemas comuns de uma cidade como a nossa, pode participar politicamente na vida de um concelho, estando fora dos partidos - destes partidos...
Todos fazemos política. Desde logo, na forma como conduzimos a nossa vida pessoal e profissional. É através da afirmação e prática da “ética” nas relações interpessoais que se ganha legitimidade para exigir que todos os outros procedam para connosco do mesmo modo. E “todos” inclui, obviamente, as pessoas colectivas (entre outros, partidos, associações, fundações, cooperativas, empresas e Estado).
Os partidos do chamado "arco do poder", acabam por assumir a condução da máquina política que gere os destinos do concelho, incluindo os negócios e são, por isso, peça fulcral e fundamental.
Os dirigentes partidários, em teoria, são escolhidos a dedo, e referendados pelas “bases” até atingirem cargos de responsabilidade. E estas "bases", não sendo melhores, nem mais informadas do que o cidadão que está fora dos partidos, acaba por dar o aval a alguns barretes políticos, como casos recentes, no PSD e no PS, demonstra.
As "bases", e esses até não são os piores, vão para o PS ou para o PSD, como são do Sporting, do Benfica ou do Porto. São e pronto.
Depois, acabam por alinhar por terminadas “facções” ou “sensibilidades”. E no fim, acabam por apresentar a factura, que será paga por todos nós…
A Figueira é o espelho do resto do País: quem não pertence à nomenclatura partidária e tem ideias para debater, mas rejeita demagogias e populismos, vê-se em palpos de aranha, para apresentar as suas ideias.
Acaba por dominar na condução dos destinos do concelho, o “povo” partidário, quase sempre, faccioso, que conspira nas esquinas esconsas das sedes as melhores formas de “assalto ao poder”.
Pelo caminho, vencidos, ficam os que gostam de discutir as ideias.
Os beneficiários do actual estado de coisas na Figueira, não me poupam.
Eu também não os pouparei, podem ter a certeza.
Nota de rodapé.
Que modelo de cidade?, a crónica de Rui Curado da Silva, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, traz à colacção algo que sempre me interessou: o debate em torno da cidadania.
Ao longo dos anos, tenho tentado entender como alguém (por exemplo eu...) que gosta de política e que ainda acredita que, através da política, se podem resolver alguns problemas comuns de uma cidade como a nossa, pode participar politicamente na vida de um concelho, estando fora dos partidos - destes partidos...
Todos fazemos política. Desde logo, na forma como conduzimos a nossa vida pessoal e profissional. É através da afirmação e prática da “ética” nas relações interpessoais que se ganha legitimidade para exigir que todos os outros procedam para connosco do mesmo modo. E “todos” inclui, obviamente, as pessoas colectivas (entre outros, partidos, associações, fundações, cooperativas, empresas e Estado).
Os partidos do chamado "arco do poder", acabam por assumir a condução da máquina política que gere os destinos do concelho, incluindo os negócios e são, por isso, peça fulcral e fundamental.
Os dirigentes partidários, em teoria, são escolhidos a dedo, e referendados pelas “bases” até atingirem cargos de responsabilidade. E estas "bases", não sendo melhores, nem mais informadas do que o cidadão que está fora dos partidos, acaba por dar o aval a alguns barretes políticos, como casos recentes, no PSD e no PS, demonstra.
As "bases", e esses até não são os piores, vão para o PS ou para o PSD, como são do Sporting, do Benfica ou do Porto. São e pronto.
Depois, acabam por alinhar por terminadas “facções” ou “sensibilidades”. E no fim, acabam por apresentar a factura, que será paga por todos nós…
A Figueira é o espelho do resto do País: quem não pertence à nomenclatura partidária e tem ideias para debater, mas rejeita demagogias e populismos, vê-se em palpos de aranha, para apresentar as suas ideias.
Acaba por dominar na condução dos destinos do concelho, o “povo” partidário, quase sempre, faccioso, que conspira nas esquinas esconsas das sedes as melhores formas de “assalto ao poder”.
Pelo caminho, vencidos, ficam os que gostam de discutir as ideias.
Os beneficiários do actual estado de coisas na Figueira, não me poupam.
Eu também não os pouparei, podem ter a certeza.
Fátima, Festival da Canção… Futebol...
imagem sacada daqui |
O planeamento está feito.
Os portugueses, começam por se despedir do papa.
Depois, vêm a final do Festival da Canção.
Acabam a noite a festejar o Benfica no Marquês de Pombal.
Como é fácil o planeamento de um dia, «num país irritantemente optimista».
Nota de rodapé.
«Está tudo bem assim e não podia ser de outra forma.»
quarta-feira, 10 de maio de 2017
E as nossas estradas florestais?..
"Mira vai requalificar as Estradas Florestais."
Nota:
Na Figueira é assim... Como mostra a fotografia.
Nota:
Na Figueira é assim... Como mostra a fotografia.
A Figueira, uma jogada de mestre de João Galamba...
Como todos sabemos, na política não há almoços grátis. Muito menos, feijoadas de búzios presidenciais.
Desde já uma autêntica e inesperada novidade.
Segundo apurado pela ANC-CARALHETE NEWS, "João Galamba vai ser o número dois do José Esteves à Junta DE Buarcos/S. Julião, para substituir Isabel Cardoso como Presidente da Assembleia de Freguesia."
Façamos um pouco de história.
Nas últimas eleições legislativas, João Galamba ficou pendurado nas listas do PS, em Lisboa. Depois saltou para as listas de Setúbal onde acabou também por cair. Safou-se em Coimbra, o que fez cair João Paredes, com o argumento de que "Galamba era da Figueira".
Ao que conseguimos apurar, João Galamba carece de apoios dos actuais dirigentes do PS. Daí, que uma ligação a uma concelhia/distrito vem mesmo a calhar, tendo em conta os apoios que tem necessidade a nível do PS Nacional.
Por isso, assenta como uma luva a João Galamba, colar-se a Coimbra, que é maioritariamente segurista.
Entretanto, João Portugal fica de fora das listas, por conselho da Nacional.
A ANC-CARALHETE NEWS, ao divulgar a pretensão de despachar o Engenheiro Zé Duarte, criou mal estar nos "monteiristas". Os afectos a Carlos Monteiro: uns, por "convicção", outros, por "interesses"...
O próximo passo, é óbvio: Rui Duarte vai ser encostado à parede.
A jogada do João Galamba, façamos a devida justiça, é de mestre.
O José Esteves, sozinho, corria sérios riscos de perder as "eleições internas" no PS.
Com esta jogada, pelo menos, condiciona Rui Duarte, que ficou com o espaço político mais reduzido na sua candidatura a candidato a candidato à junta de freguesia de Buarcos/S. Julião.
Desde já uma autêntica e inesperada novidade.
Segundo apurado pela ANC-CARALHETE NEWS, "João Galamba vai ser o número dois do José Esteves à Junta DE Buarcos/S. Julião, para substituir Isabel Cardoso como Presidente da Assembleia de Freguesia."
Façamos um pouco de história.
Nas últimas eleições legislativas, João Galamba ficou pendurado nas listas do PS, em Lisboa. Depois saltou para as listas de Setúbal onde acabou também por cair. Safou-se em Coimbra, o que fez cair João Paredes, com o argumento de que "Galamba era da Figueira".
Ao que conseguimos apurar, João Galamba carece de apoios dos actuais dirigentes do PS. Daí, que uma ligação a uma concelhia/distrito vem mesmo a calhar, tendo em conta os apoios que tem necessidade a nível do PS Nacional.
Por isso, assenta como uma luva a João Galamba, colar-se a Coimbra, que é maioritariamente segurista.
Entretanto, João Portugal fica de fora das listas, por conselho da Nacional.
A ANC-CARALHETE NEWS, ao divulgar a pretensão de despachar o Engenheiro Zé Duarte, criou mal estar nos "monteiristas". Os afectos a Carlos Monteiro: uns, por "convicção", outros, por "interesses"...
O próximo passo, é óbvio: Rui Duarte vai ser encostado à parede.
A jogada do João Galamba, façamos a devida justiça, é de mestre.
O José Esteves, sozinho, corria sérios riscos de perder as "eleições internas" no PS.
Com esta jogada, pelo menos, condiciona Rui Duarte, que ficou com o espaço político mais reduzido na sua candidatura a candidato a candidato à junta de freguesia de Buarcos/S. Julião.
Na morte de Baptista Bastos...
Fotografia de Alfredo Cunha. |
Viveu! Viveu muito e bem! É a lei da vida.
O que me irrita é ver partir o Baptista Bastos e ter que continuar, por não sei quantos anos, a respirar o mesmo ar que hordas de “cronistas” formatados, alguns pouco mais que imbecis, uns poucos semi-analfabetos, quase todos reaccionários e uns tantos organizados em matilha, para agredir diariamente a inteligência, a cultura, o futuro.
Porra, Baptista Bastos!!!"
Samuel Quedas
Nota de rodapé.
A possível resposta de BB, seria algo, mais ou menos, como isto...
"Continuamos no mesmo barco!..
Por conseguinte, continuem a remar.
Porra!"
Os militantes socialistas são os últimos a saber?..
Nota de rodapé.
A concelhia figueirense do PS, em 2 anos, reuniu 2 vezes: uma para indicar um elemento para a lista de deputados por Coimbra e outra para ractificar o candidato Ataíde.
Isso quer dizer, que de harmonia com os estatutos esta concelhia já deveria ter perdido o mandato.
Segundo os estatutos, a concelhia tem de reunir, obrigatoriamente, de 3 em e meses.
A concelhia figueirense do PS, em 2 anos, reuniu 2 vezes: uma para indicar um elemento para a lista de deputados por Coimbra e outra para ractificar o candidato Ataíde.
Isso quer dizer, que de harmonia com os estatutos esta concelhia já deveria ter perdido o mandato.
Segundo os estatutos, a concelhia tem de reunir, obrigatoriamente, de 3 em e meses.
terça-feira, 9 de maio de 2017
Um Mestre: “Baptista Bastos foi jornalista durante mais de 60 anos, foi até ao fim, nunca cedeu a interesses e pressões.”
“Foi o exemplo de um raro amigo solidário e fraterno, um jornalista raríssimo pela sua coragem”, sintetizou, à RTP, Eugénio Alves, do Clube dos Jornalistas.
Morreu o jornalista e escritor português Armando Baptista Bastos.
Baptista Bastos, de 83 anos, estava internado há quase dois meses no serviço de pneumologia do hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Entre outros meios de comunicação social, Baptista-Bastos trabalhou nos jornais República, O Século, Diário Popular, onde, na década de 1960, manteve a rubrica semanal "Letra de Repórter". Foi ainda fundador do semanário O Ponto, no qual “realizou uma série de 80 entrevistas que assinalaram uma renovação naquele género jornalístico e marcaram a época”, segundo a biografia disponível na página do Jornal de Negócios, onde o texto mais recente que assinou data de 03 de março.
Baptista-Bastos trabalhou também na Rádio e Televisão Portuguesa, no Rádio Clube Português, na Rádio Comercial e na RDP-Antena 1.
Figueira, meu amor...
Ponto da situação.
A sedução teima em pairar no ar.
Não existem certezas, mas também, por mim falo...
Quem as quer.
A lua continua fascinante e nós continuamos fascinados no olhar um do outro.
Tudo contigo é um risco.
O chão que constantemente se move, os toques que constantemente se sentem, a euforia de uma dança...
És louca.
E eu mais louco sou por te acompanhar nesta aventura.
A sedução teima em pairar no ar.
Não existem certezas, mas também, por mim falo...
Quem as quer.
A lua continua fascinante e nós continuamos fascinados no olhar um do outro.
Tudo contigo é um risco.
O chão que constantemente se move, os toques que constantemente se sentem, a euforia de uma dança...
És louca.
E eu mais louco sou por te acompanhar nesta aventura.
Subscrever:
Mensagens (Atom)